Quinta do Tamariz, Verdes sempre especiais

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Durante décadas, a opção por vinhos complexos e sem gás transformou a Quinta do Tamariz praticamente num corpo estranho na região dos Verdes. A filosofia da casa não mudou, mas os tempos sim. E hoje, em Barcelos, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Durante décadas, a opção por vinhos complexos e sem gás transformou a Quinta do Tamariz praticamente num corpo estranho na região dos Verdes. A filosofia da casa não mudou, mas os tempos sim. E hoje, em Barcelos, este produtor familiar é um bom exemplo da nova era que se vive na região.

TEXTO Luís Francisco
NOTAS DE PROVA Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Os menos atentos a estas coisas do vinho até poderão não conhecer a Quinta do Tamariz, mas esta é uma marca com pergaminhos e quase um século de história. A opção, assumida desde o início, pela qualidade em detrimento da quantidade explica que muita gente ainda não se tenha cruzado com este produtor dos Vinhos Verdes, mas uma coisa é certa: quem já teve no copo algum destes néctares nascidos em Barcelos dificilmente o esquecerá… Agora chegou a altura de saírem para o mercado cinco novos vinhos e uma aguardente, todos destinados ao canal Horeca e garrafeiras.
Com 16 hectares de vinha, dominada (70 por cento do encepamento) pela casta Loureiro, os vinhos mais emblemáticos da Quinta do Tamariz (que, já agora, é o nome de uma planta que cresce à beira-mar e dá flores cor-de-rosa) são os monocasta: Loureiro, Alvarinho e Arinto formam o trio de castas brancas plantadas, enquanto as tintas Touriga Nacional, Vinhão e Borraçal também marcam presença. Fazem-se cerca de 50.000 garrafas/ano e vende-se o resto das uvas.
Curiosamente – ou não, dado tratar-se de uma opção pela diferenciação reforçando a aposta na qualidade – dois destes novos vinhos Tamariz são de lote. O Quinta do Tamariz Superior é feito de Loureiro e Alvarinho; e o Grande Reserva tem Arinto, Alvarinho e Loureiro. Mas existem ainda, para além dos espumantes, um branco 100% Arinto, um branco Reserva, varietal de Alvarinho e um rosé de Touriga Nacional.
O gosto pessoal de António Vinagre, que considera o Arinto “a grande casta branca portuguesa”, modelou a opção por um Vinho Verde onde a casta de Bucelas assume presença de destaque. Pouco visto, mas uma aposta ganha.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32734″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A mulher de António Vinagre, Maria Francisca, que é engenheira agrónoma de formação, gere a quinta e a enologia está a cargo de Jorge Sousa Pinto. E os três apontam na mesma direcção: fazer vinhos que provem a excelência do terroir do Tamariz (solos graníticos com vinhas plantadas a meia encosta) e sejam capazes de enfrentar o desafio do tempo. Já foi quimera olhada de lado por muitos, agora a própria evolução da região veio dar-lhes ânimo nesta missão.
A Quinta de Tamariz (a marca é “do”, embora o nome da propriedade se escreva com “de”) está nas mãos da família dos actuais proprietários desde 1942 e já produzia – embora com outro nome – vinhos pelo menos desde o século XVI. Engarrafava-se desde finais dos anos 30, quando isso era uma raridade na região, e a marca Quinta do Tamariz foi registada em 1946. Quando, em 1976, passou a ser permitido plantar vinhas no campo (e não apenas em latada), a viticultura foi totalmente reestruturada: a quinta foi pioneira na opção pelo cordão simples e apontou para as zonas de meia encosta, deixando os terrenos baixos para pomar. Vem daí a aposta na casta Loureiro, afinal, a mais emblemática do vale do Cávado. É engarrafada em varietal desde 1989.
“As vinhas estão cada vez melhores. E os nossos vinhos estão mais ricos, mais complexos, e isso permite-nos apontar mais para cima em termos de mercado – a própria evolução da região vai nesse sentido”, assume António Vinagre, que apresentou as novas propostas no decorrer de um almoço no restaurante lisboeta Epur. Afinal, duas filosofias em sintonia: na nova casa do chef Vincent Farges também se enfatiza, acima de tudo, a excelência da matéria-prima. Uma refeição que bem fez por merecer o brinde final, com a aguardente vínica de 40 Anos agora lançada e que merecerá destaque numa das nossas próximas edições. A casa já destila desde 1950, mas nunca tinha lançado um produto com envelhecimento tão prolongado. Valeu a pena esperar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][nectar_animated_title heading_tag=”h6″ style=”color-strip-reveal” color=”Accent-Color” text=”Em prova”][vc_column_text]

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Edição Nº19, Novembro 2018

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