Mélange à 3, um tinto de Carvalhais para um público jovem

Carvalhais Mélange à 3

O nome pode ser estranho, até para o estilo sóbrio da Sogrape Vinhos, mas é mesmo assim. Esta nova marca tem a chancela da Quinta dos Carvalhais, onde está a operação Dão da Sogrape. O vinho chama-se Mélange à 3 e é um tinto de 2018. O nome vem das três castas – Touriga Nacional, […]

O nome pode ser estranho, até para o estilo sóbrio da Sogrape Vinhos, mas é mesmo assim.
Esta nova marca tem a chancela da Quinta dos Carvalhais, onde está a operação Dão da Sogrape. O vinho chama-se Mélange à 3 e é um tinto de 2018. O nome vem das três castas – Touriga Nacional, a Tinta Roriz e o Alfrocheiro – que o compõem. A Sogrape já anunciou que as colheitas futuras irão manter três castas mas não é garantido que sejam estas três.
O nome é irreverente e mesmo divertido, e marca a entrada da maior empresa portuguesa de vinhos nos néctares com um conceito inovador e dinâmico. Em comunicado de imprensa, a Sogrape fala de “uma opção fácil, descontraída e de qualidade, que procura atrair novos consumidores”.
Para Beatriz Cabral de Almeida, enóloga que assina os vinhos da marca, Mélange à 3 “é um vinho fácil, expressivo e com a forte personalidade do Dão. A Touriga Nacional traz-lhe a intensidade aromática, enquanto a Tinta Roriz lhe confere estrutura de boca e o Alfrocheiro contribui para a sua elegância e complexidade”.
O vinho já está no mercado e no retalho deverá custar na ordem dos €5,99.

Sogrape comprou Quinta da Romeira, em Bucelas

Quinta da Romeira, Sogrape

A notícia corria há algum tempo nos corredores do mundo vínico português, mas só agora foi oficialmente confirmada. A famosa Quinta da Romeira, na sub-região de Bucelas, passou para o universo vínico da maior empresa portuguesa do sector, a Sogrape, que faz a sua primeira incursão na região de Lisboa. A Quinta da Romeira possui […]

A notícia corria há algum tempo nos corredores do mundo vínico português, mas só agora foi oficialmente confirmada. A famosa Quinta da Romeira, na sub-região de Bucelas, passou para o universo vínico da maior empresa portuguesa do sector, a Sogrape, que faz a sua primeira incursão na região de Lisboa. A Quinta da Romeira possui 75 hectares de vinha e considera-se que tem a maior folha de Arinto do país. No negócio entraram ainda as generosas instalações da quinta e uma adega de grande dimensão, onde se têm vinificado, ao longo dos anos, vinhos de marcas como Prova Régia e Morgado de Sta. Catherina.

“Entrar em Lisboa era, para a Sogrape, obrigatório. E fazê-lo através da sub-região de Bucelas é, para nós, um enorme motivo de alegria e orgulho, mas também de grande responsabilidade”, comentou Fernando da Cunha Guedes, CEO da Sogrape.

A Grandes Escolhas soube, entretanto, que o responsável técnico que irá liderar o projecto é António Braga. Este enólogo já era até agora responsável pelos vinhos da Quinta de Azevedo (Vinhos Verdes), pela adega da Bairrada, onde se faz o Mateus rosé, e tem ainda uma missão de supervisão na Quinta dos Carvalhais (Dão), trabalhando aí com Beatriz Cabral de Almeida. A Grandes Escolhas soube ainda que grande parte da estrutura de pessoal da Quinta da Romeira se irá manter.

Os mais antigos registos da Quinta da Romeira remontam a 1703, e aqui chegou a repousar o Duque de Wellington. Localizada em Bucelas, a 30 minutos de Lisboa, a propriedade tem uma área total de 130 hectares, sendo que destes tem actualmente 75 hectares de vinha em produção, estando a área restante ocupada por floresta.

Com esta aquisição, a Sogrape passa assim a incluir mais uma região no seu portefólio de vinhas/adegas (marcas). A empresa está no Douro (Casa Ferreirinha) e no Vinho do Porto (Sandeman, Ferreira e Offley), no Dão (Quinta dos Carvalhais), nos Vinhos Verdes (Gazela e Azevedo), na Bairrada e no Alentejo (Herdade do Peso). Mas tem ainda propriedades fora de Portugal, nomeadamente na Argentina, Chile, Espanha e Nova Zelândia.