Estudo sugere que certificação bio é financeiramente favorável

O estudo baseou-se no vinho a granel da maior IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Languedoc, a Pays-d’oc, mas poderá ser um indicador elucidativo para o resto do Mundo. O assunto tem sido fortemente debatido, sobre se o modo de produção biológico e/ou orgânico faz sentido financeiramente para as empresas de vinho. Mas os números do […]

O estudo baseou-se no vinho a granel da maior IGP (Indicação Geográfica Protegida) de Languedoc, a Pays-d’oc, mas poderá ser um indicador elucidativo para o resto do Mundo. O assunto tem sido fortemente debatido, sobre se o modo de produção biológico e/ou orgânico faz sentido financeiramente para as empresas de vinho. Mas os números do relatório deste novo estudo, que se refere à colheita de 2018 e àquela IGP, são bastante interessantes e mostram, formalmente, que este tipo de certificação pode realmente compensar:

Segundo noticiou a BKWine Magazine, os vinhos ditos “convencionais” Pays-d’oc da colheita de 2018, são vendidos por uma média de €90/hectolitro, mas o preço sobre para 96 euros se o vinho tiver cerificação HVE (High Environmental Value), para 103 euros com certificação Terra Vitis e para 174 euros com certificação orgânica. Vinhos que ainda estão em processo de certificação orgânica também têm vantagens: €132/hectolitro no segundo ano de conversão e 154 euros no terceiro (e último) ano.

Mais sobre este estudo: Vitisphere