Borges declara Vintage 2018, em vídeo

A Sociedade dos Vinhos Borges acaba de declarar Vintage 2018, desta vez num vídeo onde o vinho e a música se cruzam, com a Quinta da Soalheira como palco, propriedade onde têm origem as uvas deste Borges Porto Vintage 2018. A opção por este meio de divulgação da declaração, prende-se com as recomendações de distanciamento […]

A Sociedade dos Vinhos Borges acaba de declarar Vintage 2018, desta vez num vídeo onde o vinho e a música se cruzam, com a Quinta da Soalheira como palco, propriedade onde têm origem as uvas deste Borges Porto Vintage 2018. A opção por este meio de divulgação da declaração, prende-se com as recomendações de distanciamento a que o momento actual obriga.

Ana Montenegro, Gestora de Comunicação e Relações Públicas da Borges, descortina: “O vinho é uma das bebidas mais abrangentes, com grande variedade de detalhes e nuances, fatores intrínsecos por descobrir que revelam a sua história, terroir e paixão. Acompanhado de música, toca-nos de uma forma mais direta no intelecto e sentimento, tornando a prova uma experiência sensorial mais complexa e completa, com os cinco sentidos ao serviço do momento. Harmonizar o Borges Vintage Porto 2018 com a melodia de um quarteto de cordas é um clássico entre um clássico. Ambos carregam história e emoção, ligados pela harmonia, equilíbrio e sintonia do conjunto, que num uníssono nos remontam a uma nova vida, a um lançamento de um novo ícone, à arte de saber esperar, ao acreditar, à leveza da vida, à complexidade do ser e acima de tudo à partilha e ao saborear de cada nota, que se prolonga no tempo e nos deixa ficar”.

Já José Maria Machado, enólogo da Borges, descreve este Porto Vintage como “um vinho de cor ruby escura e intensa, com um aroma exuberante, jovem, fresco, complexo e com notas resinosas. Na boca revela-se poderoso, encorpado, com taninos firmes, suaves e envolventes num conjunto macio. Apresenta um grande equilíbrio entre a doçura e a acidez, em que o seu sabor transmite na perfeição as sensações aromáticas, realçadas pelas notas a amora e regaliz, com um final de boca persistente”.

O Borges Porto Vintage 2018 já se encontra à venda nos locais habituais e está disponível online na loja online da JMV com o PVP de €67,90. 

Caves São João celebra 100 anos com Espumante e Porto Vintage

TEXTO Luís Lopes Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, […]

TEXTO Luís Lopes

Foi em 2010 que nasceu a ideia de assinalar o centenário das Caves São João com a apresentação anual de um vinho que simbolizasse uma década da história dos séculos XX e XXI, desde a fundação da empresa em 1920 até ao momento presente. Foram assim lançados sucessivamente 11 produtos, brancos, tintos, espumantes e aguardentes, desde o “90 anos de História”, que tinha como mote “The Jazz Singer” (a primeiro filme sonoro colocado no circuito comercial), apresentado em 2010, até aos dois vinhos que agora chegam ao mercado. Até ao momento, todos estes vinhos comemorativos foram produzidos pelas Caves São João. A excepção ocorre precisamente no centenário, onde ao lado de um espumante da casa, de 2015, surge um Porto Vintage de 2017 elaborado pela Niepoort.

A escolha não foi descontextualizada da história deste projecto. Na verdade, nos primeiros anos da empresa o negócio de Porto era importante, tendo as Caves São João comercializado este vinho até ao final dos anos 20. Do mesmo modo, não foi por acaso que o Vintage escolhido veio da Niepoort: desde os anos 60 que foi crescendo uma grande amizade entre os irmãos Luís e Alberto Costa (sócios gerentes das Caves São João durante largas décadas) e Rolf Niepoort, quarta geração da família à frente desta casa de Porto e Douro que dirigiu até 1997. Foi o seu filho, Dirk Niepoort que elaborou este lote especial, que difere dos Vintages 2017 já lançados pela Niepoort. O Caves São João 100 anos de História Porto Vintage 2017 foi feito a partir de uvas provenientes de vinhas centenárias e totalmente pisado e fermentado em lagar. Foram cheias 1000 garrafas das quais, numa primeira fase, serão vendidas apenas 100, na garrafeira Nacional, em Lisboa, ao preço de €150.

Caves São João.

O outro vinho comemorativo do centenário é, como não poderia deixar de ser numa casa bairradina, um espumante.Pensado propositadamente para esta ocasião, trata-se de um Pinot Noir Bruto Natural da colheita 2015. Uma edição também limitada, com 2784 garrafas numeradas e que tal como o Vintage será comercializada, num primeiro momento, pela Garrafeira Nacional. Custa €40.

Estes dois vinhos constituem o fecho em beleza de um projecto bastante original, como singular (e muitas vezes pioneira) tem também sido esta empresa ao longo da sua extensa história.

Churchill’s apresenta o seu Quinta da Gricha Vintage 2018

Será num directo de Instagram que a Churchill’s apresentará o seu Porto Vintage 2018, o Quinta da Gricha, em formato de masterclass. Todos aqueles que comprarem na loja online o kit de prova – que inclui uma amostra “de casco” deste vinho do Porto Vintage “Single Quinta” – poderão acompanhar em tempo real a prova […]

Será num directo de Instagram que a Churchill’s apresentará o seu Porto Vintage 2018, o Quinta da Gricha, em formato de masterclass. Todos aqueles que comprarem na loja online o kit de prova – que inclui uma amostra “de casco” deste vinho do Porto Vintage “Single Quinta” – poderão acompanhar em tempo real a prova guiada pelos enólogos da casa, John Graham e Ricardo Pinto Nunes. Esta é apenas uma apresentação e não um lançamento, visto que o Quinta da Gricha Vintage 2018 ficará ainda algum tempo guardado nas caves da empresa.

Segundo John Graham, “Este é um Vintage bem estruturado e elegante com a frescura, pureza de fruta e tensão associadas aos vinhos desta quinta”. O fundador e enólogo principal da casa adianta também que “as condições climáticas difíceis de 2018 originaram comportamentos diferentes das vinhas na Região do Douro. No caso específico das vinhas da Gricha, a exposição virada a Norte e a localização bem arejada permitiram ultrapassar essas dificuldades e obter-se uma maturação equilibrada e completa, dando origem a vinhos que expressam ao máximo o potencial único desta propriedade”. Já Ricardo Pinto Nunes acrescenta que “a equipa da enologia da Churchill’s considerou que as uvas da Quinta da Gricha expressavam na plenitude as características únicas do seu terroir, pelo que decidiu produzir o seu Single Quinta”.

A prova do Vintage será transmitida em direto no Instagram da Churchill’s (@churchills_port) nos dias 19 (em inglês) e 21 de Maio (em português), às 20h00, e terá a duração de uma hora, incluindo perguntas e respostas aos enólogos e convidados. E o melhor é que contemplará Vintages de outros anos desta casa, e também um LBV.

Primeira colheita Kranemann vai ser Vintage 2018

Kranemann Vintage 2018

É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de […]

É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de 50% da produção total, sendo o restante dedicado a vinhos DOC Douro.

Este Vintage foi orientado enologicamente pelos enólogos Diogo Lopes (consultor) e Susete Melo (residente) e resultou, segundo Diogo Lopes, “de um ano muito especial, marcado pelo inverno seco, pelas chuvas primaveris e por um verão quente. Apesar das dificuldades na viticultura, que significaram uma produção menor, a maturação final longa proporcionou uvas de qualidade extraordinária”. Susete Melo complementa: “Este Vintage 2018 tem origem numa parcela mais baixa no Vale do Távora, junto ao rio, onde o xisto e a temperatura mais alta proporcionaram fruta muito madura, plena de raça, com taninos firmes. As uvas destacaram-se logo pela cor e pelo perfume que trouxeram aos lagares”.

Quinta do Convento de São Pedro das Águias

A vindima ocorreu a dia 1 de Outubro. O lançamento no mercado ocorrerá em Novembro e apenas foram produzidas 3.215 garrafas. Uma boa parte irá certamente para o mercado canadiano, onde está radicado Christoph Kranemann, um cirurgião enófilo que se apaixonou pelo Douro, pelos seus vinhos e, em particular, pela Quinta do Convento de São Pedro das Águias, uma propriedade localizada em Tabuaço (na foto acima).

TEXTO Mariana Lopes

O grupo The Fladgate Partnership anunciou hoje, 23 de Abril – como já é tradição para a empresa, no dia de São Jorge – a declaração do Taylor’s Vintage 2018, o único “clássico” do trio apresentado, e os Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roêda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida oficial e formalmente pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, é para os produtores de Vinho do Porto um sinal de que se atingiu, nesse ano e para uma localização em concreto, uma qualidade muito elevada.

Neste caso de 2018, David Guimaraens, director técnico e de enologia da Fladgate, elucida: “A colheita de 2018 produziu excelentes Vintage, embora o ano tenha tido os seus desafios. Um deles foi a severa tempestade de granizo que devastou muitas vinhas do vale do Pinhão, no dia 28 de Maio, entre elas a Quinta do Junco da Taylor’s. É importante notar que os vinhos de 2018 têm a mais alta intensidade de cor dos últimos anos, o que é normalmente um sinal de boa extracção e longevidade”.

A apresentação dos Vintage 2018 foi feita por Adrian Bridge, administrador do grupo, através de um “directo” na página de Instagram @taylorsportwine. Adrian começou por dizer que “o que tornou 2018 num ano tão bom, foi ter feito bastante calor no Verão, e mesmo no resto do ano o calor ter sido relativamente elevado”. Quanto ao facto de o Taylor’s ser o único dito “clássico” dos três, o CEO explicou que na localização da Quinta de Vargellas (na foto principal e uma das quintas que lhe dão origem), no Douro Superior, “teve óptimas condições meteorológicas para uvas de vinho do Porto, muitas delas vindas de vinhas velhas, o que nos permitiu declarar este Taylor’s como Vintage clássico”. Já o Fonseca Guimaraens, por exemplo, que vem das Quintas Cruzeiro, Santo António e Panascal, viu estas localizações mais frescas do que Vargellas, este ano. Em relação a este Vintage Guimaraens, que é o primeiro de seu nome desde 2015, David Guimaraens afirma “acredito que o 2018 seja um dos melhores exemplos recentes de um Guimaraens Vintage, com os seus ricos e densos frutos da floresta e taninos resistentes, mas optimamente integrados”. Adrian Bridge, durante a apresentação online, acrescentou que “o conceito do Fonseca Guimaraens é o de um vinho com a mesma constituição e carácter que os clássicos Vintage Fonseca, mas feito num estilo mais acessível”. Quanto ao Croft Quinta da Roêda Vintage 2018, Bridge desvenda que este “oferece a fruta madura e perfumada característica dos vinhos da Roêda, juntamente com os taninos tensos”.

Fladgate Partneship Vintages 2018Com uma terceira declaração seguida de um Vintage clássico, algo que é inédito no grupo Fladgate e também noutros, é natural que o consumidor se pergunte sobre o que poderá estar na origem de “tantos anos favoráveis” a vinho do Porto Vintage. Adrian Bridge confirmou que, entre outras razões, os grandes avanços técnicos na viticultura e na enologia desempenham um papel muito importante nessa matéria. Também as alterações climáticas terão, com certeza, uma palavra a dizer aqui. “Nunca declarámos três Taylor’s de seguida. É ‘unusual’, mas é o que é. Debatemos muito esta questão, porque seria algo único e inovador para a nossa empresa e por causa da crise mundial que estamos a atravessar, mas chegámos à conclusão de que, se a qualidade está lá, vamos fazê-lo. Se não o fizéssemos por conta do coronavírus, isso não estaria conforme aos nossos standards de qualidade”, reiterou o administrador.

Numa pré-avaliação do futuro do vinho do Porto da sua casa, Adrian confessa: “Vamos ser desafiados por este ano 2020 porque a manutenção da segurança dos trabalhadores será garantida, através, por exemplo, da distância de segurança na vinha ou até nos lagares, o que nos vai levar a mudanças, mas no final a nossa produção manterá a qualidade”.

Do Taylor’s foram feitas 7800 caixas, do Fonseca Guimaraens, 4700, e do Croft Quinta da Roêda, 2000. Estes três Vintage começarão a ser vendidos no início de 2021.

Inédito! Symington faz primeiro lançamento digital mundial de Porto Vintage

Depois de, no ano passado, se ter assistido à declaração inédita de Porto Vintage de dois anos consecutivos na história da família – 2016 e 2017 foram declarações clássicas –, a Symington Family Estates acaba de anunciar o lançamento dos seus Vintage 2018 – oriundos de seis das principais propriedades da família – através daquela […]

Depois de, no ano passado, se ter assistido à declaração inédita de Porto Vintage de dois anos consecutivos na história da família – 2016 e 2017 foram declarações clássicas –, a Symington Family Estates acaba de anunciar o lançamento dos seus Vintage 2018 – oriundos de seis das principais propriedades da família – através daquela que será a primeira apresentação de um Porto Vintage digital a nível mundial, no dia 14 de Maio. Dado o seu carácter internacional, a apresentação online será feita em língua inglesa e para assistir é necessário o registo prévio, aqui.

Em comunicado de imprensa, a Symington recorda o ano de 2018: “Foram produzidas pequenas quantidades de Porto Vintage, que devido às alterações climatéricas sofreram um ciclo de crescimento irregular. Apesar dos desafios impostos por uma seca prolongada no inverno, chuvas fortes na primavera e ondas de calor durante a fase final das maturações, os vinhos caracterizam-se por uma acidez e frescura que reflectem as características específicas de cada uma das parcelas dentro das várias propriedades. Dentro das castas, destaca-se a Touriga Franca, de maturação tardia, que sobressaiu durante a vindima soalheira. Apesar das produções terem sido baixas, cerca de 11 por cento abaixo da média de dez anos das vinhas da Symington, o resultado são vinhos com uma grande concentração”.

Dos seis Porto Vintage hoje anunciados, a família seleccionou dois vinhos para lançar en primeur, já este ano: o Quinta do Vesúvio e o Quinta da Senhora da Ribeira. Por enquanto, os outros Vintage de Quinta do ano de 2018 – como o Graham’s Quinta dos Malvedos, Dow’s Quinta do Bomfim, Warre’s Quinta da Cavadinha e Cockburn’s Quinta dos Canais – vão envelhecer nas caves da Symington, localizadas em Vila Nova de Gaia, para futuro lançamento.

Charles Symington, enólogo da quarta geração da Symington Family Estates explica, no comunicado, como são tomadas as decisões: “A cada Primavera provamos os melhores Porto novos, oriundos de cada uma das nossas principais quintas, de há 18 meses. Este é o ponto de partida para revermos o potencial Vintage de cada ano e, a partir daí, decidir o que lançar. Seja uma “super” lotação que reúna o melhor das principais quintas de cada casa – que designamos Vintage declarado clássico – ou, como em 2018, a expressão suprema dos terroir do Douro, como Portos Vintage individuais de Quinta ou Single Quinta. Estes incríveis Porto Vintage novos representam o expoente absoluto da produção do ano, elaborados em pequenas quantidades, nas pequenas adegas especializadas de cada propriedade, e acredito que proporcionarão muito prazer ao longo das próximas décadas”.

Sogrape declara Vintage 2018 para Ferreira, Sandeman e Offley

No meio de um tempo conturbado, chega-nos uma animadora notícia por parte da Sogrape: a empresa acaba de declarar Vintage 2018 para as marcas Ferreira, Sandeman e Offley. Em comunicado de imprensa, a Sogrape lembra as adversidades aparentes do ano vitícola 2018 que, segundo Luís Sottomayor (enólogo responsável pelos vinhos Douro e Porto da empresa), […]

No meio de um tempo conturbado, chega-nos uma animadora notícia por parte da Sogrape: a empresa acaba de declarar Vintage 2018 para as marcas Ferreira, Sandeman e Offley.

Em comunicado de imprensa, a Sogrape lembra as adversidades aparentes do ano vitícola 2018 que, segundo Luís Sottomayor (enólogo responsável pelos vinhos Douro e Porto da empresa), acabaram por se revelar muito favoráveis à produção de vinho do Porto Vintage. “O ano 2018 é dos melhores, se não o melhor, ano Vintage a que assisti”, afirma Sottomayor. “Do cenário muito particular vivido na vindima de 2018, resultaram vinhos que aliam uma elegância extraordinária a uma estrutura fora do comum, proporcionando uma óptima complexidade e harmonia, com um grande potencial de envelhecimento”, conclui.

Aguardam-se, assim, três Vintage de carácter clássico e excelente qualidade para Sandeman, Offley e Ferreira.

Symington Vintage 2017 – Para quebrar a tradição

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Depois de 2016, que deu origem a Porto Vintage de grande categoria, veio a colheita de 2017, vindima quente, mas que proporcionou excelentes vinhos generosos na região duriense, eventualmente até melhores, no dizer de alguns, do que os do ano anterior. Duas declarações Vintage consecutivas, algo absolutamente inédito na família Symington que agora apresentou os seus 2017.

TEXTO João Afonso

FOTOS D.R.

É bem verdade que os anos de Verão quente e seco normalmente produzem excelentes vinhos do Porto. E esta década já vamos com três anos de excelente qualidade (2011, 2016, 2017), ou melhor, 4 anos de excelente qualidade para a produção de Porto se incluirmos, como penso que poderá acontecer, o ano de 2018. Aguardo com curiosidade o modo como o sector vai gerir stocks e declarações no meio de tanta fartura de excelentes Porto Vintage.

O clima (alterado, segundo tantos asseguram) está de tal modo de feição para a produção de vinhos do Porto que a Família Symington acaba de declarar pela primeira vez em toda a sua história duas vindimas consecutivas. Declarou 2016 e agora declara os 2007. Como dizia Charles Symington (na foto) “não seria lógico com vinhos desta qualidade não fazer a declaração. Nos meus vinte e cinco anos como enólogo na nossa empresa familiar, nunca vi um ano como este. As produções foram muito baixas, mas a intensidade, a concentração e estrutura foram de cortar a respiração. Produzimos vinhos muito bons.”
Segundo os vários elementos da família – onde há que destacar a presença do jovem Rob Symington (o representante dos seis elementos da quinta geração da família que se encontram já a trabalhar na empresa) – estamos perante uma das melhores colheitas de sempre. E climatericamente falando é, segundo resumo apresentado pela empresa, em tudo semelhante aquela que foi talvez a melhor colheita do século passado – 1945 – a colheita que comemora o final da 2ª Grande Guerra com grandes vinhos por toda Europa. Estes dois anos tiveram ciclos de vinha muito semelhante no que diz respeito a temperaturas, precipitação, produções e cronologia.

E tal como em 1945, em 2017 as videiras pareceram adivinhar a secura do ano, desenvolvendo copas vegetativas me¬nos exuberantes (para poupar consumo de água?) e criação de cachos mais pequenos e mais compactos que resultaram num sabor de uva muito fora do comum. O tempo seco permitiu menos tratamentos e uma sanidade de fruta irrepreensível. A produção total (2.815 kg/ha) andou 20% abaixo da média dos últimos 10 anos e esta situação também explica o aumento da qualidade.

Falando dos vinhos Symington 2017 estamos perante um grupo de sete Vintage de enorme, ou melhor, fantástica, qualidade. Cada qual no seu estilo, cada qual com os seus argumentos de persuasão. Um elegantíssimo e fresco Warre’s, o musculado e denso Dow’s, o sofisticado e lindíssimo Graham’s, o vigoroso e tão personalizado Vesúvio e os insondáveis e muito provavelmente inultrapassáveis Capela e The Stone Terraces. Ainda que estes dois últimos sejam mais uma espécie de Vintage para colecionador do que propriamente Vintages para consumir, pelo menos nos anos mais próximos….
Declaração generalizada ou não, percebe-se perfeitamente a razão pela qual a Família Symington faz pela primeira vez na sua história uma declaração consecutiva. Como refere Johnny Symington, chairman da Symington Family Estates, “poucas regiões de vinhos do Mundo restringem as produções de vinhos de topo com o mesmo grau de exigência que seguimos no Douro, e a decisão de declarar Porto Vintage em dois anos consecutivos não foi tomada de ânimo leve. Contudo, estes dois anos excecionais produziram vinhos de qualidade tão elevada que nos sentimos justificados nesta decisão histórico”. Como apreciador, só posso aplaudir a decisão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição Nº25, Maio 2019

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C. da Silva e Quinta de Ventozelo declaram Vintage 2017

Foi na Grande Prova de Porto Vintage 2017, organizada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, no Palácio da Bolsa, na cidade Invicta, que a C. da Silva e a Quinta de Ventozelo declararam 2017 como ano Vintage. A primeira fê-lo pela terceira vez consecutiva, com as suas marcas Dalva e Presidential, e […]

Foi na Grande Prova de Porto Vintage 2017, organizada pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, no Palácio da Bolsa, na cidade Invicta, que a C. da Silva e a Quinta de Ventozelo declararam 2017 como ano Vintage. A primeira fê-lo pela terceira vez consecutiva, com as suas marcas Dalva e Presidential, e a segunda com a referência Quinta de Ventozelo, pela quarta vez desde que a Quinta foi adquirida pela Gran Cruz.

José Manuel Sousa Soares, líder da equipa de enologia da C. da Silva, afirma “Foi dos lagares mais bonitos que tivemos até hoje!”. Já a equipa de Ventozelo reforça que “A densidade dos mostos e o seu espantoso equilíbrio e qualidade generalizada fizeram de 2017 um ano singular”

Recorde-se que é apenas a sétima vez, na história do vinho do Porto, que se regista a declaração de dois anos clássicos seguidos.

Notáveis Vintage Taylor’s em colecção exclusiva

A Heritage Wines vai distribuir, em exclusivo, a colecção especial de seis Porto Vintage da Taylor’s: 1985, 1994, 1997, 2003, 2007 e 2009. É um objecto de culto de apenas 50 exemplares, com o qual a Taylor’s pretende acordar os coleccionadores para a a descoberta dos seus vinhos mais célebres e raros, desafiando também para […]

A Heritage Wines vai distribuir, em exclusivo, a colecção especial de seis Porto Vintage da Taylor’s: 1985, 1994, 1997, 2003, 2007 e 2009.
É um objecto de culto de apenas 50 exemplares, com o qual a Taylor’s pretende acordar os coleccionadores para a a descoberta dos seus vinhos mais célebres e raros, desafiando também para sentir, através dos mesmos, a passagem do tempo. Também a peça de mobiliário que se vê na imagem acompanha a colecção, tendo o conjunto o valor de €1000. Adrian Bridge, director geral da empresa, explica: “A nossa história tem confirmado que estes vinhos são capazes de evoluir ao longo de anos, ou décadas, para aquilo a que chamamos de “quintessência” de um grande vinho do Porto”.
Os vinhos do Porto Vintage da Taylor’s são elaborados a partir de lotes dos melhores vinhos de três propriedades do produtor: Quinta de Vargellas, Quinta da Terra Feita e Quinta do Junco.