Joana Santiago, proprietária e enóloga da Quinta de Santiago, é a nova presidente de Direcção da Associação de Produtores de Alvarinho de Monção e Melgaço (APA).

Ao ser eleita, Joana Santiago assume a presidência da Associação de Produtores de Alvarinho de Monção e Melgaço juntamente com os vice-presidentes Sara Covas e Paulo Cerdeira. Segundo a comunicação da associação, a produtora “partilha uma visão comum aos dois ex-presidentes Anselmo Mendes e Miguel Queimado, que se associam a esta nova direção, respectivamente, encabeçando a presidência do Conselho Fiscal e presidência da Assembleia Geral”.

Pelos dados da APA, em 2023 e até ao final do mês de Outubro, a sub-região de Monção e Melgaço produziu cerca de 6.430.000 litros de vinho certificado como “Monção e Melgaço”, representando mais de 70% do vinho certificado na Região dos Vinhos Verdes com Indicação de Sub-Região. Neste sentido, Joana Santiago comenta que, para si, é claro “o valor, reconhecimento e importância que o território reveste para os produtores de Monção e Melgaço, os quais privilegiam e fazem questão da aposição do nome do seu território nos vinhos produzidos e comercializados”.

A sub-região tem, desde 2017, um selo de certificação exclusivo “Monção e Melgaço”, que sublinha “a afirmação do território, da autenticidade, origem e qualidade dos seus vinhos”, lembra a Associação de Produtores de Alvarinho de Monção e Melgaço. “Este selo afirma um segmento de maior valorização na Região Demarcada dos Vinhos Verdes e assegura um posicionamento Premium nos mercados externos”, adianta a APA.

Nasceu o Sou, da Quinta de Santiago e Nuno do Ó

Sou Alvarinho branco 2018

Em Julho de 2018, Joana Santiago, da Quinta de Santiago, e o enólogo/produtor Nuno Mira do Ó ficaram na mesma mesa de jantar de um encontro de produtores de vinho branco de todo o país. Duas mentes inquietas sempre à procura de fazer coisas novas, acabaram por se desafiar mutuamente e, um mês e tal […]

Em Julho de 2018, Joana Santiago, da Quinta de Santiago, e o enólogo/produtor Nuno Mira do Ó ficaram na mesma mesa de jantar de um encontro de produtores de vinho branco de todo o país. Duas mentes inquietas sempre à procura de fazer coisas novas, acabaram por se desafiar mutuamente e, um mês e tal depois, estavam a fazer a vindima juntos. Joana diz que “a grande decisão foi o momento da colheita. O objetivo era colher o mais cedo possível, preservando acidez e baixo teor alcoólico, mas sem colher uvas verdes e desequilibradas”. A vindima foi a 31 de Agosto de 2018, mais cedo do que qualquer outra que algum dia tinha sido feita na Quinta de Santiago.

O resultado desta ligação já aí está e chama-se “Sou” e foi produzido apenas com uvas de Alvarinho. O vinho teve uma tiragem de 3.500 garrafas de 0,75 litros e 150 magnums. A garrafa de 0,75 irá custar cerca de 32 euros no retalho. O curioso ‘lettering’ do rótulo foi inspirado em música rock, uma outra paixão dos dois intervenientes no Sou. De tal maneira que Joana e Nuno não hesitam em recomendar a prova deste vinho ao som de um bom rock.

Nuno do Ó e Joana Santiago
Nuno do Ó e Joana Santiago na vinha da Quinta de Santiago.