UTAD apura idade do vinho do Porto pelos seus aromas
A intensidade dos diversos aromas do vinho do Porto contribui para se conhecer a idade deste produto único da Região Demarcada do Douro. Segundo um comunicado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a molécula soloton, responsável pelo aroma típico dos Portos envelhecidos, funciona como indicador de idade, já que a sua concentração aumenta […]
A intensidade dos diversos aromas do vinho do Porto contribui para se conhecer a idade deste produto único da Região Demarcada do Douro. Segundo um comunicado da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), a molécula soloton, responsável pelo aroma típico dos Portos envelhecidos, funciona como indicador de idade, já que a sua concentração aumenta com o tempo nos vinhos do Porto que passam por um envelhecimento oxidativo, como os Brancos e os Tawnies.
A equipa de investigação da UTAD desenvolveu e validou um método para a quantificação específica de sotolon em Vinhos do Porto e também um outro para a determinação precisa e exacta dos outros compostos do aroma dos vinhos do Porto branco e Tawny, ambos publicados na prestigiada revista internacional, Food Chemistry.
“Um vinho jovem tem uma quantidade vestigial de soloton, que não é percetível ao cheirar, enquanto que num vinho do Porto Tawny com indicação de idade de 40 anos, a sua concentração é consideravelmente superior e a sua contribuição para o aroma global do vinho é crucial”, explica a investigadora do Centro de Química da UTAD, Juliana Milheiro. “Dependendo da sua concentração, esta molécula confere, aos vinhos, aromas descritos como caril, amêndoas, nozes, caramelo e açúcar amarelo”, acrescenta.
O perfil aromático dos vinhos do Porto brancos foi estabelecido pela primeira vez neste trabalho e mostrou-se semelhante ao dos vinhos do Porto Tawnies, fornecendo uma base importante para o conhecimento dos compostos responsáveis pelas características aromáticas que definem a sua qualidade. “É essencial para que o setor possa controlar e melhorar a qualidade, permitindo, assim, a definição de parâmetros de qualidade aromática para as diferentes categorias de Vinhos do Porto”, diz ainda a investigadora da UTAD.
UTAD dá a provar queijos e vinhos Alumni e convida para tertúlia
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresenta hoje, dia 11 de novembro de 2022, a “Prova dos Novos – UTAD Alumni Wine & Cheese Collection 2022”, um evento onde está presente a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Um quarteto de vinhos e um trio de queijos — o mais recente produto da marca […]
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) apresenta hoje, dia 11 de novembro de 2022, a “Prova dos Novos – UTAD Alumni Wine & Cheese Collection 2022”, um evento onde está presente a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Um quarteto de vinhos e um trio de queijos — o mais recente produto da marca Alumni — nascidos das mãos de antigos alunos da academia transmontana, compõem a oferta deste ano.
“A UTAD era a única universidade portuguesa com vinhos de autor, produzidos pelos seus ex-alunos de enologia. Agora, passa a incluir também uma gama de queijos, que herda o conhecimento científico e o saber-fazer dos nossos Alumni do agroalimentar”, afirma o reitor da UTAD, Emídio Gomes.
O queijo é o grande destaque desta 5ª edição do evento, apresentando-se em três variedades: queijo de vaca elaborado por Zulmira Lopes, queijo curado de ovelha da responsabilidade de João Reis e queijo de cabra produzido em Trás-os-Montes por Inácio Neto. Estes sabores são harmonizados com os vinhos produzidos por Sandra Alves (um branco criado no Alentejo), Martta Reis Simões (um vinho tinto nascido na região de Lisboa), Tiago Alves de Sousa (um Vinho do Porto) e Sofia Caldeira (um espumante vindo da ilha da Madeira).
A degustação dos produtos Alumni é precedida de um programa que inclui um workshop dedicado à produção de queijo fresco, um curso de iniciação à prova de vinhos, na metodologia do sommelier, e uma conversa à volta dos queijos, uma tertúlia de entrada livre que acontece às 15 horas, no Auditório da Associação Académica (Pedrinhas), com os convidados Zulmira Lopes, autora Queijo Alumni, Cristina Conceição, da Universidade de Évora, Paulo Martins, Alumni UTAD e José Silva, jornalista.
UTAD cria teste rápido à covid-19 com tecnologia de identificação de castas
Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva. A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 […]
Segundo a agência Lusa, a UTAD — Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real — está a desenvolver um teste rápido ao SARS-CoV-2, um biossensor criado com a mesma tecnologia utilizada para a identificação molecular das variedades de uva.
A Universidade alega que este protótipo, em vias de conclusão, garante resultados em 20 minutos “e não requer pessoal especializado para a realização do teste”. Além disso, a instituição acredita ser possível a utilização em massa deste teste ainda em 2021.
Paula Martins Lopes, do Departamento de Genética e Biotecnologia da UTAD, refere que “o trabalho de autenticidade dos vinhos, que a Universidade desenvolve há vários anos, constitui conhecimento valioso que pode agora ser transposto para a situação muito preocupante que vivemos”.
Esta tecnologia está associada a uma patente internacional registada por esta Universidade, no âmbito do WineBioCode e da Plataforma INNOVINE & WINE. A partir do DNA das castas, alia a composição varietal à Denominação de Origem Douro.
Participe no estudo sobre o consumo de vinho na Europa
O professor de Economia João Fernandes Rebelo, que lecciona na UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, está a participar num estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho. Diz o professor que “Na Europa e, em especial, em Portugal, o setor vitivinícola tem importância económica, social e cultural relevante. A exemplo […]
O professor de Economia João Fernandes Rebelo, que lecciona na UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, está a participar num estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho.
Diz o professor que “Na Europa e, em especial, em Portugal, o setor vitivinícola tem importância económica, social e cultural relevante. A exemplo de outras atividades, também esta está a sofrer os efeitos da Covid-19.
Cientes desta situação, o board da European Association of Wine Economists (EuAWE) – https://www.euawe.com/about-us/ – e a INSEEC – School of Business and Economics, Universidade de Bordéus, entenderam ser de interesse, académico e para a tomada de decisões empresariais e de política económica, realizar um estudo sobre o comportamento e atitudes dos consumidores europeus de vinho”.
De modo a conseguirem uma amostra aleatória e o mais ampla possível, abrangendo todos os segmentos de consumidores, os investigadores decidiram lançar um inquérito on-line com divulgação e efeito em “bola de neve”, sendo os resultados finais publicitados a breve prazo no site da EuAWE.
O inquérito, dizem, é “muito simples e não demora mais de 5 minutos a preencher”. Poderá fazê-lo aqui.
UTAD concede Doutoramento Honoris Causa a Paul Symington
É pelo seu contributo em prol dos vinhos do Douro e Porto e da Região Demarcada do Douro, que Paul Symington irá receber, no dia 4 de Outubro, o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Paul Symington dirigiu um dos maiores grupos do sector do Vinho do Porto, a […]
É pelo seu contributo em prol dos vinhos do Douro e Porto e da Região Demarcada do Douro, que Paul Symington irá receber, no dia 4 de Outubro, o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Paul Symington dirigiu um dos maiores grupos do sector do Vinho do Porto, a Symington Family Estates e, durante quatro décadas, fê-lo crescer até níveis impressionantes, tornando-se, durante a sua gestão, num colosso da região do Douro. Retirado agora do activo da empresa, Paul continua muito ligado aos seus vinhos. O que não é de espantar, visto que manteve o barco Symington a navegar à bolina durante todos estes anos, mostrando que é através de uma grande ligação à terra e de investimento em património que se intensifica o processo de crescimento. Foi também por tudo isto que recebeu o prémio Senhor do Vinho (na foto), em 2019, pela Grandes Escolhas.
Symington Family Estates atribui bolsas a alunos da UTAD
(na foto, a direcção da Symington Family Estates: Rupert, Paul, Johnny, Charles e Dominic Symington. Foto de Adriano Ferreira Borges) Para além de ser a maior proprietária de vinhas na região demarcada do Douro, a família Symington tem já fama de ser muito filantrópica. Por exemplo, há alguns anos, patrocinou a corrida de um concorrente português ao […]
(na foto, a direcção da Symington Family Estates: Rupert, Paul, Johnny, Charles e Dominic Symington. Foto de Adriano Ferreira Borges)
Para além de ser a maior proprietária de vinhas na região demarcada do Douro, a família Symington tem já fama de ser muito filantrópica. Por exemplo, há alguns anos, patrocinou a corrida de um concorrente português ao título de Master of Wine. E agora tem uma atitude semelhante, atribuindo duas bolsas de estudo a estudantes dos cursos de Engenharia Agronómica e Enologia, cursos da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro (UTAD). As bolsas cobrem o pagamento integral das propinas dos três anos da licenciatura e já têm efeito a partir deste ano lectivo. Os apoios destinaram-se preferencialmente a estudantes naturais da Região Demarcada do Douro mas existem outros critérios específicos. Uma das bolsas é destinada a um aluno que, sem esta ajuda, não teria possibilidade para se inscrever naquela instituição de ensino. A outra bolsa será atribuída ao estudante com a média de curso mais elevada. Em ambos os casos, o processo de selecção é da competência dos serviços da UTAD. Este protocolo terá a duração de, pelo menos, três anos lectivos, com a atribuição de bolsas a um total de seis alunos, sendo prorrogável por períodos similares.
Paul Symington, CEO da empresa, disse a propósito que: “O futuro do Douro depende, em grande parte, dos seus engenheiros agrónomos e dos seus enólogos, e nós queremos ajudar os jovens da nossa região a acederem a estes excelentes cursos que estão a ser leccionados na UTAD”.