JNcQUOI lança vinho Madeira em parceria com Cossart Gordon & Co

Depois dos JNcQUOI branco e tinto, e dos JNcQUOI Grand branco e tinto (todos do Douro), a Amorim Luxury Group lança agora um novo vinho, um Madeira produzido em parceria com a Cossart Gordon & Co. Resultado de um trabalho conjunto entre Ricardo Morais, Wine Director do JNcQUOI, e o enólogo Francisco Albuquerque, o JNcQUOI Madeira […]
Depois dos JNcQUOI branco e tinto, e dos JNcQUOI Grand branco e tinto (todos do Douro), a Amorim Luxury Group lança agora um novo vinho, um Madeira produzido em parceria com a Cossart Gordon & Co.
Resultado de um trabalho conjunto entre Ricardo Morais, Wine Director do JNcQUOI, e o enólogo Francisco Albuquerque, o JNcQUOI Madeira 2008 é, segundo os próprios, “um vinho tenso, gastronómico, equilibrado e persistente”.
Engarrafado em Setembro de 2022, o JNcQUOI Madeira 2008 foi feito com a casta Bual e envelhecido numa barrica de 244 litros. Deste vinho, surgiram 138 garrafas Magnum (1500ml), para serviço a copo nos restaurantes Asia e Avenida (€17/copo); e 48 garrafas de 750ml para venda na garrafeira do DeliBar do JNcQUOI Avenida, por €135 cada.
Esta notícia surge no seguimento de outra sobre o 4º aniversário do Big Bottle Day, iniciativa do JNcQUOI Avenida que consiste na abertura de garrafas de vinho de grande formato. Ao longo destes quatro anos, o JNcQUOI Avenida tem sido palco de algumas das mais exclusivas aberturas de garrafas de vinho, de grande formato (entre 6 e 18 litros), durante o “It’s Friday, Big Bottle Day”. Já foram abertas mais de 250 garrafas, nesta iniciativa que permite ao público conhecer alguns dos mais raros e exclusivos vinhos do Mundo, a um preço acessível. Durante a celebração do aniversário, no passado dia 3 de Fevereiro, abriram-se quatro garrafas de 6 litros: Chateau Smith Haut Lafite 2018, Chateau Cos D´Estournel 2017, Joseph Phelps Insignia 2018 e Catena Zapata Adrianna Vineyards “Mundus Bacillus Terrae” Malbec.
Editorial: O rei vai nu

Luís Lopes É, no mundo inteiro, uma das mais conhecidas estórias infantis. Escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen foi publicada, pela primeira vez, em 1837. Desde então teve milhares de traduções e, sobretudo, versões, muitas delas afastadas do texto original. Mas o que é que isto tem a ver com vinho, perguntarão? Editorial da edição […]
Luís Lopes
É, no mundo inteiro, uma das mais conhecidas estórias infantis. Escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen foi publicada, pela primeira vez, em 1837. Desde então teve milhares de traduções e, sobretudo, versões, muitas delas afastadas do texto original. Mas o que é que isto tem a ver com vinho, perguntarão?
Editorial da edição nrº 70 (Fevereiro 2023)
Na verdade, o próprio título, na versão portuguesa, foi adulterado. A tradução inglesa do dinamarquês “Kejserens nye Klæder” – The Emperor’s new chothes – ou seja, “A roupa nova do Imperador” é bastante mais fiel. Mas não é isso que importa. Certo é que a minha avó me contava esta estória na hora de ir para a cama. Convenhamos, alguns dos seus contos de embalar davam pesadelos e, hoje, seriam considerados impróprios, coisas tenebrosas, com crianças devoradas por bruxas ou a arrancarem a própria carne para pagar à águia em cujo dorso viajavam para encontrar a mãe perdida. Enfim, outros tempos. Acredito que os avós de hoje não estão nem aí para contar estórias aos netos. O canal Disney trata do assunto. Mas, novamente, me desviei do tema.
A estória, muito resumida (Hans Christian Andersen que me perdoe) passa-se assim. Em tempos que já lá vão, existia um rei muito vaidoso, que gastava grande parte do tesouro real em roupas e joias. Sabendo dessa sua fraqueza, dois vigaristas conseguiram uma audiência e, apresentando-se como alfaiates de renome, disseram-lhe ter criado um tecido muitíssimo raro, diferenciador, tão especial que só as pessoas de inteligência superior conseguiam visualizar. Com esse tecido, propunham-se confecionar-lhe uma roupa que mais nenhum monarca teria, uma roupa que exaltaria a superioridade do rei e que, ao mesmo tempo, lhe permitiria, entre os seus cortesãos, distinguir os de intelecto adequado para continuar ao seu serviço. O rei achou a ideia extraordinária e tratou de pagar vultoso adiantamento. Ao mesmo tempo, anunciou à corte e ao povo ter encomendado trajes únicos, absolutamente singulares, que só os verdadeiramente inteligentes seriam capazes de apreciar. Os supostos tecelões foram instalados no palácio, com os seus teares, e fingiram começar a trabalhar. O rei enviou ao local os seus ministros, para lhe darem conta dos trabalhos. Eles nada viam, mas não o queriam confessar, temendo passar por ignorantes. Os aldrabões, vendo-os atrapalhados, descreviam-lhes os esplendorosos tecidos. E recebiam mais dinheiro, seda e fio de ouro para completar o trabalho. Os cortesãos voltavam então ao rei anunciando trajes de cores e padrões maravilhosos. Abreviando, chegou o dia de o monarca desfilar perante o povo. O rei despiu-se e os Cavaleiros Tecelões (entretanto, já condecorados) vestiram-lhe as roupas que, nas suas palavras, eram tão leves quanto uma teia de aranha. Ataviado com as imaginárias vestes, o rei desfilou na principal avenida da cidade, seguido de toda a corte. Nas ruas e janelas, o povo aplaudia e gabava os novos trajes do rei. Até que uma criança que, na versão inglesa do original, “não tinha um cargo importante e só via o que os olhos lhe mostravam” gritou no seu espanto: “o rei está nu!”. O povo, então, caiu em si e desatou a ridicularizar o rei. Daqui para a frente, a estória de embalar diverge do que Hans Christian Andersen escreveu. Na versão infantil, o rei, envergonhado, corre a esconder-se no palácio. No original, o rei não dá parte de fraco e, impávido e sereno, marcha nu enquanto os camareiros seguram um manto invisível.
Lembrei-me desta estória a propósito de uma mensagem que alguém me enviou, pasmado por “um vinho metido em garrafões de plástico que estagiaram ao sol custar o mesmo que o Vale Meão”. Na verdade, muitos vinhos encaixam no modelo. E tal como o autor dinamarquês, também eu não aponto o dedo aos falsos tecelões. Censuro sim a vaidade e credulidade do rei, da corte, do povo que, não querendo passar por ignorantes, calam o que os olhos (e nariz, e boca) lhes mostram. Mas talvez esteja a pedir muito. Provavelmente, tal como no conto original, o rei objecto de ridículo também não se retiraria envergonhado, antes continuaria exibindo suas imaginárias vestes.
Vinhos Porta 6 abraçam mercado nacional com distribuidora Vinalda

A Vinalda anunciou que vai iniciar a distribuição no mercado nacional, em exclusivo, dos vinhos Porta 6 da Vidigal Wines, empresa que hoje pertence ao grupo Abegoaria. A marca Porta 6 é um sucesso de exportação e líder das vendas nacionais de vinho em vários mercados. Segundo a Vinalda, “é o vinho tinto português mais […]
A Vinalda anunciou que vai iniciar a distribuição no mercado nacional, em exclusivo, dos vinhos Porta 6 da Vidigal Wines, empresa que hoje pertence ao grupo Abegoaria.
A marca Porta 6 é um sucesso de exportação e líder das vendas nacionais de vinho em vários mercados. Segundo a Vinalda, “é o vinho tinto português mais vendido no Reino Unido (e o terceiro europeu) e no Canadá, estando no top 5 de vendas dos vinhos nacionais no Brasil e um caso de sucesso também na Suécia e nos Estados Unidos”. No entanto, e de acordo com a distribuidora, “é um vinho com vendas ainda pouco significativas em Portugal”.
Em relação a este assunto, Manuel Bio, CEO do grupo Abegoaria, comenta: “O Porta 6 é o vinho tinto nacional que mais vende fora de Portugal. A estratégia da Vidigal Wines foi sempre de internacionalização, sem olhar muito para o mercado português. Para o grupo Abegoaria, está na hora de apostar no nosso mercado, porque não faz sentido ter um vinho que é um caso de sucesso lá fora que vende pouco em Portugal”.
Já José Espírito Santo, director-geral da Vinalda, refere que esta vai “começar por apostar mais nas regiões fortes em turismo, uma vez que os estrangeiros já conhecem e bebem este vinho nos seus países de origem”. Adicionalmente, a distribuidora quer “apresentar este vinho de sucesso aos consumidores portugueses”.
Os vinhos Porta 6 são produzidos com uvas da Região de Lisboa, por uma equipa técnica orientada pelo enólogo António Ventura. Mauro Azóia, um dos enólogos residentes da Vidigal Wines, explica que “O tinto Porta 6 é um vinho desenhado para o consumidor. Fomos ver o que este gosta e partimos daí para o fazer, um tinto só de castas nacionais que é frutado, suave e fresco, que não nos cansamos de beber”.
O rótulo do Porta 6, por sua vez, foi inspirado na icónica carreira 28 do eléctrico da capital portuguesa, e feito com base numa obra do artista plástico alemão Hauke Vagt, residente em Alfama há mais de 20 anos.
Grande Prova: Lisboa, a magnífica

Provados quase 40 vinhos brancos, assentes em diferentes combinações de castas e elaborados segundo conceitos de vinificação muito diversos, não nos restam quaisquer dúvidas: Lisboa é “the next big thing”. Uma região singular, de perfil atlântico, capaz de produzir brancos personalizados e vibrantes, dentro do que de melhor se faz em Portugal. Texto: Nuno de […]
Provados quase 40 vinhos brancos, assentes em diferentes combinações de castas e elaborados segundo conceitos de vinificação muito diversos, não nos restam quaisquer dúvidas: Lisboa é “the next big thing”. Uma região singular, de perfil atlântico, capaz de produzir brancos personalizados e vibrantes, dentro do que de melhor se faz em Portugal.
Texto: Nuno de Oliveira Garcia Fotos: Ricardo Palma Veiga
Ensina-nos a geografia que Portugal Continental é um território disperso verticalmente ao longo do Oceano Atlântico, com o norte e o sul a distarem mais entre si do que o este e o oeste. No que respeita a regiões vitivinícolas, porém, a longitude, e a respetiva distância ao mar, fazem a diferença quanto a perfis de vinho. No nosso país temos, como regiões essencialmente costeiras — ou seja, aquelas cujos vinhedos distam um máximo de 40 quilómetros do oceano, e com um clima maioritariamente influenciado por essa proximidade — a região dos Vinhos Verdes, a Bairrada e Lisboa. E, destas três, é a região de Lisboa aquela que é a mais marcada por essa proximidade marítima. Com efeito, enquanto a região dos Vinhos Verdes é distinta pela sua localização no extremo norte do país (e pela circunstância de produzir vinhos a partir de um conjunto limitado de castas, algumas pouco ou nada difundidas fora do seu território), e a Bairrada é destacada pelos seus característicos solos argilo-calcários, o que mais demarca a região de Lisboa é mesmo a proximidade de toda a região ao mar.
E o que essa proximidade traz a uma região extensa, de Carcavelos quase até Pombal? Em primeiro lugar, essa cercania ao oceano aporta um clima temperado, com temperaturas mediterrânicas no Inverno e amenas no Verão, e uma pluviosidade muito acima da média nacional. Francisco Bento dos Santos, à frente da Quinta do Monte d’Oiro, menciona-nos que é raro existirem temperaturas muito quentes no verão (“raramente acima dos 31ºC” diz-nos) sendo que as noites frias, com bastante humidade e vento permanente, estão sempre presentes. Assim, obtém-se maturações muito lentas e completas, boa conservação da acidez, o que, por regra, quer significar uma preservação dos aromas das castas, e bom potencial de guarda.
A proximidade ao mar proporciona também, ou melhor, explica, a existência de alguns dos melhores solos para vinhos brancos, seja os calcários com argila, muitos do período jurássico (que se encontram em Bucelas, mas também de origem atlântica no perfil ‘Kimmeridgiano’, entre Arruda dos Vinhos e Torre Vedras), seja a areia livre de filoxera (em Colares e Carcavelos). A orografia da região também beneficia a produção de vinho de qualidade, com a existência de encostas não acentuadas que permitem, simultaneamente, solos bem drenados e uma atividade vitícola sem grandes dificuldades de logística. Por tudo isto, e com castas bem-adaptadas, as produções de uva e vinho na região são genericamente altas, o que ajuda a rentabilidade dos vários projetos. Como nos confidenciou Diogo Lopes, enólogo em várias regiões (e na região de Lisboa há quase uma década e meia), “em Lisboa é possível uma viticultura com produções muito interessantes, raras até noutras regiões, sobretudo com este binómio de qualidade/produtividade, o que é decisivo para que toda a fileira, desde logo os viticultores que são devidamente recompensados e, assim, podem colocar mais investimento na produção”.
EXPORTAÇÃO DETERMINANTE
Mas serão estes factores naturais que explicam, por si só, o recente sucesso da região? Para aventarmos uma resposta, precisamos de compreender melhor o que é região de Lisboa. Em números, fornecidos pela CVR, temos cerca de 2000 viticultores e mais de 300 operadores económicos (entre produtores e engarrafadores) espalhados por 10 mil hectares de vinha certificada para IGP e DOC. Mas talvez o dado mais relevante seja o facto de, só nos últimos 5 anos, as vendas terem duplicado, alcançando-se a cifra anual de 65 milhões de garrafas. Igualmente de destaque temos a circunstância de essa produção ser exportada num total de 80%, número muitíssimo significativo mesmo comparado com o de outras regiões tradicionalmente exportadoras. É, ainda nesse sentido, paradigmático que, se retiramos da equação a exportação de vinho do Porto, uma em cada três garrafas que saem de Portugal para o estrangeiro terem origem na região de Lisboa…
O que explica tudo isto? Um dos factores na base do sucesso é a reestruturação das vinhas operada nos últimos 15 anos. Com efeito, enquanto a marca Lisboa se impunha, houve um trabalho laborioso de reestruturação de vinha, introduzindo novas castas, substituindo vinhas, e plantando-se mais uva branca. Com tudo isto, o manuseamento da vinha também melhorou muito, surgiu uma cada vez melhor abordagem de cada casta, e os profissionais são hoje mais conhecedores da sua região do que nunca. Não espanta, assim, que a produtividade da região se tenha mantido em bons níveis conjugadamente com um aumento da qualidade dos seus vinhos. Actualmente, nos brancos, as uvas Fernão Pires e Arinto dominam o encepamento, acompanhadas por Moscatel Graúdo e Chardonnay, a casta estrangeira mais representativa (talvez por o solo e o clima poderem lembrar, em alguns terroirs, a Borgonha). Ainda no mesmo tema é crescente a revitalização de castas autóctones, como seja a Malvasia de Colares, mas também a Vital e a Jampal, sendo de elogiar a fantástica adaptação da variedade Viosinho (muito habitual nos lotes do Douro) que contribui com excelentes vinhos em estreme ou em blend. Nas internacionais, a par da referida Chardonnay que está há muito na região, encontramos ainda Sauvignon Blanc, Viognier e Marsanne, todas com óptimos resultados.
Outra razão de sucesso relaciona-se com a valorização da marca Lisboa, sobretudo junto da exportação. Com a denominação Lisboa, e com a crescente fama que a capital portuguesa tem agraciado no turismo mundial, podemos afirmar que o prestígio da região é maior fora do país do que dentro. A isso ajuda uma relação preço-qualidade muito competitiva e um perfil moderno e fresco, onde a acidez está sempre muito presente, sobretudo nos vinhos brancos.
PERFIL DE FRESCURA
Certo é que esse perfil sempre existiu, fosse nos brancos clássicos de Colares e Bucelas ou, mais a norte, com os brancos de Óbidos (por exemplo nas clássicas Casa das Gaeiras ou Quinta das Cerejeiras). Produtores como Quinta de Pancas (brancos e tintos), Fonte das Moças (sobretudo tintos) e Quinta do Rol (em especial nos espumantes) foram esteios de qualidade ao longo dos anos para a região que viu ainda a sua fama consolidada por projectos ambiciosos como Quinta do Monte d’Oiro, Quinta da Chocapalha ou Quinta do Gradil, produtores que contribuíram com o lançamento de vinhos de grande qualidade, muitos deles com preços então pouco habituais para a região. Em Colares e Bucelas, apesar de alguma estagnação na segunda metade do século passado, o perfil refrescante e estaladiço dos seus vinhos brancos sempre se manteve, graças a produtores como Chitas (família Bernardina Paulo da Silva), Adega de Colares, Caves Velhas, Quinta do Avelar e Companhia das Quintas. Outro aspecto relevante é a chegada de uma nova vaga de produtores em toda a região, existindo hoje uma multiplicidade de marcas nunca vista. Actualmente, Lisboa é uma região que mostra uma vitalidade única, com produtores jovens, independentes e destemidos, que apresentam ao mundo os seus vinhos frescos e vibrantes, em muitos casos biológicos e de baixa intervenção. E surpreenda-se o leitor ao saber que esses mesmos produtores vendem os seus vinhos nas melhores garrafeiras de Madrid, e nos melhores restaurantes de Barcelona e até de Nova Iorque. Podemos resumir este fenómeno utilizando as palavras do enólogo Bernando Cabral (que assina em Bucelas o vinho Murgas) segundo o qual, Lisboa é, hoje, uma das regiões portuguesas “com mais mundo”. Ao mesmo tempo, a região abraçou players de dimensão significativa, caso, entre outros da DFJ, Casa Santos Lima, Parras ou Adega Mãe, empresas que dão músculo financeiro à região e consolidam tendências. No mesmo sentido, Francisco Bento dos Santos sustenta que “actualmente a região tem já projectos de todos os tipos, mas todos eles com imagem moderna e atractiva, credibilidade técnica e qualidade nos vinhos produzidos. O mercado já vê Lisboa com outros olhos…”. E isso comprova-se quando falamos de certificação pois, tratando-se esta de uma prova de vinhos com ambição, de preço médio/alto, estiveram presentes muitos vinhos orgulhosamente com indicação da respectiva DOC (Arruda, Bucelas, Colares, Óbidos…), mas mais de 90% do vinho certificado é mesmo IGP Lisboa, a “marca” institucional de maior impacto.
DO MELHOR DE PORTUGAL
Apesar da região ainda produzir mais tinto, não temos dúvidas que parte significativa do seu território é (mais) propícia para brancos e, em alguns terroirs, até mesmo para espumantes. A já referida temperatura média anual amena, os mencionados solos de areia e calcários, e utilização de castas com boa acidez (os estudos prévios sobre as melhores castas estão a dar resultados a cada dia que passa) apontam claramente para a produção de brancos excitantes, tensos e cítricos. Em alguns casos tal assunção não é sequer uma novidade, como sucede em Bucelas —demarcada em 1911 e onde DOC só pode ser branco — e em Colares — demarcada em 1908, onde a Malvasia (de Colares), mais a mais sem recurso a porta-excerto americano — é rei no seu estilo salino, vibrante e muitas vezes longevo. Na mesma medida, não deixa também de ser curioso encontrar na literatura antiga referências várias a grandes brancos de Torres Vedras…. Por isso já não é novidade afirmar que alguns operadores estejam a substituir videiras de uva tinta por branca, sobretudo nas DOC mais atlânticas onde menos incide a influência quente do estuário do Tejo e da lezíria ribatejana (nas zonas protegidas a oeste e norte pela Serra de Montejunto o clima é necessariamente mais seco). Com efeito, na região de Lisboa, um pouco em redor da conhecida autoestrada A8, o território é marcado por uma paisagem verdejante e ondulante, na qual raramente existem fenómenos de seca ou calor extremo, condições vantajosas para os vinhos brancos. Como nos referiu Aníbal Coutinho, produtor na região há mais de uma década, existe em Lisboa “uma riqueza de microclimas em relevos muitos variados, nos quais a maturação das uvas pode mudar bastante em poucos quilómetros”. Diogo Lopes é assertivo e conclui: “acredito verdadeiramente que Lisboa será uma das grandes regiões de brancos de Portugal”, e Daniel Afonso, o homem à frente do projeto-nicho Baías e Enseadas, é ainda mais categórico ao afirmar que “Lisboa pode vir a ser melhor região de brancos em Portugal em poucos anos”.
Pois bem, tudo o que se escreveu acima sobre a região, sobretudo respeitante à propensão para brancos frescos e tensos, foi confirmado no copo de prova, com a análise a 37 vinhos. De diferentes colheitas e com diferentes idades (os mais antigos: um de 2012, outro de 2013 e dois de 2016), todos se revelaram em forma com a acidez (em muitos casos acima dos 7 gr. por litro) a servir de espinha dorsal nos lotes. A expressão cítrica, e por vezes com referências minerais, foi também uma constante, numa prova global fantástica com uma dezena de vinhos a mostrarem-se ao melhor nível nacional. Venha daí!
(Artigo publicado na edição de Janeiro de 2023)
-
Quinta do Boição Vinhas Velhas
- 2019 -
Morgado de Sta. Catherina
- 2021 -
Mira do Ó
- 2019 -
CH by Chocapalha
- 2019 -
Arenae
- 2020 -
Troviscal
Branco - 2017 -
Adega Belém Curtimenta
Branco - 2020 -
Vale da Mata
Branco - 2021 -
Quinta do Pinto
Branco - 2018 -
Quinta de Vale Mourisco
Branco - 2020 -
Quinta da Folgorosa
Branco - 2020 -
Pactus
Branco - 2018 -
Madame Pió
Branco - 2020 -
Carlota A Imperatriz
Branco - 2020 -
Quinta Nogueira
Branco - 2017 -
Quinta do Lagar Novo
Branco - 2021 -
Quinta do Avelar Branco Velho
Branco - 2013 -
Quinta de Pancas
Branco - 2019 -
Murgas
Branco - 2018 -
Morgado de Bucelas Cuvée
Branco - 2021 -
Mare & Corvus
Branco - 2021 -
Dona Fátima
Branco - 2021 -
Colares
Branco - 2016 -
Casal Sta. Maria
Branco - 2021 -
Cabo da Roca
Branco - 2020 -
Arinto Oak Barrel
Branco - 2020 -
Quinta do Monte d’Oiro
Branco - 2020 -
Quinta do Rol
Branco - 2012 -
Quinta da Boa Esperança
Branco - 2019 -
Quinta das Cerejeiras
Branco - 2020 -
Lisboa
Branco - 2021 -
Escolha Pessoal
Branco - 2020 -
Escondido(a)
Branco - 2016 -
Colares Chitas
Branco - 2018 -
Casa das Gaeiras Vinhas Velhas
Branco - 2017 -
Monte Bluna
Branco - 2020 -
AdegaMãe Terroir
Branco - 2017
Lançamento: Os Calços da Dona Matilde

São calços e são largos. Foram criados após a filoxera e mantiveram-se até hoje. Correspondem a uma forma de implantação da vinha ainda hoje muito vulgar no Douro e que veio permitir plantar mais cepas com menor presença dos patamares e respectivos muros. Nasceu assim o tinto Vinha dos Calços Largos. Texto: João Paulo Martins […]
São calços e são largos. Foram criados após a filoxera e mantiveram-se até hoje. Correspondem a uma forma de implantação da vinha ainda hoje muito vulgar no Douro e que veio permitir plantar mais cepas com menor presença dos patamares e respectivos muros. Nasceu assim o tinto Vinha dos Calços Largos.
Texto: João Paulo Martins Fotos: Quinta Dona Matilde
A quinta Dona Matilde é uma propriedade histórica, já centenária e localizada no coração do Douro, entre a Régua e o Pinhão. É nas velhas quintas que encontramos as vinhas mais antigas da região, muitas delas seculares. Hoje, ao contrário da “voragem arrancativa” dos anos 80 e 90, em que substituíram muitas vinhas velhas para plantar segundo novos moldes, hoje dizia, há uma tendência para conservar estas vinhas antigas e tirar delas o melhor proveito, nomeadamente em termos de preço de venda. Hoje todos sabemos que um vinho de vinha velha só é mesmo bom se a vinha for mesmo boa, bem localizada e se foi sendo bem tratada ao longo das décadas de vida. Na quinta Dona Matilde elas também existem, a par de vinhas mais recentes, e foi daqui, desses bardos das vinhas velhas em calços que nasceu o tinto ora apresentado.

Foi com as uvas destes calços que o produtor resolveu engarrafar pela segunda vez um tinto exactamente com esse nome, Vinha dos Calços Largos. A originalidade deste tinto assenta em dois planos: por um lado estamos a falar de vinhas muito velhas e, por outro, o vinho não teve estágio em madeira, o que é raro num vinho de topo ou que pretende mostrar as qualidades das vinhas muito antigas. Para o enólogo João Pissarra é desta forma que melhor se podem perceber as pequenas nuances que, de ano para ano, os vinhos vão tendo. Pouca intervenção na vinificação (pouca extracção, leveduras indígenas) e ausência de madeira são então os trunfos. O enólogo salientou ainda que “o equilíbrio da matéria-prima é muito mais evidente nas vinhas velhas e acho, por isso, que as vinhas velhas vão vencer a guerra das alterações climáticas”. Manuel Ângelo Barros neto do fundador e durante 30 anos administrador da empresa Barros Almeida, esteve de novo presente no evento, também para apresentar o Porto Colheita, um vinho que lhe diz muito, ele que toda a vida esteve ligado à produção e prova de vinhos do Porto. Filipe Barros, seu filho, assegura a continuidade familiar do projecto. A quinta, com uma localização espectacular e vista para o rio, tem 93 ha mas uma boa parte é de mata mediterrânica. Além da vinha possui olival, horta e pomar e tem instalações de enoturismo. Para lá do tinto agora apresentado a quinta tem outro tinto de destaque, o Vinha do Pinto, a que acrescem dois tintos e dois brancos, ente colheitas e reservas.
Colecção completa e autografada de Esporão Reserva tinto vai a leilão

TEXTO: Mariana Lopes FOTOS: Ernesto Fonseca Poucos, ou “quase nenhuns”, serão aqueles que detêm uma colecção completa de Esporão Reserva tinto — desde a primeira colheita, 1985, até à actual, 2020 — mas Philip Baverstock é um deles. Através da leiloeira Palácio do Correio Velho, Philip, filho do reputado enólogo David Baverstock, decidiu levar a […]
TEXTO: Mariana Lopes
FOTOS: Ernesto Fonseca
Poucos, ou “quase nenhuns”, serão aqueles que detêm uma colecção completa de Esporão Reserva tinto — desde a primeira colheita, 1985, até à actual, 2020 — mas Philip Baverstock é um deles.
Através da leiloeira Palácio do Correio Velho, Philip, filho do reputado enólogo David Baverstock, decidiu levar a leilão esta colecção, cujas 32 garrafas se vestem com ilustrações de artistas plásticos convidados pelo Esporão para personalizar o rótulo, ano após ano. Mas o valor destes vinhos não se cinge apenas à sua antiguidade, estética e qualidade: no passado dia 25 de Janeiro, os quatro enólogos responsáveis pelas várias edições leiloadas — David Baverstock, Luís Duarte, Luís Patrão e Sandra Alves — autografaram, num momento pequeno mas carregado de simbolismo, as colheitas da autoria de cada um, nas instalações de Carnaxide do Palácio do Correio Velho.

Visivelmente enternecidos, os ex-enólogos do Esporão falaram sobre a importância do momento e daqueles vinhos para as suas carreiras. David Baverstock, que esteve no Esporão durante 30 anos, desde 1992, confessou que a assinatura das garrafas estava a ser “muito emocionante”, tanto pelos vinhos como pela presença dos seus colegas enólogos, e também do seu filho Philip, “que teve a iniciativa de guardar todas as garrafas durante tantos anos”.
Luís Duarte, por sua vez, permaneceu 18 anos na empresa, e mostrou-se grato por poder partilhar algo “tão bonito”, nas palavras do próprio: “Este evento simboliza uma parte das nossas vidas que foi muito importante e uma grande escola. Foi bastante gratificante, e incrível, ver o projecto evoluir desde 1987”, confessou, com uma lágrima no canto do olho.
Além do agradecimento aos colegas e a Philip Baverstock, Sandra Alves, que passou 22 anos no Esporão, afirmou: “Estamos perante uma celebração das nossas vidas e, obviamente, do projecto Esporão, com o qual todos nós nos relacionámos tão intimamente. Cada um destes rótulos tem uma história que nos diz algo muito especial. É lembrarmo-nos de tudo aquilo que vivemos, aprendemos e partilhámos, de cada vindima que fizemos juntos. Das coisas boas e das menos boas, mas sobretudo das boas”.

Já Philip Baverstock confessou que a colecção tem, também, um grande significado na sua vida: “Quando olho para estes rótulos vejo história, pessoas e emoções. Vejo sangue, suor e lágrimas, e o percurso sobretudo do meu pai, no qual eu também participei porque estive lá, fiz algumas vindimas… por isso vejo-me também em alguns deles”.
O leilão online acontecerá em Março, em dia ainda por anunciar, e terá mil euros como valor-base de licitação. O Palácio do Correio Velho, fundado em 1989, tem como foco principal os leilões de Antiguidades, de Arte Moderna e Contemporânea. Foi, por diversas vezes, a empresa detentora do recorde da peça mais cara vendida num leilão em Portugal, colaborando um vasto leque de peritos, nacionais e internacionais, e com vários museus na identificação e classificação de obras de arte. Em 2014, deu início aos leilões online, nos quais individualiza ainda mais as categorias de interesse, como livros raros, gravuras antigas, medalhas, vinhos, porcelanas, brinquedos clássicos ou coleccionismo. Em média, o Palácio do Correio Velho executa um leilão de bebidas (incluindo vinho) bimensalmente.
Os artistas plásticos que ilustraram os rótulos de Esporão Reserva tinto:
- 1985 – Dórdio Gomes
- 1986 – Cargaleiro
- 1987 – João Hogan
- 1989 – Júlio Resende
- 1990 – Júlio Pomar
- 1992 – José de Guimarães
- 1994 – Artur Bual
- 1996 – Isabelino
- 1997 – Luís Pinto Coelho
- 1998 – Armando Alves
- 1999 – Julião Sarmento
- 2000 – Pedro Proença
- 2001 – Graça Morais
- 2002 – Guilherme Parente
- 2003 – Pedro Calapez
- 2004 – Costa Pinheiro
- 2005 – Gilberto e Gabriel Colaço
- 2006 – Pedro Cabrita Reis
- 2007 – José M. Rodrigues
- 2008 – José Pedro Croft
- 2009 – Joana Vasconcelos
- 2010 – Rui Sanches
- 2011 – Lourdes Castro
- 2012 – Filipe Oliveira Baptista
- 2013 – Alberto Carneiro
- 2014 – João Queiroz
- 2015 – Duarte Belo
- 2016 – Albuquerque Mendes
- 2017 – António Poppe
- 2018 – Anne Geene
- 2019 – Jorge Queiroz
- 2020 – Abel Costa
Rota dos Vinhos do Tejo inaugura lojas física e online, com novo site

Com o lançamento de um novo website — em www.rotadosvinhosdotejo.pt — a Rota dos Vinhos do Tejo anunciou a inauguração de uma loja online, notícia que não veio só: a associação abriu também uma loja física, em Almeirim, nas instalações da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo. A loja online terá à venda, de acordo com […]
Com o lançamento de um novo website — em www.rotadosvinhosdotejo.pt — a Rota dos Vinhos do Tejo anunciou a inauguração de uma loja online, notícia que não veio só: a associação abriu também uma loja física, em Almeirim, nas instalações da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.
A loja online terá à venda, de acordo com a associação, “Vinhos do Tejo, alguns outros produtos da região e pacotes com ofertas de enoturismo, tendo sempre em conta o universo dos associados da Rota”.
O espaço físico da Rota dos Vinhos do Tejo, por sua vez, tem morada no piso 0 das instalações da Comissão Vitivinícola da mesma região, situada na Rua de Coruche 85, em Almeirim, estando aberto de segunda a sexta-feira, das 09h às 13h e das 14h às 18h. Tal como a loja online, comercializa, além dos vinhos, outros produtos de cariz gastronómico, como azeite da Companhia das Lezírias, doces da Quinta do Côro; picante Mondega; produtos da Loja do Sal (como sal, flor de sal, flor de sal com vinho tinto, tempero para carne e tempero para peixe), e também merchandising dos Vinhos do Tejo. “No futuro, o espaço da Rota vai ser palco de pequenos eventos, como provas comentadas, lançamento de vinhos, entre outras iniciativas”, é referido em comunicado.
O novo website é também um meio para descobrir a região, através de terras, locais e pontos de interesse, como sítios onde dormir, comer e provar vinho. Na plataforma, é também possível ficar a conhecer a Tejo Wine Route 118, produto de enoturismo criado em 2021 e que se traduz numa rota desenhada em torno dos cerca de 150km da Estrada Nacional 118 que atravessam a região dos Vinhos do Tejo, pela margem esquerda, ao longo de sete concelhos: Abrantes, Constância, Chamusca, Alpiarça, Almeirim, Salvaterra de Magos e Benavente. São 14 os produtores com portas abertas, para todos os que os queiram visitar e realizar provas de vinhos, visitas a adegas e experiências de enoturismo.
ViniPortugal condecorada pela Presidência da República

A ViniPortugal (Associação Interprofissional do Vinho) foi, esta quinta-feira, condecorada pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, com o título Membro-Honorário da Ordem Mérito-Empresarial (Classe do Mérito Agrícola), enaltecendo o trabalho que a Associação tem desenvolvido, nos seus 26 anos de vida, na promoção da imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, […]
A ViniPortugal (Associação Interprofissional do Vinho) foi, esta quinta-feira, condecorada pelo Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, com o título Membro-Honorário da Ordem Mérito-Empresarial (Classe do Mérito Agrícola), enaltecendo o trabalho que a Associação tem desenvolvido, nos seus 26 anos de vida, na promoção da imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, com a marca “Vinhos de Portugal/Wines of Portugal” além-fronteiras.
A cerimónia realizou-se no Palácio de Belém, tendo a entrega das insígnias sido feita a Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, por parte do Chefe de Estado português.
“É uma grande honra receber esta distinção. Há mais de 25 anos que a ViniPortugal trabalha para que o potencial dos vinhos portugueses seja reconhecido nacional e internacionalmente. O esforço não tem sido em vão e os resultados estão à vista, sendo esta condecoração uma prova disso mesmo. Não posso, no entanto, deixar de agradecer também aos Presidentes que me antecederam, a todos que ao longo destes anos trabalharam na ViniPortugal, aos nossos associados, Comissões Vitivinícolas Regionais e restantes entidades ligadas ao sector, que têm tido um contributo fundamental naquela que é a nossa missão de enaltecer os vinhos portugueses. Sem o esforço de todos isto não seria possível”, Declara Frederico Falcão, sobre a homenagem prestada.
Lobo de Vasconcellos apresenta tinto Douro de topo

No dia 26 de Janeiro de 2023, Manuel Lobo de Vasconcellos, mentor do projecto Lobo de Vasconcellos Wines, apresentou à imprensa e ao mercado as novas colheitas dos seus vinhos do Alentejo e duas estreias absolutas: um licoroso desta região e o tinto Vinha do Norte, do Douro. Do Alentejo, surgem os LV Lobo de […]
No dia 26 de Janeiro de 2023, Manuel Lobo de Vasconcellos, mentor do projecto Lobo de Vasconcellos Wines, apresentou à imprensa e ao mercado as novas colheitas dos seus vinhos do Alentejo e duas estreias absolutas: um licoroso desta região e o tinto Vinha do Norte, do Douro.
Do Alentejo, surgem os LV Lobo de Vasconcellos branco 2021, tinto 2019, Reserva branco 2021, Reserva tinto 2019 e Licoroso 2020. Já da região do Douro, Manuel Lobo e Joana Silva Lopes (a sua enóloga assistente) introduziram o Vinha do Norte tinto 2019. “Este tinto tem origem na minha vinha mais a Norte, e com exposição Norte, na localidade de Nagoselo do Douro, junto a São João da Pesqueira”, revelou Manuel Lobo de Vasconcellos. O LV licoroso 2020, por sua vez “marca o início do meu projecto no Alentejo”, adiantou o produtor e enólogo, cuja família possui propriedades no Tejo (Quinta do Casal Branco) e no Alentejo (Herdade da Perescuma) desde há várias gerações.
Mais sobre estes vinhos numa das próximas edições da revista Grandes Escolhas
Evento “Millèsime” reune os melhores espumantes nacionais em Anadia

O Município de Anadia vai realizar, em parceria com a Grandes Escolhas, durante os dias 25 e 26 de Março de 2023, o Millèsime 1º Encontro Nacional de Espumantes. O Millèsime, com lugar no Curia Palace Hotel, irá reunir no mesmo espaço os melhores produtores nacionais de espumantes com Denominação de Origem, e contará com […]
O Município de Anadia vai realizar, em parceria com a Grandes Escolhas, durante os dias 25 e 26 de Março de 2023, o Millèsime 1º Encontro Nacional de Espumantes.
O Millèsime, com lugar no Curia Palace Hotel, irá reunir no mesmo espaço os melhores produtores nacionais de espumantes com Denominação de Origem, e contará com um vasto programa de actividades e alguns convidados especiais. Será um evento sofisticado e muito inspirado “no universo da época dourada dos primeiros anos do século XX, no cenário místico, clássico e grandioso que caracteriza o Curia Palace Hotel”, refere a organização.
Cada produtor terá um espaço próprio para mostra e degustação dos seus espumantes. Além deste tipo de vinho, os visitantes poderão usufruir da mostra e venda de diversos sabores, que harmonizam com espumante, típicos da região da Bairrada — Leitão da Bairrada, rojões, ostras e doces como Bairradinos, Ovos Moles, Amores da Curia e Morgadinhos — e outros mais “universais”, como o sushi.
A entrada no Millèsime faz-se através da compra de um copo, com valor de 10 euros para um dia ou 15 para os dois dias de visita. “Os interessados podem aproveitar o fim-de-semana de 25 e 26 de Março para pernoitar no histórico Curia Palace Hotel, usufruindo de preços especiais, e conhecer o concelho de Anadia, ‘Terra de Paixões’”, convida o município.