Grupo Gran Cruz declara Vintage 2018 para as suas marcas

Dalva, Gran Cruz e Quinta de Ventozelo acabam de ser anunciados como vinho do Porto Vintage 2018, pelo Grupo Gran Cruz, estando disponíveis para venda a partir de Setembro de 2020. Em comunicado de imprensa, o grupo descreve estes vinhos: “Porto Vintage da Gran Cruz tem o perfil mais redondo, sem perder a robustez desejada […]
Dalva, Gran Cruz e Quinta de Ventozelo acabam de ser anunciados como vinho do Porto Vintage 2018, pelo Grupo Gran Cruz, estando disponíveis para venda a partir de Setembro de 2020.
Em comunicado de imprensa, o grupo descreve estes vinhos: “Porto Vintage da Gran Cruz tem o perfil mais redondo, sem perder a robustez desejada num vinho desta categoria. De cor muito intensa, com reflexos azuis, revela um aroma marcado pela fruta madura. Em prova, o volume de boca é potenciado pela acidez viva, sendo o final extraordinariamente marcante. Quando falamos do Vintage Dalva, podemos defini-lo como um Vintage de perfil mais elegante. Os aromas florais, a fruta madura e as notas mentoladas, combinam-se de forma harmoniosa, sem sobreposições. A boca, de taninos opulentos, e, no entanto, equilibrados, revela um final delicioso, fresco e longo. O Vintage de Ventozelo expressa toda a tipicidade do terroir de anos mais frescos e vindimas mais tardias. As notas profundas de fruta vermelha e preta, combinam-se de forma elegante com o carácter fresco e vegetal. Denso, de taninos robustos e maduros, este vintage evoca a singularidade de uma Quinta muito própria e distinta”.
Taylor’s lança Single Harvest 1970, um raro vinho do Porto

Este é o sétimo elemento de uma série de edições limitadas de vinhos do Porto com meio século. O Taylor’s Single Harvest 1970 acaba de ser lançado para o mercado, um herdeiro da arte do envelhecimento em madeira, que a Taylor’s tem afinado ao longo dos tempos. Estes vinhos, sempre apresentados quando do seu 50º […]
Este é o sétimo elemento de uma série de edições limitadas de vinhos do Porto com meio século. O Taylor’s Single Harvest 1970 acaba de ser lançado para o mercado, um herdeiro da arte do envelhecimento em madeira, que a Taylor’s tem afinado ao longo dos tempos.
Estes vinhos, sempre apresentados quando do seu 50º ano de idade, envelhecem estes anos todos nas Caves frescas e húmidas da empresa, em Vila Nova de Gaia, ganhando perfumes e sabores refinados, característicos de vinhos do Porto velhos.
O director-geral da Taylor’s, Adrian Bridge, conta: “Desde que lançámos o primeiro Single Harvest, em 2014, registámos um crescente interesse dos amantes e coleccionadores de vinho do Porto por estas colheitas raras”.
O vinho do Porto Taylor’s Single Harvest 1970 estará disponível em garrafeiras a partir de Junho – numa bonita caixa de carvalho – e custará cerca de €300. Está pronto para ser consumido, idealmente a uma temperatura entre os 12 e os 16ºC.
Churchill’s apresenta o seu Quinta da Gricha Vintage 2018

Será num directo de Instagram que a Churchill’s apresentará o seu Porto Vintage 2018, o Quinta da Gricha, em formato de masterclass. Todos aqueles que comprarem na loja online o kit de prova – que inclui uma amostra “de casco” deste vinho do Porto Vintage “Single Quinta” – poderão acompanhar em tempo real a prova […]
Será num directo de Instagram que a Churchill’s apresentará o seu Porto Vintage 2018, o Quinta da Gricha, em formato de masterclass. Todos aqueles que comprarem na loja online o kit de prova – que inclui uma amostra “de casco” deste vinho do Porto Vintage “Single Quinta” – poderão acompanhar em tempo real a prova guiada pelos enólogos da casa, John Graham e Ricardo Pinto Nunes. Esta é apenas uma apresentação e não um lançamento, visto que o Quinta da Gricha Vintage 2018 ficará ainda algum tempo guardado nas caves da empresa.
Segundo John Graham, “Este é um Vintage bem estruturado e elegante com a frescura, pureza de fruta e tensão associadas aos vinhos desta quinta”. O fundador e enólogo principal da casa adianta também que “as condições climáticas difíceis de 2018 originaram comportamentos diferentes das vinhas na Região do Douro. No caso específico das vinhas da Gricha, a exposição virada a Norte e a localização bem arejada permitiram ultrapassar essas dificuldades e obter-se uma maturação equilibrada e completa, dando origem a vinhos que expressam ao máximo o potencial único desta propriedade”. Já Ricardo Pinto Nunes acrescenta que “a equipa da enologia da Churchill’s considerou que as uvas da Quinta da Gricha expressavam na plenitude as características únicas do seu terroir, pelo que decidiu produzir o seu Single Quinta”.
A prova do Vintage será transmitida em direto no Instagram da Churchill’s (@churchills_port) nos dias 19 (em inglês) e 21 de Maio (em português), às 20h00, e terá a duração de uma hora, incluindo perguntas e respostas aos enólogos e convidados. E o melhor é que contemplará Vintages de outros anos desta casa, e também um LBV.
Primeira colheita Kranemann vai ser Vintage 2018

É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de […]
É uma boa estreia para a Kranemann Wine Estates, empresa recente no Douro, fundada há pouco mais de dois anos. A sua primeira colheita de Vinho do Porto, exactamente de 2018, foi aprovada como Vintage pelo IVDP. Este é um marco importante para a jovem empresa até porque o Vinho do Porto representa cerca de 50% da produção total, sendo o restante dedicado a vinhos DOC Douro.
Este Vintage foi orientado enologicamente pelos enólogos Diogo Lopes (consultor) e Susete Melo (residente) e resultou, segundo Diogo Lopes, “de um ano muito especial, marcado pelo inverno seco, pelas chuvas primaveris e por um verão quente. Apesar das dificuldades na viticultura, que significaram uma produção menor, a maturação final longa proporcionou uvas de qualidade extraordinária”. Susete Melo complementa: “Este Vintage 2018 tem origem numa parcela mais baixa no Vale do Távora, junto ao rio, onde o xisto e a temperatura mais alta proporcionaram fruta muito madura, plena de raça, com taninos firmes. As uvas destacaram-se logo pela cor e pelo perfume que trouxeram aos lagares”.
A vindima ocorreu a dia 1 de Outubro. O lançamento no mercado ocorrerá em Novembro e apenas foram produzidas 3.215 garrafas. Uma boa parte irá certamente para o mercado canadiano, onde está radicado Christoph Kranemann, um cirurgião enófilo que se apaixonou pelo Douro, pelos seus vinhos e, em particular, pela Quinta do Convento de São Pedro das Águias, uma propriedade localizada em Tabuaço (na foto acima).
Sogevinus anuncia os seus Vintage 2018

O grupo Sogevinus acaba de anunciar ao mercado dois Vintage “single quinta” e dois Vintage “clássicos”: Kopke Quinta de S. Luiz Vintage 2018, Burmester Quinta do Arnozelo Vintage 2018, Cálem Vintage 2018 e Barros Vintage 2018. Os dois primeiros vêm das quintas que lhes dão nome, localizadas no Douro Superior, que a Sogevinus diz serem […]
O grupo Sogevinus acaba de anunciar ao mercado dois Vintage “single quinta” e dois Vintage “clássicos”: Kopke Quinta de S. Luiz Vintage 2018, Burmester Quinta do Arnozelo Vintage 2018, Cálem Vintage 2018 e Barros Vintage 2018.
Os dois primeiros vêm das quintas que lhes dão nome, localizadas no Douro Superior, que a Sogevinus diz serem “(…) dois Vintage ‘single quinta’ com o perfil e a identidade individual das Casas Kopke e Burmester”. Já sobre os “clássicos”, a empresa afirma que estes “traduzem a riqueza da diversidade de uma região: o Douro”.
Carlos Alves, enólogo dos vinhos do Porto da Sogevinus, declara sobre o ano de 2018: “Foi um ano particularmente desafiante marcado por condições climáticas adversas que resultaram numa menor produção mas que recompensou, contudo, pela sua excelente qualidade. Face à menor quantidade de uva a entrar na adega, conseguimos observar e acompanhar ao detalhe as fermentações dos primeiros mostos, pelo que a excelência da matéria-prima revela-se agora em vinhos excepcionais que retratam na sua essência o perfil de cada uma das Casas”. Sobre estes Vintage 2018, o enólogo diz que se destacam “pela sua frescura, elegância e excelente equilíbrio entre a doçura e a acidez”.
Os quatro vinhos apresentados chegam ao mercado consumidor a partir do segundo semestre deste ano.
Distribuidora JMV lança a sua primeira loja online

Num período de reinvenção “obrigatória”, a JMV – José Maria Vieira S.A., acaba de lançar a sua primeira loja online, com uma vasta gama de vinhos tranquilos, vinhos do Porto, vinhos Madeira, espumantes e Champagne, entre outras bebidas. Também cafés e chás de categoria premium não faltam. São mais de duas centenas de produtos das […]
Num período de reinvenção “obrigatória”, a JMV – José Maria Vieira S.A., acaba de lançar a sua primeira loja online, com uma vasta gama de vinhos tranquilos, vinhos do Porto, vinhos Madeira, espumantes e Champagne, entre outras bebidas. Também cafés e chás de categoria premium não faltam. São mais de duas centenas de produtos das várias marcas que a empresa comercializa, num espaço online que vem dar resposta às necessidades das famílias portuguesas e à crescente procura por soluções práticas e seguras para compra dos tipos de bebidas mencionados.
No website, encontra-se uma vasta diversidade de vinhos de empresas como Sociedade dos Vinhos Borges, Ramos Pinto, Pontual Wines, Herdade do Pombal, Fundação Stanley Ho e Madeira Wine Company. Mas a oferta estende-se além-fronteiras, com marcas como Champagne Louis Roederer, Champagne Charles Mignon, Santero, Domaines Ott, Pazo Pondal, Molinari, Broker’s Gin, The Irishman Whiskey, entre outras. Além de vinho, está disponível a gama de cafés da marca Torrié em diferentes formatos: grão, cápsula (compatíveis com máquinas Nespresso e Dolce Gusto), pastilha e moído. Os amantes de chá e infusões também não ficam esquecidos: para além dos chás da Torrié, em saquetas e cápsulas, figura a marca proveniente do Sri Lanka, Dilmah, um produto super-premium e em forma de saqueta.
A JMV consegue, assim, fazer chegar os seus produtos ao domicílio no prazo de 48 horas úteis, assegurando a entrega em todo o território de Portugal Continental. Os envios são realizados através de CTT Expresso e os portes de entrega são gratuitos para encomendas de bebidas superiores a €50, e para encomendas de cafés/chás superiores a €20. Nesta fase de lançamento, o meio de pagamento disponível é o Paypal, mas em breve serão disponibilizados outros métodos.
Quinta do Noval e Romaneira declaram Vintage 2018

A Quinta do Noval e a Quinta da Romaneira, diferentes empresas do Douro que partilham o mesmo administrador – Christian Seely – acabam de declarar os respectivos Vintage 2018. Em relação ao Noval, Seely comentou: “Não será porventura uma surpresa estarmos a declarar o Quinta do Noval Vintage. (…) Como sempre, o Porto Vintage Quinta […]
A Quinta do Noval e a Quinta da Romaneira, diferentes empresas do Douro que partilham o mesmo administrador – Christian Seely – acabam de declarar os respectivos Vintage 2018.
Em relação ao Noval, Seely comentou: “Não será porventura uma surpresa estarmos a declarar o Quinta do Noval Vintage. (…) Como sempre, o Porto Vintage Quinta do Noval é feito exclusivamente a partir de uvas da nossa Quinta, no coração do Douro, e a quantidade engarrafada (1600 caixas) do Porto Vintage 2018 representa apenas 7% da produção da Quinta, como é hábito uma selecção muito rigorosa das melhores vinhas para fazer o lote Quinta do Noval. Tanto a Touriga Nacional como a Touriga Franca sobressaíram em 2018, em particular a Franca, que beneficiou das condições ideais de maturação, e este lote de vinho do Porto Vintage é dominado por estas duas castas”.
Já sobre o Romaneira, o administrador disse: “(…) Um terço da produção das nossas vinhas é dedicada ao vinho do Porto, pisada em lagares de aço inoxidável na nossa moderna adega, no alto da quinta. Da vindima de 2018, seleccionámos uma pequena parte dessa produção para fazer este vinho, que consideramos vir a ser um marco no restabelecimento da reputação da Romaneira como produtora de grandes Porto Vintage”. Do Quinta da Romaneira Vintage 2018, foram produzidas 555 caixas.
Taylor’s Vintage 2018: os “porquês” e os “porque não?” de uma terceira declaração seguida

TEXTO Mariana Lopes O grupo The Fladgate Partnership anunciou hoje, 23 de Abril – como já é tradição para a empresa, no dia de São Jorge – a declaração do Taylor’s Vintage 2018, o único “clássico” do trio apresentado, e os Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roêda Vintage 2018. A designação “clássico”, […]
TEXTO Mariana Lopes
O grupo The Fladgate Partnership anunciou hoje, 23 de Abril – como já é tradição para a empresa, no dia de São Jorge – a declaração do Taylor’s Vintage 2018, o único “clássico” do trio apresentado, e os Fonseca Guimaraens Vintage 2018 e Croft Quinta da Roêda Vintage 2018. A designação “clássico”, apesar de não reconhecida oficial e formalmente pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, é para os produtores de Vinho do Porto um sinal de que se atingiu, nesse ano e para uma localização em concreto, uma qualidade muito elevada.
Neste caso de 2018, David Guimaraens, director técnico e de enologia da Fladgate, elucida: “A colheita de 2018 produziu excelentes Vintage, embora o ano tenha tido os seus desafios. Um deles foi a severa tempestade de granizo que devastou muitas vinhas do vale do Pinhão, no dia 28 de Maio, entre elas a Quinta do Junco da Taylor’s. É importante notar que os vinhos de 2018 têm a mais alta intensidade de cor dos últimos anos, o que é normalmente um sinal de boa extracção e longevidade”.
A apresentação dos Vintage 2018 foi feita por Adrian Bridge, administrador do grupo, através de um “directo” na página de Instagram @taylorsportwine. Adrian começou por dizer que “o que tornou 2018 num ano tão bom, foi ter feito bastante calor no Verão, e mesmo no resto do ano o calor ter sido relativamente elevado”. Quanto ao facto de o Taylor’s ser o único dito “clássico” dos três, o CEO explicou que na localização da Quinta de Vargellas (na foto principal e uma das quintas que lhe dão origem), no Douro Superior, “teve óptimas condições meteorológicas para uvas de vinho do Porto, muitas delas vindas de vinhas velhas, o que nos permitiu declarar este Taylor’s como Vintage clássico”. Já o Fonseca Guimaraens, por exemplo, que vem das Quintas Cruzeiro, Santo António e Panascal, viu estas localizações mais frescas do que Vargellas, este ano. Em relação a este Vintage Guimaraens, que é o primeiro de seu nome desde 2015, David Guimaraens afirma “acredito que o 2018 seja um dos melhores exemplos recentes de um Guimaraens Vintage, com os seus ricos e densos frutos da floresta e taninos resistentes, mas optimamente integrados”. Adrian Bridge, durante a apresentação online, acrescentou que “o conceito do Fonseca Guimaraens é o de um vinho com a mesma constituição e carácter que os clássicos Vintage Fonseca, mas feito num estilo mais acessível”. Quanto ao Croft Quinta da Roêda Vintage 2018, Bridge desvenda que este “oferece a fruta madura e perfumada característica dos vinhos da Roêda, juntamente com os taninos tensos”.
Com uma terceira declaração seguida de um Vintage clássico, algo que é inédito no grupo Fladgate e também noutros, é natural que o consumidor se pergunte sobre o que poderá estar na origem de “tantos anos favoráveis” a vinho do Porto Vintage. Adrian Bridge confirmou que, entre outras razões, os grandes avanços técnicos na viticultura e na enologia desempenham um papel muito importante nessa matéria. Também as alterações climáticas terão, com certeza, uma palavra a dizer aqui. “Nunca declarámos três Taylor’s de seguida. É ‘unusual’, mas é o que é. Debatemos muito esta questão, porque seria algo único e inovador para a nossa empresa e por causa da crise mundial que estamos a atravessar, mas chegámos à conclusão de que, se a qualidade está lá, vamos fazê-lo. Se não o fizéssemos por conta do coronavírus, isso não estaria conforme aos nossos standards de qualidade”, reiterou o administrador.
Numa pré-avaliação do futuro do vinho do Porto da sua casa, Adrian confessa: “Vamos ser desafiados por este ano 2020 porque a manutenção da segurança dos trabalhadores será garantida, através, por exemplo, da distância de segurança na vinha ou até nos lagares, o que nos vai levar a mudanças, mas no final a nossa produção manterá a qualidade”.
Do Taylor’s foram feitas 7800 caixas, do Fonseca Guimaraens, 4700, e do Croft Quinta da Roêda, 2000. Estes três Vintage começarão a ser vendidos no início de 2021.