Dow’s lança novos Tawny
A Symington Family Estates apresenta, agora, uma nova gama de Tawny de 10, 20, 30 e 40 Anos, da marca Dow’s. A empresa, que detém um grande e valioso stock de vinho do Porto envelhecido em cascos muito antigos, alguns do século XIX, inspirou-se no mesmo para redefinir os Tawny Dow’s. Charles Symington, enólogo e […]
A Symington Family Estates apresenta, agora, uma nova gama de Tawny de 10, 20, 30 e 40 Anos, da marca Dow’s.
A empresa, que detém um grande e valioso stock de vinho do Porto envelhecido em cascos muito antigos, alguns do século XIX, inspirou-se no mesmo para redefinir os Tawny Dow’s. Charles Symington, enólogo e provador da quarta geração da família, manteve o cunho da marca, mas fez pequenos ajustes para conferir a estes Tawny “uma concentração adicional e uma estrutura mais apurada”. Charles Symington desvendou: “ Com a crescente procura dos Porto Tawny, passei muitos meses a trabalhar na redefinição dos nossos Porto Dow’s. Seleccionei vinhos provenientes de duas das nossas melhores vinhas: a Quinta do Bomfim e a Quinta da Senhora da Ribeira e, num desvio à prática tradicional, utilizei vinhos do Porto envelhecidos em balseiros de porte médio, para além dos envelhecidos nas tradicionais pipas de 550 litros.
Os novos Tawny Dow’s custam desde €22,50, para o 10 Anos, até €200, para o 40 Anos, e podem ser encontrados em garrafeiras especializadas e na maioria das grandes superfícies.
Honore: celebrar o Crasto com vinhos extraordinários
TEXTO Mariana Lopes FOTOS Quinta do Crasto Quatrocentos anos de Quinta do Crasto, cem na família de Leonor e Jorge Roquette. Um motivo mais do que suficiente para celebrar, e ainda mais para lançar grandes vinhos: um Douro, Honore tinto 2015, e um Porto, Honore Very Old Tawny. Em 1615, a propriedade passa a ser […]
TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Quinta do Crasto
Quatrocentos anos de Quinta do Crasto, cem na família de Leonor e Jorge Roquette. Um motivo mais do que suficiente para celebrar, e ainda mais para lançar grandes vinhos: um Douro, Honore tinto 2015, e um Porto, Honore Very Old Tawny.
Em 1615, a propriedade passa a ser conhecida pelo nome actual e, no início do século XX, Constantino de Almeida, avô de Leonor Roquette, adquire-a. “Honore et Labore” é a máxima do Crasto e o que se lê no seu logo. “Quando vi a Quinta do Crasto, em 1962, apaixonei-me, perguntei de quem era a propriedade e casei-me com a dona, no mesmo ano. Correu-me bem. Felizmente, mantenho ambas as paixões”, declarou Jorge Roquette.
O tinto Honore 2015 tem origem nas centenárias Vinha da Ponte e Vinha Maria Teresa, parcelas que são o “ex-libris” do Crasto, com 1.96 hectares e 4.7, respectivamente. “Estas vinhas são dois quebra-cabeças para a enologia e a viticultura”, contou o enólogo Manuel Lobo. De características ímpares e franca beleza natural, dão nome a dois vinhos igualmente únicos, mas agora unem-se para criar um vinho irresistível e sedutor. O lote divide-se em 71% de uvas da Maria Teresa e 29% da Ponte e, segundo Manuel Lobo, “É um vinho onde não existe intervenção enológica”. São 1615 garrafas Magnum, em jeito de homenagem aos 400 anos, vendidas juntamente com um livro escrito por Gaspar Martins Pereira sobre a Quinta do Crasto, e uma embalagem especial. O conjunto tem o valor de 1000 euros.
Já o Honore Very Old Tawny é uma autêntica jóia do espólio da Quinta. Os três cascos deste Vinho do Porto lendário estavam guardados desde a época de Constantino de Almeida, que já os trouxe para o Crasto, tendo envelhecido por mais de um século. Engarrafado em 400 decanters em 2015, um por cada ano de história, inseridos numa embalagem luxuosa desenhada pela Omdesign, estes foram feitos em cristal puro, prata trabalhada à mão, madeira de nogueira totalmente maciça e alcântara cozida manualmente. Uma preciosidade de intensidade, frescura e limpeza surpreendentes, com um preço de 5500 euros. “Neste tawny velho está toda a história da Quinta do Crasto” disse Manuel Lobo. É provar para crer.