Melhores vinhos de Lisboa 2024 premiados pela região

Lisboa

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) anunciou recentemente os vencedores do Concurso Vinhos de Lisboa 2024, num evento que decorreu na Quinta da Pimenteira, na capital portuguesa. Destaque para o Prémio Excelência, o mais alto galardão desta competição, que distinguiu, este ano, vinhos em cinco categorias. O Melhor Leve Lisboa foi atribuído […]

A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) anunciou recentemente os vencedores do Concurso Vinhos de Lisboa 2024, num evento que decorreu na Quinta da Pimenteira, na capital portuguesa.

Destaque para o Prémio Excelência, o mais alto galardão desta competição, que distinguiu, este ano, vinhos em cinco categorias. O Melhor Leve Lisboa foi atribuído ao Sottal Branco 2023, da Quinta do Sanguinhal; o Melhor Branco foi entregue ao Adega d’Arrocha Fernão-Pires Reserva 2022, da Adega d’Arrocha; o Melhor Tinto foi para o Casa Santos Lima Reserva 2020, da Casa Santos Lima; o Melhor DOP e o Melhor Vital foram atribuídos ao Casa das Gaeiras Vital Vinhas Velhas Branco Reserva 2018, da Casa das Gaeiras.

O prémio de Melhor Arinto foi atribuído ao CH by Chocapalha Branco 2020, da Quinta de Chocapalha e o Vinho Revelação foi o Trincadeira Branca da Quinta do Lagar Novo. No total foram atribuídas 17 medalhas de prata, 25 medalhas de ouro e quatro medalhas Grande Ouro, tendo também sido premiados a Melhor Carta de Vinhos em Restaurantes de Hotel, o Melhor Enoturismo, o Evento do Ano, o Mérito Enogastronómico e o Mérito Carreira.

A AdegaMãe foi a grande vencedora do prémio Melhor Enoturismo e o Evento do Ano foi o Alma do Vinho de Alenquer. O Restaurante Aurea, do Art Legacy Hotel, em Lisboa, foi distinguido com o prémio Melhor Carta de Vinhos em Restaurantes de Hotel, a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste foi reconhecida com o prémio Mérito Enogastronómico e o Mérito Carreira foi atribuído a António Bernardino Paulo da Silva Chitas, que dedicou a sua vida à vitivinicultura na região de Colares.

“A Região Demarcada de Lisboa tem vinhos muito diferenciadores e, neste concurso, quisemos, uma vez mais, salientar a nossa identidade, com destaque para os brancos da casta Arinto, a rainha da Região e da DOP Bucelas, a Vital, casta rara e cheia de personalidade que começa a renascer, e ainda os Vinhos Leves Lisboa”, salientou, durante a cerimónia, Francisco Toscano Rico, presidente da CVR Lisboa.

AdegaMãe lança branco de Vital, uma casta rara e especial

AdegaMãe Vital

A AdegaMãe — empresa de Ventosa, Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa — revelou recentemente algumas novidades, mas há uma que se destaca: o lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital 2018 (p.v.p. €20), um branco desta que é uma casta rara, segundo os registos existente em “apenas cerca de 20 hectares em todo o […]

A AdegaMãe — empresa de Ventosa, Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa — revelou recentemente algumas novidades, mas há uma que se destaca: o lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital 2018 (p.v.p. €20), um branco desta que é uma casta rara, segundo os registos existente em “apenas cerca de 20 hectares em todo o país”, como diz o produtor.

A vinha onde nasce este Vital tem mais de 40 anos e localiza-se na Serra de Montejunto, numa costa com exposição poente, próxima das aldeias de Avenal e Pereiro. Na sequência de uma parceria com o proprietário da vinha, um agricultor local, a AdegaMãe iniciou, em 2018, a vinificação das suas uvas da casta Vital. O enólogo da AdegaMãe, Diogo Lopes, desenvolveu vários testes de fermentação e estágio, incluindo em madeira e num ovo de cimento, e é precisamente um lote dessa experimentação que agora chega ao mercado, em apenas 3 mil garrafas, com a designação AdegaMãe Vinhas Velhas Vital branco 2018. Este é o primeiro Vinhas Velhas do produtor e, ao mesmo tempo, a referência de estreia numa série de novos vinhos de parcela que, após dez anos de experiência acumulada no projeto AdegaMãe, começa agora a ser lançada.

Diogo Lopes comenta, sobre o AdegaMãe Vinhas Velhas Vital: ““Talvez a palavra complexidade seja a que melhor define o Vital. É uma casta reconhecidamente difícil e, por isso, progressivamente abandonada, mas que pode revelar vinhos extraordinários, com uma evolução sublime. Três anos depois da vindima, em 2018, a nossa primeira experiência está precisamente a começar a revelar-se. Acredito que estamos perante um vinho muito especial, que ajuda a valorizar a variedade e, em particular, o notável trabalho de viticultura desenvolvido pelo produtor, o senhor Delfim, que, desde logo, aceitou desenvolver esta parceria tão especial com a AdegaMãe”.

Além deste vinho único, a AdegaMãe lança agora a colheita de 2020 do já conhecido Dory branco, e também o primeiro Dory rosé, do mesmo ano. Estes dois vinhos entram no mercado (p.v.p. €4,99) já com novos rótulos, num “teaser” daquela que será a nova imagem dos produtos AdegaMãe, a ser apresentada depois do Verão.