Santa Vitória inaugura lagar de azeite sustentável

A Santa Vitória, empresa de vinhos e azeites regionais alentejanos pertencente ao grupo Vila Galé, acaba de inaugurar um lagar de azeite no Alentejo, resultante de um investimento de 3,5 milhões de euros. O novo equipamento surge na propriedade de 1.620 hectares localizada perto de Beja, onde o grupo já tem a adega dos vinhos […]
A Santa Vitória, empresa de vinhos e azeites regionais alentejanos pertencente ao grupo Vila Galé, acaba de inaugurar um lagar de azeite no Alentejo, resultante de um investimento de 3,5 milhões de euros.
O novo equipamento surge na propriedade de 1.620 hectares localizada perto de Beja, onde o grupo já tem a adega dos vinhos Santa Vitória e o hotel rural Vila Galé Clube de Campo.
Com esta aposta, e empresa reforça a sua posição na agricultura, sector no qual tem actividade desde 2002, mas também no agro-turismo e enoturismo. Actualmente, o olival da Santa Vitória estende-se por cerca de 200 hectares e entre as variedades de azeitona existentes estão a Galega, Cobrançosa, Cordovil, Picual, Arbequina, Koroneiki e Arbosana. Daqui resulta azeite virgem extra de alta qualidade, comercializado sob a marca Santa Vitória nos hotéis Vila Galé, em grandes superfícies e em lojas especializadas.
Entre as principais características do lagar, destacam-se:
– O pátio de recepção de azeitona cuja linha de limpeza e lavagem pode processar 50 toneladas por hora;
– A sala de extracção com equipamento que pode moer até 10 toneladas de azeitona por hora;
– A sala de depósitos com 35 depósitos de circulares com capacidade entre os 5.000 e os 30 mil litros;
– A linha de engarrafamento, capsulagem e rotulagem com cadência de 1.200 garrafas por hora.
Além da moderna tecnologia e da inovação, as boas práticas ambientais e a sustentabilidade também são preocupações da Santa Vitória. Por exemplo, neste lagar o caroço de azeitona que resulta da produção serve combustível à caldeira de aquecimento de água. Já as águas residuais são encaminhadas para fossas de decantação e depois aproveitadas para uso agrícola.
O novo lagar está aberto ao público e proporciona visitas guiadas e provas de azeite, mediante marcação prévia. O espaço conta ainda com uma sala de provas e área preparada para showcooking aptas a receber grupos, eventos de empresas e demonstrações gastronómicas.
AETERNUS: Um vinho para a eternidade

TEXTO João Geirinhas Como celebrar a vida de um Homem que se confunde com a sua obra? Como homenagear o empresário que marcou uma época? Mais importante que tudo, como eternizar o nome de um Pai? Luísa Amorim, CEO da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, pensou que a melhor maneira de o conseguir […]
TEXTO João Geirinhas
Como celebrar a vida de um Homem que se confunde com a sua obra? Como homenagear o empresário que marcou uma época? Mais importante que tudo, como eternizar o nome de um Pai? Luísa Amorim, CEO da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, pensou que a melhor maneira de o conseguir seria fazer um vinho. Não mais um vinho, que desses e bons já os fazia com metódica regularidade. Desta vez teria de ser um vinho que marcasse a diferença, que fosse sublime, claro, mas que transportasse consigo toda a emoção que a saudade amplia e que o enlevo da filha exigia.
Como dizia o Poeta, o homem sonha e a obra nasce. O vinho é o Aeternus e Américo Amorim o homem que o inspira. Da colheita de 2017, data da sua morte, um vinho quer vencer a lei da vida e desafia assim a eternidade. Luísa explica que “Américo Amorim sabia que o futuro só tinha lugar se preservássemos a história de um lugar. Adorava o Douro, os socalcos centenários, e os quilómetros de muros de xisto”, amava o vinho de tal forma que quando vendeu a empresa produtora que detinha na altura, quis conservar esse pequeno pedaço de paraíso que era a Quinta Nova e o entregou à mão cuidadora da filha Luísa, intuindo que esta garantia a continuidade do legado. Luísa desafiou a equipa de viticultura liderada pela Ana Mota e entusiasmou o enólogo Jorge Alves na tarefa de conceber e produzir o vinho que cumprisse o desígnio.
Tinha de ser um vinho raro. De um ano quente e seco como o Douro nos presenteia. Feito a partir das vinhas centenárias das encostas xistosas da Quinta Nova. A produção, baixíssima, não chega a meio quilo por planta e a concentração era evidente. A vindima foi precoce, como se a natureza tivesse pressa em apresentar o seu fruto. Daí para a frente, os dados estavam lançados e o vinho cumpria o seu destino. Os 12 meses de estágio em barricas novas de carvalho francês burilaram o perfil. E as provas sucessivas acabaram por afinar o conjunto. Pouco mais que 3500 garrafas que estarão no mercado a €140. Desvendado ali, na noite da sua apresentação perante dezenas de convidados, na casa que foi da família e que é hoje da Fundação Albertina Ferreira de Amorim, Aeternus é mais que um vinho, é sobretudo a sua circunstância e quando o comentamos não podemos esquecer isso. Evoca o Douro clássico, mas transcende a região porque projecta a emoção de uma memória que é viva e que se quer perene. Eterna, é claro.
Projecto CV3 analisa impacto dos millennials no sector do vinho

O “Projecto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho”, que tem como objectivo mobilizar os agentes económicos através da apresentação pública de casos, da organização de eventos e de estudos em contexto académico, realizou, em parceria com a Adega de Ponte de Lima, o seu 6º evento. Nesta Adega, que completa agora […]
O “Projecto CV3 – Criação de Valor na Vinha e no Vinho”, que tem como objectivo mobilizar os agentes económicos através da apresentação pública de casos, da organização de eventos e de estudos em contexto académico, realizou, em parceria com a Adega de Ponte de Lima, o seu 6º evento. Nesta Adega, que completa agora 60 anos, propôs-se a análise um dos aspectos mais debatidos sobre o futuro do sector do vinho, do ponto de vista comercial: o impacto que a nova geração de consumidores vai provocar nos produtores e na distribuição.
Fátima Carioca, da AESE Business School, foi a principal oradora da iniciativa, explicando quem são os consumidores millennials, os seus hábitos de consumo, e apresentando estratégias de comunicação, promoção e venda, tendo como alvo esta geração.
No painel de debate que aconteceu após a apresentação de Fátima Carioca, entraram em cena o enólogo Anselmo Mendes, Manuel Carvalho (director do jornal Público), Ricardo Silva (da Adega de Ponte de Lima), Beatriz Casais (professora de Comércio Digital da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho) e Lúcia Palma, responsável de vinho da Auchan Cascais. Este grupo de luxo discutiu se o sector do vinho está preparado para receber a nova geração de consumidores e referiu que, como indicado em comunicado de imprensa, “Tal como noutros negócios, no mercado do vinho não são apenas os produtos que estão em causa, mas também a história por trás de cada um e as relações, a experiência de compra e tudo o que a envolve são tão importantes como o próprio produto”, e concluiu que “A experiência exigida pelo consumidor está a mudar o paradigma da relação com o cliente, pelo que a organização se deve adaptar, olhando para o futuro”.
Foto de Anabela Trindade
Vinicom “agarra” vinhos Montez Champalimaud

A distribuidora Vinicom passa agora a distribuir, em exclusivo, os vinhos Quinta do Côtto, do Douro, e Paço de Teixeiró, dos Vinhos Verdes, referências da casa Montez Champalimaud. Miguel Montez Champalimaud, actual administrador da empresa, revela que, com esta parceria, pretendem “reforçar o projecto de reposicionamento dos vinhos da Quinta do Côtto e Paço de […]
A distribuidora Vinicom passa agora a distribuir, em exclusivo, os vinhos Quinta do Côtto, do Douro, e Paço de Teixeiró, dos Vinhos Verdes, referências da casa Montez Champalimaud.
Miguel Montez Champalimaud, actual administrador da empresa, revela que, com esta parceria, pretendem “reforçar o projecto de reposicionamento dos vinhos da Quinta do Côtto e Paço de Teixeiró”, e acrescenta: “Estas são duas marcas que beneficiam de uma enorme reputação junto do consumidor, pelo que procurámos um parceiro dinâmico e dedicado que partilhasse não apenas a nossa ambição, mas sobretudo os nossos valores e filosofia”.
Já Duarte Sousa Coutinho, director comercial da Vinicom, assume ser “um enorme privilégio poder integrar os vinhos da casa Montez Champalimaud no nosso portefólio, que se vê agora reforçado. Ambas as marcas são detentoras de uma longa história e de muito prestígio no mercado nacional, pelo que é a nossa responsabilidade garantir que serão trabalhadas com rigor e um profundo respeito. Esta é, aliás, a nossa filosofia há mais de 15 anos”.
Malhadinha Nova celebrou 18ª vindima com pompa e circunstância

No passado dia 27 de Setembro, a família Soares e toda a equipa da Malhadinha partilharam, com os seus convidados, mais um de final de época da vindima na Herdade da Malhadinha Nova. Este ano, celebrou-se não só a décima oitava vindima como também mais um “ano de sucesso”, como refere em comunicado de imprensa. […]
No passado dia 27 de Setembro, a família Soares e toda a equipa da Malhadinha partilharam, com os seus convidados, mais um de final de época da vindima na Herdade da Malhadinha Nova. Este ano, celebrou-se não só a décima oitava vindima como também mais um “ano de sucesso”, como refere em comunicado de imprensa. Na festa “Natural Wine Party”, que se realizou numa das novas unidades hoteleiras da Herdade, a Casa do Ancoradouro, foi feito um tributo à terracota, produzida com o barro da região.
A Malhadinha brindou os convidados com vinhos lançados já este ano, o Monte de Peceguina rosé e o branco de 2018, bem como monocastas brancos e tintos, entre eles o Antão Vaz, Verdelho e Arinto de 2018, assim como o Aragonez 2016 e o Touriga Nacional 2015. No decorrer do evento, os enólogos Luís Duarte e Nuno Gonzalez apresentaram colheitas antigas como Monte da Peceguina tinto 2013, e gamas superiores, como Pequeno João 2015 e MM da Malhadinha 2013.
Mas há novidades: em 2017 a Malhadinha Nova iniciou um projecto de ampliação da oferta turística com a recuperação de várias ruínas existentes na propriedade. Para além dos 10 quartos que já existiam no Monte da Peceguina (actual Malhadinha Nova Country House & Spa), este ano surgirão mais 20 quartos distribuídos por várias unidades.
Krohn e Quinta da Gaivosa lançam Vintage 2017

Depois de se juntarem à declaração da colheita de 2017 como ano Vintage, as casas Quinta da Gaivosa e Krohn fazem chegar os vinhos ao mercado português, pelas mãos da OnWine Distribuição Nacional, em exclusivo. O feito é inédito para a Quinta da Gaivosa, propriedade da família Alves de Sousa, e Wiese & Krohn, detida […]
Depois de se juntarem à declaração da colheita de 2017 como ano Vintage, as casas Quinta da Gaivosa e Krohn fazem chegar os vinhos ao mercado português, pelas mãos da OnWine Distribuição Nacional, em exclusivo.
O feito é inédito para a Quinta da Gaivosa, propriedade da família Alves de Sousa, e Wiese & Krohn, detida pelo grupo The Fladgate Partnership desde 2013. Pelo segundo ano consecutivo, ambas as casas declaram o ano de 2017 como Porto Vintage. Após um período de pré-reservas, os vinhos chegam agora ao mercado nacional, com quantidades muito limitadas.
O Quinta da Gaivosa Vintage 2017 tem um preço de €54 e o Krohn Vintage 2017 custa €68.
Encostas d’Alqueva revoluciona-se com nova marca Abegoaria

A fazer vinte anos de existência, o projecto multi-regional Encostas d’Alqueva assume um novo rosto perante o consumidor e todo o sector do vinho, com a sua nova marca Abegoaria. Com ela, a empresa quer ser reconhecida e fortalecer a sua imagem a nível nacional e internacional. Abegoaria, e todo o conceito que a envolve, […]
A fazer vinte anos de existência, o projecto multi-regional Encostas d’Alqueva assume um novo rosto perante o consumidor e todo o sector do vinho, com a sua nova marca Abegoaria. Com ela, a empresa quer ser reconhecida e fortalecer a sua imagem a nível nacional e internacional. Abegoaria, e todo o conceito que a envolve, é inspirada na Herdade da Abegoaria dos Frades, que a família Bio, criadora do projecto, detém no Alentejo. A sua história começa na margem esquerda do Guadiana, naquela região, e hoje expande-se para seis regiões do país.
Em simultâneo, são lançados os novos site, e filme institucional. Confira em baixo:
Grupo Nabeiro conquista Innovation Leader Impact Award

NA FOTO: Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, por Gonçalo Villaverde. Como partilhado no site tribunaalentejo.pt, o MIND, modelo de inovação do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, também detentor da Adega Mayor, acaba de receber o prémio Innovation Leader Impact 2019, atribuído pela Innovation Leader, uma empresa americana que apoia organizações inovadoras por todo o […]
NA FOTO: Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, por Gonçalo Villaverde.
Como partilhado no site tribunaalentejo.pt, o MIND, modelo de inovação do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, também detentor da Adega Mayor, acaba de receber o prémio Innovation Leader Impact 2019, atribuído pela Innovation Leader, uma empresa americana que apoia organizações inovadoras por todo o Mundo. É a primeira vez que esta entidade premeia um modelo de inovação português. Apenas são reconhecidas com esta categoria empresas cujas iniciativas se destacam pelo impacto e criação de valor para a organização e mercado.
Esta distinção é a categoria principal destes prémios, que incluiu, este ano, outras grandes empresas internacionais, como Bosh, Citigroup, Johns Hopkins University Applied Physics Lab, Duke Energy, Houston Methodist, Merchants Fleet, Adtalem Global Education, ou Vertex Pharmaceuticals.
“A Delta Cafés construiu uma plataforma de inovação multidimensional com elevada participação, que se foca tanto na importância do envolvimento e cultura dos seus colaboradores como na necessidade de gerar resultados inovadores” explicou Robert Urban, jurado do Impact Award 2019 e ex-Director Global de Inovação da Johnson&Johnson.
Já Rui Miguel Nabeiro, administrador do grupo, confessou: “Esta distinção é um reconhecimento da nossa forte aposta em inovação e na criação de ideias de negócio competitivas, que se traduzem na melhor experiência de consumo e de partilha proporcionados pelo café. Projectando o futuro, acreditamos que a inovação é e será sempre a maior vantagem competitiva das organizações”.