SITEVI, uma montra de inovação e tecnologia

SITEVI

A edição de 2025 do SITEVI,  salão internacional dedicado aos sectores da vitivinicultura, enologia, fruticultura e olivicultura registou 51.000 entradas de profissionais provenientes de 62 países, maioritariamente de Espanha, Itália, Suíça, Portugal e Alemanha. Dada a afluência, revelou-se o ponto de encontro internacional favorável ao sector, nomeadamente em relação ao reforço do conhecimento sobre as […]

A edição de 2025 do SITEVI,  salão internacional dedicado aos sectores da vitivinicultura, enologia, fruticultura e olivicultura registou 51.000 entradas de profissionais provenientes de 62 países, maioritariamente de Espanha, Itália, Suíça, Portugal e Alemanha. Dada a afluência, revelou-se o ponto de encontro internacional favorável ao sector, nomeadamente em relação ao reforço do conhecimento sobre as tendências do mercado, à partilha boas práticas e ao encontro de soluções necessárias para enfrentar os desafios económicos, sociais e ambientais.

Sobre os Prémios de Inovação SITEVI, houve o registo de 70 candidaturas, das quais foram galardoados 17 produtos e serviços. De acordo com o comunicado, os “premiados espelham a diversidade da oferta apresentada no certame e ilustram as principais tendências: melhoria da qualidade dos produtos e adaptação às necessidades do mercado, resiliência das explorações face aos fenómenos climáticos e a qualidade dos produtos, conveniência e facilidade para o utilizador”.

Destaque ainda para o espaço LAB TECH, que reuniu cerca de uma dezena de empresas e startups percursoras na área da transformação digital e tecnológica do abrangente sector agrícola.

Grosso modo, o certame organizou um programa com mais de 60 conferências e workshops, com mais 2.500 participantes e mais de 200 oradores, enquanto o fórum de masterclasses e provas de vinhos atraiu aproximadamente 1.000 visitantes. No âmbito das Business Meetings, o SITEVI registou 1.400 encontros, que permitiram reuniões directas com expositores.

SITEVI

Cork Supply com certificação B Corp

Cork Supply

A norte-americana Cork Supply, fundada em 1981 e com sede de Investigação & Desenvolvimento implementada em Portugal, obteve a certificação B Corp. Atribuída pela organização sem fins lucrativos B Lab, esta declaração formal destaca o reconhecimento desta empresa no âmbito da responsabilidade corporativa. Assim, para além das boas práticas nas antigas florestas ibéricas de sobreiros, […]

A norte-americana Cork Supply, fundada em 1981 e com sede de Investigação & Desenvolvimento implementada em Portugal, obteve a certificação B Corp. Atribuída pela organização sem fins lucrativos B Lab, esta declaração formal destaca o reconhecimento desta empresa no âmbito da responsabilidade corporativa. Assim, para além das boas práticas nas antigas florestas ibéricas de sobreiros, ganha destaque pela ética, graças ao trabalho efetuado com artesãos especializados nas unidades de produção.

Paralelamente, é dado destaque às parcerias de longa duração com proprietários florestais, trabalho que deu azo ao desenvolvimento de programas de gestão e reabilitação florestal, por forma a promover a qualidade da cortiça e, ao mesmo tempo, apoiar as economias locais.

“O nosso propósito sempre foi mais do que apenas negócio. Vemos a sustentabilidade como um dever para com as nossas equipas, comunidades e para com o planeta, criando valor a longo prazo para todos. Esta certificação é um reconhecimento dos valores que moldaram o nosso grupo desde a sua origem”, afirma o fundador e Presidente da Cork Supply, Jochen Michalski.

Por esse motivo, a mesma dedicação que resultou na obtenção da certificação B Corp é extensível ao Harv 81 Group – grupo centrado na especialização em cápsulas de madeira, bartops para espirituosos, barris e alternativas de carvalho, e cujo nome é inspirado no ano em que Michalski fundou a Cork Supply e se tornou importador de rolhas no norte da Califórnia –, que alcançou 89,3 pontos, número superior ao exigido para a certificação B Corp.

Já na área de investigação & desenvolvimento, o objectivo consiste em “produzir as rolhas mais consistentes, preservando, simultaneamente, recursos essenciais como a cortiça e a água”, de acordo com o comunicado. Este investimento permitiu desenvolver uma acção circular, em que os subprodutos da produção de rolhas naturais são destinados ao fabrico de rolhas técnicas, enquanto o pó de cortiça é recolhido nas unidades industriais, para alimentar as caldeiras. Mas sem descurar a parte da sustentabilidade, seja ambiental, seja social, por forma a promover a economia local.

 

Nova temporada no Esporão

esporão

José Luís Moreira da Silva, que está há 10 anos no Esporão, é o novo CEO da empresa, cargo a ocupar a partir de 1 de Janeiro de 2026. Esta nomeação assinala a nova era, que, de acordo com o comunicado, vai dar “continuidade dos valores, da cultura e da visão que têm guiado o […]

José Luís Moreira da Silva, que está há 10 anos no Esporão, é o novo CEO da empresa, cargo a ocupar a partir de 1 de Janeiro de 2026. Esta nomeação assinala a nova era, que, de acordo com o comunicado, vai dar “continuidade dos valores, da cultura e da visão que têm guiado o Esporão ao longo das últimas cinco décadas”.

“A nomeação do José Luís marca um momento importante para o futuro do Esporão. A sua competência, visão e profundo entendimento da nossa cultura dão-nos total confiança na liderança que irá exercer neste novo ciclo. Estou certo de que continuará a criar valor e a inspirar toda a equipa”, declara João Roquette, Presidente do Conselho de Administração do Esporão. Por sua vez, José Luís Moreira da Silva afirma o seguinte: “é um enorme privilégio e uma grande responsabilidade liderar o Esporão, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo João.”

Recordamos que José Luís Moreira da Silva iniciou funções em 2015 como gestor de enologia da Quinta dos Murças. O empenho determinou a nomeação para o cargo de COO, integrando, desde 2022, o Conselho de Administração do Esporão. João Roquette continuará como Presidente do Conselho de Administração não executivo.

Grupo Abegoaria com nova Directora de Marketing

Abegoaria

Márcia Farinha assume o cargo de Diretora de Marketing do Grupo Abegoaria, com a missão de assumir o desafio de reforçar a estratégia de crescimento e o posicionamento das marcas de vinhos da empresa. O objectivo deste compromisso estende-se à aposta reforçada a respeito da comunicação e do marketing, no sentido de expandir o nome […]

Márcia Farinha assume o cargo de Diretora de Marketing do Grupo Abegoaria, com a missão de assumir o desafio de reforçar a estratégia de crescimento e o posicionamento das marcas de vinhos da empresa. O objectivo deste compromisso estende-se à aposta reforçada a respeito da comunicação e do marketing, no sentido de expandir o nome do produtor no mercado nacional como internacional.

Sobre esta boa nova, Márcia Farinha afirma: “é a oportunidade de contribuir de forma decisiva para o crescimento de um dos players mais relevantes do setor, que valoriza a qualidade, a inovação e o compromisso com as pessoas. Encaro este desafio com entusiasmo, motivação e um forte sentido de missão: reforçar a presença das nossas marcas e potenciar o crescimento sustentável de um grupo que é referência no panorama vitivinícola português.”

O percurso de Márcia Farinha inclui a Quinta da Alorna, na região do Tejo, a Quinta de Pancas, no território dos Vinhos de Lisboa, bem como a Herdade das Servas e da Adega de Borba, ambas no Alentejo.

Sobre o Grupo Abegoaria, é de destacar que se trata de um dos cinco maiores produtores em Portugal, com vinhos nas regiões de Vinhos Verdes, Douro, Dão, Tejo, Lisboa, Beira Interior, Alentejo, Algarve e Açores.

 

5 adegas portuguesas na lista das 50 melhores da Forbes

Forbes

Foi revelado o ranking anual da revista norte-americana Forbes, no qual entraram cinco adegas portuguesas, de três regiões: Vinho Verde, Douro e Alentejo. Esta lista foi elaborada pelos especialistas da Virgin Wines, retalhista online sediado no Reino Unido. Entre os critérios utilizados contam-se a importância histórica, a inovação na viticultura, a transparência, a certificações de […]

Foi revelado o ranking anual da revista norte-americana Forbes, no qual entraram cinco adegas portuguesas, de três regiões: Vinho Verde, Douro e Alentejo. Esta lista foi elaborada pelos especialistas da Virgin Wines, retalhista online sediado no Reino Unido. Entre os critérios utilizados contam-se a importância histórica, a inovação na viticultura, a transparência, a certificações de sustentabilidade e a responsabilidade social.

No 6º lugar surge a Quinta da Aveleda, propriedade histórica localizada na região dos Vinhos Verdes, que combina a produção meticulosa de vinhos com jardins botânicos repletos de espécies raras e experiências imersivas para visitantes. Já no 26º lugar encontra-se a Fitapreta, instalada num palácio do século XIV, próximo de Évora. Trata-se de um projecto do enólogo António Maçanita, reconhecido pelo forte empenho na recuperação de castas autóctones.
A Quinta do Bomfim, no 31º lugar, representa o Douro, preservando mais de um século de história da família Symington enquanto produtora de vinhos do Porto emblemáticos, oferecendo visitas a vinhas em socalcos e provas com vista para o rio que empresta o nome à região vinhateira.
Voltando ao Alentejo, o 36º lugar pertence à Torre de Palma, propriedade com raízes medievais que integra hotel, adega e diversas experiências no âmbito do enoturismo.
Em 50º, e também no Alentejo, aparece a Herdade do Sobroso, uma vasta propriedade situada na Vidigueira, onde vinhas, hotel rural, safáris, entre outras experiências, convivem com um terroir marcado pela Serra do Mendro e pelo Rio Guadiana, originando vinhos de perfil elegante.

No fundo, Portugal representa uma décima parte desta lista, o que já é significativo. Este reconhecimento reforça a crescente visibilidade internacional dos vinhos portugueses e a diversidade de propostas que os nossos produtores têm para oferecer.

Forbes
Quinta do Bonfim

Pinhel, a anfitriã do “Escolha da Imprensa Beira Interior” 2025

Pinhel

Souvall Villamayor Beira Interior Grande Reserva branco 2023, de Lúcia & Américo Ferraz, e Solares de Pinhel Beira Interior Grande Reserva tinto 2021, da Adega Cooperativa de Pinhel, são os grandes vencedores da edição de 2025 do Concurso de Vinhos “Escolha da Imprensa Beira Interior”. A competição teve lugar no dia 21 de novembro, no […]

Souvall Villamayor Beira Interior Grande Reserva branco 2023, de Lúcia & Américo Ferraz, e Solares de Pinhel Beira Interior Grande Reserva tinto 2021, da Adega Cooperativa de Pinhel, são os grandes vencedores da edição de 2025 do Concurso de Vinhos “Escolha da Imprensa Beira Interior”. A competição teve lugar no dia 21 de novembro, no Posto de Turismo de Pinhel, a “Cidade Falcão” do distrito da Guarda, localizado no interior da região Centro de Portugal. À prova, estiveram 63 vinhos, entre espumantes, brancos, rosés, tintos, colheita tardia e fortificados, analisados por oito elementos do júri, constituído por jornalistas, críticos da especialidade e enófilos.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu no âmbito da 10ª edição do evento Beira Interior – Vinhos & Sabores, instalado recinto do Centro Logístico de Pinhel. O momento solene ficou marcado pela presença da Presidente da Câmara Municipal de Pinhel, Daniela Capelo, do Presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Francisco Toscano Rico, do Presidente do Presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, Rodolfo Queirós, da Presidente da Assembleia Municipal do município de Pinhel, Ângela Guerra, e do Presidente do município de Figueira de Castelo, Rodrigo Carlos Condesso.

De acordo com o programa do certame Beira Interior – Vinhos & Sabores, houve provas comentadas de vinhos, showcookings e várias sonoridades, momentos partilhados entre visitantes e os representantes dos aproximadamente 50 expositores, entre casas vitivinícolas e produtores de produtos regionais.

Pinhel

 

Concurso de Vinhos “Escolha da Imprensa Beira Interior” 2025

 

Categoria Vinho Branco

Grande Prémio: Souvall Villamayor Beira Interior Grande Reserva 2023 (Lúcia & Américo Ferraz)

Prémios

7 Capelas Beira Interior 2023 (Sociedade Agro-Pecuária Baraças Irmãos Unidos)

Aforista Beira Interior Reserva 2023 (Agrodaze, Vinhos e Agropecuária)

Marquês d’Almeida Beira Interior Grande Reserva 2023 (CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira)

Quinta da Ribeira da Pêga Beira Interior Síria 2023 (Casa Agrícola Metello de Nápoles)

Quinta do Cardo Beira Interior Grande Reserva Homenagem Maria Luiza 2023 (Quinta do Cardo)

Quinta dos Alvercões Beira Interior Colheita Selecionada 2024 (Majestikmountain)

Souvall Seara Vinhas Velhas Beira Interior Grande Reserva 2023 (Lúcia & Américo Ferraz)

 

Categoria Vinho Tinto

Grande Prémio: Solares de Pinhel Beira Interior Grande Reserva 2021 (Adega Cooperativa de Pinhel)

Prémios

Adega Fundão Beira Interior Reserva 2021 (Adega Cooperativa do Fundão)

Beyra Beira Interior Pinot Noir 2023 (Rui Roboredo Madeira)

D. Manuel I Reserva do Enólogo Beira Interior 2021 (Adega Cooperativa de Pinhel)

Marquês d’Almeida Beira Interior Reserva 2019 (CARM – Casa Agrícola Roboredo Madeira)

Quinta da Ribeira da Pêga Beira Interior Marufo 2024 (Casa Agrícola Metello de Nápoles)

Quinta da Ribeira da Pêga Beira Interior Rufete 2023 (Casa Agrícola Metello de Nápoles)

Quinta do Cardo Homenagem Maria Luiza Beira Interior Grande Reserva 2022 (Quinta do Cardo)

Quinta dos Termos Vinha das Colmeias Beira Interior Alfrocheiro Reserva 2022 (Quinta dos Termos)

Raya Terras da Beira 2019 (Horta de Gonçalpares Sociedade Agrícola)

 

Categoria Rosé

Prémio

Avelanez Beira Interior Touriga Nacional Seleção 2024 (João Carlos Matias Ferreira)

Categoria Espumante

Prémio

Adega 23 Terras da Beira Espumante Arinto Bruto 2021 (Adega 23 – Agro-Turismo)

Categoria Fortificado

Prémio

Castelo Rodrigo Gold Edition Beira Interior 2020 (Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo)

Martta Reis Simões integra a Boas Quintas

Martta R Simoes

Foi anunciada a passagem de testemunho na Boas Quintas. Martta Reis Simões assume a liderança da enologia, dando início a um novo ciclo dentro do projecto vitivinícola do produtor e enólogo Nuno Cancela de Abreu, que soma 43 vindimas e um percurso inteiramente dedicado à viticultura e à enologia. A ligação entre ambos advém do […]

Foi anunciada a passagem de testemunho na Boas Quintas. Martta Reis Simões assume a liderança da enologia, dando início a um novo ciclo dentro do projecto vitivinícola do produtor e enólogo Nuno Cancela de Abreu, que soma 43 vindimas e um percurso inteiramente dedicado à viticultura e à enologia.

A ligação entre ambos advém do trabalho conjunto nas regiões de Bucelas e do Tejo, a qual se tem mantido a nível profissional e pessoal, graças ao rigor e à confiança partilhados. “Nesta passagem de testemunho, sinto serenidade e orgulho em ver a enologia da Boas Quintas nas mãos de alguém muito competente e profissional”, reforça Nuno Cancela de Abreu.

Segundo Martta Reis Simões, que se despediu da Quinta da Alorna em Junho deste ano, “é um verdadeiro privilégio fazer parte da Boas Quintas, uma casa que honra a tradição vitivinícola desde 1884 e uma reputação que representa o melhor de Portugal. Encaro esta oportunidade com entusiasmo e sentido de responsabilidade por contribuir para a valorização da região do Dão e para o contínuo crescimento da empresa, dando continuidade ao notável legado enológico de Nuno Cancela de Abreu.”

A Boas Quintas produz vinhos nas regiões do Dão, de Bucelas e da Península de Setúbal e marca presença em mais de 25 países.

 

Herdade dos Grous com estatuto Gold Member da IWCA

Herdade dos Grous

Com o Inventário de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) para 2024 aprovado por parte da Comissão de Revisão do Inventário da International Wineries for Climate Action (IWCA), a Herdade dos Grous obteve estatuto de Gold Member da referida entidade. O reconhecimento advém do compromisso desta propriedade vitivinícola localizada em Albernoa, no distrito […]

Com o Inventário de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) para 2024 aprovado por parte da Comissão de Revisão do Inventário da International Wineries for Climate Action (IWCA), a Herdade dos Grous obteve estatuto de Gold Member da referida entidade. O reconhecimento advém do compromisso desta propriedade vitivinícola localizada em Albernoa, no distrito de Beja, Alentejo, em contribuir para o abrandamento das alterações climáticas através da redução das emissões de CO2 e reduzir o impacto ambiental. Neste contexto, são de salientar as práticas de agricultura regenerativa, que fomentam a comunhão entre a agricultura e a natureza, e favorecem a saúde do solo, bem como a produção de energia renovável, que representou mais de 20% do consumo total, atingiu os 60% em 2024.

Todo este trabalho realizado em torno da medição e da gestão das emissões, tanto na vinha, como na adega, decorre desde 2018, com o auxílio de uma calculadora de GEE desenvolvida pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em colaboração com o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA).

Segundo Luís Duarte, Gerente e Director de Enologia da Herdade dos Grous, “estamos comprometidos em moldar um futuro onde a sustentabilidade está na vanguarda de cada garrafa. O nosso manifesto é uma declaração dos nossos valores comuns, da nossa missão e da nossa dedicação inabalável em fazer a diferença e impactar positivamente as pessoas e as regiões, através dos nossos vinhos.”

Herdade dos Grous