Fladgate declara Vintage das suas quatro casas

As quatro casas históricas de vinho do Porto do grupo The Fladgate Partnership – Taylor’s, Fonseca, Croft e Krohn – acabam de anunciar a sua decisão de declarar Vintage 2017. Para além destes quatro Vintage clássicos, há ainda dois engarrafamentos de vinhas velhas: Taylor’s Vargellas Vinha Velha e Croft Sērikos. Estes dois últimos, de quantidades […]

As quatro casas históricas de vinho do Porto do grupo The Fladgate Partnership – Taylor’s, Fonseca, Croft e Krohn – acabam de anunciar a sua decisão de declarar Vintage 2017. Para além destes quatro Vintage clássicos, há ainda dois engarrafamentos de vinhas velhas: Taylor’s Vargellas Vinha Velha e Croft Sērikos.

Estes dois últimos, de quantidades muito reduzidas e sujeitos a alocação, são referências bastante raras. O Vargellas Vinha Velha 2017 é um Vintage produzido com uvas das vinhas mais antigas da Quinta de Vargellas, sendo apenas o oitavo lançamento da sua espécie. Já o Croft Sērikos 2017 é uma estreia, um vinho proveniente das vinhas velhas da Quinta da Roêda. O seu nome significa “seda” em grego, numa referência ao período pós-filoxera da Quinta da Roêda, altura em que a devastação da vinha levou à plantação de amoreiras para produção de seda.

Adrian Bridge, director-geral da The Fladgate Partnership, comenta: “Após o longo intervalo que seguiu a declaração do Vintage 2011, é com grande satisfação que vemos os muito aclamados Vintage 2016 serem sucedidos pelos excepcionais vinhos de 2017. Todas as nossas casas e as suas quintas produziram vinhos extraordinários que impressionam pela sua densidade, profundidade e potencial aromático”.

E enólogo e director técnico do grupo, David Guimaraens, revelou alguns pormenores sobre os vinhos: “As uvas perfeitamente maduras, com as suas películas muito espessas, produziram vinhos densos, muito bem estruturados e profundos, exibindo grandes reservas de aroma. Alguns vinhos apresentam uma agradável dimensão mineral que confere um toque de elegância e sobriedade ao frutado muito intenso e poderoso.”

Os Vintage 2017 do grupo The Fladgate Partnership estarão disponíveis no Outono.

Ramos Pinto também declara Vintage 2017

Ana Rosas, Master Blender da Casa Ramos Pinto (na foto), disse a propósito da vindima de 2017: “após uma vindima vertiginosa, a natureza foi generosa e ofereceu-nos vinhos extraordinários: concentrados, muito aromáticos e frescos”. Jorge Rosas, CEO da Ramos Pinto, acrescenta: “Um ano excepcional – 2017 está sem dúvida ao nível dos nossos melhores vintages”. Esta declaração […]

Ana Rosas, Master Blender da Casa Ramos Pinto (na foto), disse a propósito da vindima de 2017: “após uma vindima vertiginosa, a natureza foi generosa e ofereceu-nos vinhos extraordinários: concentrados, muito aromáticos e frescos”. Jorge Rosas, CEO da Ramos Pinto, acrescenta: “Um ano excepcional – 2017 está sem dúvida ao nível dos nossos melhores vintages”. Esta declaração ocorreu durante o lançamento do Ramos Pinto Vintage 2017 e do Quinta de Ervamoira Vintage 2017, evento que decorreu em Londres. Nesta década esta é a terceira declaração de Vintage. As outras ocorreram em 2011 e 2015. Diga-se de passagem que, historicamente, a Casa Ramos Pinto declara Vintage em média 3 vezes a cada 10 anos.
Diz a Ramos Pinto que, “na região do Douro, o ano vitícola 2016-2017 foi bastante seco e todo o ciclo vegetativo da vinha foi muito precoce. Durante a vindima, uma das mais prematuras da história da Casa, as uvas apresentaram-se no seu melhor ponto de maturação e equilíbrio, realçando-se ainda os baixos rendimentos obtidos”. Sendo assim, comunica a casa, “o perfil da colheita 2017 é maduro, rico e perfumado”.
A Ramos Pinto produziu 9.000 garrafas de Vintage 2017 e 9.000 garrafas de Quinta de Ervamoira Vintage 2017. A exiguidade desta tiragem tem a ver com “uma selecção criteriosa das melhores parcelas, com o intuito de atingir uma qualidade excepcional”.