Curso de introdução ao Master of Wine chega a Portugal em Fevereiro

Curso Master of Wine

Numa parceria com a Martins Wine Advisor, chega em Fevereiro de 2024, a Vila Nova de Gaia, o curso introdutório do The Institute of Masters of Wine (IMW), que permitirá aos profissionais do vinho iniciarem o percurso para se tornarem Master of Wine, prometendo dar a conhecer as competências de escrita e de prova necessárias. […]

Numa parceria com a Martins Wine Advisor, chega em Fevereiro de 2024, a Vila Nova de Gaia, o curso introdutório do The Institute of Masters of Wine (IMW), que permitirá aos profissionais do vinho iniciarem o percurso para se tornarem Master of Wine, prometendo dar a conhecer as competências de escrita e de prova necessárias.

Com apenas 25 vagas disponíveis, este programa de estudos introdutório terá lugar no The Lodge Hotel, nos dias 26 e 27 de Fevereiro, e terá um custo total de €750, incluindo os almoços dos dois dias e o jantar do dia 26.

Tiago Macena, aluno português do Master of Wine, comenta que “a oportunidade de estar com o IMW em Portugal, nesta masterclass, será um momento de aprendizagem fantástico. A prova de vinhos neste ambiente vai revelar o foco e o objectivo de cada momento com o copo. Vamos aprender na prática e perceber o porquê de cada observação, bem como o nível de pormenor comprovado. Se não sabemos, não podemos ter uma opinião. Será certamente a pedra basilar do início de um percurso com o IMW”.

O título de Master of Wine é atribuído pelo The Institute of Masters of Wine desde 1953 e representa um dos maiores reconhecimentos na indústria do vinho. Actualmente, existem 413 Masters of Wine, localizados em 31 países.

OIV estima que 2023 terá menor produção mundial de vinho dos últimos 60 anos

Produção mundial vinho

Com base na informação recolhida em 29 países, que perfizeram, em 2022, 94% da produção de vinho global, a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) estima que a produção mundial de 2023 ficará entre os 241,7 e os 246,6 milhões de hectolitros. Isto representa uma diminuição de 7% em relação ao ano transacto. […]

Com base na informação recolhida em 29 países, que perfizeram, em 2022, 94% da produção de vinho global, a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho) estima que a produção mundial de 2023 ficará entre os 241,7 e os 246,6 milhões de hectolitros. Isto representa uma diminuição de 7% em relação ao ano transacto.

Esta poderá ser a produção mais diminuta deste 1961 (214 milhões de hectolitros), ainda menor do que outra historicamente baixa: em 2017, produziram-se 248 milhões de hectolitros. Segundo a OIV, o cenário negativo de 2023 “pode ser atribuído a diminuições significativas nalguns dos mais importantes países produtores de vinho, de ambos os hemisférios. Enquanto que, no hemisfério Sul, Austrália, Argentina, o Chile, a África do Sul e o Brasil registaram variações entre -10% e -30%, no hemisfério Norte, Itália, Espanha e Grécia foram os países que mais sofreram com más condições climáticas durante a época de vindima. Apenas os Estados Unidos da América e alguns países da União Europeia, como Alemanha, Portugal e Roménia, tiveram condições favoráveis que resultaram em volumes acima da média”.

As condições climáticas extremas, referidas pela OIV, prendem-se com geada precoce, chuva intensa e seca, acontecimentos que impactam largamente as produções mundiais.

“Estes números devem ser, contudo, analisados com precaução, visto que há países de grande dimensão, como a China, que ainda não disponibilizaram a informação. Adicionalmente, a alta volatilidade nos volumes de produção observados nos últimos anos, tanto ao nível dos países como das regiões, faz com que o exercício de previsão seja ainda mais difícil”, explica a OIV, e acrescenta que “no entanto, num contexto em que o consumo global de vinho tem vindo a diminuir e em que as acções estão em alta em várias regiões do mundo, a esperada baixa produção poderá trazer equilíbrio ao mercado mundial”.

Adega de São Mamede da Ventosa assinala 65 anos com novo topo de gama

Adega São Mamede Ventosa

A Adega de São Mamede da Ventosa apresentou ontem, durante um jantar que decorreu no 138 Liberdade Hotel, em Lisboa, o seu Grande Reserva tinto de 2019. O novo topo de gama, produzido com uvas selecionadas das castas Touriga Nacional, Syrah e Caladoc, foi criado para comemorar os 65 anos desta adega da região de […]

A Adega de São Mamede da Ventosa apresentou ontem, durante um jantar que decorreu no 138 Liberdade Hotel, em Lisboa, o seu Grande Reserva tinto de 2019.

O novo topo de gama, produzido com uvas selecionadas das castas Touriga Nacional, Syrah e Caladoc, foi criado para comemorar os 65 anos desta adega da região de Lisboa, a maior cooperativa vitivinícola de Portugal, que transformou, este ano, 28 milhões de quilos de uva.

Leia o lançamento completo numa das próximas edições da revista Grandes Escolhas.

Vinhos da WineStone serão distribuídos pela José Maria da Fonseca Distribuição

WineStone José Maria Fonseca

A WineStone, empresa do Grupo José de Mello dedicada ao sector dos vinhos, confiou a distribuição nacional das novas marcas do seu portefólio — Quinta do Côtto (Douro) e Paço de Teixeiró (Vinhos Verdes) — à José Maria da Fonseca Distribuição, empresa que já assegurava a comercialização dos vinhos da Ravasqueira (Alentejo). “Com o objectivo […]

A WineStone, empresa do Grupo José de Mello dedicada ao sector dos vinhos, confiou a distribuição nacional das novas marcas do seu portefólio — Quinta do Côtto (Douro) e Paço de Teixeiró (Vinhos Verdes) — à José Maria da Fonseca Distribuição, empresa que já assegurava a comercialização dos vinhos da Ravasqueira (Alentejo).

Com o objectivo de relançar duas marcas clássicas portuguesas, a WineStone decidiu apostar na consolidação com a José Maria da Fonseca Distribuição. Parceiros que nos têm dado provas de consistência e capacidade de valorização das marcas que trabalham. Estamos confiantes que as marcas Quinta do Côtto e Paço de Teixeiró estão prontas para um novo ciclo com grande ambição, que começa já em Janeiro.”, refere Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone. “A nossa ambição de crescimento só pode ser concretizada se tivermos connosco parceiros com o mesmo foco, comprometidos em criar valor, gerar notoriedade e potenciar o prestígio dos nossos vinhos no mercado nacional”, sublinha.

Paulo Costa, director geral da José Maria da Fonseca Distribuição, afirma: “A renovação e reforço da nossa parceria são prova do trabalho efectuado desde 2018 com a Ravasqueira, e agregam valor à nossa oferta comercial com vinhos de inegável reputação e excelente qualidade, que complementam estrategicamente o nosso portefólio”.
A José Maria da Fonseca Distribuição, criada em 2015, assegura a comercialização em território nacional de vinhos de produtores de referência como José Maria da Fonseca, Lima&Smith ou Quinta da Lagoalva, para além da Ravasqueira. Ao portefólio, juntam-se ainda os Champagnes Henriot e a cachaça Ypioca.

Quinta do Carvalhido – Paixão e razão: duelo de titãs

Quinta do Carvalhido

Os primeiros registos documentais da Quinta do Carvalhido datam de 1909, com assinatura de Sancha Augusta Almada Menezes Pimentel, Viscondessa de Barcel e trisavó dos actuais proprietários, Maria de Fátima Drummond Borges, herdeira da quinta em 2013, e o seu marido Pedro Drummond Borges. A pequena propriedade, que até ao início dos anos 70 tinha […]

Os primeiros registos documentais da Quinta do Carvalhido datam de 1909, com assinatura de Sancha Augusta Almada Menezes Pimentel, Viscondessa de Barcel e trisavó dos actuais proprietários, Maria de Fátima Drummond Borges, herdeira da quinta em 2013, e o seu marido Pedro Drummond Borges. A pequena propriedade, que até ao início dos anos 70 tinha produzido vinho do Porto para outras casas, estava nessa altura em estado de abandono, mas Pedro Drummond Borges, toda a vida gestor de empresas tecnológicas, viu para além da cabeleira — neste caso vinha — despenteada, e apaixonou-se assolapadamente. “Pus-me a pensar no que poderia fazer daquilo, porque ter a quinta em mau estado não era hipótese para mim”, diz-nos o empresário, com o entusiasmo de quem conta as peripécias de uma aventura que acabou em bem. Para tomar a decisão mais informada e perceber o real potencial das vinhas, que totalizavam apenas cinco hectares (só um aproveitável no momento), chamou o viticólogo José Miguel Teles. “Ele disse-me que teríamos de reconverter a maioria das parcelas, mas que conseguiríamos fazer, inicialmente, umas seis mil garrafas de tinto DOC Douro”. Assim, entre 2014 e 2015, começaram a tratar de reconverter 2,7 hectares, concluindo uma plantação em 2017 e outra em 2018, “já com castas estudadas e a pensar no nosso projecto”, revela Pedro Drummond Borges. “Mas estava a fazer tudo isto sem ter a noção exacta ou certeza de qual seria meu objectivo… Não poderia ser só eu a dedicar-me ao projecto, se era para o levar adiante. Tenho cinco filhos, e na altura decidi colocar a família a par do esforço que estava a fazer, sobretudo financeiro…”, recorda.

O passo seguinte foi contratar um enólogo. “Um bom enólogo, para fazer vinhos de topo”, sublinha Pedro Drummond Borges, “não sei fazer as coisas de forma amadora”, atira. O escolhido foi Francisco Baptista, sócio e responsável de enologia no projecto Lua Cheia-Saven, cuja adega serviu, até 2022, inclusive, para produção dos vinhos da Quinta do Carvalhido. Estavam as condições criadas para avançar com o primeiro vinho, Carvalhido tinto 2017, que viria a ser lançado em 2020, com imagem da autoria de Rita Rivotti. “O negócio do vinho, falando em linguagem de gestor, é um negócio de “cash flow”, e se não o tivermos, estamos tramados. Antes do nosso primeiro vinho sair para o mercado, tive produzir fazer também em 2018 e 2019… E pensei ‘agora tenho este bebé de 1500 garrafas nas mãos, o que faço com ele?’, mas a verdade é que as vendi num ápice”, confessa o produtor. Devagar, devagarinho, foi mantendo essa quantidade de produção, até que em 2021 começou a perceber que a aventura tinha pernas para andar. Depois de tomar a grande decisão de recuperar toda a quinta, incluindo os edifícios, chamou o filho Tiago, que deixou o seu trabalho na Tabaqueira para se dedicar à Quinta do Carvalhido no início de 2022, altura em que o projecto arrancou em força. Em 2022, produziram-se ali 13500 garrafas, e o objectivo é crescer rapidamente para as 25 mil. O gestor é assertivo nas palavras: “Não quero ficar com vinho por vender e dizer que vendo tudo. Sou muito cuidadoso nestas coisas. Ou faço segundo os cânones, ou não faço. Um passo de cada vez, tudo muito bem analisado”.

Quinta do Carvalhido

 

Os primeiros meses de 2022 foram também o momento em que a recuperação da antiga adega ficou finalizada, um empreendimento pessoal de Pedro Drummond Borges. “Achei que era uma grande mais-valia, não económico-financeira, mas de imagem, porque a adega é lindíssima. Ainda não pudemos vinificar lá em 2022 por falta de equipamento, pois tinha apenas uns pipos muito velhos, que ainda cheiravam a vinho”, explica. Já em 2023, a Quinta do Carvalhido começa a produzir na sua adega reabilitada e devidamente equipada. Por agora, estão no mercado cinco vinhos — Carvalhido branco, rosé e tinto; e Quinta do Carvalhido branco e tinto — e depois da prova percebemos que, quando disse que não fazia coisas amadoras, Pedro Drummond Borges não estava a mentir: elegância, frescura e complexidade não lhes falta, com os topo de gama Quinta do Carvalhido a deixar uma fortíssima impressão, surpreendente dada a juventude do projecto. O branco, lote de Viosinho, Rabigato e Arinto, fez doze horas de maceração pré-fermentativa e acabou a fermentação em barricas de 300 litros de carvalho francês, de 4º e 5º uso, onde estagiou nove meses sobre borras finas, com bâtonnage. O tinto, por sua vez, junta Touriga Nacional e Touriga Franca e estagiou doze meses em barricas novas. Estas três castas brancas e duas tintas são, actualmente, as predominantes na quinta.

No sentido de aumentar a produção, a família comprou, recentemente, mais duas propriedades com vinha, também no rio Tua, tal como a Quinta do Carvalhido. Estão as duas prontas a produzir, mas uma delas terá de ser, em parte, reconvertida. Com estas aquisições, o projecto duplicou a área de vinha, totalizando agora doze hectares. Segundo Pedro Drummond Borges, poderá haver novidades também ao nível dos métodos de vinificação, mas o produtor não revela mais. Não quer atrair má sorte nem garantir o que ainda não está garantido, mas os olhos brilham enquanto nos deixa o “teaser”. É a voz do gestor racional a falar, e deixamos que assim seja.

(Artigo publicado na edição de Outubro de 2023)

Adegas inteligentes: Enartis adquire portuguesa WINEGRID

Enartis Winegrid

A Enartis, multinacional italiana pertencente ao Grupo Esseco e player no sector das bebidas alcoólicas e produtos e serviços vitivinícolas, concretizou a aquisição maioritária da WATGRID, conhecida no mercado como WINEGRID, uma inovadora empresa portuguesa especializada em tecnologia de monitorização da produção de vinho por meio de sensores. A transação posiciona a Enartis, segundo a […]

A Enartis, multinacional italiana pertencente ao Grupo Esseco e player no sector das bebidas alcoólicas e produtos e serviços vitivinícolas, concretizou a aquisição maioritária da WATGRID, conhecida no mercado como WINEGRID, uma inovadora empresa portuguesa especializada em tecnologia de monitorização da produção de vinho por meio de sensores.

A transação posiciona a Enartis, segundo a própria, como líder na digitalização e automatização de adegas modernas, alinhada com a sua oferta de produtos enológicos. Samuele Benelli, director geral da da empresa, destaca que a aquisição da WINEGRID é um marco crucial na evolução da Enartis, fortalecendo a sua presença global na indústria vitivinícola. Benelli salienta, ainda, que a oferta integrada resultante proporcionará aos clientes uma gama ainda mais abrangente e inovadora de produtos e serviços.

A tecnologia desenvolvida pela WINEGRID baseia-se em sensores inteligentes aplicados a diversas fases da produção de vinho, nomeadamente durante a fermentação. Estes sensores colectam dados em tempo real sobre o progresso da fermentação e outros parâmetros essenciais. Inteligência artificial e algoritmos avançados processam estes dados num sistema de informação proprietário numa plataforma SaaS (Software as a Service), fornecendo informações cruciais aos produtores sobre a fermentação e o afinamento do vinho. Isto ajuda a “tomar decisões de forma rápida e predictiva e a reduzir os custos de produção”, atesta a Enartis.

Quinta da Boeira: Onde “small is beautiful”

Nascida em 1850, pela mão de um abastado emigrante regressado do Brasil, a Quinta da Boeira procurou sempre aliar a comercialização e exportação a um ideal de exclusividade, associado a um produto único e de rara singularidade, o vinho do Porto. O palacete que se ergue no interior dos 3 hectares da propriedade, no centro […]

Nascida em 1850, pela mão de um abastado emigrante regressado do Brasil, a Quinta da Boeira procurou sempre aliar a comercialização e exportação a um ideal de exclusividade, associado a um produto único e de rara singularidade, o vinho do Porto.

O palacete que se ergue no interior dos 3 hectares da propriedade, no centro de Vila Nova de Gaia, é o ícone de um modo de estar no negócio, que nunca dissocia da atividade principal o bom gosto pela arte e cultura. A consciência de marca está bem presente em todas as ações de charme realizadas nos 25 mercados internacionais onde a Boeira marca presença, com principal destaque para a Dinamarca, Estados Unidos e China.

Após a aquisição da empresa e propriedade, em 1999, por um grupo de 10 investidores, onde figurava Albino Jorge, actual CEO, o investimento na valorização da marca no sector “premium” conheceu a recuperação do Palacete e a instalação, aí, de um restaurante de luxo e a construção da maior garrafa do mundo (32 metros de comprimento), que, no primeiro ano, trouxe mais de 74 mil visitantes ao espaço. O regresso à actividade pioneira da empresa original deu-se em 2017, com o registo no IVDP como marca exportadora de vinhos do Porto.  Em 2019, e com um investimento que rondou os 17,5 milhões de euros, foi edificado o Boeira Garden Hotel, unidade de 5 estrelas, que possui 119 quartos e 5 suítes, alienado, entretanto, ao grupo israelita Taga Urbanic, mantendo-se a Quinta da Boeira como parceiro estratégico. Mais recentemente, o grupo adquire a moradia da família C. da Silva, que será objeto de um projeto de requalificação para ali criar o “Boeira Port Club”, cujo investimento total rondará os 2,2 milhões de euros, tendo abertura já programada para meados do próximo ano.

“Small is Beautiful”, vale como lema da Quinta da Boeira, projecto que Albino Jorge apresenta como pequeno e tradicional, mas que, no espaço de 3 anos, pretende estabelecer como meta uma facturação de 4 milhões de euros anuais.

Quinta da Boeira

 

 

 

 

Helena Teixeira, enóloga responsável, assina o Quinta da Boeira Vintage 2021 e é fiel guardiã dos balseiros onde repousou o Very Old Tawny.

 

Retornando ao foco principal, os vinhos, onde os vinhos do Porto detêm quota de cerca de 90% da produção anual da empresa, que ronda as 500 mil garrafas, há ainda uma aposta fundamental nas vinhas que, actualmente, se cifram em 17 hectares dos 30 totais da propriedade. Fomentando a estratégia de valorização da marca “Port/Porto”, a Quinta da Boeira adquiriu recentemente uma parcela relevante de vinha velha, também em Alijó, donde pretende colher uvas que trarão maior densidade e complexidade aos vinhos do futuro, criando produtos cada vez mais exigentes e procurados pelos mercados mais relevantes, como mostram as mais recentes vendas de várias dezenas de garrafas da edição especial do “Boeira Very Old Tawny 2017” para o mercado dinamarquês e canadiano.

A altitude e climatologia do planalto de Alijó, no Cima Corgo, vincam forte influência nos vinhos do Porto da Quinta da Boeira, traduzindo-se numa marca muito própria de frescura e estrutura. Quem o afirma é Helena Teixeira, a enóloga responsável, que assina o “Quinta da Boeira Vintage 2021” e é fiel guardiã dos balseiros onde repousou o “Very Old Tawny 50 anos”

(Artigo publicado na edição de Outubro de 2023)

Imprensa premiou os melhores vinhos no evento Beira Interior Vinhos & Sabores

Beira Interior Escolha Imprensa

A feira Beira Interior Vinhos & Sabores 2023 — uma iniciativa do Município de Pinhel e da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior — teve lugar, como habitualmente, no Centro Logístico de Pinhel, de 17 a 19 de Novembro. Além do salão com 50 expositores, que deram a provar os seus vinhos e outros produtos, […]

A feira Beira Interior Vinhos & Sabores 2023 — uma iniciativa do Município de Pinhel e da Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior — teve lugar, como habitualmente, no Centro Logístico de Pinhel, de 17 a 19 de Novembro.

Além do salão com 50 expositores, que deram a provar os seus vinhos e outros produtos, foram várias as actividades paralelas que compuseram o evento, desde provas de vinho comentadas por especialistas a showcooking com chefs de cozinha, passando por um seminário sobre comercialização de vinhos da Beira Interior e pelo Concurso de Vinhos Escolha da Imprensa, que teve apoio à produção da Grandes Escolhas.

Beira Interior Escolha Imprensa

Na edição deste ano do concurso, com um júri composto por jornalistas, críticos de vinho e outros “wine writers”, foram atribuídos dois Grandes Prémios Escolha da Imprensa, ao branco Quinta do Cardo Vinha do Lomedo Biológico Síria 2021, da Agrocardo, e ao tinto Pinhel 75ª Vindima Reserva Especial 2018, da Adega Cooperativa de Pinhel. Foram, ainda, entregues 19 Prémios Escolha da Imprensa, a oito brancos, dez tintos e um rosé. Veja a lista completa dos vencedores, em baixo.

BRANCOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Quinta do Cardo Vinha do Lomedo Biológico Síria 2021 – Agrocardo

Prémio Escolha da Imprensa
Aforista Reserva 2021 – Agrodaze, Vinhos e Agropecuária
Alvinho Colheita Selecionada 2021 – Lúcia e Américo Ferraz
Bal da Madre Biológico 2022 – Miss Vitis Wines
Ethos Natureza da Serra  2021 – Aromas do Mondego Quintas de S. Lourenço
Quinta da Ribeira da Pega Síria 2021 – Casa Agricola Metello Nápoles
Marquês D’Almeida Grande Reserva 2021 – CARM
Quinta da Caldeirinha Biológico Síria e Chardonnay 2022 – Quinta da Caldeirinha
Quinta dos Currais Colheita Selecionada Fonte Cal e Arinto 2021 – Quinta dos Currais

TINTOS

Grande Prémio Escolha da Imprensa
Pinhel 75ª Vindima Reserva Especial 2018 – Adega Cooperativa de Pinhel

Prémio Escolha da Imprensa
Beyra Grande Reserva 2021 – Rui Roboredo Madeira, Vinhos
Casas Altas Rufete 2020 – José Madeira Afonso
D. Manuel I  Reserva do Enólogo 2017 – Adega Cooperativa de Pinhel
Duplo Sentido Parcelas da Estação Touriga Nacional e Tinta Barroca 2018 – Vinumnostrum
Entrevinhas Grande Reserva 2017 – Sociedade Agro Pecuária Baraças Irmãos Unidos
Monte Barbo Reserva 2016 – Monte Barbo
Óptima Pergunta Private Selection 2017 – Cooperativa Agrícola Beira Serra
Quinta da Biaia Biológico Reserva 2018 – QDB – Quintadabiaia
Quinta dos Termos Reserva Vinha das Colmeias Alfrocheiro 2020 – Quinta dos Termos
Sapientia Grande Reserva 2021 – Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo

ROSÉS

Prémio Escolha da Imprensa
Avelanez Seleção Touriga Nacional 2021 – João Carlos Matias Ferreira