Tejo prevê vindima de 2020 sem quebras e cresce 47% na certificação

Apesar da conjuntura global conturbada, da região do Tejo chegam boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), comunicou um aumento de 47.13% na certificação dos vinhos da região, no primeiro semestre deste ano e face ao período homólogo de 2019. Isto corresponde, segundo o comunicado, a 15.21 milhões de litros. Por vinho certificado, […]
Apesar da conjuntura global conturbada, da região do Tejo chegam boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), comunicou um aumento de 47.13% na certificação dos vinhos da região, no primeiro semestre deste ano e face ao período homólogo de 2019. Isto corresponde, segundo o comunicado, a 15.21 milhões de litros. Por vinho certificado, entende-se a garantia de serem vinhos feitos com uvas produzidas na região, neste caso sob a Denominação de Origem Tejo ou Indicação Geográfica Tejo. Note-se que a certificação dos vinhos desta região tem crescido exponencialmente nos últimos anos, com os seguintes números, em milhões de litros: 6.75 em 2018; 10.34 em 2019; e 15.21 em 2020. Só no primeiro semestre de 2020, o número já foi superior ao total de 2018.
“São cada vez mais os agentes económicos (produtores) que estão despertos para a importância de certificar os seus vinhos, com um impacto bastante positivo junto do consumidor”, refere a CVR Tejo.
No que toca às perspectivas de vindima para 2020, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) espera que a produção em Portugal caia cerca de 3% em relação à colheita de 2019. No entanto, o IVV e a CVR Tejo alegam que isso não acontecerá nesta região, com previsão para manutenção dos valores do ano anterior, cerca de 61.6 milhões de litros.
Climate Talk by Porto Protocol: reflexão sobre as diferentes abordagens de certificação em sustentabilidade

É já amanhã, dia 15 de Julho, que acontecerá a próxima Climate Talk by Porto Protocol, uma conferência online, no respectivo canal de YouTube, onde se discutirão as diferentes perspectivas da certificação e os padrões de sustentabilidade na indústria do vinho, na sequência das múltiplas certificações em sustentabilidade que têm vindo a crescer ao longo […]
É já amanhã, dia 15 de Julho, que acontecerá a próxima Climate Talk by Porto Protocol, uma conferência online, no respectivo canal de YouTube, onde se discutirão as diferentes perspectivas da certificação e os padrões de sustentabilidade na indústria do vinho, na sequência das múltiplas certificações em sustentabilidade que têm vindo a crescer ao longo das últimas décadas.
Patrício Parra, Allison Jordan e João Barroso serão os especialistas que irão partilhar a sua experiência e versar sobre diversas questões: “Está o conceito de sustentabilidade estabilizado no mundo do vinho?”; “Estão os consumidores conscientes do significado de ‘sustentabilidade’ em cada uma das regiões?”; “Como podem ser comparadas as normas com diferentes âmbitos de aplicação?”; “A pegada de carbono está integrada nos processos de certificação sustentável?”; “As certificações são adequadas para empresas de diferentes dimensões?”; “Que critérios podem ser utilizados para escolher a certificação mais adequada?”; “A diversidade de logótipos na garrafa estará a confundir o consumidor?”; entre outras. A moderação será feita por Sylvia Petz, consultora de comunicação.
Allison Jordan é vice-presidente para os assuntos ambientais do Wine Institute e directora-executiva do California Sustainable Winegrowing Alliance. João Barroso, por sua vez, é coordenador do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, que faz parte da CVR Regional Alentejana, coordena e monitoriza o desempenho de sustentabilidade da maior região vinícola de Portugal. Já Patrício Parra é director- executivo do Consórcio de I&D no Vinos de Chile, que é a instituição responsável pela gestão do Código de Sustentabilidade da Indústria Vinícola do Chile. É também co-presidente do grupo de trabalho de Sustentabilidade Ambiental da FIVS. Saiba mais sobre os especialistas aqui.
Vinhos do Tejo certificam mais 76% no primeiro quadrimestre de 2020

O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região […]
O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região e ao maior comprometimento por parte de produtores de grande dimensão, tanto de privados como das três maiores adegas cooperativas do Tejo. No total, a região produz 61 milhões de litros por ano, por isso é expectável que estes números de certificação continuem a subir.
É ainda de realçar que, mesmo com a pandemia de covid-19, as vendas dos vinhos do Tejo têm aumentado, e também se verificou uma subida nos números da exportação na ordem dos 39%. Os principais mercados-destino são a França, Brasil, Suécia, China, Estados Unidos da América, Reino Unido, Polónia e Angola.
Foto: Gonçalo Villaverde
Tejo aumenta em 71,8% a certificação dos seus vinhos

Em 2019, a região Tejo certificou mais 71.8% de vinhos face ao ano anterior. Passou assim de 13.5 milhões de litros para 23.3 milhões de litros de vinho certificado, o que corresponde a 38% do volume total de vinho produzido na Região, ou seja, 61 milhões de litros. Se olharmos para o ano de 2019, […]
Em 2019, a região Tejo certificou mais 71.8% de vinhos face ao ano anterior. Passou assim de 13.5 milhões de litros para 23.3 milhões de litros de vinho certificado, o que corresponde a 38% do volume total de vinho produzido na Região, ou seja, 61 milhões de litros. Se olharmos para o ano de 2019, no primeiro trimestre registou-se um aumento de quase 40%, tendo sido o maior de sempre. Número que subiu mais de 30% em todo esse ano.
Importa salientar que a certificação dos vinhos é uma forma de se valorizar o território, as suas uvas e, consequentemente, os vinhos, potenciando a economia local e o desenvolvimento e fixação das populações, na medida em que estamos assim a garantir que o investimento é feito na região, sendo estes produtos feitos com uvas cultivadas e transformadas na região.
Segundo Luís de Castro, Presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, “este crescimento exponencial deve-se ao esforço de toda a região e não de apenas alguns agentes económicos e, por isso, estamos todos de parabéns. No entanto, ainda estamos longe do grau de certificação das maiores regiões vitivinícolas portuguesas, que chegam a certificar a quase totalidade do vinho que produzem”.
Na foto: vinhas da Casa Cadaval (por Ricardo Gomez)
Adega de Redondo obtém importante certificação de segurança

A Adega de Redondo acaba de obter uma das mais exigentes e importantes certificações de segurança alimentar, a certificação FSSC 22000. Segundo a própria, “A Adega de Redondo trabalhou afincadamente ao longo do ano de 2019 para a obtenção de uma certificação nesta área”. Este certificado é aprovado e reconhecido pelo GFSI (Global Food Safety […]
A Adega de Redondo acaba de obter uma das mais exigentes e importantes certificações de segurança alimentar, a certificação FSSC 22000. Segundo a própria, “A Adega de Redondo trabalhou afincadamente ao longo do ano de 2019 para a obtenção de uma certificação nesta área”. Este certificado é aprovado e reconhecido pelo GFSI (Global Food Safety Iniciative), significando uma melhoria contínua na qualidade e garantia de comercialização de produtos seguros aos clientes e consumidores. A Adega de Redondo acrescenta ainda que, com este reconhecimento, pretende “fortalecer a posição no mercado nacional e internacional, oferecendo um melhor nível de serviço”.