Lisboa premeia 48 vinhos no concurso anual 2018

Um total de 48 vinhos foram premiados no Concurso Vinhos de Lisboa 2018, organizado pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa e pela Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa. Entre um total de 150 vinhos a concurso, foram entregues 34 medalhas de ouro e 14 de prata. As distinções de ouro […]

Um total de 48 vinhos foram premiados no Concurso Vinhos de Lisboa 2018, organizado pela Comissão Vitivinícola da Região (CVR) de Lisboa e pela Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa. Entre um total de 150 vinhos a concurso, foram entregues 34 medalhas de ouro e 14 de prata.

As distinções de ouro foram entregues a 15 vinhos brancos, 16 vinhos tintos, 1 espumante e 2 aguardentes com Denominação de Origem, o que significa que todos registaram avaliações entre os 88 e os 95 pontos. As 14 medalhas de prata foram atribuídas a 4 vinhos brancos e 10 tintos, o que se traduz numa classificação que oscilou entre os 83 e os 87 pontos. 

“A região de Lisboa está muito sólida na sua qualidade e diversidade, como se denota pelo nível muito elevado dos vinhos apresentados a concurso, o que revela fundamentalmente um grau muito elevado de exigência dos produtores e agentes económicos dos vnhos de Lisboa”, adianta Bernardo Gouvêa, presidente da CVR Lisboa. O presidente da Confraria de Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa, José Afonso, salientou também “a qualidade muito elevada que, de ano para ano, se reforça na apresentação de vinhos, sobretudo de novos produtores que se apresentam a concurso”.

Os produtores em maior destaque foram a Quinta do Gradil (três ouro nos vinhos brancos), a Casa Santos Lima (quatro ouro entre os tintos) e a Quinta do Rol (ouro nos brancos, nos rosés e nas aguardentes). O júri do concurso foi formado por 12 elementos ligados ao mundo do vinho.

Produtores do Douro unem-se em circuito enoturístico

A iniciativa conjunta de 16 produtores de vinho da Região Demarcada do Douro, todos com quintas no circuito central do rio, entre o Peso da Régua e o Pinhão, permitiu criar a primeira Rota Privada de Enoturismo do Douro. É o passo decisivo de uma relação de cooperação que já unia estas casas. A primeira […]

A iniciativa conjunta de 16 produtores de vinho da Região Demarcada do Douro, todos com quintas no circuito central do rio, entre o Peso da Régua e o Pinhão, permitiu criar a primeira Rota Privada de Enoturismo do Douro. É o passo decisivo de uma relação de cooperação que já unia estas casas.

A primeira materialização desta iniciativa traduziu-se na edição do guia de bolso “All Around Douro – in the heart of the Unesco wine region”, em inglês, onde o turista encontra uma breve apresentação das quintas que integram o projecto, horários das visitas e de provas de vinhos, serviços de restaurante ou alojamento disponíveis, bem como informação sobre acessos, seja por estrada, comboio, barco ou helicóptero. A publicação é gratuita e está disponível nas quintas do Douro, museus, postos de turismo, hotéis, garrafeiras e restaurantes selecionados, especialmente do Porto e região norte, mas também com divulgação por outras zonas do país.

Os produtores envolvidos na Rota Privada de Enoturismo do Douro são: Quinta do Vallado, Quinta do Crasto, Quinta dos Murças, Quinta da Marka, Quinta Nova N.S. Carmo, Quinta de la Rosa, Quinta do Bomfim, Quinta da Roêda, Quinta das Carvalhas, Quinta do Seixo, Quinta do Panascal, Quinta do Pôpa, Quinta do Tedo, Quinta Maria Izabel, Quinta da Casa Amarela, Quinta de Tourais.

 

Casal Santa Maria branco na carta dos La Brasserie de L’Entrecôte

Chegou o Verão e com ele uma novidade na carta de vinhos da cadeia La Brasserie de L’Entrecôte: a partir de agora, é possível optar pela frescura e salinidade do o Casal Santa Maria branco 2016 nas quatro unidades deste restaurante – Chiado, Parque das Nações e Amoreiras, em Lisboa; e Marina de Cascais. Com […]

Chegou o Verão e com ele uma novidade na carta de vinhos da cadeia La Brasserie de L’Entrecôte: a partir de agora, é possível optar pela frescura e salinidade do o Casal Santa Maria branco 2016 nas quatro unidades deste restaurante – Chiado, Parque das Nações e Amoreiras, em Lisboa; e Marina de Cascais.

Com enologia de Jorge Rosa e António Figueiredo, o Casal Santa Maria branco 2016 é um lote de Arinto, Chardonnay e Malvasia de Colares que capta bem a essência de uma região muito especial, como é Colares. O enólogo Jorge Rosa garante que a sua “frescura, mineralidade e salinidade combinam na perfeição com a textura e o sabor suculento do entrecôte”.

Maria Martins, diretora de comunicação do Grupo Portugália Restauração, proprietário dos La Brasserie, reforça a intenção de dar a conhecer aos clientes “os melhores vinhos de Portugal”: “Com o Casal Sta. Maria Branco 2016 na nossa carta de vinhos destacamos o trabalho que tem vindo a ser feito na Região de Lisboa, neste caso, em Colares. Estamos, mais uma vez, a valorizar a produção nacional.”

Ana Pinho e Nádia Piazza recebem prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração […]

A economista e gestora Ana Pinho, presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Fundação de Serralves, e a jurista Nádia Piazza, presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, são as mulheres destacadas na 30ª edição dos prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira, relativos ao ano de 2017. O Prémio Consagração de Carreira foi para Ana Pinho, enquanto Nádia Piazza recebeu o Prémio Revelação. A cerimónia decorreu no passado dia 4 de Julho, nas instalações das Caves Ferreira, em Vila Nova de Gaia.

O prémio foi criado para prestigiar mulheres portuguesas cujo percurso de vida revele uma identificação estreita com os valores pessoais e profissionais personificados por Antónia Adelaide Ferreira. Dona Antónia ficou para sempre associada à figura de empreendedora e humanista que inspirou, de forma determinante, o desenvolvimento da marca Porto Ferreira e de toda a viticultura duriense.

Ana Pinho, licenciada em Economia pela Universidade do Porto e com várias pós-graduações em escolas internacionais, é uma gestora multifacetada com trabalho reconhecido em organizações muito diversas, dedicando particular interesse ao mundo da arte e à sua história. Para além de presidir ao Conselho da Administração e à Comissão Executiva da Fundação de Serralves desde Janeiro de 2016, é também Administradora da TAP SGPS desde Junho de 2017 e da Oporto British School desde Abril de 2104, integrando ainda a direção da Associação de Turismo do Porto desde Setembro de 2017.

Nádia Piazza

Quanto a Nádia Piazza, assumiu um posicionamento público relevante na sequência do trágico incêndio florestal que devastou a região de Pedrógão Grande em Junho de 2017. Tendo perdido o seu filho Luís, de cinco anos, e os seus haveres nesse fogo de proporções incalculáveis, Nádia Piazza assumiu um papel central no processo negocial com as autoridades nacionais no sentido de reclamar uma pronta e justa resposta para as carências enfrentadas pelas populações atingidas pela catástrofe. Com uma vasta experiência como jurista na gestão de múltiplos projetos de desenvolvimento económico e social junto de diversas entidades, Nádia Piazza, que iniciou os seus estudos pós-graduados em Direito, em Portugal, em 2001, tem visto a sua actividade premiada, nomeadamente na área da cidadania.

Para além do galardão, Nádia Piazza receberá um donativo da marca Porto Ferreira para aplicar num dos seus projetos de ajuda às populações atingidas pelos fogos florestais, sendo o montante apurado através de uma percentagem das vendas em Portugal da gama Reserva Dona Antónia de Porto Ferreira, nos meses de Agosto e Setembro do corrente ano.

Frederico Falcão é o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa

Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa. Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos […]

Frederico Falcão, ex-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), cargo que ocupou entre Abril de 2012 e o passado mês de Junho, é a partir de hoje, 2 de Julho, o novo administrador delegado do grupo Bacalhôa.

Enólogo de formação, Frederico Falcão acumula 23 anos de experiência no sector, em campos tão diversos como a enologia, a viticultura ou a vertente comercial, e passou por vários produtores (Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros, Fundação Abreu Callado) antes de se tornar o mais jovem presidente da história do IVV. O seu consulado ficou marcado pelo enorme crescimento da notoriedade e vendas dos vinhos portugueses no mercado internacional.

 

Grupo Amorim adquire quinta no Dão

É a primeira incursão, em quase duas décadas de ligação ao sector do vinho, fora da região do Douro: o Grupo Amorim, proprietário da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, acaba de anunciar a aquisição da Quinta da Taboadella, no Dão. São cerca de 40 hectares de vinhas a mais de 500 metros de […]

É a primeira incursão, em quase duas décadas de ligação ao sector do vinho, fora da região do Douro: o Grupo Amorim, proprietário da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, acaba de anunciar a aquisição da Quinta da Taboadella, no Dão. São cerca de 40 hectares de vinhas a mais de 500 metros de altitude e adega própria, em Silvã de Cima.

Posicionada entre dois vales – do Pereiro e de Sequeiros –, a Taboadella conta com uma das maiores vinhas de altitude da região, factor primordial para produzir vinhos com elevada frescura. Esta mancha de vinha, localizada junto à ribeira das Fontainhas, usufrui de uma magnífica exposição solar, de nascente a poente, em solos com micas de granito branco e preto, para além de calcário, quartzo e ortoclásio. Características únicas que, promete o comunicado da Amorim, “vão permitir uma grande elegância e longevidade dos vinhos aqui produzidos”.

“Este passo foi pensado há alguns anos, mas só agora tivemos a oportunidade de adquirir uma quinta, onde será possível desenvolver um projeto de enorme qualidade. Temos uma estratégia familiar bem definida e acreditamos muito no conceito de pequenos ‘châteaux’ de vinhos em Portugal. A par da Quinta Nova, no Douro, esta quinta é uma das mais antigas do Dão e o passo certo para construirmos um projeto de referência nesta região clássica, berço da Touriga Nacional”, refere Luísa Amorim, administradora da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Que completa: “O Dão é para nós uma das regiões mais emblemáticas e promissoras do país. Viemos para investir numa região que tem uma grande história e que terá certamente um grande futuro.”

Este ano a vindima decorrerá em modo experimental, testando o potencial das uvas da propriedade e, em 2019, serão partilhados com o mercado alguns ensaios elaborados pela dupla de enologia e viticultura, Jorge Alves e Ana Mota. O lançamento do projeto com uma adega nova está previsto apenas para 2020. A Taboadella tem uma enraizada tradição agrícola e vitícola, que remontam ao período romano e época medieval. Com um casario envolto por um jardim secular, está prevista a abertura de um centro de enoturismo com visitas guiadas pela adega, provas e loja de vinho, de forma a articular uma dinâmica entre os dois terrroirs – o Dão e o Douro.

“The White Experience” promove terroir de Monção e Melgaço

Dia Monção Melgaço

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) está a promover um evento de grande envergadura e inédito em Portugal, chamado “Monção & Melgaço – The White Experience”. Vai decorrer em Monção a 21 e 22 de Julho e destina-se a promover a sub-região de Monção e Melgaço como berço de brancos de […]

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) está a promover um evento de grande envergadura e inédito em Portugal, chamado “Monção & Melgaço – The White Experience”. Vai decorrer em Monção a 21 e 22 de Julho e destina-se a promover a sub-região de Monção e Melgaço como berço de brancos de excelência. Em Portugal, e em qualquer parte do mundo. E a palavra ‘mundo’ não é aqui usada de forma leviana.

Por Monção vão passar brancos de excelência de produtores tão conhecidos como os franceses Chanson Père et Fils  e Joseph Drouhin (Bourgogne), Domaine Henri Bourgeois (Sancerre) e Hugel (Alsácia). Da Alemanha virão os produtores S.A. Prum e Bender (Mosel) e da Áustria o reputado Sattlerhof (Styria). A Hungria será representada por Gelbmann Birtok. Todos de casas míticas, com brancos de fama mundial. Teremos igualmente nove produtores nacionais de fora de Monção e Melgaço (como Vértice/Quanta Terra, Quinta das Bágeiras, Adega Mãe, C2O/VPuro, Álvaro de Castro, Jorge Moreira, António Maçanita e Niepoort…) e oito internacionais, que se irão mostrar ao lado de mais de três dezenas de produtores da sub-região de Monção e Melgaço e confraternizar com os visitantes numa tenda climatizada junto ao rio Minho (no Parque das Caldas – junto às Muralhas). A entrada vai custar €10 mas inclui um copo de prova.

O evento irá ter a participação da Associação de Produtores de Monção e Melgaço e será produzido pela Grandes Escolhas. White Experience é uma acção que, segundo Manuel Pinheiro, presidente da CVRVV, “foi pensada com o objectivo de dar resposta a um público exigente e que aprecia vinhos brancos de Portugal e do mundo”: “Apostámos num evento vínico de âmbito internacional que destaca um terroir de excepção, a par do que de melhor se faz fora e dentro do país.”

A casta Alvarinho é aqui encarada como um denominador comum aos produtores de Monção e Melgaço, não como o cerne deste evento: de facto, o fundamental é a expressão de terroir desta região, que, pela conjugação de factores únicos – como clima, casta, solo e o factor humano –, produz vinhos singulares e inimitáveis.

Numa apresentação na sala Ogival, em Lisboa, Luís Lopes, director da Grandes Escolhas, mostrou de forma mais concreta alguns dos factores que fazem de Monção e Melgaço uma sub-região à parte das restantes dos Vinhos Verdes e do resto do país. A sessão terminou com uma prova comentada de vários vinhos da região, com diferentes estilos e perfis. Ficámos assim a saber que, apesar de estarem relativamente perto do Atlântico, Monção e Melgaço usufruem de um clima particular. É uma espécie de enclave continental, promovido por uma cintura de montanhas, que protege as vinhas dos ventos húmidos do Atlântico e permite maturações mais precoces do que em outras regiões dos Vinhos Verdes. Soubemos ainda que os vinhos da casta Alvarinho podem diferir consoante os solos de onde as uvas são oriundas (terras de aluvião mais próximas do rio, terraços fluviais, por vezes com pedra rolada, ou cotas mais altas, onde predomina o granito mais fino). E soubemos também que as decisões tomadas na adega, nomeadamente a temperatura de fermentação ou as leveduras utilizadas, condicionam o perfil dos vinhos, uns mais virados para a fruta tropical, outros para os citrinos.

A CVRVV avançou ainda com alguns números interessantes para Monção e Melgaço: a área de Vinha é de 1.730 hectares, a maioria de Alvarinho (1.340ha). E existem 2.085 viticultores e 253 marcas de vinho.

No âmbito do programa de promoção de Monção e Melgaço, está a decorrer desde Abril um conjunto de provas em 16 lojas de vinho a nível nacional, para apresentar aos respectivos clientes o terroir e os vinhos da região. As próximas provas decorrerão a 7 de Junho, no El Corte Inglès de Lisboa e na Garrafeira Tody (Setúbal). A Cave Lusa, em Viseu (hoje), e a garrafeira Estado Líquido, nas Caldas da Rainha (a 22 de Junho), são as últimas etapas desse périplo.

A.F.

Croft celebra 430 anos com edição limitada

Para comemorar a passagem do seu 430º aniversário, a Croft, a mais antiga casa de Vinho do Porto em actividade, decidiu produzir uma edição limitada, o Croft 430th Anniversary Celebration Edition. O vinho será comercializado em 35 países e, em Portugal, estará disponível em garrafeiras e lojas especializadas a partir de Julho, com o PVP recomendado […]

Para comemorar a passagem do seu 430º aniversário, a Croft, a mais antiga casa de Vinho do Porto em actividade, decidiu produzir uma edição limitada, o Croft 430th Anniversary Celebration Edition. O vinho será comercializado em 35 países e, em Portugal, estará disponível em garrafeiras e lojas especializadas a partir de Julho, com o PVP recomendado de €17,90.

O vinho, um lote criado em exclusivo para esta edição de celebração, é explicado pelo Director de Enologia, David Guimaraens: “A Croft é conhecida pelos seus vinhos do Porto Vintage com aromas de fruta pungente e taninos sedosos. Este é um Porto Reserva Ruby soberbo, exibindo todo o seu carácter frutado, característico do estilo distintivo da casa.” Os rótulos ostentam a recriação da obra “Naufrágio da Armada Espanhola em 1588”, do artista plástico Holandês Jan Luyken, que faz parte do acervo do Rijksmuseum de Amesterdão. 

A longa história da casa de Vinho do Porto Croft, não começa nem em Portugal nem com a família Croft. Começa na cidade Inglesa de York, pela mão de Henry Thompson, que, em 1588, fundou a empresa para se dedicar ao comércio de vinhos – no mesmo ano da frustrada tentativa de invasão de Inglaterra pela Armada Invencível do Rei Filipe II de Espanha.

Em 1739 John Croft torna-se o primeiro Croft sócio da empresa e o percussor de uma notável linhagem. Um antigo livro de registos da firma mostra que, em 1788, foi expedido para Inglaterra o Vintage 1781, configurando-se como o primeiro Vintage de que há registo. Em 1962 a Croft foi vendida à multinacional IDV, que anos mais tarde deu lugar à Diageo, onde permaneceu até 2001, ano em que foi adquirida pelo grupo The Fladgate Partnership.

 

Morreu Anthony Bourdain

A notícia chocou o mundo da gastronomia e um universo bem mais vasto, formado por todos os que se habituaram a seguir os seus bem-humorados e politicamente incorrectos programas de televisão. Anthony Bourdain, uma das caras mais conhecidas da cena gastro-audiovisual e autor de vários livros, foi esta sexta-feira, 8 de Junho, encontrado morto no […]

A notícia chocou o mundo da gastronomia e um universo bem mais vasto, formado por todos os que se habituaram a seguir os seus bem-humorados e politicamente incorrectos programas de televisão. Anthony Bourdain, uma das caras mais conhecidas da cena gastro-audiovisual e autor de vários livros, foi esta sexta-feira, 8 de Junho, encontrado morto no seu hotel, em Estrasburgo, França. Tinha 61 anos.

Foi um chef de mérito, premiado pelo seu trabalho na cozinha, e um autor desassombrado em livros que falavam tanto de gastronomia como da sua vida de excessos. Editou “Kitchen Confidential: Adventures in the Culinary Underbelly” (em Portugal, “Cozinha Confidencial Aventuras no Submundo da Restauração”) e “Medium Raw: A Bloody Valentine to the World of Food and the People Who Cook”, obras que lhe abriram as portas da televisão.

Começou com “A Cook’s Tour”, no canal Food Network, e disparou a sua carreira com “Anthony Bourdain: No Reservations”, no Travel Chanel. Em 2013, já com mais de uma dezena de nomeações e dois Emmy conquistados, passou para a CNN, onde liderava o programa “Parts Unknown”, neste momento na sua 11ª edição (em Portugal, passa no canal 24 Kitchen). Esteve em Portugal por três vezes para gravar programas, procurando pratos típicos e histórias marcantes nos Açores, em Lisboa e no Porto.

Era precisamente para filmar mais um episódio de “Parts Unknown” que Bourdain se encontrava em Estrasburgo, onde foi encontrado sem vida no seu quarto de hotel pelo amigo, e chef, Eric Ripert. Apesar de terem surgido rumores de suicídio, esta versão não foi confirmada nas horas que se seguiram à divulgação da morte do homem a quem o Instituto Smithsonian chamou “o Elvis dos chefs mauzões”.

Festival do Vinho do Douro Superior arranca hoje em Foz Côa

A 7ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior, a mais concorrida de sempre, começa hoje, às 17h00, nas instalações do EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, juntando largas dezenas de produtores. O evento, que se prolonga por sábado e domingo e tem entrada livre, é organizado pela Câmara […]

A 7ª edição do Festival do Vinho do Douro Superior, a mais concorrida de sempre, começa hoje, às 17h00, nas instalações do EXPOCÔA – Centro de Exposições de Vila Nova de Foz Côa, juntando largas dezenas de produtores. O evento, que se prolonga por sábado e domingo e tem entrada livre, é organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, com a produção da Grandes Escolhas.

Enquanto espaço privilegiado de vinhedos sem fim e produção de vinhos brancos, tintos e generosos de qualidade e com características diferenciadoras, o Douro Superior é objecto central da feira. Dirigido a consumidores e visitantes, este certame é também “montra” de outros produtos alimentares dos concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, São João da Pesqueira, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

Como já é hábito, o programa integra o Concurso de Vinhos do Douro Superior, aberto a todos os vinhos produzidos nesta sub-região que estejam presentes na feira, nas categorias Douro (branco e tinto) e Vinho do Porto. A avaliação é feita “às cegas” por um painel de jurados constituído por jornalistas, sommeliers e compradores.

Para brindar à singularidade desta sub-região do Douro Vinhateiro, o programa oficial do FVDS 2018 integra o colóquio “O Douro e a História: Vale com passado, Vinha com futuro”. Este momento é destinado a lavradores, produtores, técnicos, entre outros interessados, dispondo de um painel de oradores de prestígio que irá debater o potencial de uma sub-região a dar que falar.

Os jornalistas e críticos Fernando Melo (Evasões e Grandes Escolhas), Luís Lopes (Grandes Escolhas) e João Paulo Martins (Expresso e Grandes Escolhas) voltam a marcar presença para conduzir e comentar as provas de vinhos brancos, tintos e do Porto, respectivamente. A prova de azeites está nas mãos do especialista Francisco Pavão, director da Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD). Ambas as acções são dirigidas a consumidores e público interessado.

Além do vinho e dos sabores regionais, a animação musical está garantida para esta edição. A noite de sábado vai ter como artista convidada a fadista Carminho.