INseparable Gin apresentou-se

Um novo gin português chegou ao mercado. O INseparable usa uma garrafa personalizada e é produzido ao pé de Torres Vedras. O seu criador principal é Luís Afonso, que testou quase uma centena de botânicos para criar a ‘receita’. O Gin INseparable resultou da vontade de oito amigos, comensais semanais que são ainda amantes do […]
Um novo gin português chegou ao mercado. O INseparable usa uma garrafa personalizada e é produzido ao pé de Torres Vedras. O seu criador principal é Luís Afonso, que testou quase uma centena de botânicos para criar a ‘receita’.
O Gin INseparable resultou da vontade de oito amigos, comensais semanais que são ainda amantes do bom vinho, da boa gastronomia e… do bom gin. Era, aliás, tradição beberem um gin antes de todas as refeições e, como vários participantes têm viagens frequentes ao estrangeiro, procuraram ir comprando novas marcas e ir variando ao longo dos anos. Não sabemos quantos gins diferentes provaram, mas Luís Afonso diz que tem cerca de 200 garrafas diferentes consigo.
As primeiras destilações foram feitas num alambique caseiro pouco maior do que uma panela de pressão. Quando a fórmula ficou pronta, tinha 36 botânicos, incluindo mel. Luís Afonso garantiu-nos que não usam essências e componentes artificias, que tudo neste gin é natural.
Actualmente, a empresa já possui uma destilaria própria, que funciona praticamente todos os dias (na foto). “É aqui que me sinto feliz”, disse-nos Luís Afonso na apresentação do produto à imprensa, que ocorreu no bar/restaurante Siesta, em Lisboa. A felicidade costuma dar bons resultados e, pelo que provámos (em dois serviços diferentes, um deles com malagueta flutuante), o criador acertou em cheio.
A distribuição nacional está a cargo da Drinks Nation. O preço do INseparable gin ronda os €45 no retalho, em garrafa de 0,5 litros.

Alvarinhos de várias nações provados em Dublin

Já se celebrou o VI Concurso Internacional Albariños al Mundo, este ano realizado na capital da Irlanda, em Dublin. O vinho Deu La Deu Alvarinho Reserva 2015, da Adega Cooperativa de Monção, foi o Alvarinho português melhor classificado, conseguindo a medalha mais cobiçada, o ‘Gran Albariño de Oro’, atribuída apenas a vinhos com mais de […]
Já se celebrou o VI Concurso Internacional Albariños al Mundo, este ano realizado na capital da Irlanda, em Dublin. O vinho Deu La Deu Alvarinho Reserva 2015, da Adega Cooperativa de Monção, foi o Alvarinho português melhor classificado, conseguindo a medalha mais cobiçada, o ‘Gran Albariño de Oro’, atribuída apenas a vinhos com mais de 92 pontos de classificação. Um outro produto de Alvarinho, a aguardente bagaceira Dona Paterna XO, do produtor Carlos Alberto Codesso, levou igual medalha.
Na sua maioria, as medalhas foram para vinhos espanhóis, que conseguiram 5 dos 7 ‘Gran Albariño de Oro’ e 17 dos 23 ‘Albariño de Oro’, prémios atribuídos a vinhos com pontuação entre 88 e 92 pontos. À excepção de um vinho francês, os Alvarinhos portugueses levaram o resto destas medalhas, incluindo mais uma aguardente. A organização não divulgou a lista dos não premiados e por isso ficamos sem saber quais e quantos foram os outros vinhos portugueses presentes.
A prova foi mais uma vez organizada pela Unión Española de Catadores e é considerada a “a maior montra internacional da casta Alvarinho”. Os provadores foram maioritariamente recrutados na própria Irlanda, integrando sommeliers, jornalistas especializados, consultores vínicos e responsáveis de compras de vinho. Entraram cerca de uma centena de vinhos, todos da casta Alvarinho. Só por curiosidade, o leque de volume de produção entre os premiados oscilou entre as 2.317 e as 360.000 garrafas. Os anos de colheita oscilavam entre 2011 e 2017. Os preços, entre 5 euros e os 23 euros. A lista completa dos prémios pode ser consultada no site http://www.albarinosalmundo.com/
Os premiados portugueses
Gran Albariño de Oro
Deu La Deu Alvarinho Reserva 2015 (Adega Cooperativa de Monção)
Dona Paterna Aguardente Bagaceira XO (Carlos Alberto Codesso)
Albariño de Oro
Dona Paterna Aguardente Bagaceira (Carlos Alberto Codesso)
João Portugal Ramos Alvarinho 2016 (J. Portugal Ramos Vinhos)
Quinta do Ermízio Vinha da Bouça 2016 (Almeida Monteiro)
Deu La Deu Premium Alvarinho 2015 (Adega Cooperativa de Monção)
Dom Ponciano Alvarinho 2016 (RE Vinhos e Derivados)
Soalheiro Alvarinho Reserva 2016 (Vinusoalleirus)
Vale Meão 2015 ganhou “selecção do enófilo”

O “Prémio Selecção do Enófilo” foi uma iniciativa do Clube Enoteca que decorreu durante a feira Grandes Escolhas Vinhos&Sabores, em final de Outubro. A iniciativa foi aberta a todos os visitantes e funcionou da seguinte maneira: à entrada na Feira, cada visitante recebia um cartão de voto onde menciona os 3 vinhos que mais lhe […]
O “Prémio Selecção do Enófilo” foi uma iniciativa do Clube Enoteca que decorreu durante a feira Grandes Escolhas Vinhos&Sabores, em final de Outubro. A iniciativa foi aberta a todos os visitantes e funcionou da seguinte maneira: à entrada na Feira, cada visitante recebia um cartão de voto onde menciona os 3 vinhos que mais lhe agradaram nas provas feitas. O produtor do vinho mais referido nestes cartões iria receber o prémio Selecção do Enófilo 2017. Esse vinho foi o Quinta do Vale Meão Douro tinto 2015. Já foram também divulgados os 50 prémios, sorteados pelos que deixaram o cartão preenchido à saída da feira. Os prémios iam desde uma garrafa de Barca Velha até a um conjunto de duas garrafas de Anselmo Mendes Alvarinho 2016. Já agora, a maioria dos premiados são de Lisboa, mas alguns vieram de quase todas as regiões do país. A listagem completa pode ser encontrada aqui.
http://www.enoteca.pt/noticias/premio-selecao-do-enofilo-1512043393
Refira-se que o Clube Enoteca é o mais antigo e prestigiado clube de vinhos português e conta com mais de 11.000 sócios.
Ramos Pinto Lágrima tem nova imagem

É uma das marcas centenárias do Vinho do Porto e agora tem nova imagem. Não falamos de revolução, antes de um refrescamento. A Ramos Pinto optou por manter os traços distintivos que a marca conserva há mais de 100 anos. Tradicionalmente feito de uvas brancas e caracterizado por ser o mais doce de todos os […]
É uma das marcas centenárias do Vinho do Porto e agora tem nova imagem. Não falamos de revolução, antes de um refrescamento. A Ramos Pinto optou por manter os traços distintivos que a marca conserva há mais de 100 anos. Tradicionalmente feito de uvas brancas e caracterizado por ser o mais doce de todos os Vinhos do Porto, o Porto Lágrima teve em 2009 a primeira versão tinta deste vinho, o que reforçou o êxito desta marca junto do público. Agora, em 2017, lança a nova imagem que recupera o fundo branco que caracterizou o 1º de todos os rótulos Lágrima Ramos Pinto.
O vinho é exportado para dezenas de países e tem atravessado gerações de fiéis apreciadores desde o início do século XX. Jorge Rosas, diretor geral da empresa, disse que “este rebranding foi uma consequência natural do estilo da Ramos Pinto (…) por um lado, valorizamos a nossa história e cultura e, por outro lado, procuramos inovar e estar por dentro das tendências actuais”. A nova imagem e o novo packaging vão poder ser encontrados em Portugal a partir de Dezembro.
CVR do Alentejo promove certificação

Quando se fala de vinhos, a certificação não é dos temas mais abordados. Mas é um facto que a certificação é uma espécie de garantia de qualidade do vinho, não só em termos do valor organoléptico do vinho mas também da sua autenticidade e das suas qualidades sanitárias e físico-químicas. E ainda da conformidade dos […]
Quando se fala de vinhos, a certificação não é dos temas mais abordados. Mas é um facto que a certificação é uma espécie de garantia de qualidade do vinho, não só em termos do valor organoléptico do vinho mas também da sua autenticidade e das suas qualidades sanitárias e físico-químicas. E ainda da conformidade dos rótulos aos ditames da lei.
A região do Alentejo será certamente das que maior percentagem de vinho certifica, rondando os 90% de todo o vinho produzido na região. A certificação é assegurada pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), com sede em Évora. Esta instituição faz agora questão em promover este serviço prestado aos consumidores, especialmente através do seu site, localizado em http://certificacao.vinhosdoalentejo.pt/pt
Tiago Caravana, director de marketing da CVRA, disse-nos que “os consumidores valorizam a região [Alentejo] mas desconhecem o que está por trás do vinho”. E acrescenta: “muitos compradores nacionais e sobretudo internacionais valorizam muito a certificação do vinho”.
Tiago explicou-nos que, antes de colocar um vinho no mercado, um produtor chama os técnicos da CVRA, que recolhem seis amostras. Uma fica no próprio produtor (para contra-prova) e as restantes cinco vão para a CVRA. Destas cinco, uma fica em arquivo, outra vai para o laboratório (grau alcoólico, acidez, etc) e as restantes vão para análise organoléptica. Todas as provas e análises são cegas. O último passo é a certificação do rótulo. Refira-se que a CVRA certifica anualmente mais de 3.000 vinhos mas note que alguns lotes são certificados mais do que uma vez, à medida que vão sendo engarrafados (falamos geralmente de grandes quantidades).
Estes passos são detalhados numa animação presente no site, que contém ainda alguns vídeos de testemunhos de clientes sobre o tema.
Seis vinhos lusos na lista Top 100 da Wine Enthusiast

Um Vinho do Porto, dois tintos e três brancos, todos de produção portuguesa, conseguiram entrar na lista “The Enthusiast 100”, acabada de publicar pela revista americana Wine Enthusiast. Esta é uma das revistas mais influentes no outro lado do Atlântico e por isso os vinhos aqui colocados acabam por ter vantagem na comercialização. Este é […]
Um Vinho do Porto, dois tintos e três brancos, todos de produção portuguesa, conseguiram entrar na lista “The Enthusiast 100”, acabada de publicar pela revista americana Wine Enthusiast. Esta é uma das revistas mais influentes no outro lado do Atlântico e por isso os vinhos aqui colocados acabam por ter vantagem na comercialização.
Este é o terceiro ranking top 100 da revista, depois dos Best Buys – para os vinhos com maior relação preço/qualidade – e dos Cellar Selections – vinhos com grande potencial de guarda.
Refira-se que os vinhos neste “The Enthusiast 100” foram seleccionados entre mais de 23.000 vinhos avaliados durante 2017, oriundos de quase todos os países produtores de vinho. A redacção considera este ranking o “best-of-the-best” e inclui vinhos de 17 países; a pontuação média é de 94 pontos e o preço médio orça os 35 dólares no mercado americano.
Em 2016 foram seis os vinhos portugueses na lista e em 2015 foram cinco. Mas em nenhum ano (de nossa memória) os brancos portugueses terem conseguido atingir a maioria dos distinguidos.
Pode encontrar a lista completa no site da Wine Enthusiast
Vinhos portugueses no The Enthusiast 100
9º Taylor Fladgate Porto Tawny 325 Anniversary (97 pontos – The Fladgate Partnership)
13º Pêra-Manca Alentejo branco 2014 (95 pontos – Fundação Eugénio de Almeida)
24º Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs Reg. Alentejano tinto 2014 (94 pontos – Soc. Agr. Dom Dinis)
34º Mouchão Ponte das Canas Alentejo tinto 2012 (93 pontos – Vinhos da Cavaca Dourada)
56º Quinta da Rede Douro Grande Reserva branco 2015 (93 pontos – Quinta da Rede)
74º Aveleda Reserva da Família Bairrada branco 2015 (92 pontos – Aveleda)
2017: Douro subiu produção em 5%

No princípio do Verão, as estimativas do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) apontavam para um aumento de 25% de vinho para este ano, mas o crescimento, afinal, foi apenas de 5%. A culpa foi do clima extremamente seco na Região Demarcada do Douro (como no resto país, aliás), que acabou por […]
No princípio do Verão, as estimativas do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) apontavam para um aumento de 25% de vinho para este ano, mas o crescimento, afinal, foi apenas de 5%. A culpa foi do clima extremamente seco na Região Demarcada do Douro (como no resto país, aliás), que acabou por provocar um desvio dos resultados da colheita em relação às previsões.

O valor total de produção em 2017 foi de 139, 64 milhões de litros (ou 253,9 mil pipas, a 550 litros cada), um valor que, apesar do crescimento face a 2016, foi o terceiro ano mais baixo da última década. Esta produção leva em conta todo o vinho produzido no Douro em 2017, incluindo o chamado vinho de mesa (sem DO/IG). O IVDP informou ainda que, em termos de distribuição da produção, o Vinho do Porto representou 80,85 milhões de litros, a maior fatia. Os vinhos com denominação Douro (brancos, tintos, rosés…) ficaram a seguir, com 48 milhões de litros. As fracções seguintes couberam ao Vinho sem DO/IG (6,1 milhões de litros), ao Moscatel (3,5 milhões de litros) e ao vinho regional Terras Durienses (0,99 milhões de litros).
Na última década, a maior produção de vinho registada na RDD, foi em 2010, com 164 milhões de litros.
“Escolha da Imprensa” na Beira Interior anunciou premiados

Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos […]
Quinta dos Currais Colheita Seleccionada branco 2016 (da Quinta dos Currais) e Casas Altas Rufete tinto 2014 (de José Madeira Afonso) foram os dois grandes vencedores da 1ª edição do Concurso de Vinhos da Beira Interior – Escolha da Imprensa. O concurso celebrou-se em Pinhel no dia 17 de Novembro e contou com 39 vinhos da Beira Interior, que foram avaliados por um painel de 12 jurados, todos membros de órgãos de comunicação social mas especializados na área dos vinhos (e daí o nome Escolha da Imprensa). Entraram 13 brancos e 26 tintos e uma grande percentagem de vinhos topos de gama das respectivas casas, que totalizaram 22 produtores. A direcção técnica e o apuramento dos resultados ficaram a cargo da equipa da VINHO Grandes Escolhas, em colaboração com a equipa da CVR da Beira Interior. Foi patente a grande percentagem de altas classificações, a provar que por esta região se fazem vinhos de qualidade muito elevada. A entrega de prémios ocorreu nessa mesma tarde, no evento Beira Interior Vinhos e Sabores, que se celebrou de 17 a 19 de Novembro. Organizado pela CVR local com o forte e empenhado apoio da Câmara Municipal de Pinhel, este evento contou com uma excelente amostra da produção local, tanto a nível de vinhos como de gastronomia.
Pelo caminho, dois especialistas em vinhos – Luís Lopes e João Afonso – apresentaram duas master classes sobre vinhos da Beira Interior, com exemplo provados. Ambos realçaram as virtudes do terroir da região, que tem na altitude e na correspondente frescura um dos seus maiores atractivos. Destaque ainda para duas castas que são quase inéditas no resto do país – a branca Fonte Cal e a tinta Rufete – a darem vinhos de grande qualidade e cheios de diferença, pela positiva.
Voltando ao evento, destaque para o cuidado colocado na apresentação da enorme sala, com requintes de decoração assinaláveis. Um espaço muito bonito, que agradou aos milhares de visitantes presentes.
Os melhores vinhos da Escolha da Imprensa
BRANCOS | Produtor |
Grande Prémio Escolha da Imprensa | |
Quinta dos Currais Beira Interior Colheita Selecionada 2016 | Quinta dos Currais |
Prémio Escolha da Imprensa | |
Doispontocinco Beira Interior 2016 | 2.5 Vinhos de Belmonte |
Pombo Bravo Beira Interior Síria 2016 | Casa Agrícola Cova da Raposa |
Quinta do Ministro Terras da Beira 2016 | Aromas do Mondego |
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Reserva Síria 2015 | Agrocardo |
Aforista Beira Interior 2015 | Daniel Cavaleiro |
TINTOS | Produtor |
Grande Prémio Escolha da Imprensa | |
Casas Altas Rufete 2014 | José Madeira Afonso |
Prémio Escolha da Imprensa | |
Talabara Premium Edition Beira Interior 2011 | Quinta dos Currais |
Entre Vinhas Beira Interior Grande Reserva 2014 | Soc. Agr. Baraças Irmãos Unidos |
Quinta das Senhoras Beira Interior 2013 | Quinta das Senhoras |
Quinta da Caldeirinha Biológico Beira Interior Touriga Nacional 2013 | Aida Roda |
Boa Pergunta Beira Interior Colheita Selecionada 2015 | Cooperativa Agrícola Beira Serra |
Quinta dos Termos Escolha Virgílio Loureiro Beira Interior 2011 | Quinta dos Termos |
Quinta do Ministro Terras da Beira 2014 | Aromas do Mondego |
Fundanus Prestige Beira Interior Jaen e Aragonês 2011 | Adega Cooperativa do Fundão |
Aforista Beira Interior Reserva 2013 | Daniel Cavaleiro |
Quinta do Cardo Biológico Beira Interior Touriga Nacional Reserva 2014 | Agrocardo |
Beyra Beira Interior Grande Reserva 2015 | Rui Roboredo Madeira |