Aveleda adquiriu Quinta do Morgado da Torre, no Algarve

Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 […]
Depois dos Vinhos Verdes, o berço da casa, da Bairrada (com a Quinta da Agueira, adquirida em 1990) e do Douro (Quinta do Vale do Sabor, Douro Superior, em 2015, e Vale D. Maria em 2017), a Aveleda acabou de fazer mais uma incursão vínica. Desta vez rumou ao sul de Portugal e adquiriu 80 hectares de terra na freguesia de Alvor (concelho de Portimão). O alvo foi a Quinta do Morgado da Torre, propriedade do produtor João Mendes, com vinhos desde 1998. Da parte da Aveleda, esta zona “tem condições perfeitas: está na zona de influência da Serra de Monchique, significando que tem um clima mediterrânico ameno; excelentes solos argilo-calcários; parte da quinta é plana (excelente para castas brancas) e parte em encosta (excelente para castas tintas)”. As palavras são de Martim Guedes, da administração da Aveleda, que já revelou também que a empresa vai investir cerca de 7 milhões de euros até 2021, tanto em vinha como em enoturismo. Segundo este administrador, em declarações à Comissão Vitivinícola Regional do Algarve, a família provou recentemente vinhos do Algarve e ficou surpreendida com a qualidade: “percebemos que o Algarve tem o potencial para vir a ser uma grande região de vinhos e temos vontade de fazer parte desse caminho”.
Martim Guedes referiu ainda que a Aveleda irá tirar partido do mercado algarvio: “sentimos que há aqui um enorme potencial, sobretudo no canal HORECA (hotéis, restaurantes e cafés), que valoriza os vinhos da região, mas onde a larga maioria do consumo ainda é de outras regiões. (…) Por isso o nosso primeiro objectivo é a presença nos canais de venda da região, com um posicionamento muito qualitativo”. E acrescenta: ““ainda não começámos a comercializar e já temos pedidos, dos EUA, do Canadá….o nome Algarve é muito conhecido e gera muito interesse”.
A Aveleda vai continuar com as marcas, sobretudo Alvor. Mas a marca Tapada da Torre tem também muitos pergaminhos no Algarve (e não só).
O enoturismo vai ser uma parte forte na estratégia. Ainda segundo Martim Guedes, “a região precisa de diversificar a oferta para além da praia e do golfe, e o enoturismo faz todo o sentido. E a nossa leitura é que essa procura não é só no Verão, mas sim ao logo de todo o ano. Por isso vamos fazer um investimento importante no enoturismo”.
Herdade das Servas investe nos Vinhos Verdes

São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do […]
São raros os investimentos do Alentejo na região dos Vinhos Verdes. Na nossa memória está, por exemplo, João Portugal Ramos, com vinhos na sub-região de Monção e Melgaço, da casta Alvarinho. Mas eis que agora outro peso pesado alentejano, da também região norte alentejana de Estremoz, decide investir na zona de Amares, um concelho do distrito de Braga. De facto, os irmãos Luis e Carlos Serrano Mira, os proprietários da Herdade das Servas, adquiriram a Casa da Tapada em Amares, distrito de Braga. A incursão dos irmãos envolveu um património importante, constituído por 24 hectares de área total, dos quais 12 são de vinha, 10 de mata centenária e os restantes 2 de casario, incluindo uma casa senhorial com uma capela anexa.
A equipa de enologia já está em campo e para breve está o lançamento dos primeiros vinhos desta nova geração da Casa da Tapada. Referentes à colheita de 2018, vão envergar as marcas ‘CT’ e a histórica ‘Casa da Tapada’, ambas DOC Vinho Verde. O enoturismo não foi esquecido e em breve irá renascer a loja de vinhos da Casa da Tapada, cuja oferta será complementada com visitas e provas de vinhos.
“Sempre acreditámos no potencial dos Vinhos Verdes, região que dá origem a vinhos com muita frescura, o que potencia a harmonização gastronómica, ponto forte dos vinhos que produzimos. São vinhos cítricos e aromáticos, em que a acidez está bastante presente. É uma região complementar ao Alentejo. Há também o factor “memória”: em casa do nosso avô materno sempre houve Vinho Verde; um dos seus grandes amigos era lá produtor”, revelam Luís e Carlos Serrano Mira.
O solar da Casa da Tapada foi erguido em 1540 (séc. XVI) pelo poeta e conhecido humanista Francisco de Sá de Miranda – responsável pela introdução do movimento literário renascentista no nosso país –, que ali se instalou e começou a produzir vinho. Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1977. Um valor histórico-cultural que pesou no investimento feito pela família Serrano Mira.
Recorde-se que a família Serrano Mira é dos maiores produtores privados portugueses, com 350 hectares de vinha própria, até agora na região de Estremoz e Borba.
Um único símbolo vidreiro para a Verallia no mundo

Um novo símbolo vidreiro (uma espécie de punção), comum para todos os países, irá constar no fundo das garrafas e frascos produzidos pelas 31 fábricas do Grupo Verallia presente em 10 países. Através desta iniciativa, a Verallia pretende facilitar a identificação da marca Verallia pelo mundo. O símbolo é um “V” e será seguido da […]
Um novo símbolo vidreiro (uma espécie de punção), comum para todos os países, irá constar no fundo das garrafas e frascos produzidos pelas 31 fábricas do Grupo Verallia presente em 10 países. Através desta iniciativa, a Verallia pretende facilitar a identificação da marca Verallia pelo mundo. O símbolo é um “V” e será seguido da letra do país de fabricação. As primeiras produções com esta nova punção foram realizadas nas fábricas da Argentina, Chile, Itália, Alemanha, Portugal e Espanha. O projecto tem como objectivo facilitar a identificação das garrafas e dos frascos Verallia no mundo.
Em 2017, a Verallia apresentou um volume de negócios de 2,5 mil milhões de euros. Produziu 16 mil milhões de garrafas e frascos de vidro. Conta com cerca de 10.000 colaboradores e 32 fábricas vidreiras em 11 países, incluindo Portugal.
Algarve Trade Experience no museu, a 1 e 2 de Março

É organizado pela Garrafeira Soares, que o considera “o maior evento de bebidas dedicado ao Trade em Portugal”. A edição de 2019, a sétima, vai ocorrer nos dias 1 e 2 de Março, mas o local é este ano inovador: o Museu Municipal de Faro, que nesses dias comemora 125 anos. O Convento da Nossa […]
É organizado pela Garrafeira Soares, que o considera “o maior evento de bebidas dedicado ao Trade em Portugal”. A edição de 2019, a sétima, vai ocorrer nos dias 1 e 2 de Março, mas o local é este ano inovador: o Museu Municipal de Faro, que nesses dias comemora 125 anos. O Convento da Nossa Senhora da Assunção, onde está instalado o museu, comemora 500 anos. É aqui que serão apresentados os vinhos. Os espirituosos irão estar em apresentação na antiga Fábrica da Cerveja, logo ao lado.
A escolha destes locais tem também a ver com o tema deste ano, “Os oceanos e a sua preservação”. A família Soares escolheu este tema para ficar em sintonia com esta preocupação muito actual, a da limpeza do oceano. Segundo Rita Soares, “Aproveitamos a iniciativa – que atrai cerca de 3 000 clientes profissionais que se dedicam ao turismo – para mobilizar e sensibilizar parceiros para a necessidade de preservamos o nosso planeta”.
Os visitantes poderão também aproveitar os vários espectáculos e exposições históricas que farão parte das comemorações do Museu Municipal de Faro.
O programa do Algarve Trade Experience está a ser preparado mas inclui todos os anos um conjunto de workshops e palestras com convidados e especialistas vindos de outras regiões de Portugal e do mundo. Os temas podem ir dos vinhos até aos destilados, passando pela cerveja ou ainda enorme mundo da mixologia e cocktails.
Faleceu João Carvalho Ghira

Nome sonante no panorama vínico nacional, João Carvalho Ghira teve uma vida profissional cheia: assumiu cargos como a presidência do Instituto da Vinha e do Vinho (de 1987 a 1992) e, antes de se reformar, a presidência da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa (até 2010). Toda a sua vida esteve ligada ao campo. Depois de […]
Nome sonante no panorama vínico nacional, João Carvalho Ghira teve uma vida profissional cheia: assumiu cargos como a presidência do Instituto da Vinha e do Vinho (de 1987 a 1992) e, antes de se reformar, a presidência da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa (até 2010).
Toda a sua vida esteve ligada ao campo. Depois de se formar no Instituto Superior de Agronomia, João Carvalho Ghira trabalhou na Estação Vitivinícola Nacional, em Dois Portos, começando em 1972. Mais tarde, nos anos 80, assumiu vários cargos públicos governamentais, sempre ligado à agricultura.
No seu percurso apanhou dossiers importantes como a adesão à CEE e o lançamento das Denominações de Origem; ou, num período mais recente, a mudança do nome da região a norte da capital de Estremadura para Lisboa.
Homem de trato fino e simpatia contagiante, João Carvalho Ghira estava aposentado, mas longe de estar parado. Era conhecida a sua paixão pelo coleccionismo, como canecas, selos de temática de vinha e vinho, postais ilustrados relacionados
com o vinho, e moedas. João Carvalho Ghira deixou-nos ontem à noite, dia 24 de Janeiro.
‘Prémios Grandes Escolhas’ em Sangalhos, a 15 de Fevereiro

(em 2018 foi assim, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa) O jantar e cerimónia de anúncio e entrega dos ‘Prémios Grandes Escolhas’ tem lugar, este ano, a 15 de Fevereiro, em Sangalhos, no concelho da Anadia, em plena Região Demarcada da Bairrada. O objectivo é homenagear e galardoar pessoas, projectos, legados e entidades associados ao mundo do […]
(em 2018 foi assim, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa)
O jantar e cerimónia de anúncio e entrega dos ‘Prémios Grandes Escolhas’ tem lugar, este ano, a 15 de Fevereiro, em Sangalhos, no concelho da Anadia, em plena Região Demarcada da Bairrada. O objectivo é homenagear e galardoar pessoas, projectos, legados e entidades associados ao mundo do vinho e da gastronomia.
A novidade deste ano é a categoria Cozinha do Mundo que, deste modo, aumenta o número de ‘Troféus Grandes Escolhas’ para vinte. De acordo com a organização, são entregues o prémio carreira Senhor do Vinho, uma homenagem da Grandes Escolhas; a distinção David Lopes Ramos, a quem tem vindo a dar destaque à nossa cozinha; e o Troféu Grandes Escolhas Singularidade, a quem marca positivamente pela diferença. Há, ainda, as categorias de Adega Cooperativa, Empresa, Empresa de Vinhos Generosos, Enólogo, Enólogo de Vinhos Generosos, Enoturismo, Garrafeira, Loja Gourmet, Organização Vitivinícola, Produtor, Produtor Revelação, Restaurante, Restaurante de Cozinha Tradicional, Sommelier, Viticultura e Wine Bar. A revista distingue ainda aquela que considerou ser a melhor Campanha Publicitária do ano, com a entrega de um diploma.
Na esfera das distinções vão ser galardoados ‘Os Melhores Vinhos do Ano’. O corpo editorial da Grandes Escolhas apurou os melhores vinhos, de entre aqueles que foram provados ao longo de 2018. O resultado são 250 grandes vinhos de todas as regiões, e é desta lista que sairá o anúncio dos melhores entre os melhores: o ‘Top 30 Grandes Escolhas’, vinhos que desafiam o tempo e que são um sonho para qualquer amante de vinhos.
A revista mensal especializada Grandes Escolhas, que conta já dois anos, está a ultimar os preparativos para que seja, uma vez mais, uma noite inesquecível! Quem serão as personalidades a destacar no mundo do vinho e da gastronomia? Tudo permanece, para já, em segredo.
Sobre a Grandes Escolhas
A Grandes Escolhas é uma publicação mensal especializada no sector vínico. Tem na direcção dois nomes fortes: Luís Ramos Lopes, responsável pela área editorial, e João Geirinhas, à frente da área comercial e de negócio. Ambos são sócios na empresa Reserva Especial – Edições e Eventos. No painel de críticos e jornalistas de vinhos encontra-se a nata dos entendidos na matéria – João Paulo Martins, João Afonso, Nuno Oliveira Garcia, Valeria Zeferino, Luís Francisco e Fernando Melo – e os jornalistas residentes António Falcão e Mariana Lopes, para além dos fotógrafos Ricardo Palma Veiga e Anabela Trindade. Também os comerciais Fernando Gomes e Maria do Céu Pinto, bem como uma forte equipa de eventos trazem para a Grandes Escolhas um importante capital de experiência e conhecimento do mercado.
Raridades vínicas à venda on-line

Grapesoul.pt é um site que recentemente entrou em actividade e foi construído e promovido por Joana Barreto, chefe de sala de restaurante, enófila militante e frequentadora do curso de escanção. Joana nasceu no mundo dos vinhos, através de seu pai, José Gonçalves, proprietário do restaurante As Colunas, no concelho da Amadora. José é um coleccionador […]
Grapesoul.pt é um site que recentemente entrou em actividade e foi construído e promovido por Joana Barreto, chefe de sala de restaurante, enófila militante e frequentadora do curso de escanção. Joana nasceu no mundo dos vinhos, através de seu pai, José Gonçalves, proprietário do restaurante As Colunas, no concelho da Amadora. José é um coleccionador de vinhos e bebidas espirituosas desde há longa data e tem neste momento um património vínico invejável. Joana está agora a reunir algum desse património e a vendê-lo on-line, agrupado por temas. Tem assim vinhos com temas como “Década de 80”, “região do Dão” ou a “Casa Ferreirinha”, entre outros. A nível nacional são seis categorias, com preços entre os 100 e os 1.400 euros. O número de garrafas de cada conjunto oscila entre as 4 e as 6.
O site inclui ainda um conjunto de whiskies velhos, com 4 garrafas. O preço pedido é 1.200 euros. Joana quer ir juntando mais conjuntos ao site nos próximos tempos.
Não sabemos como estará o vinho em qualquer uma das garrafas, mas a julgar por uma prova alargada que aí fizemos há alguns meses, com vinhos velhos, a maioria dos néctares encontrava-se ainda em bom estado. Alguns mesmo num nível extraordinário. Pode, aliás, consultar os resultados na edição 13, de Maio de 2018 da Grandes Escolhas.
Adega de Palmela tem nova direcção

Ângelo Machado é o nome do novo Presidente do Conselho de Administração da Adega de Palmela. Ângelo é associado desde 1996, neto de um dos fundadores da cooperativa e tem ligações profissionais na área dos recursos humanos e informática. Sobre este novo desafio, Ângelo Machado assegura que quer “continuar a realizar o bom trabalho que […]
Ângelo Machado é o nome do novo Presidente do Conselho de Administração da Adega de Palmela. Ângelo é associado desde 1996, neto de um dos fundadores da cooperativa e tem ligações profissionais na área dos recursos humanos e informática.
Sobre este novo desafio, Ângelo Machado assegura que quer “continuar a realizar o bom trabalho que tem sido feito pela marca Adega de Palmela e contribuir para a modernização da Adega e valorização dos seus produtos.”
Na eleição entraram ainda dois outros associados, Ana Silva e André Caldeira, pertencentes a famílias desde sempre ligadas ao sector da vitivinicultura. Ambos integram assim o novo Conselho de Administração da Cooperativa. Ana Silva é licenciada em Direito e exerce advocacia desde 1995. André Caldeira é empresário nas áreas da produção audiovisual, distribuição de conteúdos e hotelaria.
Segundo a Grandes Escolhas apurou, a enologia da casa continua entregue a Luís Silva.
Com 63 anos, a Adega de Palmela é uma das mais antigas da Península de Setúbal.