Adega do Cartaxo: um caminho de revoluções até ao sucesso

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É curioso ver como evoluem algumas empresas produtoras de vinho ao longo das décadas. No caso das cooperativas, quem não tinha especiais valores acrescentados – caso de Monção, com o Alvarinho, e o Moscatel, com Favaios, por exemplo – só sobreviveu quem soube adaptar-se à evolução do mercado. Foi exactamente o que aconteceu com a Adega do Cartaxo, a fazer quase 66 anos de idade.

TEXTO António Falcão
NOTAS DE PROVA Luís Lopes e Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS Ricardo Gomez

Cartaxo é um caso à parte dentro da região Tejo. Desde logo pelo seu antiquíssimo histórico vitícola, havendo vestígios que remontam ao século X. E depois pela concentração da vinha e do vinho. Só para se fazer uma ideia, há muitas décadas atrás, uma aldeia do concelho tinha mais de 200 adegas!
A sua adega cooperativa é também um caso extraordinário, e não só na região. Foi fundada em 1954 por 22 associados, mas, desde essa data até à actualidade, muita coisa foi acontecendo, a maioria de cariz positivo. O que mais nos interessa tem a ver com a evolução dos vinhos. E aqui, muito há para dizer, e escrever. A história conta-se depressa. Há 30, 40, 50 anos corria pelo povo vinícola um mito de que o vinho do Cartaxo era “carrascão”. O adjectivo poderia ser entendido de forma negativa, como designando um vinho difícil de beber, verdasco, de taninos amargos. Mas também havia quem considerasse carrascão um sinónimo de vinho concentrado, vivo, de taninos vigorosos, mas puros. Será mais esta a tradição nesta sub-região da região Tejo e tem razão de ser. Antes dos anos 70 do século passado, mais ou menos, a maioria do vinho produzido no Cartaxo ia de barco, Tejo abaixo, até Lisboa. Depois, ou era enviado para outros destinos, como as antigas colónias, ou era consumido na capital, nas tabernas e tascas, que abundavam. Ora, reza a história que “o vinho do Cartaxo era vendido um pouco mais caro que os outros, porque era considerado de melhor qualidade”. Quem conta esta história é Fausto Silva, director executivo da Adega do Cartaxo, gestor de formação e funcionário da empresa desde 1994. Depois, começaram os problemas. Por volta dos anos 70, operadores pouco escrupulosos traziam vinhos de outros lados para fazer lotes que diziam ser apenas do Cartaxo. E depois, ocorreu uma mudança nefasta na viticultura da região, provavelmente para ‘navegar a onda’ de sucesso das décadas atrás: muitos viticultores iniciaram a plantação de castas híbridas, com enorme potencial produtivo, boa cor e corpo, mas que davam vinhos de fraca qualidade. Fausto calcula que foi a partir daqui que começou a fase negativa do termo ‘carrascão’.

O sucesso da Adega do Cartaxo começa na vinha e é um trabalho de equipa: Pedro Gil (enologia), Jorge Antunes (presidente), José Barroso (direcção) e Fausto Silva (Director Executivo).

Começa o declínio

Nos anos 80, a adega vê-se confrontada com um cenário onde o granel cada vez valia menos porque os paradigmas de consumo estavam em mudança; nos grandes centros bebia-se cada vez menos, mas bebia-se melhor. É nessa altura que começam a desaparecer tascas e tabernas um pouco por todo o lado. E desapareceu também, em 1994, o maior cliente da adega, responsável por assimilar mais de 50% das vendas de todo o vinho engarrafado.
“A Adega do Cartaxo vivia na altura muito virada para si própria”, diz-nos Fausto. Finais dos anos 80 até meados dos anos 90, a casa só fazia reservas de vez em quando. E não tinha frio para as fermentações, nem muita da tecnologia que já existia no domínio da recepção, fermentação, estágio e engarrafamento. E a enologia era feita em part time (o enólogo dava suporte a outra adega da região). A falta de tecnologia implicava um quadro de pessoal exagerado para a capacidade/necessidade da empresa, prejudicando a sua rentabilidade e, por consequência, a sua capacidade de investimento.
Ao mesmo tempo, a região que na altura se chamava Ribatejo mostrava dificuldades em se organizar. De tal maneira que vários produtores do Cartaxo decidem criar a sua própria Comissão Vitivinícola, no início dos anos 90. A CVR (Riba)Tejo só seria criada alguns anos mais tarde (1998), acabando por absorver a operação Cartaxo. Contudo, durante anos faltou uma organização forte, que desse orientações aos produtores e promovesse os vinhos da região. Tempo perdido…
Era por isso urgente mudar de rumo e evitar um caminho que iria certamente levar a empresa à ruína, mais tarde ou mais cedo. Foi, aliás, o que aconteceu com muitas cooperativas, que não reagiram a tempo e desapareceram. De tal maneira que hoje, estarão apenas 2 ou 3 em funcionamento (em sistema cooperativo). Eram muitas mais na região…

A revolução no campo

O maior problema, porventura, residia nas vinhas. O caminho para a modernização passava necessariamente pela viticultura e o primeiro passo era substituir os híbridos ultra-produtivos. Esta mudança implica o arranque da vinha existente e a plantação de nova; ou seja, investimentos pesados para os viticultores associados. Assim sendo, como se consegue esta mudança quase radical? Por um lado, os subsídios estatais ao arranque de vinha vieram dar uma ajuda. Mas, por outro, entra o papel de uma direcção forte e esclarecida. A resolução passou por um forte e claro sistema de incentivos às uvas de melhor qualidade. Ou seja, apelar à carteira dos associados. À carteira e ao coração: como nos disse um dos maiores associados da adega e actual membro da direcção, “eu, se tivesse castas híbridas, até podia continuar e ganhar dinheiro. As elevadíssimas produções assim o permitem”. José Barroso acrescenta: “Mas não queria. Não era esse o caminho certo para o futuro”. Ou seja, houve aqui também uma componente de social que não pode ser descurada.
De uma forma ou outra, a mensagem passou e a revolução silenciosa começou. Num espaço de tempo de pouco mais de uma década, a região do Cartaxo mudou substancialmente de encepamento. Onde antes existia Boal Alicante ou Carignan passou a existir Fernão Pires, Arinto, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e por aí fora. As produções baixaram em média, é verdade, mas Fausto Silva não tem hesitações e diz que “a qualidade das uvas subiu exponencialmente”. Pedro Gil, o enólogo da casa, vai mais longe: “temos as uvas mais equilibradas de Portugal”. Cortesia de um clima não tão quente nem tão atlântico como em outras regiões.

A revolução na adega

Pedro Gil entra em 1995 e vai dar assistência ao enólogo Azóia Bento e, depois, a Pita Grós. Mais tarde acaba por assumir toda a produção. A adega, preparada para fazer volume e granel, tem de levar obras para se adaptar à nova filosofia de qualidade. Em 1998 é feito um projecto, mas só arranca em 2004. Entram finalmente novas cubas, equipamentos e a enologia funciona a tempo inteiro com orientação para o mercado. São construídas novas alas. Os enormes depósitos de cimento foram revestidos a epoxy e a maior parte dos postigos de madeira foram substituídos por versões de inox. São excelentes para estagiar vinhos. Tudo está agora climatizado. E aumenta brutalmente o investimento em barricas. Todos os melhores vinhos da casa passam por aqui, até ao Terras do Cartaxo. É quase tudo carvalho francês à excepção dos Bridão Private Collection, que só usam carvalho nacional. No total estão aqui cerca de 1.100 barricas!
A partir de agora é muito mais fácil melhorar a qualidade média dos vinhos e, ao mesmo tempo, aumentar a consistência. Dois anos mais tarde, em 2006, a Adega do Cartaxo tinha consolidado a mudança na viticultura e enologia. A estratégia comercial e de exportação, assim como maiores cuidados com a imagem e marketing foram também alvo dos esforços da direcção. Aumentou o número de referências (incluindo varietais) e a exportação arrancou em força. Hoje ocupa cerca de 25% do volume produzido. “Só não temos mais exportação porque a nossa quota de mercado nacional também tem crescido”, declara Fausto. E explica: “havia muito ainda a fazer aqui”. Fausto sabe bem do que fala porque correu (e corre) Portugal e o mundo a promover e vender os vinhos da casa.
O preço médio do vinho, entretanto, também foi crescendo, mas lentamente: não só por precaução, mas também porque, diz Fausto, “queremos dar uma imagem de confiança e consistência ao mercado”.
Desde essa altura os investimentos nunca mais pararam. Jorge Antunes, presidente da Adega do Cartaxo, diz-nos, com orgulho: “nos últimos anos, já investimos 12 milhões de euros”.
Uma parte foi para a mudança cosmética no exterior da adega e para o novo edifício que alberga a área administrativa, moderno e funcional, que inclui uma loja de belíssimo recorte.

Rumo a novos patamares

A ambição da direcção não fica por aqui. Há muito ainda para fazer e melhorar. O grosso da produção vai ainda para vinhos de baixo preço, o Encostas do Bairro (um regional Tejo a cerca de 2,25 euros a garrafa). Seria bom conseguir desviar cada vez mais o volume para a gama Bridão (a começar nos €3,30). Para isso, o Cartaxo terá de melhorar na viticultura e privilegiar ainda mais a qualidade.
Foi assim que nasceu uma das mais radicais iniciativas desta direcção: a criação de um sistema de incentivos aos associados. O objectivo é o de receber uvas cada vez melhores, avaliadas através de uma série de parâmetros conhecidos. A maior parte tem a ver com a parcela de onde vêm as uvas, um pouco à imagem do sistema de benefício do Douro. Aqui falamos dos três grandes tipos de solos do Tejo: os de areia (Charneca) e os argilo-calcáreos (Bairro), que são solos de menor fertilidade; e depois os solos de aluvião, o chamado Campo, extremamente fértil, ao lado do Tejo. Ora, são atribuídas diferentes majorações consoante não só o sítio onde estão as parcelas, mas também elementos como produtividade, pedregosidade, exposição solar e casta. E, na altura da vindima, a sanidade das uvas, claro. Pedro Gil usa um sistema de pontuação e, por exemplo, para o topo de gama da casa, o Desalmado, só entram uvas com 900 pontos: estas uvas podem valer 60 ou mais por cento que umas ‘normais’. O sistema, apoiado num cadastro informatizado, ainda não está totalmente implementado, mas o histórico das parcelas já existe. Este é, sem dúvida, um sofisticado e completo sistema de valorização das uvas.
Melhor ainda, estes novos passos podem ser afinados em qualquer altura, em resposta, por exemplo, a estratégias da empresa. Em assembleia geral, tudo isto foi explicado aos sócios. Pedro Gil registou com agrado que a ideia foi muito bem aceite. O panorama da viticultura não fica finalizado sem dizermos que a adega trabalha com a associação de viticultores local (VitiCartaxo) mas está prevista a contratação de um técnico a tempo inteiro. Para além da assistência aos associados, este técnico ajudará a fazer a recolha de dados para um histórico de viticultura das vinhas, com máquinas e ferramentas sofisticadas, ainda em projecto de investimento. O técnico vai dar ainda uma ajuda preciosa num factor fulcral: a data de vindima para cada parcela. Pedro Gil explica: “passamos a escolher a data consoante o perfil de vinho que pretendemos fazer com aquelas uvas”. Na verdade, já o fazem parcialmente para os vinhos de topo, quase sempre oriundos das mesmas parcelas, controladas pela adega.

Criar cada vez maior valor

Em década e meia, a Adega do Cartaxo completou uma pequena revolução. Isto não passou despercebido à agricultura local. Existem muitos viticultores interessados em entrar para a empresa. No entanto, o presidente Jorge Antunes é claro neste aspecto: “damos prioridade aos associados já existentes e alguns estão a aumentar área, com nossa autorização. Não estamos, portanto, a aceitar sócios novos”. No fundo, aumentar a capacidade de uva implicaria investimentos substanciais em vários departamentos, em especial no armazenamento de produto acabado. Com cerca de 400.000 garrafas em estágio, já se luta com falta de espaço…
Para o futuro, Jorge Antunes acha que a adega não quer crescer em volume, quer antes manter o tamanho, mas manter-se estável e, se possível, crescer em facturação. Isto é, ser ainda mais rentável, criar notoriedade, entrar no coração e mente dos enófilos. Isto passará também por promover esta sub-região, de que a adega é o principal operador. Fausto Silva não hesita em considerar que “o Cartaxo tem todas as condições para atingir a excelência”. Mas, aconteça o que acontecer na próxima década ou duas, esta equipa está orgulhosa do que conseguiu até agora. “Sabíamos que tínhamos potencial e nunca virámos as costas aos desafios”, diz Fausto. E acrescenta: “levou vários anos, mas o mercado olha hoje para a adega (e região) com outros olhos”. Considerando o que vimos, ouvimos e provámos, a história dar-lhe-á certamente razão.

A ADEGA DO CARTAXO EM NÚMEROS

A casa ribatejana produz hoje cerca de 10 milhões de litros, mas tem espaço para armazenar 18 milhões (com a ajuda de alguns balões no exterior). Pedro Gil tira partido disto para fazer os lotes: “à excepção do Encostas do Bairro tinto (lote com 5 milhões de litros), todos os nossos vinhos têm um só lote”. Ou seja, mantêm a consistência ao longo do tempo.
Três quartos da produção vem de uvas tintas. Esta casa é a maior cliente da CVR Tejo, o produtor que mais compra selos de certificação.
Actualmente, os 205 associados activos da adega exploram uma área de vinha a rondar os 760 hectares. Isto dá cerca de 3,7 hectares por sócio. Nada mau… Neste momento trabalham aqui um pouco mais de 40 pessoas e no ano passado, a Adega do Cartaxo facturou cerca de 10 milhões de euros.

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Edição nº 35, Março de 2020

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Concurso Beira Interior Gourmet está de volta e já tem data

Beira Interior concurso restaurantes

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da […]

A primeira edição do Concurso Beira Interior Gourmet irá finalmente “para a estrada”! Um evento que decorrerá entre os dias 10 de de Julho e 10 de Agosto, com todas as medidas de segurança garantidas pelos restaurantes aderentes. Em conjunto com os produtores de vinhos da região, estes restaurantes pretendem potenciar um dos ex-libris da Beira Interior, a sua gastronomia e os seus vinhos. Esta iniciativa tem agora um significado adicional: ajudar a impulsionar negócios que tanto foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus.

Estarão diferentes pratos a concurso, harmonizados com vinhos da região, que o público terá oportunidade de provar durante este período. Os restaurantes estarão em competição no âmbito das seguintes categorias:

O menu a concurso é composto por entrada, prato principal e sobremesa, que deverão ser acompanhados por vinhos da Beira Interior certificados (DO e/ou IG) inseridos na carta de vinhos do restaurante.

Esta iniciativa insere-se na estratégia de promoção do enoturismo da região, no qual a recentemente criada Rota dos Vinhos da Beira Interior faz deste evento uma aposta no desenvolvimento da região. Para avaliação, foi reunido um júri das áreas da cozinha; turismo e cultura; ensino e enologia, cuja presidência estará a cargo de Fernando Melo, conceituado crítico de vinhos e cozinha, também colaborador da Grandes Escolhas.

Caves Graham’s e Quinta do Bomfim já reabriram ao público

São dois dos centros de enoturismo da Symington Family Estates e já retomaram a sua actividade, com o selo de garantia Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal. As Caves Graham’s, em Vila Nova de Gaia, e a Quinta do Bomfim, no Douro (na foto principal), estão de volta às visitas guiadas e às […]

São dois dos centros de enoturismo da Symington Family Estates e já retomaram a sua actividade, com o selo de garantia Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal. As Caves Graham’s, em Vila Nova de Gaia, e a Quinta do Bomfim, no Douro (na foto principal), estão de volta às visitas guiadas e às provas, este mês de Junho com uma actividade especial, no dia 10, o Dia de Portugal: as Caves Graham’s vão oferecer, neste dia, um copo de vinho do Porto, e a Quinta do Bomfim um copo de vinho Douro. E para que não haja “desculpa” para não conhecer mais sobre o vinho do Porto, as caves e as quintas da Symington Family Estates, as visitas são, nestes dois centros enoturísticos, gratuitas nas manhãs de Domingo, até às 13h00.

Caves Graham’s.

Nas Caves Graham’s, há também uma novidade: uma prova que assinala o bicentenário da marca que, com o valor de 35 euros, dá a conhecer três Vinhos do Porto, a edição especial do Graham’s LBV 2015, o Graham’s Colheita 1990 (que só está disponível para prova neste espaço) e ainda o Quinta dos Malvedos 2006.

Os dois centros de visita estão das 10h00 às 19h00, com a última visita a ser admitida às 17h30. Tendo em conta que a família Symington optou por uma reabertura gradual dos seus espaços, o centro de visitas das Caves Cockburn’s irá retomar a actividade numa segunda fase, a anunciar.

As reservas, obrigatórias, podem ser feitas através do site www.symington.com ou dos contactos grahams@grahamsportlodge.com e quintadobomfim@symington.com.

Vinalda distribui vinhos Cazas Novas e aposta na casta Avesso

É uma parceria de exclusividade entre a distribuidora Vinalda e os vinhos Cazas Novas, produtor que detém a maior mancha de vinha da casta Avesso, na sub-região de Baião, região do Vinho Verde. Em comunicado, a Vinalda conta sobre o projecto Cazas Novas: “é um projecto que integra quatro empreendedores ligados ao sector do vinho […]

É uma parceria de exclusividade entre a distribuidora Vinalda e os vinhos Cazas Novas, produtor que detém a maior mancha de vinha da casta Avesso, na sub-região de Baião, região do Vinho Verde.

Em comunicado, a Vinalda conta sobre o projecto Cazas Novas: “é um projecto que integra quatro empreendedores ligados ao sector do vinho – Carlos Coutinho, Diogo Lopes, Vasco Magalhães e André Miranda – e que se propõe mostrar as várias ‘caras’ do Avesso, nascido nos 24 hectares da casta existentes na Quinta das Cazas Novas, na Quinta de Guimarães e vinhas adjacentes, com diferentes exposições e altitudes, naquela que é a sub-região de excelência para a expressão desta variedade. Carlos Coutinho, sétima geração da família proprietária das vinhas, é o gestor agrícola e financeiro da empresa, Diogo Lopes o enólogo e Vasco Magalhães ocupa-se das vendas & marketing, com o apoio de André Miranda, que também se encarrega da produção. A emblemática Quinta das Cazas Novas dá nome ao projecto. Na Quinta de Guimarães, que acolhe igualmente um imponente solar do século XVIII, surge a maior área de vinha, num local único para a produção de Vinho Verde de nova geração.

Vasco Magalhães considera que “A região do Vinho Verde, e o mercado global do vinho, atravessam uma fase de grande transformação e dinâmica, pelo que um parceiro comercial forte, com uma capacidade de promoção e distribuição eficaz, é crucial”. Por sua vez, José Espírito Santo, director-geral da Vinalda, confessa: “Estamos muito satisfeitos por poder juntar ao nosso portefólio da região do Vinho Verde os vinhos Cazas Novas, que procuram mostrar o melhor do terroir de Baião, explorando o potencial da casta Avesso”.

Primeiro trimestre de 2020 foi estrondoso para exportações de vinho, em alguns mercados

exportações vinho português crescimento

As exportações dos vinhos portugueses atingiram os 185 milhões de euros, entre Janeiro e Março de 2020. Isto significou um aumento de 2.1% em valor e, no mesmo período, de 4.4% em volume. Estes são os mais recentes números partilhados pela ViniPortugal, associação interprofissional para a promoção internacional dos Vinhos de Portugal. Quanto aos mercados […]

As exportações dos vinhos portugueses atingiram os 185 milhões de euros, entre Janeiro e Março de 2020. Isto significou um aumento de 2.1% em valor e, no mesmo período, de 4.4% em volume. Estes são os mais recentes números partilhados pela ViniPortugal, associação interprofissional para a promoção internacional dos Vinhos de Portugal.

Quanto aos mercados em concreto, foi nos chamados países terceiros que se verificou um grande aumento de 22.8% em valor, para cerca de 99 milhões de euros, em contraste com a queda na União Europeia de 14.4%. No período em análise, os países que apresentaram crescimento de dois dígitos, como destinatários dos vinhos de Portugal, foram a Coreia do Sul (44.2%), México (34.7%), EUA (18.8%), Japão (15.4%) e Canadá (12%). Na União Europeia, foi a Suécia que se destacou positivamente, com um crescimento de 26% em valor. As maiores quedas verificaram-se, no entanto, na Dinamarca (-23.4%), China (-29.7%), Macau (-52.1%) e Rússia (-36.6%).

Já no que toca ao preço médio, a campeã é a Coreia do Sul, que importa vinhos portugueses a uma média de €6.21. Segue-se Hong Kong (€5.82), a Dinamarca (€4.59) e Macau (€2.92).

Ainda sobre a queda na União Europeia, esta verificou-se menos na categoria Espumante, que apenas caíram -5.1% em valor. Para contrastar, as “bolhinhas” tiveram um crescimento muito elevado nos países terceiros, de 57.2%. Destaque, nos mercados de exportação de espumantes, para Angola (573 mil euros), EUA (154 mil euros) e Brasil (136 mil euros). Os crescimentos mais significativos no primeiro trimestre do ano, face ao mesmo período em 2019, ocorreram em Angola (+473%), Noruega (+110%) e Suíça (+84,8%).

Quinta de La Rosa reabre já esta sexta-feira

A Quinta, o hotel e os seus restaurantes. Com o selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal e “seguindo à risca todas as recomendações do Governo e da DGS”, a Quinta de La Rosa, situada no Pinhão, no Douro, reabre já dia 5 de Junho. Com muitos “espaços abertos e terraços exteriores para […]

A Quinta, o hotel e os seus restaurantes. Com o selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal e “seguindo à risca todas as recomendações do Governo e da DGS”, a Quinta de La Rosa, situada no Pinhão, no Douro, reabre já dia 5 de Junho.

Com muitos “espaços abertos e terraços exteriores para apreciar a paisagem fantástica do Douro”, como diz a empresa, a La Rosa conta também com os restaurantes Cozinha da Clara – um espaço de “chef”, com as iguarias do Chef Pedro Cardoso – e Tim’s Terrace – de onde saem snacks, hambúrgueres e pizzas em forno de lenha.

Já os quartos são 23, espalhados ao longo da quinta, e estão disponíveis guias para aprender mais sobre o vinho e a Quinta de La Rosa, e passeios nas vinhas. Ainda mais isoladas são as casas Quinta do Vedeal e Quinta de Lamelas, que podem ser alugadas.

As reservas podem ser feitas através do números 254732254 e 931461038, e do e-mail bookings@quintadelarosa.com.

Casal Garcia desafia cada um a descobrir a sua alegria

A nova campanha de comunicação da Casal Garcia, uma criação artística da agência OPAL, ostenta o habitual tom positivo da marca: desafiar cada um a descobrir a sua alegria. Prestes a invadir as ruas e as plataformas digitais, “Descobre a Alegria” é uma campanha que mostra como situações e actividade quotidianas comuns podem ser a […]

A nova campanha de comunicação da Casal Garcia, uma criação artística da agência OPAL, ostenta o habitual tom positivo da marca: desafiar cada um a descobrir a sua alegria.

Prestes a invadir as ruas e as plataformas digitais, “Descobre a Alegria” é uma campanha que mostra como situações e actividade quotidianas comuns podem ser a alegria da vida, como enumera a Casal Garcia em comunicado, “colher os vegetais da horta, fotografar com a inigualável luz do pôr-do-sol ou passear o cão no extenso areal da praia”. E acrescenta que “tudo o que precisamos é de explorar emoções, ser nós mesmos, descomplicar tarefas e ampliar sem medos o leque de definições daquilo que nos faz feliz. Casal Garcia assegura que são as experiências, as vivências mais pessoais e os momentos totalmente improvisados que arrancam os sorrisos mais genuínos”.

Esta campanha destaca as referências Casal Garcia branco, rosé e Sweet, e ainda as Sangrias Tinta, Branca e Frutos Vermelhos.

Quinta da Pacheca cria SPA de Verão… no meio das vinhas

Imagine tratamentos terapêuticos (literalmente) no meio das vinhas. Agora é possível, com o Spa de Verão criado pela Quinta da Pacheca, no Douro – mais conhecida pelos seus vinhos e pelos quartos em barricas gigantes de luxo – que vai proporcionar contacto directo com a natureza e distanciamento social, como mandam os tempos. No cardápio […]

Imagine tratamentos terapêuticos (literalmente) no meio das vinhas. Agora é possível, com o Spa de Verão criado pela Quinta da Pacheca, no Douro – mais conhecida pelos seus vinhos e pelos quartos em barricas gigantes de luxo – que vai proporcionar contacto directo com a natureza e distanciamento social, como mandam os tempos.

No cardápio deste Spa nos vinhedos inclui várias experiencias de relaxamento, como três massagens muito diferentes: “A Chakra Divine Massage, com uma duração de 50 minutos, é uma massagem de corpo inteiro com movimentos suaves, usando óleo de Frangipani Monoi, que devolve o equilíbrio físico e emocional, ao mesmo que tempo que hidrata a pele. Tem um preço de 80 euros. Pelo mesmo valor, pode optar pela reflexologia podal, uma terapia ancestral que através da massagem e pressão em pontos específicos da planta dos pés, estimula determinados órgãos internos. Esta terapia ajuda a relaxar e a melhoria o seu bem-estar-geral. A Special Head Massage, que dura vinte minutos e tem um custo de 40 euros, alivia o stress acumulado no couro cabeludo, pescoço e ombros, libertando energia acumulada e aliviando a tensão postural.”, esclarece a Quinta da Pacheca, em comunicado de imprensa.

Além do Spa de Verão, os 75 hectares de vinha da propriedade também estão disponíveis para passeios pedestres e piqueniques.

Príncipe Carlos tem Aston Martin que anda a vinho branco

Que o Príncipe Carlos era coleccionador de carros – com mais de 100 automóveis na sua “garagem” (palácio?) – e ambientalista aficionado, já se sabia. Mas que o membro da realeza britânica tenha levado este seu lado ambiental até ao ponto de substituir combustível convencional por vinho branco… esta é que é nova! Num documentário, […]

Que o Príncipe Carlos era coleccionador de carros – com mais de 100 automóveis na sua “garagem” (palácio?) – e ambientalista aficionado, já se sabia. Mas que o membro da realeza britânica tenha levado este seu lado ambiental até ao ponto de substituir combustível convencional por vinho branco… esta é que é nova!

Príncipe Carlos e Princesa Diana, no mesmo Aston Martin

Num documentário, realizado pela BBC para assinalar o 70º aniversário do Príncipe de Gales, este explicou como a ideia surgiu: tendo tido conhecimento de que os excedentes da produção europeia de vinho poderiam ser utilizados para criar biocombustíveis, o príncipe desafiou a Aston Martin a adaptar o seu clássico modelo DB6 (que aquele já detém há muitos anos), para que este pudesse receber este tipo de combustível. Depois de muitas “negas”, pois os engenheiros da marca acreditavam que, mesmo com as adaptações, isso poderia arruinar o motor, a “Aston” acabou por ceder. Afinal de contas, tratava-se da realeza britânica…

O que é certo é que o Aston Martin DB6 do Príncipe Carlos anda a vinho branco. Vá, a bioetanol feito a partir de uma mistura de gasolina, vinho branco e soro de leite. Acima de tudo, o filho da rainha Isabel II diz que “o cheiro é fantástico enquanto se conduz”. Parece que Carlos veio dar todo um novo significado ao acto de sugar a gasolina do bidão…

Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto lança vídeo de homenagem à região

Chama-se “Juntos vamos continuar o Douro” e pretende ser uma homenagem videográfica à região, às suas gentes, e “celebrar o trabalho que se esconde por detrás da sua beleza infinita, um impulso a que renasça e continue a ser o Douro de sempre, asseverando com imagens deslumbrantes”,  diz o Instituto dos Vinhos do Douro e […]

Chama-se “Juntos vamos continuar o Douro” e pretende ser uma homenagem videográfica à região, às suas gentes, e “celebrar o trabalho que se esconde por detrás da sua beleza infinita, um impulso a que renasça e continue a ser o Douro de sempre, asseverando com imagens deslumbrantes”,  diz o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP).

Gilberto Igrejas, Presidente do IVDP, reforça: “No poema eterno da sua dimensão avassaladora, o Douro lembra-nos a sua resiliência. Ouvir o eco das montanhas, ouvir a voz das suas gentes. Não será vencido este Douro, testemunho vivo do impulso criador dos nossos antepassados”.

Veja o vídeo: