AdegaMãe lança branco de Vital, uma casta rara e especial

AdegaMãe Vital

A AdegaMãe — empresa de Ventosa, Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa — revelou recentemente algumas novidades, mas há uma que se destaca: o lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital 2018 (p.v.p. €20), um branco desta que é uma casta rara, segundo os registos existente em “apenas cerca de 20 hectares em todo o […]

A AdegaMãe — empresa de Ventosa, Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa — revelou recentemente algumas novidades, mas há uma que se destaca: o lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital 2018 (p.v.p. €20), um branco desta que é uma casta rara, segundo os registos existente em “apenas cerca de 20 hectares em todo o país”, como diz o produtor.

A vinha onde nasce este Vital tem mais de 40 anos e localiza-se na Serra de Montejunto, numa costa com exposição poente, próxima das aldeias de Avenal e Pereiro. Na sequência de uma parceria com o proprietário da vinha, um agricultor local, a AdegaMãe iniciou, em 2018, a vinificação das suas uvas da casta Vital. O enólogo da AdegaMãe, Diogo Lopes, desenvolveu vários testes de fermentação e estágio, incluindo em madeira e num ovo de cimento, e é precisamente um lote dessa experimentação que agora chega ao mercado, em apenas 3 mil garrafas, com a designação AdegaMãe Vinhas Velhas Vital branco 2018. Este é o primeiro Vinhas Velhas do produtor e, ao mesmo tempo, a referência de estreia numa série de novos vinhos de parcela que, após dez anos de experiência acumulada no projeto AdegaMãe, começa agora a ser lançada.

Diogo Lopes comenta, sobre o AdegaMãe Vinhas Velhas Vital: ““Talvez a palavra complexidade seja a que melhor define o Vital. É uma casta reconhecidamente difícil e, por isso, progressivamente abandonada, mas que pode revelar vinhos extraordinários, com uma evolução sublime. Três anos depois da vindima, em 2018, a nossa primeira experiência está precisamente a começar a revelar-se. Acredito que estamos perante um vinho muito especial, que ajuda a valorizar a variedade e, em particular, o notável trabalho de viticultura desenvolvido pelo produtor, o senhor Delfim, que, desde logo, aceitou desenvolver esta parceria tão especial com a AdegaMãe”.

Além deste vinho único, a AdegaMãe lança agora a colheita de 2020 do já conhecido Dory branco, e também o primeiro Dory rosé, do mesmo ano. Estes dois vinhos entram no mercado (p.v.p. €4,99) já com novos rótulos, num “teaser” daquela que será a nova imagem dos produtos AdegaMãe, a ser apresentada depois do Verão.