Syngenta lança Ampexio, para o controlo do míldio
O míldio da videira é uma doença que todos os anos provoca estragos de monta nas vinhas. Os fabricantes de produtos químicos têm lançado, ano após ano, novas formulações para resolver o problema. O Ampexio, agora lançado pela Syngenta, é a mais recente novidade. O fabricante garante que se trata de “uma nova geração fungicida […]
O míldio da videira é uma doença que todos os anos provoca estragos de monta nas vinhas. Os fabricantes de produtos químicos têm lançado, ano após ano, novas formulações para resolver o problema. O Ampexio, agora lançado pela Syngenta, é a mais recente novidade. O fabricante garante que se trata de “uma nova geração fungicida sinérgica e sustentável“. E continua: “Sinérgica, porque integra na sua formulação duas substâncias activas – a mandipropamida e a zoxamida – que têm forte interacção positiva no controlo dos fungos oomicetas, potenciada pela formulação WG (grânulos dispersíveis em água), que proporciona uma utilização fácil e segura para o aplicador e o ambiente. Sustentável, porque o Ampexio não contém na sua formulação fungicidas com modo de ação multi-sitio, (substâncias ativas a aguardar a finalização do processo de re-registo europeu) e pode ser usado a menor dose do que os anti-míldios convencionais”. O produto parece ainda ter mostrado “elevada selectividade para a cultura da vinha e não produz alterações na maturação das uvas, nem na fermentação ou na qualidade dos vinhos”. A Syngenta afirma que esta conclusão foi tirada depois de oito anos de ensaios, realizados numa vasta gama de castas de uvas, em diversos países da Europa, incluindo Portugal.
O Ampexio é considerado eficaz no controlo do míldio nas folhas e nos cachos e deve ser posicionado preventivamente, desde a fase de cachos visíveis até ao fecho dos cachos. Estão autorizadas três aplicações do produto por campanha, à dose máxima de 500g/hl, com intervalo de 10 a 12 dias entre aplicações. Está já disponível em embalagens de 4kg e deverá em breve ser lançado também em embalagens de 50g, adequadas para a pequena exploração agrícola.
«O facto de a mandipropamida estar homologada em quase todo o mundo é uma vantagem para os vitivinicultores exportadores, uma vez que os principais países importadores de vinho autorizam o uso desta substância activa, devido ao seu perfil toxicológico favorável e porque não deixa resíduos nos vinhos», explicou Odanil Campos Leite, gestor global da mandipropamida na Syngenta.