IVDP e NOVA IMS apresentam projecto de IA que optimiza negócio dos vinhos Douro e Porto
É já hoje a apresentação do projecto que pretende fazer os agentes económicos do vinho, do Douro e do Porto, poupar dinheiro. O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e a NOVA Information Management School (NOVA IMS) vão desenvolver o IVDP Data+, one “a inteligência artificial e a ciência de dados vão […]
É já hoje a apresentação do projecto que pretende fazer os agentes económicos do vinho, do Douro e do Porto, poupar dinheiro. O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) e a NOVA Information Management School (NOVA IMS) vão desenvolver o IVDP Data+, one “a inteligência artificial e a ciência de dados vão apoiar os processos de planeamento e gestão, visando a optimização de processos com impacto, nomeadamente, nos custos de produção ou na identificação das melhores rotas e destinos dos vinhos do Douro e do Porto”, explica o IVDP em comunicado.
Este projecto, financiado pelo Portugal 2020 ao abrigo do programa SAMA IA, decorrerá até Dezembro de 2021, com um orçamento global de, aproximadamente, 300 mil euros.
Este modelo permitirá “realizar estimativas de produção para o viticultor – e prever os respetivos custos de produção – identificar os trânsitos de vinhos mais favoráveis e sugerir potenciais mercados mediante as características do vinho, além do rastreamento fidedigno de toda a produção, desde a uva até à garrafa, garantindo assim a total fiabilidade do produto final”, desenvolve o IVDP.
Gilberto Igrejas, Presidente do IVDP, reforça: “O projeto IVDP Data+ cria um novo paradigma de planeamento e gestão de toda a cadeia de valor do vinho do Douro e Porto, lançando as bases para que as políticas públicas que prosseguimos assentem em dados, quer no momento da sua construção, quer na sua monitorização e avaliação. Criamos assim as bases para que as dimensões económica, social e ambiental sejam integradas numa abordagem holística capaz de tirar partido das actuais capacidades analíticas ao nosso dispor numa aposta que denominamos de Winalytics – a ciência dos dados ao serviço da viticultura do Douro e Porto”.
Sogrape adia lançamento do Barca-Velha 2011
Foi uma decisão de coragem tomada em equipa, que a Sogrape acaba de anunciar e que revela a cultura de excelência desta empresa. Depois de verificar que havia bastante dificuldade em extrair as rolhas originais das garrafas de 75cl de Barca-Velha 2011 — o mais recente, lançado em Setembro que passou — o enólogo Luís […]
Foi uma decisão de coragem tomada em equipa, que a Sogrape acaba de anunciar e que revela a cultura de excelência desta empresa. Depois de verificar que havia bastante dificuldade em extrair as rolhas originais das garrafas de 75cl de Barca-Velha 2011 — o mais recente, lançado em Setembro que passou — o enólogo Luís Sottomayor, e a sua equipa, decidiu rearrolhar toda a produção. O objectivo, segundo o comunicado de imprensa, será “preservar a longevidade do vinho e proteger a sua notoriedade e qualidade irrepreensível (…)”.
Este processo exige, naturalmente, que o lançamento deste Barca-Velha para o mercado seja adiado para “depois de 2020 (…), por forma a garantir que o vinho expresse em pleno o seu tradicional bouquet”, reforça a Sogrape no comunicado.
Assim, ao longo dos próximos tempos, a equipa de enologia do Douro desta empresa vai monitorizar a evolução do vinho, para que a melhor decisão seja tomada. Como diz Luís Sottomayor, “o vinho é que manda!”. E neste caso, também as rolhas…
Quinta do Crasto lança Vinha da Ponte 2016
O tinto Vinha da Ponte é um dos vinhos mais especiais da Quinta do Crasto. Com origem numa das duas mais velhas vinhas da quinta (para cima dos 100 anos), com uma grande diversidade de castas e muito baixo rendimento por cepa, é uma autêntica preciosidade apenas produzida em anos de qualidade excepcional. O nome, […]
O tinto Vinha da Ponte é um dos vinhos mais especiais da Quinta do Crasto. Com origem numa das duas mais velhas vinhas da quinta (para cima dos 100 anos), com uma grande diversidade de castas e muito baixo rendimento por cepa, é uma autêntica preciosidade apenas produzida em anos de qualidade excepcional.
O nome, por sua vez, vem de uma ponte romana que ainda se mantém preservada na propriedade, junto a esta vinha.
O Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2016 — um vinho de luxo que viu o seu primeiro exemplar em 1998 e, até hoje, teve apenas nove edições — estagia em barricas novas de carvalho francês durante vinte meses, as quais são depois seleccionadas para que apenas as melhores integrem o lote final.
Já disponível nas principais garrafeiras nacionais, o Vinha da Ponte 2016 tem um p.v.p. recomendado de €199, com distribuição em Portugal exclusiva da Heritage Wines.
Wine Enthusiast nomeia Bento Amaral para “Wine Person of The Year”
É Director dos Serviços Técnicos e de Certificação do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e acaba de ser nomeado para “Wine Person of The Year”, pela revista de vinhos norte-americana Wine Enthusiast. Este prémio, como explica do IVDP, “é atribuído a personalidades e empresas que contribuíram, de forma notável, para o mundo […]
É Director dos Serviços Técnicos e de Certificação do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e acaba de ser nomeado para “Wine Person of The Year”, pela revista de vinhos norte-americana Wine Enthusiast.
Este prémio, como explica do IVDP, “é atribuído a personalidades e empresas que contribuíram, de forma notável, para o mundo do vinho e de outras bebidas alcoólicas. Abrange quinze categorias, e os vencedores serão anunciados na edição “Melhores do Ano” da revista”.
Bento Amaral iniciou funções no IVDP em 1999, tendo sido Chefe da Câmara de Provadores até 2013. Actualmente, é Director do departamento que certifica os vinhos do Douro e do Porto.
Colinas do Douro cria vinho exclusivo para Intermarché
O produtor Colinas do Douro, do Douro Superior, acaba de lançar um vinho para ser vendido exclusivamente na rede de hipermercados Intermarché, em todo o país, pelo preço de €6. O seu nome é Seixo Amarelo, e é um tinto com oito meses de estágio em barricas de carvalho francês, cujo lote contém Touriga Nacional, […]
O produtor Colinas do Douro, do Douro Superior, acaba de lançar um vinho para ser vendido exclusivamente na rede de hipermercados Intermarché, em todo o país, pelo preço de €6. O seu nome é Seixo Amarelo, e é um tinto com oito meses de estágio em barricas de carvalho francês, cujo lote contém Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Francisca.
Em comunicado, a Colinas do Douro explica o nome do vinho: “Recebeu o seu nome das rochas graníticas e dos seixos de quartzo de cor amarela que se encontram no solo da propriedade de Colinas do Douro, no Douro Superior. Na verdade, existia aqui uma casa que levava esse mesmo nome: a Casa do Seixo Amarelo, construída em 1840 nas margens da Ribeira de Aguiar, mantém ainda hoje em seu redor uma área de 5 hectares de vinhas velhas, um olival tradicional, uma zona de várzea e uma eira. Atualmente em ruínas, a casa estava integrada num quadro típico de policultura no século XIX em Portugal. Com a criação deste vinho Reserva, consolida-se também a intenção de valorizar esta prática, e de recuperar a própria Casa do Seixo Amarelo”.
Jorge Rosa Santos, director de produção e enologia da empresa, comenta: “Fruto de um trabalho conjunto entre o Departamento de Enologia de Colinas do Douro e a direcção de vinhos do Intermarché, desenvolvemos esta nova parceria, com quem esperamos ter uma relação duradoura”.
Chryseia 2018 apresentado hoje pela Prats & Symington
A Prats & Symington (P&S) — projecto duriense de parceria entre duas famílias, que teve início em 1999 — acaba de lançar o mais recente Chryseia, de 2018. A apresentação, que teve lugar na Casa dos Ecos, da Quinta do Bomfim, no Pinhão, foi feita pelos representantes da família Symington, Rupert e Charles Symington, e […]
A Prats & Symington (P&S) — projecto duriense de parceria entre duas famílias, que teve início em 1999 — acaba de lançar o mais recente Chryseia, de 2018. A apresentação, que teve lugar na Casa dos Ecos, da Quinta do Bomfim, no Pinhão, foi feita pelos representantes da família Symington, Rupert e Charles Symington, e pelos enólogos da P&S, Pedro Correia e Miguel Bessa. Bruno Prats não esteve presente, devido aos condicionamentos de viagem entre Suíça e Portugal.
“A combinação de conhecimentos e tradições de duas das regiões de vinho de maior relevo do mundo resultou na produção de um vinho de excelência no Douro”, refere a empresa em comunicado, e acrescenta que “As famílias Prats e Symington fazem parte de uma nova geração de produtores de vinhos Douro, tendo o Chryseia desempenhado um papel fundamental enquanto um dos pioneiros no surgimento e na afirmação dos vinhos não fortificados do Douro. Para além do Chryseia, a Prats & Symington produz também os vinhos Douro Post Scriptum, Quinta de Roriz e Prazo de Roriz”.
O Chryseia tinto 2018, composto essencialmente por Touriga Franca e Touriga Nacional, tem um p.v.p. recomendado de 60 euros.
Associação Bagos d’Ouro lança livro de receitas solidário
A Bagos d’Ouro — associação sem fins lucrativos que apoia jovens e crianças do Douro a vários níveis — juntou alguns do mais conhecidos Chefs da cozinha portuguesa, num livro de receitas cujas vendas ajudarão a apoiar a missão desta IPSS. De Norte a Sul e ilhas, cinquenta grandes nomes da cozinha nacional conceberam receitas […]
A Bagos d’Ouro — associação sem fins lucrativos que apoia jovens e crianças do Douro a vários níveis — juntou alguns do mais conhecidos Chefs da cozinha portuguesa, num livro de receitas cujas vendas ajudarão a apoiar a missão desta IPSS.
De Norte a Sul e ilhas, cinquenta grandes nomes da cozinha nacional conceberam receitas com produtos tradicionais do Douro, disponíveis agora no livro “Receitas Bagos d’Ouro” (€6), à venda na plataforma DOTT.
E sendo este o ano em que a associação festeja o seu décimo aniversário, e trabalhando esta com crianças, a Bagos d’Ouro celebra também o regresso às aulas em parceria com o Município de São João da Pesqueira (local onde foi criada). De 21 a 23 de setembro, o “street artist” Tiago Godmess associar-se-á a esta causa solidária e pintará um mural no Centro Escolar desta localidade, juntamente com jovens e crianças da associação. “A Associação procura, através deste projeto de arte participativa, dar motivação à comunidade educativa e às crianças e respetivas famílias de uma região que já é, por si só, bastante isolada, bem como acompanhá-las neste regresso atípico às aulas”, diz a Bagos d’Ouro em comunicado.
Aí está, o Barca-Velha 2011
Luís Lopes A 20ª colheita do mais emblemático vinho do Douro foi hoje oficialmente apresentada e vai chegar ao mercado no início de outubro. O Barca-Velha aparece apenas algumas vezes por década (2000, 2004 e 2008 foram as colheitas anteriores), mas há muito que os apreciadores apostavam que, dada a excelência da vindima, 2011 não […]
Luís Lopes
A 20ª colheita do mais emblemático vinho do Douro foi hoje oficialmente apresentada e vai chegar ao mercado no início de outubro. O Barca-Velha aparece apenas algumas vezes por década (2000, 2004 e 2008 foram as colheitas anteriores), mas há muito que os apreciadores apostavam que, dada a excelência da vindima, 2011 não falharia. E assim aconteceu.
Luis Sottomayor, que lidera a enologia da casa Ferreirinha desde 2007, fez questão de confirmar isso mesmo: “Quando este vinho nasceu, percebemos logo que seria destinado a Barca-Velha”, disse durante a apresentação, que teve lugar na Quinta da Granja, contígua à Quinta da Leda. Mas ainda assim, foi preciso ultrapassar com distinção o grande teste do tempo. Nas barricas, primeiro, e depois na garrafa, foi sendo acompanhado e avaliado ao longo de nove anos, até Luis Sottomayor e a sua equipa tomarem a decisão final, uma espécie de Habemus Papam vínico: temos Barca-Velha!
Elaborado com 45% de Touriga Franca, 35% de Touriga Nacional, 10% de Tinto Cão, e de 10% de Tinta Roriz, uvas do Douro Superior recolhidas em diversas parcelas e diferentes altitudes na Quinta da Leda, o vinho passou cerca de 18 meses em barricas de carvalho francês antes de ser engarrafado em maio de 2013. Luis Sottomayor definiu-o como “um leão dominador, um vinho que diz ‘estou aqui’, cheio de garra e valentia”. Curiosa analogia na boca do fervoroso adepto de um clube mais associado a outro animal, mas que Luis graciosamente reformulou para “um leão com alma de dragão”…
O Barca-Velha de 2011 é de facto um vinho impressionante, de enorme profundidade e complexidade, que faz inteira justiça ao fabuloso histórico da marca criada em 1952, à extraordinária vindima que o originou, e ao Douro enquanto região de excelência. O preço a que chegará ao mercado é uma incógnita, já que as variações são muitas entre as lojas especializadas, sobretudo nos primeiros meses de lançamento, mas se tivermos em conta que o 2008 está “tabelado” a €685, o 2011 deverá ser daí para cima. Como se fizeram 30 mil garrafas, quem quiser ter uma ideia do valor movimentado pelo Barca-Velha é só fazer as contas…