Iniciou-se hoje o concurso Brancos de Portugal – A Escolha do Mercado
Não há melhor maneira de regressar à “pré-normalidade” que a situação mundial actual impõe do que com um concurso de vinhos. Organizado pela Grandes Escolhas, o concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO tinha uma primeira data marcada para Março passado, mas o rebentar da pandemia que ainda nos acompanha obrigou ao seu […]
Não há melhor maneira de regressar à “pré-normalidade” que a situação mundial actual impõe do que com um concurso de vinhos. Organizado pela Grandes Escolhas, o concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO tinha uma primeira data marcada para Março passado, mas o rebentar da pandemia que ainda nos acompanha obrigou ao seu sucessivo adiamento.
Hoje, em boa hora, reuniram-se as condições essenciais para a realização das provas e arrancou o primeiro dos três dias do concurso, no qual serão provados – pelos principais players do canal HoReCa do nosso país – 532 vinhos vinhos brancos nacionais, algo inédito em Portugal. Para assegurar a pertinência e justiça do concurso, todos estes vinhos foram divididos por três categorias correspondentes a segmentos de preço: Categoria A – até €5; Categoria B – de 5 a €12; e Categoria C – acima de €12. Há dois galardões em atribuição, em cada uma das categorias: Escolha do Mercado e Grande Prémio Escolha do Mercado, este último para o melhor vinho em cada classe de preço.
São cerca de 25 provadores, divididos pelas três sessões, um grupo de luxo que inclui responsáveis por lojas de vinho, restaurantes, wine bars e também sommeliers, todos com reputação comprovada: são profissionais de espaços como os restaurantes JNcQUOI, Churrasqueira D. Pedro, Fidalgo, Alma, Grupo Cabana, Eneko Lisboa, Burro Velho, Feitoria, Meat Me, Dux, 100 Maneiras e Sem Dúvida; as garrafeiras Empor Spirits, 5 Estrelas, Néctar das Avenidas, Garrafeira Nacional, Wines 9297 e Napoleão; e os wine bars Mr. Santos e The Corkscrew.
Os resultados do concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO serão comunicados durante a próxima semana, aqui no site da Grandes Escolhas.
Grandes Escolhas organiza concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO
Depois de uma longa e necessária espera, que se deveu à pandemia da Covid-19, a Grandes Escolhas está finalmente em condições de realizar o muito ansiado concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO. Este acontecerá já nos próximos dias 13, 14 e 15 de Julho, na sede da revista, em Lisboa, cumprindo todas […]
Depois de uma longa e necessária espera, que se deveu à pandemia da Covid-19, a Grandes Escolhas está finalmente em condições de realizar o muito ansiado concurso BRANCOS DE PORTUGAL – A ESCOLHA DO MERCADO. Este acontecerá já nos próximos dias 13, 14 e 15 de Julho, na sede da revista, em Lisboa, cumprindo todas as medidas de segurança e protecção recomendadas.
Este concurso estava originalmente previsto para o mês de Março, mas a eclosão da crise do novo coronavírus foi obrigando a sucessivos adiamentos, ao ritmo da imposição de medidas restritivas, por parte das autoridades. Reunidas agora as condições necessárias, e fazendo a mandatória adaptação de procedimentos, a prova irá estender-se por três dias.
Contando com um número de inscrições superior a 520 vinhos, o que superou todas as expectativas e o confirmou como a maior prova do género realizada em Portugal, este concurso exclusivo de vinhos brancos portugueses tem a particularidade inédita do seu júri ser constituído por compradores profissionais: responsáveis de restaurantes, garrafeiras, bares de vinhos, sommeliers e outros. Para acentuar ainda mais o seu carácter profissional, e uma leitura realista e útil para o mercado dos resultados a apurar, os vinhos inscritos foram divididos em três segmentos segundo o seu preço de venda ao público: até €5; de 5 a €12; e acima de €12.
A constituição do júri conta com alguns dos mais reputados e experientes profissionais da área, o que garante, desde já, a relevância do concurso. O anúncio dos resultados será feito uma semana depois do concurso e os vinhos vencedores terão direito a ostentar um selo comprovativo do prémio.
Sommelier Wine Awards 2020 dá 27 medalhas Ouro a Portugal
TEXTO António Falcão Foram várias as empresas produtoras portuguesas a entrar nesta espécie de concurso em que os jurados são apenas escanções (sommeliers) ou profissionais de compras para garrafeiras, lojas, wine bars e grandes retalhistas. Entram ainda uma série de consultores independentes na área do vinho, assim como Master Sommeliers e Masters of Wines. No […]
TEXTO António Falcão
Foram várias as empresas produtoras portuguesas a entrar nesta espécie de concurso em que os jurados são apenas escanções (sommeliers) ou profissionais de compras para garrafeiras, lojas, wine bars e grandes retalhistas. Entram ainda uma série de consultores independentes na área do vinho, assim como Master Sommeliers e Masters of Wines. No meio, vários portugueses, incluindo um dos Team Leaders do júri, André Luis Martins. André trabalha como chefe de sommeliers num grande clube inglês, com mais de 3.000 sócios.
Este concurso terá tido cerca de 3.500 amostras de vários países. A metodologia é um pouco especial: tal como em outros concursos, os vinhos são provados às cegas e agrupados em categorias. Mas os jurados sabem quanto custa cada garrafa e usam parâmetros de avaliação ligeiramente diferentes: capacidade para harmonizar com comida, versatilidade, tipicidade, personalidade e, muito importante aqui, relação preço/qualidade em qualquer categoria de preço.
Num primeiro momento, foram provados todos os vinhos, Cerca de 25% recebem uma menção Commended (estilo menção honrosa). Cerca de metade passa a uma segunda ronda, onda são decididas as medalhas de Bronze, Prata e Ouro.
Depois existem ainda 4 prémios especiais, atribuídos a vinhos medalhados a Ouro que tenham mostrado serem muito bons em pontos especiais. Um deles é o Pub & Bar, que viu um vinho da DFJ Vinhos ser galardoado: trata-se do Bigode Lisboa tinto 2018, que mostrou ser boa compra e muito versátil, ou seja, tão bom a solo como a acompanhar comida. Finalmente, existem ainda troféus para os melhores entre os melhores, mas nenhum vinho português lá entrou. Mas o ano passado, por exemplo, a Casa Ermelinda Freitas levou para casa o Troféu “European Producer of the Year”.
De resto, este ano os vinhos portugueses portaram-se bem, trazendo 27 das 360 medalhas de Ouro; uma delas foi para um vermute da Poças. Para terras lusas vieram ainda 32 das 432 ‘pratas’ e também 32 dos 513 ‘bronzes’. A nível de ‘Commended’, 56 das 860 vieram para Portugal.
A Casa Ermelinda Freitas foi o produtor que mais medalhas trouxe, com 21 (4 Ouro, 6 Prata, 2 Bronze e 9 Commended), logo seguido do vizinho Adega de Pegões (18, sendo 4 Ouro, 4 Prata, 2 Bronze e 8 Commended). A Sogevinus (com as marcas Kopke, Cálem e Barros) conseguiu 14 e a DFJ Vinhos 12.
Falando da edição deste ano, a directora do concurso, Micaela Martins Ferreira, disse que: “Todos os anos temos vinhos de muito alto nível e é fantástico vermos amostras que vêm de todo o lado do mundo. Este ano a diversidade brilhou a grande altura”.
Mais informações no site do concurso.
Veja de seguida a lista dos ouros (à excepção do vermute da Poças), separados por categorias e ordenados depois alfabeticamente.
Medalhas de Ouro no Sommelier Wine Awards 2020
GENEROSOS
Adega de Pegões Moscatel de Setúbal
Justino’s Madeira Malvasia 10 Years Old
Kopke 10 Year Old Tawny
Kopke Colheita 1980
Kopke Colheita 1981
Kopke Colheita White Port 2003
Krohn Porto Vintage 2017
Poças Porto LBV 2013
Quinta da Gaivosa LBV 2015
Quinta do Vallado 20 Year Old Tawny
TINTOS
Adega de Pegões Reg. Península de Setúbal Cabernet Sauvignon 2016
Adega de Pegões Reg. Península de Setúbal Grande Reserva 2016
Azamor Single Estate Alentejo 2016
Bigode Lisboa 2018 (DFJ Vinhos) Pub & Bar award
Casa da Passarella A Descoberta Dão 2017
Castelo do Sulco Seleção dos Enólogos Lisboa Reserva 2019
Dona Ermelinda Reg. Península de Setúbal Reserva 2017
Indelével Alentejo 2019 (Parras Wines)
Quinta da Silveira Douro Reserva 2011
Quinta do Paral Alentejo Reserva 2017
Terras do Pó Castas Reg. Península de Setúbal Syrah/Petit Verdot 2017
BRANCOS
Campos do Minho Vinho Verde 2018 (Casa Ermelinda Freitas)
Casa da Passarella Abanico Reserva 2018
Dona Ermelinda Reg. Península de Setúbal Reserva 2018
Fontanário de Pegões Reg. Península de Setúbal 2018
Vila Nova Vinho Verde 2019
Sucesso para vinhos lusos no Berliner Wein Trophy
Este concurso alemão vangloria-se de ser o maior do mundo com as regras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Tem duas fases de provas: uma no Verão e outra no Inverno, a que estes resultados se reportam. A prova decorreu na Alemanha durante 4 dias, de 20 a 23 de Fevereiro, englobando […]
Este concurso alemão vangloria-se de ser o maior do mundo com as regras da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Tem duas fases de provas: uma no Verão e outra no Inverno, a que estes resultados se reportam. A prova decorreu na Alemanha durante 4 dias, de 20 a 23 de Fevereiro, englobando cerca de 400 provadores.
A organização (DWM – Deutsche Wein Marketing) limitou o ano passado o número de entradas a 7.000, por razões de qualidade da prova. Na verdade, o número das provas de Inverno acabou por ser um pouco maior, com 7.590 vinhos, oriundos de 34 países.
No total, foram atribuídas 2. 113 medalhas neste concurso, incluindo 26 Grande Ouro (2 para Portugal), 1.924 Ouro (124 para Portugal) e apenas 163 Prata (6 para Portugal). O baixo número de ‘pratas’ tem a ver com as regras da OIV, que limitam o número de prémios a apenas 30% do total em prova. Como houve muitos vinhos com pontuação para Ouro, a quota de medalhas foi primeiro para estes e só depois para os ‘Pratas’, que ficaram com os ‘restos’.
Em termos de países e número de medalhas, as 132 medalhas portuguesas só foram superadas pela Itália (455), Espanha (385), Alemanha (371) e França (285). Qualquer destes países com muito maior produção que Portugal (Alemanha não tanto, mas estava a ‘jogar em casa’).
Destaque ainda para os Prémios Especiais, os troféus. Conforme os resultados de cada produtor (normal, orgânico, de espumante), cooperativa, retalhista e distribuidor, assim são atribuídos estes troféus. Para se ficar com uma ideia, para ter um troféu, um produtor tem que ter, pelo menos, 3 medalhas de Ouro. Uma Cooperativa passa a 5. Nos dois casos portugueses, tanto a Casa Santos Lima como a Coop. Agr. Sto. Isidro de Pegões cumpriram e excederam largamente estes requisitos. A Casa Santos Lima conseguiu 9 medalhas de Ouro, quase tantas como Pegões, com 10 medalhas de Ouro!
Pode ver todos os resultados no site da organização.
Prémios especiais (Troféus) para Portugal
Produtor: Casa Santos Lima
Cooperativa: Coop. Agr. Sto. Isidro de Pegões
Medalha Grande Ouro
Quinta da Devesa Vinhas Velhas Douro tinto 2013
Quinta da Gaivosa Porto LBV 2015
Berliner Wein Trophy dá 3 Grande Ouro a Portugal
Os vinhos portugueses trouxeram de Berlim 139 medalhas, de um total de 2177. Nesta edição – a de Fevereiro de 2018 – entraram 6.700 amostras. O ano passado, os vinhos portugueses tinham trazido 150 medalhas mas menos Grande Ouro, o prémio máximo (pontuação mínima de 92 pontos). Este ano foram três; em Fevereiro de 2017 […]
Os vinhos portugueses trouxeram de Berlim 139 medalhas, de um total de 2177.
Nesta edição – a de Fevereiro de 2018 – entraram 6.700 amostras. O ano passado, os vinhos portugueses tinham trazido 150 medalhas mas menos Grande Ouro, o prémio máximo (pontuação mínima de 92 pontos). Este ano foram três; em Fevereiro de 2017 tinham sido duas. Só a Alemanha (a jogar em casa) e a França conseguiram mais medalhas Grande Ouro (6 e 5, respectivamente).
De resto, a representação portuguesa trouxe ainda 118 Medalhas de Ouro e 18 de Prata. A disparidade entre os Ouros e as Pratas pode ser explicada pela limitação imposta pela OIV de que apenas 30% de todos os vinhos avaliados podem ser medalhados. Ou seja, muitos vinhos com pontuação para medalha de prata não o conseguiram por esta limitação.
Estiveram cerca de 150 provadores em Berlim. Pode consultar os resultados completos em http://www.dwm.de/results/berliner-wein-trophy/2018-february/?L=1
Medalha de Grande Ouro para Portugal
D’Oliveiras Madeira Boal 1993 (Pereira D’Oliveira Vinhos)
Palácio dos Távoras Alicante Bouschet tinto 2015 (Costa Boal Family Estates)
Vinha do Fava Touriga Nacional 2016 (Casa Ermelinda Freitas)
34 ouros lusos no Concurso Vinalies 2018
Já terminou mais um concurso Vinalies Internationales, organizado em Paris pela associação Enólogos de França. O número de amostras em prova superou as 3.500, de dezenas de países diferentes. Um jurado com cerca de 130 elementos (enólogos, jornalistas e enófilos esclarecidos) elegeu durante cinco dias, em prova cega, os vinhos destinados às medalhas de Ouro […]
Já terminou mais um concurso Vinalies Internationales, organizado em Paris pela associação Enólogos de França. O número de amostras em prova superou as 3.500, de dezenas de países diferentes. Um jurado com cerca de 130 elementos (enólogos, jornalistas e enófilos esclarecidos) elegeu durante cinco dias, em prova cega, os vinhos destinados às medalhas de Ouro e Prata. O melhor em cada uma das 8 categorias levou ainda um troféu. Este ano, o concurso outorgou 1.035 medalhas. Portugal trouxe 34 medalhas de Ouro, uma das quais teve direito a troféu para o melhor vinho licoroso. Foi ele o Quinta do Grifo Porto Vintage 2015, da Rozès. Medalhas de Prata foram 63. O concurso não dá medalhas de Bronze. A nível de empresas, destaque para a Casa Santos Lima e a Sogrape Vinhos, que trouxeram 7 Ouros cada; a Rozès trouxe 5.
Pode consultar os resultados completos em https://vinalies-internationales.com