Enólogo Osvaldo Amado sai da Global Wines

Osvaldo Amado anunciou a saída do Grupo Global Wines, para dedicar mais tempo ao seu projeto pessoal, os vinhos By Osvaldo Amado Raríssimo, marca própria apresentada ao mercado em 2019. O enólogo era diretor de Enologia do Grupo Global Wines, produtor das marcas Cabriz, Casa de Santar e Quinta do Cerrado (Dão), Quinta do Encontro […]

Osvaldo Amado anunciou a saída do Grupo Global Wines, para dedicar mais tempo ao seu projeto pessoal, os vinhos By Osvaldo Amado Raríssimo, marca própria apresentada ao mercado em 2019.

O enólogo era diretor de Enologia do Grupo Global Wines, produtor das marcas Cabriz, Casa de Santar e Quinta do Cerrado (Dão), Quinta do Encontro (Bairrada), Herdade Monte da Cal (Alentejo) e Vinibrasil – Rio Sol (Brasil), desde 2011.

A saída, uma decisão tomada em comunhão com a administração da Global Wines, “não podia ser adiada mais tempo”, segundo Osvaldo Amado, que vai agora entregar-se, “de corpo e alma” ao seu projecto pessoal. Para além de produzir os seus vinhos, o enólogo mantém-se como responsável pela produção dos vinhos da marca Maria João, da Quinta do Solar do Arcediago.

Iguarias à prova com vinhos do Tejo em fevereiro e março

A 11.ª edição do Tejo Gourmet, concurso de vinhos e iguarias organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e pela Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo (CNST), irá decorrer em fevereiro e março. Um painel de jurados irá visitar os restaurantes que se inscreveram nesta competição, mas quem quiser pode também apreciar os […]

A 11.ª edição do Tejo Gourmet, concurso de vinhos e iguarias organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) e pela Confraria Enófila Nossa Senhora do Tejo (CNST), irá decorrer em fevereiro e março. Um painel de jurados irá visitar os restaurantes que se inscreveram nesta competição, mas quem quiser pode também apreciar os menus desenhados por cada um dos 64 restaurantes de Portugal e ilhas inscritos.

As pessoas que quiserem apreciar os menus Tejo Gourmet 2024 – compostos por entrada, prato principal, sobremesa e respetiva harmonização, feita, em exclusivo, com Vinhos do Tejo certificados com selo de garantia de qualidade e origem DOC do Tejo ou IG do Tejo / Vinho Regional Tejo – podem fazê-lo livremente, mediante a disponibilidade de cada restaurante.

O Tejo Gourmet 2024 vai premiar o melhor restaurante da competição, avaliado em absoluto, assim como os melhores nas categorias de carta de vinhos e de harmonização. São também eleitos os restaurantes mais bem classificados nos conceitos gastronómicos a que se candidatam: casa de petiscos, cozinha tradicional, cozinha de autor e cozinha internacional. Em cada categoria são entregues diplomas de grande ouro, ouro e prata. O anúncio e entrega dos prémios decorrem na Gala Tejo, no dia 22 de junho deste ano. Todas as informações sobre o Tejo Gourmet 2024 estão disponíveis em www.confrariadotejo.pt.

José Maria da Fonseca celebra 190 anos de história

Fundada em 1834, a José Maria da Fonseca (JMF) celebra o seu 190º aniversário este ano, entre outros, com a renovação da sua imagem corporativa. O seu logótipo dá agora especial destaque ao ano de fundação, 1834, às sete gerações da família que a geriram, e inclui uma assinatura alusiva à data. Além disso, os […]

Fundada em 1834, a José Maria da Fonseca (JMF) celebra o seu 190º aniversário este ano, entre outros, com a renovação da sua imagem corporativa. O seu logótipo dá agora especial destaque ao ano de fundação, 1834, às sete gerações da família que a geriram, e inclui uma assinatura alusiva à data. Além disso, os rótulos das principais marcas terão um selo comemorativo dos 190 anos.

Ao longo do ano de 2024, a empresa vai assinalar a data com um conjunto de iniciativas direcionadas a profissionais e consumidores, incluindo vários lançamentos, eventos e uma campanha de comunicação para assinalar este marco histórico.

Criada pelo empresário cujo nome permanece na designação da empresa até aos dias de hoje, a JMF é gerida actualmente pela sétima geração da família, que inclui três elementos em cargos executivos – António Maria, Francisco (Co-CEO’s) e Sofia Soares Franco, responsável pela Comunicação Institucional, Enoturismo e Eventos desta casa. Segundo António Maria Soares Franco, “este aniversário não é apenas uma celebração do passado, é uma afirmação do nosso compromisso contínuo para com todos os nossos clientes, colaboradores e parceiros e as gerações futuras. Daí a nossa aposta em políticas de sustentabilidade e o nosso compromisso em continuar a contribuir para um planeta mais saudável”.

Leya edita livro sobre gastronomia e vinhos das aldeias históricas de Portugal

aldeias históricas vinhos receitas

Há, no mercado, um novo livro sobre as tradições gastronómicas e as receitas das 12 aldeias históricas de Portugal, onde são divulgados quais os vinhos que melhor se harmonizam com estes pratos. A obra “Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”, editada pela Leya, foi lançada recentemente na […]

Há, no mercado, um novo livro sobre as tradições gastronómicas e as receitas das 12 aldeias históricas de Portugal, onde são divulgados quais os vinhos que melhor se harmonizam com estes pratos.

A obra “Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal”, editada pela Leya, foi lançada recentemente na Livraria Buchholz, em Lisboa, com apresentação do chef João Rodrigues e de Olga Cavaleiro, que foi a responsável pelo trabalho de investigação realizado e pela escrita do livro. Tem 420 páginas e o seu conteúdo tem, como base, uma pesquisa que decorreu durante três meses junto dos residentes de 12 Aldeias Históricas de Portugal, realizada para recolher informações sobre os produtos, práticas culinárias e tradições que deram origem às receitas únicas do legado gastronómico das Aldeias Históricas de Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.

Depois de identificadas as receitas, foram desenvolvidas, com o apoio da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior, sessões formativas para os agentes do sector da hotelaria e restauração do território das Aldeias Históricas de Portugal sobre a forma de as harmonizar com os vinhos da região. O processo levou à selecção de 13 restaurantes capacitados para produzir os menus Receitas que Contam Histórias com a Chancela Aldeias Históricas de Portugal.

Alijó Vinhos e Sabores dos Altos de 17 a 19 de Junho

Alijó Vinhos Altos

Em 2022, o Município de Alijó regressa aos grandes eventos de promoção do território com a Feira Vinhos e Sabores dos Altos, que se realiza de 17 a 19 de junho, no Parque da Vila de Alijó. A designação “vinhos dos Altos” diz respeito aos vinhos produzidos em cotas mais altas, nomeadamente no planalto do concelho […]

Em 2022, o Município de Alijó regressa aos grandes eventos de promoção do território com a Feira Vinhos e Sabores dos Altos, que se realiza de 17 a 19 de junho, no Parque da Vila de Alijó.
A designação “vinhos dos Altos” diz respeito aos vinhos produzidos em cotas mais altas, nomeadamente no planalto do concelho de Alijó. É uma zona onde é possível produzir vinhos mais frescos e aromáticos, de muita qualidade, entre 500 e 700 metros de altitude.
A Feira dos Vinhos e Sabores dos Altos associa a promoção dos vinhos à gastronomia, harmonizando provas de vinho comentadas por especialistas com demonstrações gastronómicas. Conta ainda com a presença de expositores de gastronomia e produtos locais, nomeadamente pão, azeite, fumeiro, queijos, amêndoa, entre outros.
Um evento com provas de vinho comentadas, showcooking de produtos locais, Concurso Escolha de Imprensa Vinhos dos Altos, concertos dos 4 e meia, Carolina Deslandes, FF, DJ Rita Mendes e muita animação.
alijó vinhos altos
Programa da Feira:

SEXTA-FEIRA 17

17h00 – Abertura do Evento

17h30 – Inauguração Oficial

18h00 – Prova Comentada “Grandes Vinhos Brancos dos Altos”

19h00 – Showcooking: Tapas e Petiscos com um Copo de Vinho

22h00 – Concerto “Os Quatro e Meia”

00h30 – DJ Pantaleão

 SÁBADO 18

09h00 – Concurso Escolha de Imprensa Vinhos dos Altos 2022
(Museu de Favaios)

10h00 – Demonstração de Equipamentos de Viticultura
(Quinta Da Granja)

17h00 – Abertura da Feira

18h00 – Entrega de Prémios Escolha de Imprensa Vinhos dos Altos 2022

18h30 – Prova Comentada “Grandes Vinhos Tintos dos Altos”

19h00 – Showcooking: Pratos Regionais

22h00 – Concerto Carolina Deslandes

00H30 – DJ Rita Mendes

 DOMINGO 19

16h00 – Abertura da Feira
– Animação Cultural

18h00 – Prova Comentada Moscatel

19h00 – Showcooking: Cocktails com Moscatel

21h30 – FF com Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua

23h00 – Arraial de Encerramento

Adegga e revista Grandes Escolhas reforçam mercado dos vinhos online com serviço inovador

ADEGGA E REVISTA GRANDES ESCOLHAS REFORÇAM MERCADO DOS VINHOS ONLINE

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Crítica especializada cruza informação de qualidade com plataforma digital O Adegga e a revista Grandes Escolhas acabam de se associar para criar um serviço inovador no mercado dos vinhos, que permite aos produtores mostrar o seu portfólio […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Crítica especializada cruza informação de qualidade com plataforma digital

O Adegga e a revista Grandes Escolhas acabam de se associar para criar um serviço inovador no mercado dos vinhos, que permite aos produtores mostrar o seu portfólio na nova e importante “prateleira digital”. Impulsionada pela pandemia, a parceria combina as pontuações do painel de provadores da revista mais influente do país com o acesso à compra através da plataforma líder de vendas online em Portugal.

Os leitores da revista Grandes Escolhas têm à disposição a informação sobre os vinhos pontuados e mencionados, sendo que o site da Grandes Escolhas conta com uma base de dados actualizada de mais de 9 mil vinhos portugueses listados, o que permite aceder instantaneamente através de um link ao site de compras do Adegga e consultar a disponibilidade. Com a nova parceria, os leitores passam também a dispor de uma maior confiança e eficiência na compra de vinho online. As opiniões dos profissionais da Grandes Escolhas cruzam-se com o serviço do Adegga, que conta já com mais de 220 produtores integrados na plataforma.

Adega Grandes Escolhas
Este botão, presente na página de cada vinho, no site da Grandes Escolhas, redirecciona o cliente para a loja online do Adegga.

A parceria, que junta duas empresas líderes no sector dos vinhos, surge após convite do Adegga à revista Grandes Escolhas para ser parceiro exclusivo: “No universo da crítica especializada em Portugal, a Grandes Escolhas reúne a mais antiga e prestigiada equipa de críticos e jornalistas de vinhos portugueses, considerada por consumidores, produtores e outras entidades do sector como uma referência no mundo dos vinhos”, salienta André Ribeirinho, CEO do Adegga.

Com o objectivo de reforçar a independência editorial da revista, “a nossa equipa encara esta parceria como uma oportunidade para explorar novos modelos de negócio com foco nos canais digitais. Todos os dias somos confrontados com perguntas dos nossos leitores a indagar onde podem comprar determinado vinho cujo comentário viram no site Grandes Escolhas ou na revista. Esta parceria com o Adegga resolve esta dificuldade e é com prazer que disponibilizamos mais esse serviço que completa e valoriza a nossa informação”, destaca Luís Lopes, Diretor da publicação especializada.

Para as duas empresas, a parceria reforça o posicionamento do Adegga enquanto empresa inovadora e de referência no serviço ao consumidor, ao mesmo tempo que a revista Grandes Escolhas fortalece a aposta no canal online através de informação de qualidade. No Adegga estão disponíveis pequenos e grandes produtores de todas as regiões de Portugal, integrando marcas de referência como Casa Ferreirinha, Esporão, Chryseia, Anselmo Mendes, Poças, Casa de Vilacetinho, Rui Roboredo Madeira, Quinta Maria Izabel, Vicentino, Real Companhia Velha, entre muitos outros.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Concurso Beira Interior Gourmet está de volta e já tem data

Beira Interior concurso restaurantes

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da […]

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da Beira Interior, a sua gastronomia e os seus vinhos. Esta iniciativa tem agora um significado adicional: ajudar a impulsionar negócios que tanto foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus.

Estarão diferentes pratos a concurso, harmonizados com vinhos da região, que o público terá oportunidade de provar durante este período. Os restaurantes estarão em competição no âmbito das seguintes categorias:

O menu a concurso é composto por entrada, prato principal e sobremesa, que deverão ser acompanhados por vinhos da Beira Interior certificados (DO e/ou IG) inseridos na carta de vinhos do restaurante.

Esta iniciativa insere-se na estratégia de promoção do enoturismo da região, no qual a recentemente criada Rota dos Vinhos da Beira Interior faz deste evento uma aposta no desenvolvimento da região. Para avaliação, foi reunido um júri das áreas da cozinha; turismo e cultura; ensino e enologia, cuja presidência estará a cargo de Fernando Melo, conceituado crítico de vinhos e cozinha, também colaborador da Grandes Escolhas.

Afinal, afinal… vamos ter um ano de vinhos fantásticos?!

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Diz o povo vitícola que em anos de míldio o vinho é muito bom. Porque esta doença acaba por fazer uma espécie de monda natural e deixar menos cachos/uvas na videira. Ou seja, como a planta alimenta […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Diz o povo vitícola que em anos de míldio o vinho é muito bom. Porque esta doença acaba por fazer uma espécie de monda natural e deixar menos cachos/uvas na videira. Ou seja, como a planta alimenta menos ‘filhos’, os restantes têm tendência a crescer mais saudáveis, proporcionando vinhos mais concentrados nos seus aromas e sabores, assim como no corpo. Ou seja, música para os ouvidos dos enófilos.

TEXTO António Falcão e Luis Lopes
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Vamos resumir em poucas palavras o ano meteorológico. Inverno muito seco, Primavera e início de Verão muito húmidos, a encher os solos com água para os próximos meses, mas a provocar fortes ataques de doenças fúngicas, um pouco por todo o país. Ciclo da videira muito atrasado, em alguns sítios quase um mês em relação à média. Por aqui e por ali, como no Douro, algumas granizadas fizeram uma vindima precoce (e outros estragos nas videiras). Acontecimentos muito graves, sem dúvida, mas felizmente muito localizados.
Subitamente, no início de Agosto, as temperaturas amenas dão lugar a calores violentos, que apanharam de surpresa as videiras durante alguns dias. Resultam escaldões em cachos, um pouco por todo o país. Por diversas razões, em alguns sítios e/ou vinhas, este fenómeno foi importante, arruinando uma sensível percentagem de cachos. Felizmente as temperaturas voltam rapidamente ao normal do Verão, e permitem um final de maturação lento e seguro, até à vindima, que decorreu sem pressas. Junte-lhe a isso a disponibilidade de água no solo, graças às chuvas de Primavera, e as maturações ficaram com maior harmonia entre os fenóis e o álcool. Isto faz-nos pensar, de repente, na vindima de 2011…[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32685″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um outro 2011?
Se olharmos para trás, para 2011, dois factores importantes aconteceram de forma muito semelhante a 2018: a enorme pressão de míldio e o escaldão nas uvas. Podemos juntar ainda um terceiro: a vindima sossegada, sem chuva, que deu tempo para tudo.
Ora, 2011 é unanimemente considerado um ano de grande qualidade, porventura o melhor deste século. Pois bem, 2018 poderá seguir um caminho semelhante, faltando confirmar a real qualidade dos vinhos. Apesar de a maior parte dos mostos já ter fermentado, é ainda cedo para avaliar a real qualidade dos vinhos resultantes.
Em termos de quantidades, este não foi um grande ano, pelas razões atrás explicadas. Se o enófilo jubila com uvas de melhor qualidade, a maioria dos viticultores quer sempre mais uva na sua vinha. Em termos globais, temos que compreender que existem muito mais viticultores a vender uva do que a produzir o seu próprio vinho. E com menos quilos a sair das vinhas, são menos euros a entrar no bolso. Mas parece inegável, considerando as muitas pessoas com quem falamos, que os viticultores com menos atenção, menos conhecimentos e menos capacidade económica foram os que mais sofreram. Alguns perderam tudo este ano, é verdade. E a esmagadora maioria é constituída por gente com pouca área de vinha e que vende as uvas a baixo preço. Em relação aos pequenos produtores, o gestor Paul Symington, do produtor com o mesmo nome e que é o maior proprietário de vinhas no Douro, diz que “é impossível ignorar a realidade da região: o Douro tem 16.890 lavradores com menos de 2ha de vinha, mas que ainda representam 23% das vinhas da região”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32687″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A importância do conhecimento
Nos maiores produtores e com maiores conhecimentos e capacidade económica, os desafios da Natureza foram atacados de forma mais rápida e eficaz, minimizando os prejuízos. Vários técnicos de viticultura e/ou produtores nos confirmaram isto. Luís Duarte, produtor no Alentejo mas ainda consultor enológico em outros projectos, dizia-nos: “Não percebo como é que tanta gente foi afectada pelo míldio: basta tratar a tempo e horas.”
José Canhoto, director de viticultura da Bacalhôa, com mais de mil hectares de vinhas em cinco regiões diferentes, confirmou-nos que os prejuízos com míldio e o escaldão foram diminutos. A Bacalhôa tem um formidável parque de máquinas pulverizadoras, tem stock próprio de produtos e as doenças eram detectadas e atacadas logo à nascença. E se houve poucos problemas com escaldão (salvo o Moscatel na Península de Setúbal), isso deveu-se ao facto de a equipa da Bacalhôa ter desfolhado pouco as videiras e regado na altura certa.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O Minho com sorrisos
Entre técnicos de viticultura e enólogos (com alguns produtores à mistura), a sensação era de alívio. Muito alívio. Toda a gente sofreu mais ou menos com o final de Primavera e o tórrido início do Verão, durante três ou quatro dias infernais. Mas as videiras, na sua maioria, recuperaram e acabaram por ir amadurecendo as uvas de forma muito lenta. O que é fantástico, desde que não venha de lá a temida chuva do equinócio. Afinal não veio.
Anselmo Mendes trabalha um pouco por toda a região dos Vinhos Verdes e começou por nos dizer que, “ao contrário do que se poderia supor, foi um muito bom ano para a região dos Vinhos Verdes”. Não existiram grandes problemas com as doenças fúngicas, até porque os viticultores da região “estão mais bem preparados do que quaisquer outros para lidar com este problema; por outro lado, os efeitos do escaldão foram ligeiros”.
Anselmo continua: “Dividiria a região em três grandes zonas: Monção e Melgaço, Lima e outras. Em Monção e Melgaço a pequena perda devida a míldio e escaldão até foi benéfica pois funcionou como uma ligeira monda. Foi essencial a vindima ter decorrido sem chuva.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32686″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O equilíbrio de ácidos e açúcares esteve perfeito e havia reservas de água no solo, algo que não aconteceu em 2017. Estão a nascer grandes vinhos nesta sub-região.”
Na zona do Lima, pode dizer-se que correu tudo ao jeito do Loureiro, com a casta a amadurecer sem pressas, “resultando em vinhos aromáticos, elegantes e cheios de frescura, melhores que os de 2017; não podia ter sido melhor”. Globalmente, este técnico disse-nos que no resto da região terá havido quebras de produção na ordem dos 20% (a zona de Baião, junto ao Douro, foi a mais afectada pelo míldio), mas o bom tempo durante a vindima proporcionou uva em muito bom estado sanitário. Em resumo, diz Anselmo, “a região dos Vinhos Verdes vai ficar com boas memórias de 2018”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Rumo ao interior
Domingos Alves de Sousa, produtor com várias quintas no Douro, não esconde que estava bastante apreensivo antes de começar a vindima. Porque, na verdade, só depois de as uvas chegarem à adega é que se pode ver na realidade o que o ano deu. Com a vindima quase terminada e mostos em fermentação, disse-nos que, afinal, “tudo correu muito melhor do que esperava”. Conseguiu colher uvas sãs e equilibradas. Jorge Alves, enólogo em vários produtores, como a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, traçou um cenário semelhante.
Domingos não falou da quantidade, mas adivinha-se que o Douro foi das regiões que mais sofreu: Anselmo Mendes, que conhece bem a região, disse-nos que “o Douro não sabe lidar com o míldio e o escaldão também fez muitos estragos”. Felizmente que o bom tempo e a disponibilidade de água no solo permitiram “fazer vinhos de muito boa qualidade”.
Pode ser um grande ano para o Vinho do Porto. Factor curioso no meio disto tudo: com a falta de uva, os preços do quilo para vinhos DOC Douro subiram imenso, dos 40/50 cêntimos o quilo para 80/90 cêntimos. Ou seja, este ano tinha compensado, e bem, vender uva.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32688″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mas, na realidade, e como dissemos atrás, muitos pequenos produtores ficaram com a vindima feita no final da Primavera. E Anselmo aproveita a deixa: “O Douro deveria aproveitar esta colheita para aumentar o preço médio dos seus vinhos no mercado, inaceitavelmente baixos.”
As histórias no Dão, Bairrada e Beira Interior sofreram destinos semelhantes. Os produtores de referência só se poderão queixar de alguma quebra na produção. No geral, havia uma sensação de euforia quanto à qualidade das uvas e aos mostos já fermentados.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” bg_color=”#efefef” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”O grave problema da falta de mão-de-obra” color=”black”][vc_column_text]Os sintomas já andavam por aí há algum tempo. Mas nunca assistimos a um tal desespero como em 2018: começa a existir uma trágica falta de mão-de-obra para as vindimas. Ouvimos queixas em todas as regiões, mas o maior prejudicado é, sem dúvida, o Douro. Mesmo com jornas de 60 euros, é quase impossível arranjar pessoal para vindimar e não é possível mecanizar, como se tem feito em vinhas mais planas, mais a sul. Paul Symington, com o espírito sempre arguto, tocou na ferida: “O Douro, a mais desafiante vinha de montanha do mundo, é a última grande região vitícola do mundo a ser vindimada inteiramente à mão, em virtude da orografia incrivelmente escarpada. Esta situação (falta de mão-de-obra) não é claramente sustentável e, se uma alternativa não for encontrada, as uvas serão deixadas nas vinhas.”[/vc_column_text][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”extra-color-1″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Mais para sul
Lisboa, Tejo, Península de Setúbal, Alentejo e Algarve não têm grandes razões de queixa. Do que ouvimos, apenas terá havido um caso mais grave, o do Moscatel, casta muito afectada pelo escaldão, especialmente os cachos da parte de cima da videira. De facto, em algumas zonas, os calores do início de Agosto chegaram a um ponto em que houve plantas a morrer. O motivo: altas temperaturas diurnas e nocturnas, com vento quente à mistura. Um cocktail explosivo. Outra casta que também sofreu bastante, em mais do que uma região, foi a tinta Alicante Bouschet. Curiosamente, não suportou nada bem o escaldão.
Susana Esteban, enóloga conhecedora do Alentejo e da sua periferia, disse-nos que este foi um bom ano, mas aconteceu um fenómeno que considera quase inédito: a maturação fenólica, responsável por aromas e sabores, esteve avançada face à maturação alcoólica. É sempre ao contrário, como diz Susana quase de forma irónica: “O normal é que, quando a maturação fenólica fica pronta, já as uvas têm 17 graus!” Ela observou este fenómeno desde a zona mais a norte do Alentejo, em Portalegre (onde faz vinhos), até à zona de Reguengos. Outros técnicos referiram este fenómeno estranho (mas bem-vindo, diga-se). Susana deixa, contudo, um aviso: “Estes extremos climáticos estão a provocar reacções pouco conhecidas ou mesmo inéditas nas videiras. Por isso penso que ainda vamos ter muitas surpresas no futuro….”
Luís Duarte vinifica muitas uvas de Estremoz e sobretudo da zona de Reguengos. E começa logo por dizer, meio a rir, que teve um ano de muita qualidade. “Vão julgar que eu estou a mentir, mas de facto não posso dizer outra coisa. Não me lembro de um ano assim. Porque, na verdade, calor a sério só houve uns três dias. A vinha sofreu algum escaldão, é verdade, mas apenas afectou algumas pontas e cabeceiras.”[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Do outro lado do Atlântico
Se houve região onde tudo correu bem foi nos Açores e em especial na ilha mais vitícola, o Pico. Bernardo Cabral, enólogo da Adega Cooperativa do Pico, confirmou-nos que foi um ano em grande. A vindima mais precoce e mais seca de que há memória trouxe excelentes uvas, em quantidade e qualidade. Belas notícias para o maior produtor dos Açores, em fase de renovação de toda a sua gama e a avançar para produtos que quer colocar em segmentos de preço mais altos. António Maçanita e outros produtores da ilha disseram o mesmo: este deverá ser o melhor ano de sempre nos Açores.[/vc_column_text][vc_column_text]Conclusão
É ainda prematuro falar de valores da mais que provável quebra de produção. Teremos de deixar essa análise para o próximo mês (ou mesmo para 2019), à medida que as declarações de produção comecem a ser registadas pelos serviços oficiais. Quanto à qualidade, não temos grandes dúvidas: os vinhos de 2018 serão certamente bons, provavelmente muito bons, e, claro, existirão alguns excepcionais. Falta apenas saber as proporções de cada um deles…[/vc_column_text][vc_column_text]

Edição Nº19, Novembro 2018

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”32689″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row]