O que é que o Vale do Sousa tem?

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Estamos em Lousada onde, dizem-nos, existe uma das maiores concentrações de casas solarengas de toda a região do Vinho Verde. Terras de vinha onde reina a casta Arinto, também conhecida por Pedernã, muitas vezes acompanhada da Azal. Conduzidos pelos produtores Rogério de Castro e João Camizão, fomos à descoberta do Vale do Sousa.

TEXTO João Paulo Martins
FOTOS Anabela Trindade

Quinta de Lourosa.

Quando se visita a Quinta de Lourosa do produtor Rogério de Castro, não estamos apenas a visitar uma propriedade, estamos a entrar num laboratório, num verdadeiro campo de ensaios. Não se estranha. Rogério de Castro é uma autoridade nacional e internacional no que diz respeito à viticultura, um académico que terá formado muitos dos actuais técnicos que trabalham nas vinhas e nas adegas. Como académico e cientista, Rogério gosta de experimentar, testar para então concluir. Outros preferem “achar” coisas e ter opiniões que não têm qualquer validação científica. Aqui testa-se quase tudo o que diga respeito à vinha: as castas e os seus clones, o sistema de condução, a poda, a vindima, os solos, as exposições, as produções por hectare. É assim que, com muito trabalho de campo, se podem tirar conclusões, é desta forma que se conseguem ter boas produções por hectare sem perda de qualidade. Se lhe ouvimos dizer que aqui se chega facilmente às vinte toneladas de uva por hectare, logo pensamos que se trata de um exagero, sobretudo se aquela quantidade for comparada com a região vizinha do Douro. “Aqui estamos em terra fértil, húmida e de vegetação abundante, por isso a produção é naturalmente mais elevada”, diz-nos. A filha Joana, agora responsável também pela vinha e adega e residente na zona, confirma que muitas das experiências do pai exigem presença permanente na vinha, “às vezes se não se intervém no dia certo podemos deitar tudo a perder”, lembra-nos. Apesar da paisagem luxuriante que sugere grande abundância de água, ficamos a saber que “temos falta de água no Verão e se não regarmos na altura certa perde-se tudo em termos aromáticos; por isso há rega instalada”.

Vinha da Arrochela & Camizão.

Também viticultor e produtor em Lousada, João Camizão, agora à frente do projecto dos vinhos Sem Igual, tem longa tradição familiar ligada ao vinho. Na família produz-se ainda a marca Casa de Oleiros. Quanto a este tema da rega João é claro quanto ao uso: “a rega é uma ferramenta e devemos usá-la bem. Aqui temos água de minas e nem sempre é preciso usá-la, mas em 2017 foi mesmo necessário, ao contrário de 2019 em que não regámos nada”. A sua aposta vai também para as castas Arinto e Azal. A presença da Alvarinho tem razão prática, “não queremos fazer vinhos Alvarinho, mas vendemos a uva que é, diga-se, paga a bom preço (75 cêntimos/quilo) bem mais que todas as outras que são pagas a 50 cêntimos”, diz.

Diferentes histórias, compromissos idênticos

A Quinta de Lourosa era pertença do tio-avô do nosso anfitrião, que deixou 13 herdeiros. A falta de vocação para as lides da terra levou os descendentes a quererem vender a quinta. Quando a venda já estava com data marcada, Rogério de Castro resolveu in extremis ficar com ela. Criou-se assim uma empresa familiar de quatro sócios, os pais e dois filhos. Casa quase em ruínas e vinha a precisar de muito trabalho foi o que herdou, mas hoje funciona ali um turismo rural e a vinha tem 27 hectares. Sente-se algum orgulho quando lhe ouvimos que “isto não é uma quinta, é um laboratório!”
A paisagem espelha bem o nome da região. Ao visitar a quinta (e tivemos sorte com o tempo…) percebemos que o verde é a cor dominante da paisagem, agora que praticamente todas as cepas estão despidas de folhagem e só aqui e ali ainda se encontram folhas com as magníficas cores outonais. São várias as parcelas, não estamos num contínuo de vinhas. Existem vinhas com Alvarinho numa encosta bem exposta e por aqui acredita-se na casta que, diz, “está condenada a ser uma grande casta em qualquer lugar, mas sabemos que é em Monção e Melgaço que ela melhor se expressa”.
Já João Camizão não estava talhado para produtor de vinhos, era na área das tecnologias de comunicação que trabalhava e foi isso que o levou a Macau e à India. A sua mulher, hoje também ela dedicada ao projecto e a fazer formação em vinhos, nasceu em Angola mas viveu grande parte da vida em Macau. O apelo da terra fez com que regressasse e deixasse o apartamento do Porto para se vir instalar nas terras da família.
Os vinhos Sem Igual nasceram com a colheita de 2011. João é também defensor dos vinhos de lote, “são eles que expressam melhor as características deste vale, um terroir que ainda estou a tentar compreender. Espero também a ajuda do meu professor Rogério de Castro que conheci na pós-graduação que fiz nesta área”. Algumas vinhas velhas em ramada foram preservadas e originam um dos vinhos da casa e “se soubesse o que sei hoje talvez tivesse conservado mais cepas mas foi a pressão do VITIS (um programa de apoio à reconversão da vinha) que nos fez arrancar muita vinha”, disse.

Joana e Rogério de Castro.

Sousa com Arinto e Azal

A Quinta de Lourosa está integrada na sub-região do Vale do Sousa e aqui cabem empresas gigantes, como a Aveleda ou a Adega de Felgueiras, mas também alguns pequenos produtores, como a Quinta da Tapada, Casa de Juste, Quinta da Raza, A &D Wines e João Camizão.
Assim como a zona de Ponte de Lima é considerada a pátria da casta Loureiro, o vale do Sousa pode ser o solar minhoto do Arinto. Nesta zona dos Vinhos Verdes a casta que melhor espelha as características do solo franco-arenoso e do clima é, segundo Rogério de Castro, a Arinto, logo seguida da Azal. Esta opinião não é partilhada por todos os produtores e, dizem-nos, nem mesmo a Aveleda lhe confere esse estatuto. Mas Rogério é grande apreciador da casta, “é a variedade mais plástica que temos no país, mas exige uma poda correcta para poder, por exemplo, ser vindimada à máquina”. À máquina? “sim, 50% da nossa vindima é feita à máquina; conseguimos assim vindimar 5 hectares num dia e fomos dos primeiros da região a vindimar com máquina. Custa cerca de €400 por hectare, mas vale a pena. É que aqui, em tempos, chegámos a ter 26 dias de vindima, era um sufoco”, diz-nos. Na sua quinta Rogério de Castro também tem Loureiro, mas escolheu os melhores clones; a diferença em relação ao vale do Lima é que “lá, mesmo sem clones seleccionados conseguem-se bons mostos enquanto que aqui há clones que não se dão bem e por isso temos de ser mais cuidadosos”. Eis um bom exemplo para explicar o conceito de terroir, dizemos nós.
Os aspectos específicos da viticultura e do clima nesta zona do país levam a que a incidência de doenças e pragas seja maior, tornando extremamente difícil, por exemplo, praticar uma agricultura biológica; a pressão do míldio é muito forte e os tratamentos sucedem-se. “Fazemos de 8 a 10 tratamentos por ano e há mesmo um pesticida que é obrigatório ser usado por todos, bios ou não, contra a flavescência dourada. A esse não se pode fugir. Temos também muitos problemas de esca, uma doença do lenho que obriga ao arranque e queima da planta para evitar contaminações”, diz Joana. É também por esta razão que Rogério de Castro não é um apaixonado pelas vinhas velhas e também não nutre grande simpatia pela ideia das castas misturadas na vinha (field blend) nesta região, em virtude da grande diferença de momento óptimo de maturação e consequente vindima de cada casta. Também João Camizão tem consciência das dificuldades: “ainda fazemos uma agricultura tradicional, com muita consciência e com vontade de diminuir tratamentos, mas as alternativas não são fantásticas”; pouca mobilização do solo, uso do intercepas são algumas práticas essenciais.
João, que trabalha com o enólogo Jorge Sousa Pinto, assume que a forma como se trabalha, o que se corta e o que deixa, como se poda e como se vinifica, tudo está dependente do conceito de vinho que se tem e dos objectivos que se pretendem. Por isso “para fazer isto eu tinha de estar por perto e tinha de saber o que estava a fazer; agora a minha mulher também está a aprofundar os conhecimentos, mas hoje sei que se não tivesse passado pela Índia não tinha vindo para aqui; foi lá que percebi que este poderia ser um projecto de vida”.
O desafio da região é conseguir aumentar a quantidade produzida sem perda de qualidade, algo que contradiz algum a ideia instalada de que produzir menos resulta sempre em melhor vinho. Mas tanto João como Rogério sabem que os projectos para vingarem têm de ser viáveis e conseguir uma boa produção com boas uvas é essencial. Os terrenos são fertéis mas “se houver umas ovelhas na vinha conseguem-se excelentes resultados, são as melhores amigas da viticultura, limpam as ervas, fazem a pré-poda e fertilizam o solo”, diz Rogério de Castro. Mas aos projectos não chega serem bons, essa qualidade tem de ser reconhecida por quem consome e isso só se consegue com uma boa comunicação, “é preciso estar no frontline e saber apresentar o nosso projecto, porque temos de saber explicar o que é o Sem Igual, onde está a nossa originalidade. A viagem começa na vinha e só acaba na comunicação e venda” assume João. Conseguir posicionar-se num nível de preço superior também leva o seu tempo. Apesar da pressão para fazer uma gama mais barata, “não é esse o nosso caminho”, refere produtor do Sem Igual, “os nossos vinhos vão dos 12 até aos 24 euros nas lojas e isso exige trabalho de comunicação; em algumas situações estamos associados com outros produtores para uma acção conjunta, como a Quinta de Santiago, Vale dos Ares e Cazas Novas; vamos à Prowein e já exportamos 60% da produção para vários destinos. Ao todo o projecto corresponde a 13 000 garrafas”, diz. João assume o lema do seu projecto: “Temos obrigação de fazer dos vinhos mais frescos e elegantes de Portugal!”

A família de João Camizão está toda envolvida no projecto.

Qualidade e longevidade

Em ambos os produtores visitados, tivemos oportunidade de provar os vinhos mais recentes mas também diversas colheitas antigas. Na Quinta de Lourosa, fomos surpreendidos pelo Alvarinho/Arinto de 2011, ainda citrino na cor, com notas de pólvora, notando-se pouco as castas, mas o tom austero fica-lhe bem. Boa mineralidade na boca, nota de querosene, tudo sustentado por uma acidez perfeita (17 valores). A sair sempre mais tarde para o mercado o Vinha do Avô, a segunda edição de um vinho de lote de vários anos, exclusivamente em magnum, neste caso das colheitas de 2017, 18 e 19. É um varietal de Arinto, fermentado e estagiado em madeira. Provámos a primeira edição, mistura das colheitas de 2014, 15 e 16, onde se sentia um ambiente oxidativo e resinoso, mas sempre com a boa acidez a dar vida ao conjunto. A quinta produz uma gama de entrada – Lourosa – que vende à porta e um espumante, nas versões branco, rosé e tinto, que é muito procurado pelos turistas que visitam e usam o turismo rural.
Com João Camizão, fizemos uma prova vertical de todos os Sem Igual produzidos. O lote normal corresponde a Arinto (70%) e Azal. O primeiro Sem Igual é da colheita de 2012, mostra agora um tom oxidativo bem evidente, mas servido ainda por boa acidez, com 13,5% de álcool. O estilo do produtor mudou e agora pretende fazer vinhos mais frescos e com menor graduação. Na colheita de 2013 surge-nos um vinho ainda austero onde as notas de pólvora marcam presença e apesar da mesma graduação este mostra-se ainda bem fresco, com boa fruta e traços minerais. Apresenta-se em excelente forma, um grande salto em relação à edição anterior. (16,5). O afinamento chegou com as edições seguintes, o 2014, com fruta madura, bons toques minerais, sem qualquer sinal de oxidação, muito apelativo (17); o 2015 mostra-se muito vivo, com bom volume e boa acidez, toque austero bem conseguido, leve nota de pólvora (17); e o 2016, com a acidez em evidência, a fruta muito delicada e a dar elegância ao conjunto (17).
Estas provas evidenciaram bem as características especificas do terroir e também do perfil que cada produtor procura. São vinhos bem distintos no estilo, mas com um denominador comum: o excelente equilíbrio entre fruta, estrutura e acidez, conferindo-lhes elegância e um grande potencial de longevidade. Coisas do Vale do Sousa…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição nº 33, Janeiro 2020

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COVID-19: Vinhos Verdes usam novos procedimentos para evitar contágios

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) já está a usar os CTT para o envio de amostras para análise e para o envio de selos de garantia. A solução proposta visa facilitar os procedimentos habitualmente efectuados presencialmente e evitar os contactos directos para a resolução de necessidades quotidianas dos Agentes Económicos da […]

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) já está a usar os CTT para o envio de amostras para análise e para o envio de selos de garantia. A solução proposta visa facilitar os procedimentos habitualmente efectuados presencialmente e evitar os contactos directos para a resolução de necessidades quotidianas dos Agentes Económicos da Região. As amostras para análise laboratorial são preparadas previamente pelo produtor, que solicita a recolha no site da CVRVV, que será depois recolhida por estafeta e entregue na CVRVV no prazo máximo de 24 horas.

Manuel Pinheiro, Presidente da CVRVV, sublinha que “Os selos de garantia são igualmente passíveis de requisição através do site já que, uma vez concluído com sucesso o processo de certificação, os selos para o engarrafamento são enviados directamente para a adega do produtor em 24 horas. Entendemos que devemos encontrar soluções para evitar o problema que marca a actualidade e, neste caso, fazemo-lo com base na promoção da eficácia dos procedimentos, comodidade dos nossos produtores e a prevenção adequada em matéria de saúde pública”. Manuel Pinheiro, fala, claro está, de medidas de prevenção contra a disseminação do coronavírus. Quantos menos contactos pessoais houverem, menos probabilidade de contágios.

Recorde-se que a CVRVV é a entidade responsável pela certificação e promoção do Vinho Verde, registando uma recepção de cerca de cinco mil amostras por ano para análise laboratorial.

[ADIADO]Formação para produtores e HoReCa em Monção e Melgaço

ADIADO PARA 7 DE MAIO, NOS MESMOS LOCAIS, EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DO COVID-19 “O que faz do Alvarinho uma casta especial?”; “Que tipos de terroir existem na sub-região de Monção e Melgaço?”; “Como devo apresentar a região e estes vinhos aos meus clientes/visitantes?”: estas e outras perguntas vão ser alvo de resposta em […]

ADIADO PARA 7 DE MAIO, NOS MESMOS LOCAIS, EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DO COVID-19

“O que faz do Alvarinho uma casta especial?”; “Que tipos de terroir existem na sub-região de Monção e Melgaço?”; “Como devo apresentar a região e estes vinhos aos meus clientes/visitantes?”: estas e outras perguntas vão ser alvo de resposta em duas sessões de formação. A primeira será em Monção, no Museu do Alvarinho e tem início às 10 horas, terminando às 13 horas. Da parte da tarde a sessão ocorre em Melgaço, no Solar do Alvarinho, com início às 15 (e termina às 17 horas).

Ambas as formações têm a orientação de Luís Lopes, Director da Grandes Escolhas e são organizadas pela Grandes Escolhas e a CVR dos Vinhos Verdes, no âmbito do Programa de Promoção de Monção e Melgaço. O objectivo é o de, em primeiro lugar, sensibilizar os restaurantes e hotelaria da sub-região para uma correcta promoção e divulgação dos vinhos Alvarinho, apresentando este território único e os seus principais factores de diferenciação. Depois, pretende-se também que os agentes económicos de Monção e Melgaço possam partilhar as principais mensagens-chave da estratégia de comunicação desta sub-região, de forma a unificar o conjunto de argumentos e o essencial da mensagem na promoção destes vinhos.
Ambas as acções de formação são gratuitas, mas terá de se inscrever antes através aqui.

A data limite de inscrição é a 10 de Março, terça-feira.

[ADIADO]Prova e colóquio “Os tintos do futuro na região dos Vinhos Verdes”

ADIADO PARA 26 DE MAIO, NO MESMO LOCAL, EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DO COVID-19 Será na Casa do Vinho Verde (sede da CVRVV) que acontecerá a prova e o colóquio organizados pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes em parceria com a Grandes Escolhas. Sob o tema “Os tintos do futuro na […]

ADIADO PARA 26 DE MAIO, NO MESMO LOCAL, EM VIRTUDE DOS ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS DO COVID-19

Será na Casa do Vinho Verde (sede da CVRVV) que acontecerá a prova e o colóquio organizados pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes em parceria com a Grandes Escolhas. Sob o tema “Os tintos do futuro na região dos Vinhos Verdes”, Luís Lopes, director da revista Grandes Escolhas, orientará uma prova de trinta vinhos desta região e de outras, como Rias Baixas, Ribeiro e Ribeira Sacra . De seguida, no colóquio em mesa redonda, Luís Lopes e os enólogos Frederico Falcão, Anselmo Mendes e António Ventura – que apoiarão o crítico também na prova – discutirão, com a contribuição dos participantes, assuntos como as castas, perfis de vinho, quais devem ser os tintos do futuro na região, e outros.

Programa

09:00 – Recepção dos participantes
09:30 – Dos tintos que produzimos para os tintos que queremos – Manuel Pinheiro (Presidente CVRVV)
10:15 – Prova comentada de vinhos. Mesa redonda com Luís Lopes, Frederico Falcão, Anselmo Mendes e António Ventura
13:30 – Almoço

Duração: 4h

Inscrições aqui.

Valor e modo de pagamento: €50 (inclui o almoço e a prova dos 30 vinhos). A inscrição é aceite após o pagamento para o NIB PT50 0007 0410 00611980005 21.

José Maria da Fonseca Distribuição comercializa vinhos da Lima&Smith

A José Maria da Fonseca Distribuição vai assegurar, a partir do próximo dia 1 de Abril, a comercialização em território nacional dos vinhos da Lima&Smith, produtor das regiões do Douro e dos Vinhos Verdes. As suas referências já são bem conhecidas, como Covela, Quinta da Boa Vista e Quinta das Tecedeiras. Com este alargamento do […]

A José Maria da Fonseca Distribuição vai assegurar, a partir do próximo dia 1 de Abril, a comercialização em território nacional dos vinhos da Lima&Smith, produtor das regiões do Douro e dos Vinhos Verdes. As suas referências já são bem conhecidas, como Covela, Quinta da Boa Vista e Quinta das Tecedeiras.

Com este alargamento do portefólio, de vinhos de elevada qualidade da região do Douro e do Vinho Verde, a José Maria da Fonseca Distribuição vê assim reconhecido o trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos, como refere António Maria Soares Franco, administrador da José Maria da Fonseca com o pelouro de Marketing e Vendas: “Ao fim de cinco anos de franca expansão, conseguirmos alargar o portefólio da José Maria da Fonseca Distribuição com a comercialização dos vinhos de mais um produtor de excelência é sinal de reconhecimento do trabalho que temos desenvolvido. Os vinhos da Lima&Smith são sobejamente conhecidos e apreciados e consideramos que vêm enriquecer e diversificar, ainda mais, o nosso portefólio, acrescentando valor ao serviço que prestamos aos nossos parceiros e clientes”.

Tony Smith, sócio gerente da Lima&Smith, sublinha “esperar com este novo acordo de distribuição levar as marcas da Lima & Smith para um novo patamar no mercado nacional. Partilhando com o nosso novo parceiro a José Maria da Fonseca Distribuição o dinamismo, a preocupação com qualidade e com a ética, pretendemos crescer as vendas das nossas marcas e consolidar a sua notoriedade de Norte a Sul, incluindo as ilhas.”

Prova e colóquio “Os tintos do futuro na região dos Vinhos Verdes”

Será na Casa do Vinho Verde, no dia 1 de Abril, que acontecerá a prova e o colóquio organizados pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes em parceria com a Grandes Escolhas. Sob o tema “Os tintos do futuro na região dos Vinhos Verdes”, Luís Lopes, director da revista Grandes Escolhas, orientará uma […]

Será na Casa do Vinho Verde, no dia 1 de Abril, que acontecerá a prova e o colóquio organizados pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes em parceria com a Grandes Escolhas. Sob o tema “Os tintos do futuro na região dos Vinhos Verdes”, Luís Lopes, director da revista Grandes Escolhas, orientará uma prova de trinta vinhos desta região e de outras, como Rias Baixas, Ribeiro e Ribeira Sacra . De seguida, no colóquio em mesa redonda, Luís Lopes e os enólogos Frederico Falcão, Anselmo Mendes e António Ventura – que apoiarão o crítico também na prova – discutirão, com a contribuição dos participantes, assuntos como as castas, perfis de vinho, quais devem ser os tintos do futuro na região, e outros.

Programa

09:00 – Recepção dos participantes
09:30 – Dos tintos que produzimos para os tintos que queremos – Manuel Pinheiro (Presidente CVRVV)
10:15 – Prova comentada de vinhos. Mesa redonda com Luís Lopes, Frederico Falcão, Anselmo Mendes e António Ventura
13:30 – Almoço

Duração: 4h

Inscrições aqui.

Valor e modo de pagamento: €50 (inclui o almoço e a prova dos 30 vinhos). A inscrição é aceite após o pagamento para o NIB PT50 0007 0410 00611980005 21.

A&D Wines já tem 40 hectares com certificação bio

A A&D Wines, produtora no Vinho Verde, sub-região de Baião, tem apostado na certificação biológica das suas uvas e actualmente dispõe de 40 dos 45 hectares das suas vinhas certificados. A Quinta dos Espinhosos foi a primeira propriedade, com sete hectares, a ser certificada para produção biológica. Com as vinhas da Quinta de Santa Teresa […]

A A&D Wines, produtora no Vinho Verde, sub-região de Baião, tem apostado na certificação biológica das suas uvas e actualmente dispõe de 40 dos 45 hectares das suas vinhas certificados. A Quinta dos Espinhosos foi a primeira propriedade, com sete hectares, a ser certificada para produção biológica. Com as vinhas da Quinta de Santa Teresa (na foto), estão já certificados 40 hectares. O objectivo é que, em 2020, a certificação se estenda aos restantes 5 hectares de vinha, pertencentes à propriedade Casa do Arrabalde.

Como dito em comunicado de imprensa, “as práticas de agricultura e vinificação biológicas são para a A&D Wines uma forma de estar e parte integrante do ADN da empresa, pelo que são transversais a todas as propriedades e a todo o seu portefólio de vinhos”. A empresa produz vinho exclusivamente com as suas uvas e na colheita de 2019 todos os vinhos da A&D Wines são já certificados com produção biológica, com excepção do Casa do Arrabalde, que ganhará a certificação na colheita de 2020. São eles: Espinhosos, Monólogo Avesso, Monólogo Arinto, Monólogo Malvasia Fina, Monólogo Chardonnay, Monólogo Sauvignon Blanc e Singular.

Quinta da Aveleda com prova exclusiva de aguardente

“Os Segredos da Aguardente” é o nome da prova exclusiva que a Quinta da Aveleda passa agora a organizar, às quintas-feiras de 9 de Janeiro a 6 de Fevereiro. Este programa de enoturismo pretende fazer os participantes imergir no universo das aguardentes, destacando as produzidas na região dos Vinhos Verdes. Com lugar num espaço tricentenário, […]

“Os Segredos da Aguardente” é o nome da prova exclusiva que a Quinta da Aveleda passa agora a organizar, às quintas-feiras de 9 de Janeiro a 6 de Fevereiro. Este programa de enoturismo pretende fazer os participantes imergir no universo das aguardentes, destacando as produzidas na região dos Vinhos Verdes.

Com lugar num espaço tricentenário, a prova tem início num passeio pelos bonitos jardins e vinhas da quinta, seguindo-se uma visita ao imponente alambique Charentais que, em pleno funcionamento, permitirá assistir ao processo de destilação. Segue-se um momento especial para respirar o ambiente da Adega Velha e fazer uma prova de casco de aguardentes em fase de envelhecimento. Para terminar, o enólogo Pedro Costa, que acompanha todo o programa, convida todos os participantes a degustar quatro aguardentes, de diferentes idades e perfis, devidamente harmonizadas com queijos e outros produtos da Quinta da Aveleda.

Informações e reservas junto de enoturismo@aveleda.pt.