Brancos de Lisboa: Diversidade de castas e estilos

Se tivesse de escolher apenas uma palavra para descrever a região, esta seria – diversidade. Solos, castas, denominações de origem, tipos e estilos de vinhos produzidos – tudo é diverso e heterogéneo na região de Lisboa. TEXTO: VALÉRIA ZEFERINO FOTOS: RICARDO GOMEZ Já lá vão os tempos em que a região se chamava Estremadura, conotada […]
Se tivesse de escolher apenas uma palavra para descrever a região, esta seria – diversidade. Solos, castas, denominações de origem, tipos e estilos de vinhos produzidos – tudo é diverso e heterogéneo na região de Lisboa.
TEXTO: VALÉRIA ZEFERINO
FOTOS: RICARDO GOMEZ
Já lá vão os tempos em que a região se chamava Estremadura, conotada sobretudo com fornecimento de grande volume de vinho à capital. Em 2009 adoptou o nome de Lisboa que lhe conferiu uma nova identidade e a colocou no mapa de Portugal de forma inequívoca e contemporânea. A região estende-se entre Lisboa e Leiria, com cerca de 140 km em comprimento e entre 20 e 40 km em largura, sendo delimitada pelo oceano a Oeste. A influência Atlântica é um denominador comum – ameniza as temperaturas de verão através das brisas marítimas e frequentes neblinas matinais que, dado ao relevo não muito elevado, excepto a Sul, proliferam facilmente para o interior. O clima temperado, sem grandes amplitudes térmicas e com uma precipitação anual a nível de 600-700 mm permite uma maturação mais lenta e homogénea sem risco de escaldões ou paragens de actividade fotossintética das videiras. Os solos variam de calcários a argilosos, tendo zonas com arenitos finos e terras mais férteis de aluvião.
São permitidas mais de 50 castas brancas, entre as quais nacionais e internacionais, algumas bem populares, como Chardonnay, Sauvignon Blanc ou Riesling e outras menos conhecidas como Roussanne, Marsanne ou Grüner-Veltliner.
De acordo com os dados do IVV de 2019, a área de vinha plantada na região de Lisboa corresponde a 19 287 ha, mas segundo a CVR Lisboa, apenas cerca de 10 000 hectares são com classificação para Vinho IGP Lisboa e DOP. Destes, as castas brancas ocupam apenas 2 300 hectares. Apesar da região de Lisboa ter excelentes condições para a produção de vinhos brancos, cá, como no resto do país (com excepção da Região de Minho/Vinho Verde), a produção de vinhos brancos está em minoria, representando apenas 20% dos vinhos produzidos na região (75% são tintos e mais 5% rosados).
Em algumas denominações de origem, certas castas são intrinsecamente ligadas à sua identidade, como é o caso de Malvasia em Colares ou Arinto em Bucelas. Em Óbidos, pelo contrário, as regras são mais liberais, permitindo castas pouco conotadas com a região de Lisboa, como Encruzado ou Loureiro, por exemplo, e castas internacionais como Viognier, Riesling ou Chardonnay.
Há também meio-termo. Em Alenquer, Arruda e Torres Vedras são autorizadas várias castas, mas para certificar um vinho branco como DO, as castas tradicionais (Arinto, Fernão Pires, Rabo-de-Ovelha, Seara Nova e Vital) devem representar, no conjunto ou separadamente, no mínimo de 65% a 70% do encepamento. A situação é muito parecida nas Encostas D’Aire.
A maioria dos produtores optam por trabalhar na categoria do Vinho Regional (IG), que oferece muito mais flexibilidade e, por outro lado, a marca Lisboa é mais facilmente reconhecida a nível internacional, do que, por exemplo DO Torres Vedras ou Arruda.
Assim, dos vinhos certificados, 93% são Regional Lisboa e só 7% são DO.
VARIEDADE DE CASTAS
As principais castas brancas são Fernão Pires, representando cerca de 50%, seguindo-se o Arinto com 25%. Fernão Pires é uma casta bastante flexível em termos de clima, adapta-se bem a diferentes tipos de solo, desde que haja humidade suficiente, o que se verifica na maior parte das vinhas da região de Lisboa. É bastante vigorosa e produtiva. Amadurece cedo, tendo como inconveniente a rápida degradação de ácidos, se não for vindimada a tempo. O clima da região, neste caso, permite uma maturação mais lenta. Grande presença aromática faz dela uma escolha acertada para os vinhos fáceis e apelativos da gama de entrada.
Arinto é uma das grandes uvas nacionais com o seu potencial máximo em Bucelas, onde existe a maior variabilidade genética, indicando que esta zona tenha sido a origem da casta. Espalhada pelo país, faz parte de muitos lotes de entrada até aos topos de gama e é capaz de produzir excelentes vinhos em extreme. É naturalmente rica em ácidos, conserva-os mesmo em territórios mais quentes, o que lhe confere a frescura e assegura a longevidade em cave. Tem cachos grandes, mas poucos por cepa o que não faz dela uma casta muito produtiva. Amadurece tarde. A enóloga da Quinta da Chocapalha, Sandra Tavares, refere que é apanhada no final de Setembro, já depois de algumas castas tintas. Para Sandra “Arinto é uma casta muito pura em termos aromáticos, fica bem com alguma maceração pelicular, barricas muito usadas e estágios longos de 8-10 meses.”
O enólogo da Adega Mãe, Diogo Lopes, refere que, no caso deles, o Arinto é plantado nos solos mais calcários das encostas, vinhas não regadas para controlar o vigor. Considera que Arinto é bem talhada para fermentação e estágio em barrica, mesmo a madeira nova não se sobrepõe. Escolhem barricas por tanoaria e por floresta. Preferem tosta ligeira, mas até aguenta um pouco mais.
Das castas nacionais é interessante também cada vez mais a popularidade do Viosinho. Diogo e Sandra concordam que a casta precisa ou altitude, como em certas zonas no Douro, ou a frescura por meio da influência marítima, se não a acidez quebra rapidamente, tornando o vinho pesado.
Das castas internacionais, Chardonnay e Sauvignon Blanc têm uma aposta forte na região.
Diogo e Sandra são unânimes, afirmando que Chardonnay porta-se muito bem na região de Lisboa, fica com acidez forte, aguenta bem barrica, incluindo nova. Tem muita consistência e textura, e mais volume de boca do que Arinto.
Sauvignon Blanc com influência marítima adapta-se bem aos vinhos de entrada de gama (um pouco como Fernão Pires). Diogo Lopes procura no Sauvignon Blanc o seu lado mais cítrico, não tão exuberante e herbáceo como os da Nova Zelândia.
Viognier, com os seus aromas exóticos e que em condições mais frescas não desacidifica bruscamente, parece também começar a ter um certo protagonismo na região.
Segundo Sandra Tavares, as castas internacionais, como Chardonnay, foram uma ferramenta útil no início do projecto, mas hoje, aumentou a procura pela diversidade, e Chardonnay pouco ou nada vende nos mercados estrangeiros. É mais fácil comunicar castas nacionais, como o Arinto, por exemplo. No mercado nacional é o inverso.
Diogo Lopes aponta para a mesma tendência: no Japão ou Estados Unidos, vendem bem as castas nacionais. No mercado nacional, onde em Lisboa e Algarve há muitos turistas que preferem jogar pelo seguro, vendem-se melhor as castas internacionais conhecidas.
NOVE DENOMINAÇÕES DE ORIGEM
A região de Lisboa tem 9 denominações de origem, algumas delas bastante específicas: Lourinhã – só para aguardentes, Carcavelos – só para vinho generoso e Bucelas — apenas para o vinho branco.
DO Lourinhã fica entre Óbidos e Peniche, onde devido à proximidade do mar e castas de grande produção plantadas em solos férteis, os vinhos ficam, naturalmente, com baixo grau alcoólico e acidez alta, tendo mais vocação para servir de base para destilados de qualidade. Carcavelos, com apenas 10 hectares de vinha, segundo o site da CVR Lisboa, é uma das três denominações históricas, juntamente com Bucelas e Colares, todas com características distintas. Foram as primeiras da região a serem demarcadas em 1908 por terem fama e importância económica na altura. Hoje compõem o triângulo dourado de Lisboa e contribuem para diversidade.
Colares, situada entre o mar e a serra de Sintra, com fortíssima influência Atlântica, em termos de brancos, dá primazia a Malvasia de Colares, que deve compor pelo menos 80% de lote. Outras castas autorizadas (Arinto, Galego-Dourado e Jampal) ficam em minoria e nunca aparecem no rótulo. Bucelas é a maior das três denominações históricas, tendo 142 hectares de vinha (dados CVR Lisboa) e é a única no país onde se produz apenas vinhos brancos, com forte predominância de Arinto. O vinho deve ser feito, no mínimo, de 75% desta casta, podendo completar o lote com Esgana-Cão e Rabo de Ovelha.
O relevo relativamente acentuado oferece alguma protecção da influência marítima. As vinhas instaladas em solos predominantemente derivados de margas e calcários duros, distribuídas pelas encostas suaves do vale do Rio Trancão, chegando até as várzeas com solos mais férteis e maturações mais tardias. As brisas do lado do Tejo também têm um efeito temperador, fazendo com que os Verões não sejam muito quentes, mantendo humidade bastante elevada, e desta forma, oferecem à casta as melhores condições para amadurecer lentamente e revelar o seu potencial.
Na parte central da região ficam as quatro denominações com maior contribuição em termos de área de vinha e produção – Alenquer, Torres Vedras, Arruda e Óbidos. DO Alenquer, onde a produção de vinho remonta, pelo menos, ao século XIII, fica a sul da Serra de Montejunto, ganhando protecção dos ventos frescos e húmidos do Atlântico. As vinhas ficam inseridas numa sequência das colinas e vales. Em Arruda dos Vinhos. a Sul de Alenquer, mais afastada dos maciços montanhosos, sente-se mais a afluência atlântica que confere temperaturas amenas, alguma nebulosidade e protege de geadas tardias. Delimitada pelo Atlântico a Oeste, com altitude baixa e fora da barreira montanhosa de Montejunto, o território de Torres Vedras está sob forte influência marítima e também fluvial, sendo atravessada por dois rios – Alcabrichel e Sizandro. A vinha cobre colinas e outeiros, descendo às várzeas ao redor dos rios.
A Noroeste da Serra de Montejunto está a denominação de origem Óbidos, integrando os concelhos Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha e Óbidos, propriamente dito. É uma zona com bastante precipitação devido às chuvas orográficas, influenciadas pela Serra. É nesta área que se situam algumas das casas mais clássicas da região como a Casa das Gaeiras, a Quinta das Cerejeiras, Quinta de S. Francisco, Quinta do Sanguinhal e a bem antiga, embora relativamente recente na produção de vinho de marca, Quinta do Gradil.
Na parte setentrional da região, fica a denominação Encostas D’Aire, assente no maciço cal- cário a Noroeste das Serras de Aire e Serra do Candeeiro. Tem muita influência marítima que marca o clima de transição entre o Atlântico e o Mediterrânico. Está dividida em duas sub-regiões – Alcobaça e Ourém. Nesta última é produzido um vinho histórico sob designação Medieval de Ourém, com apenas duas castas – Fernão Pires e Trincadeira em proporção 80%/20% no mosto, respectivamente.
Ao falar da diversidade, não se pode esquecer da categoria de Vinho Leve, produzido na região de Lisboa. É literalmente, um vinho com corpo leve e baixa graduação alcoólica (de 7,5% a 10,5%), podendo ser ligeiramente gaseificado (até 1 bar).
VISÃO HISTÓRICA
Durante quatro séculos do domínio muçulmano na região Oeste a actividade vitivinícola não tinha expressão. Após a fundação da nacionalidade, a viticultura desenvolveu-se graças às ordens religiosas, os Beneditinos, Clunicenses e ordem de Cister em Alcobaça. Mais tarde, a invasão francesa, depois doenças e pragas da vinha no século XIX penalizaram a produção de vinhos. No final da primeira metade do século passado apareceram casas como Casa das Gaeiras, Quinta do Sanguinhal ou Quinta das Cere- jeiras. As décadas 50 e 60 foram assinaladas pela proliferação de Adegas Cooperativas. Forte incremento do co- mércio para as ex-colónias levou à utilização de castas de grande produtividade, como Alicante Branco, Alvadurão (Síria), Malvasia Rei (conhecida na região como Seminário) e híbridos da Estação Agronómica Nacional. Das 23 adegas até aos nossos dias sobreviveram apenas 13 (referi- das no site da CVR Lisboa). Muitas delas conseguiram fazer uma reestruturação de castas e modernizar-se em termos de equipamento, portefólio e imagem.
Na viragem do século surgiram novos projectos de qualidade e que contribuem para o prestígio da região – Quinta do Monte D’Oiro, Quinta da Chocapalha, Quinta do Gradil, Adega Mãe, por exemplo.
A região está fortemente orientada para os mercados externos, sendo que 80% de vinho produzido é exportado, sobretudo através de dois grandes players como a Casa Santos Lima e a DFJ Vinhos. No panorama do mercado nacional e em termos de vinhos certificados, a região de Lisboa fica no sétimo lugar com 4,7% de vinhos brancos e 4,4% de vinhos tintos em volume.
Ainda há muito vinho vendido à granel, mas o vinho certificado tem vindo a crescer enormemente. A certificação Lisboa é hoje uma garantia de qualidade em vários mercados do mundo e os brancos da região que agora provamos contribuem certamente para isso. Frescos, vibrantes e diversos, são o espelho de uma Lisboa vinícola multifacetada e com espaço para crescer nas mesas de todo o mundo
Sabia que…
O vinho de Bucelas sob o nome “charneco” foi mencionado na peça de W. Shakespeare “Henrique VI”. Teve a ver com um lugar chamado Charneca em Bucelas. O branco famoso também era conhecido na Inglaterra como “hock portuguese” ou “Lisbon hock”, aproveitando a palavra popular “hock” referente aos vinhos brancos secos da Alemanha, particularmente, Riesling.
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Artigo da edição nº36, Abril 2020
Vinhos S. Sebastião apresentam-se com nova imagem

A Quinta de S. Sebastião — produtora na região de Lisboa, em Arruda dos Vinhos, que está há doze anos nas mãos de António Parente — acaba de fazer um rebranding à sua gama de vinhos S. Sebastião, apresentada, como mandam os tempos, em “live” no Instagram, no passado dia 4 de Dezembro. A aposta […]
A Quinta de S. Sebastião — produtora na região de Lisboa, em Arruda dos Vinhos, que está há doze anos nas mãos de António Parente — acaba de fazer um rebranding à sua gama de vinhos S. Sebastião, apresentada, como mandam os tempos, em “live” no Instagram, no passado dia 4 de Dezembro.
A aposta numa nova imagem aconteceu, segundo Francisco Melícias, Director, “essencialmente pela necessidade de fazer uma clara distinção entre as gamas Quinta de S. Sebastião e S. Sebastião que, apesar de um fio condutor comum, têm nuances que as distinguem e as orientam para um consumidor diferente”.
O estilo dos rótulos é moderno e clean, com cores marcantes, e veste agora os três Colheita, o Reserva tinto, os quatro monovarietais (Arinto, Sauvignon Blanc, Touriga Nacional e Syrah) e os bivarietais da gama.
Os vinhos S. Sebastião são produzidos com uvas da Quinta, mas também com uvas “das melhores parcelas dos nossos parceiros viticultores”, afirma Francisco. “Esta gama é, assim, uma homenagem que a Quinta de S. Sebastião presta aos seus parceiros viticultores da região, que são parte integrante deste projecto desde o início. Para além da inspiração que são para nós, constituem também uma motivação enorme”, confessa o Director da Quinta de São Sebastião.
Os vinhos S. Sebastião e Quinta de S. Sebastião são distribuídos em Portugal pela Vinalda, a mais antiga distribuidora nacional de bebidas, fundada em 1947.
JNcQUOI com cabazes e wine boxes de luxo para o Natal

É uma selecção de cabazes, kits e wine boxes para o Natal, com a assinatura de sofisticação do JNcQUOI — restaurante e clube do Grupo Amorim, na Avenida da Liberdade, em Lisboa — e produtos do seu Deli Bar. O Cabaz Starter (85€), composto por um queijo Vale da Serra, vinho Grainha tinto Quinta Nova […]
É uma selecção de cabazes, kits e wine boxes para o Natal, com a assinatura de sofisticação do JNcQUOI — restaurante e clube do Grupo Amorim, na Avenida da Liberdade, em Lisboa — e produtos do seu Deli Bar.
O Cabaz Starter (85€), composto por um queijo Vale da Serra, vinho Grainha tinto Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo e chourição Maldonado, é a primeira sugestão. Já o Cabaz Truffle World (100€, na foto), ideal para os apaixonados por trufa, inclui molho de tomate trufado Tartufi Morra, sal, mostarda, pesto de azeitona, vinagre balsâmico e azeite trufado da marca Maison de la Truffe. O Cabaz Manly (135€), concebido a pensar em momentos de pura descontração, é composto por copos Digestive da Zalto, Vinho do Porto Quinta do Crasto Vintage e charutos Siglo II Cohiba. Para os verdadeiros gastrónomos, o Cabaz Gourmet (275€) é a opção ideal: inclui bellini e massa tagliolini da Cipriani, pasta de trufa e creme de queijo da Tartufi Ponzio, mostarda trufada, risotto e trufa inteira da Maison de la Truffe, foie gras e patê da Vidal, e pesto truffado, molho de tomate trufado, azeite de trufa preta, sal trufado e puré de trufa branca da marca Tartufi Morra. O Kit Coravin (420€), composto por dois copos Burgundy e um Coravin, é perfeito para os verdadeiros apreciadores de vinho.
Em alternativa, é possível criar o próprio cabaz “Do It Yourself” ou “Wine Box”. As encomendas podem ser feitas por telefone (+351 963 820 024) ou por e-mail (order@jncquoi.com). As entregas são gratuitas na área metropolitana de Lisboa até 22 de Dezembro.
Quinta do Gradil com imagem totalmente renovada

Com a assinatura “Sete Séculos de Vindimas”, a Quinta do Gradil, produtor da região de Lisboa, mostra agora uma imagem totalmente renovada nos seus novos vinhos, que também atravessa toda a marca e empresa. No início do próximo ano, este rebranding estender-se-á a mais vinhos — com o lançamento das gamas superiores — e também […]
Com a assinatura “Sete Séculos de Vindimas”, a Quinta do Gradil, produtor da região de Lisboa, mostra agora uma imagem totalmente renovada nos seus novos vinhos, que também atravessa toda a marca e empresa. No início do próximo ano, este rebranding estender-se-á a mais vinhos — com o lançamento das gamas superiores — e também a um novo site e campanhas nas redes, televisão e outdoors.
No comunicado de imprensa, o produtor explica: “Este rebranding surge integrado num forte investimento orientado para o futuro da empresa, mas que se iniciou com um rigoroso levantamento histórico, que inspirou todo o processo e protege, para memória futura, a secular ligação ao vinho da Quinta do Gradil. Da mesma forma, desvendou a relação da família dos Marqueses de Pombal com a propriedade, uma vez que até agora pouco mais se sabia do que pedra de armas afixada no frontão da fachada principal, que atestava essa ligação”.
Esta revolução de imagem é só mais um passo num grande investimento feito, que abrange também as obras iniciadas em 2019 pelo administrador Luís Vieira, na casa principal da propriedade, de meados de oitocentos. Também uma nova cave de barricas, no piso térreo do Palácio, está para breve.
“Sempre disse que o nosso desígnio era maior do que apenas produzir vinhos de qualidade. Há vinte anos, começámos por dar os primeiros passos no terreno, através da recuperação de vinhas antigas e da plantação de novas, bem como da criação de condições para ter uma boa adega e uma equipa profissional e ambiciosa. Hoje sei que foi preciso percorrer este caminho, as bases estavam lançadas, mas a experiência veio com o tempo. E com o tempo tornámo-nos um produtor de excelência que contribui decisivamente para uma imagem renovada dos vinhos da região de Lisboa”, refere Luís Vieira.
#36 – Adega Mãe Arinto 2017

vinho da casa #36 – Adega Mãe Arinto 2017
#35 – Sôttal Vinho Leve branco 2019

vinho da casa #35 – Sôttal Vinho Leve branco 2019
vinho da casa #35 – Sôttal Vinho Leve branco 2019
AdegaMãe lança Dory tinto 2019 e celebra 10 anos deste vinho

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019. Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no […]
O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019.
Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no lugar da Merlot, que já não faz parte deste vinho. Diogo Lopes, enólogo consultor da casa, explica: “A nova vinha de Pinot Noir na AdegaMãe, graças ao clima mais fresco, está a revelar-se uma excelente fonte de matéria-prima para alguns dos novos vinhos que estamos a desenvolver. A casta tem um carácter interessantíssimo neste terroir atlântico e impôs-se claramente para aquilo que é a nossa interpretação de um tinto de Lisboa: perfil elegante, fresco e descomplexado, muito versátil e guloso. No fundo, é isso o nosso Dory tinto”.
O Dory tinto 2019 tem um p.v.p. recomendado de €4,99.
Restaurante Faz Figura organiza prova de vinhos com Carlos Campolargo

É já hoje, 22 de Outubro, às 19h00, que o restaurante lisboeta Faz Figura volta a receber os vinhos Campolargo, para uma degustação comentada pelo próprio Carlos Campolargo. Será uma prova constituída por um espumante, dois brancos e dois tintos: Pinot Noir rosé 2017, Chardonnay branco 2019, Verdelho Barrica branco 2017, Pinot Noir tinto 2017 […]
É já hoje, 22 de Outubro, às 19h00, que o restaurante lisboeta Faz Figura volta a receber os vinhos Campolargo, para uma degustação comentada pelo próprio Carlos Campolargo. Será uma prova constituída por um espumante, dois brancos e dois tintos: Pinot Noir rosé 2017, Chardonnay branco 2019, Verdelho Barrica branco 2017, Pinot Noir tinto 2017 e Jovem Calda Bordaleza tinto 2011.

Este momento vínico está aberto a inscrições, com um valor de €20 por pessoa, valor descontável já a partir do jantar do próprio dia. Quem for sócio do Clube Faz Figura, tem ainda um desconto de 50%.
A reserva deve ser feita pelo telefone 218 868 981 ou e-mail fazfigura@netcabo.pt.