Tejo e Península de Setúbal ganham quota no mercado nacional
No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar […]
No primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo do ano passado, e segundo dados avançados pelas respectivas CVRs, tanto a região do Tejo como da Península de Setúbal ganharam quota de mercado nacional (números apenas do continente). Os dados vêm da consultora Nielsen e indicam, por exemplo, que a Península de Setúbal conseguiu alcançar a segunda posição entre os vinhos certificados mais consumidos no mercado nacional, com uma quota de mercado de 6,4%. O Alentejo continua a dominar em termos de regiões, tanto em litros como em valor (17 e 25%, respectivamente) mas os vinhos sem denominação de origem, chamados ‘vinhos de mesa’, continuam a ser os campeões em litros (mais de metade do mercado) e valor (cerca de 40%).
Os produtores da Península de Setúbal têm ainda outros motivos para júbilo: os vinhos da região registaram no primeiro trimestre deste ano um crescimento de 3% nas exportações para países terceiros, com destaque para o Brasil e os E.U.A. que aumentaram em 55% e 45%.
Quanto ao Tejo, os números registam um aumento substancial no total de vendas, em litros e em valor, quer na Distribuição, quer na Restauração. Em valores, isto significa um aumento de 26% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração) e cerca de 20% em valor.
Refira-se que o relatório trimestral da Nielsen indica uma tendência negativa do mercado nacional, com -0,4% no total de vendas em litros (Distribuição + Restauração). No entanto, em termos de valor, o mercado subiu 2,6%, indicando que se consumiram menos vinhos certificados nos primeiros três meses de 2018, mas o valor unitário era mais elevado.
A duas regiões mais afectadas foram a da Beira Atlântico (Bairrada) e do Alentejo, que perderam, nesse trimestre (e mais uma vez face ao mesmo trimestre de 2017), cerca de 17,7% e 4,4%, respectivamente. Em termos de facturação, ambas as regiões mostraram números muito menos negativos: A Beira Atlântica, por exemplo, cresceu, e o Alentejo desceu muito ligeiramente.