Lima & Smith, Entre Douro e Minho

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O foco da empresa espalha-se por três polos: a Quinta da Covela, nos Vinhos Verdes; a Quinta da Boavista e a Quinta das Tecedeiras, ambas no Douro. O momento de apresentação dos novos 2015 foi aproveitado para […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O foco da empresa espalha-se por três polos: a Quinta da Covela, nos Vinhos Verdes; a Quinta da Boavista e a Quinta das Tecedeiras, ambas no Douro. O momento de apresentação dos novos 2015 foi aproveitado para dar conta dos projectos que a Lima & Smith tem para o futuro.

TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Tudo começou na Quinta da Covela (Vinho Verde), projecto fundador que trouxe a Portugal um empresário brasileiro, Marcelo Lima, depois associado com um jornalista inglês, Tony Smith, há muito a residir entre nós. Nos Verdes, entretanto, a empresa passou a tomar também conta dos vinhos da Fundação Eça de Queiroz, cuja propriedade é vizinha, e onde marca igualmente presença o Avesso, sem dúvida a grande casta da sub-região de Baião. A enologia teve uma linha de continuidade em relação à antiga Covela, uma vez que Rui Cunha continuou a ser o responsável técnico.
A entrada no Douro fez-se pela Quinta da Boavista, propriedade histórica em tempos (séc. XIX) pertença do Barão de Forrester, e que foi adquirida à Sogrape. Foi ali que nasceram, também com o apoio do enólogo francês Jean-Claude Berrouet, os emblemáticos vinhos de parcela, de que foram agora apresentadas as colheitas de 2015. Nas Tecedeiras não se tratou de uma aquisição, mas de um aluguer e é agora também Rui Cunha o responsável técnico. Ali, além de vinhos Douro, também se produz Vintage e L.B.V., e foi deste que provámos a edição mais recente.
Da Covela esteve em prova um novo branco de Avesso, fermentado e estagiado em barrica usada, com uma produção limitada a 1200 garrafas. A ideia é mostrar que o Avesso também gosta (aguenta) de barrica e será sempre feito em pequenas quantidades.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32154″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Na marca Flor das Tecedeiras, estamos perante um vinho feito apenas em inox, com uvas compradas à produção e do qual se fizeram 4000 garrafas. Parte das uvas vêm da Quinta da Boavista, de uma cota intermédia. Em termos de castas este branco incorpora Viosinho, Códega do Larinho e Arinto.
Novidade curiosa foi o varietal de Donzelinho. Aqui o projecto é fazer todos os anos um tinto varietal. Na primeira edição tivemos Touriga Nacional, depois voltámos a ter a Touriga Nacional e o Tinto Cão e agora o Donzelinho, uma das castas antigas de que a quinta dispõe. As vinhas mais velhas estão em fase de classificação cepa a cepa, por forma a assegurar, no futuro, a continuidade do field blend que agora existe. O enólogo Jean-Claude Berrouet costuma dizer, com toda a razão, que “na Donzelinho nota-se um estilo de casta antiga”, exactamente porque o padrão aromático se afasta daquilo a que estamos mais habituados. É casta difícil de trabalhar porque é muito precoce e tem de ser vindimada muito cedo, mesmo antes de abrir a adega, o que, imagina-se, pode ser muito complicado.
O tinto Reserva vem na continuidade das anteriores edições; será sempre editado anualmente. Começou no 2013 e, pelo menos até ao 17, as edições estão asseguradas. Os vinhos de parcela, os tintos mais emblemáticos da quinta, serão sempre editados em quantidades limitadas e qualidade e preço mantêm o registo elevado que apresentam desde a primeira hora. A velocidade a que têm sido vendidos sugere que existe mercado para este nicho de tintos de luxo.
Finalmente, o LBV das Tecedeiras mostrou-se muito bem, bastante rico e a confirmar que esta é uma categoria de Porto com imenso futuro.
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Edição Nº18, Outubro 2018

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