“Bomcar Mini à descoberta do Dão – Powered by Paço dos Cunhas” é o evento perfeito para amantes de vinho e de automóveis. Já no dia 5 de Julho, numa parceria entre a 19|90 Premium Wines e a Bomcar mini, será possível participar num passeio de Mini pelas vilas de Santar e Moreira, no Dão, contemplando as vinhas e o centro histórico de uma das mais antigas vilas do país. 

O modelo escolhido para a actividade é o Mini Countryman, cedido pela Bomcar, numa aventura que também proporcionará provas de vinho e um almoço no Pátio do Paço dos Cunhas de Santar. As inscrições estão limitadas a 15 Mini, o que equivale a 30 pessoas, e têm um custo de 50€/pax.

A parceria estabelecida prevê ainda, para o futuro e em eventos realizados pela marca automóvel, o fornecimento de serviços de catering pelos restaurantes do grupo – Cabriz, Paço dos Cunhas de Santar e Quinta do Encontro.

Mais informações pelo telefone 232 945 452 e pelo e-mail enoturismo@pacodoscunhas.pt.

Primum Familie Vini lança prémio para empresas familiares

A Primum Familiae Vini (PFV), uma associação de doze famílias europeias que são produtores nas grandes regiões de vinhos do continente, anunciou a instituição do The PFV Prize (O Prémio PFV), um prémio anual de €100,000 para uma empresa familiar em qualquer ramo de atividade empresarial que demonstre excelência em sustentabilidade, inovação, saber-fazer e na […]

A Primum Familiae Vini (PFV), uma associação de doze famílias europeias que são produtores nas grandes regiões de vinhos do continente, anunciou a instituição do The PFV Prize (O Prémio PFV), um prémio anual de €100,000 para uma empresa familiar em qualquer ramo de atividade empresarial que demonstre excelência em sustentabilidade, inovação, saber-fazer e na bem-sucedida transmissão de responsabilidade e compromisso, de uma geração para outra. “Family is Sustainability” é o slogan do prémio, que também proporcionará ao vencedor a oportunidade de partilhar conhecimento com as doze famílias PFV.

Os associados da PFV.

Paul Symington, líder da associação, comentou: “Na PFV acreditamos que empresas familiares são o substracto das economias regionais e nacionais. As melhores empresas familiares têm um profundo compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o ambiente. As empresas familiares devem personificar os melhores valores de responsabilidade social e o lado mais humano da actividade empresarial numa altura em que a globalização e uma pouco saudável uniformização têm-se tornando cada vez mais prevalecentes. Ao anunciar este prémio numa altura de crise internacional decorrente da Covid-19, estamos a enfatizar a nossa forma de pensar as coisas a longo-prazo e o nosso inerente optimismo face ao futuro — desde que saibamos defender os valores certos”.

As candidaturas ao Prémio PFV 2020 podem ser efectuadas a partir de 1 de Julho em: www.thepfvprize.com. Uma lista de cinco finalistas de empresas familiares será publicada em Janeiro de 2021 e o vencedor do Prémio PFV será anunciado em Março de 2021. 

O Júri que selecionará os cinco finalistas e o The PFV Prize será constituído por um membro de cada uma das doze famílias: 

 

CARMIM lança “Tarefa”, o segundo vinho de uma gama especial

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, acaba de lançar o segundo elemento de uma gama de vinhos especial: o CARMIM Tarefa. Este tinto é inspirado numa peça da olaria local, a tarefa, um recipiente de barro utilizado para armazenar pequenas quantidades de produtos tradicionais, nomeadamente o fruto das tarefas de vinificação das […]

A CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, acaba de lançar o segundo elemento de uma gama de vinhos especial: o CARMIM Tarefa. Este tinto é inspirado numa peça da olaria local, a tarefa, um recipiente de barro utilizado para armazenar pequenas quantidades de produtos tradicionais, nomeadamente o fruto das tarefas de vinificação das uvas típicas da região do Alentejo.

Em comunicado, a CARMIM explica o conceito deste vinho: “Partindo da tradição regional, do saber adquirido e da vontade de criar uma memória futura, Tarefa é o mais puro elogio à natureza e à História dos vinhos da nossa região. Baseado numa criteriosa seleção de uvas das castas locais, das quais destacamos o Moreto que tem vindo a cair em desuso, fermentou e estagiou em talhas de barro típicas da região. Este vinho de harmonia ancestral destina-se a homenagear as gentes e as terras que fazem de todos nós aquilo que somos hoje: mulheres e homens com o olhar posto no futuro”.

Grupo Sogevinus adquire Quinta da Boavista

A Sogevinus acaba de adquirir a histórica Quinta da Boavista, que pertencia desde 2013 à empresa Lima Smith. Localizada na margem direita do rio Douro, em plena região do Cima-Corgo, a Quinta da Boavista é uma propriedade de 80 hectares que fez parte da primeira delimitação da região do Douro levada a cabo pelo Marquês […]

A Sogevinus acaba de adquirir a histórica Quinta da Boavista, que pertencia desde 2013 à empresa Lima Smith. Localizada na margem direita do rio Douro, em plena região do Cima-Corgo, a Quinta da Boavista é uma propriedade de 80 hectares que fez parte da primeira delimitação da região do Douro levada a cabo pelo Marquês de Pombal em 1756.

Dos 80 hectares da propriedade, 36 são área de vinha, onde se destacam as castas Donzelinho, Tinto Cão e Touriga Nacional. A Quinta tem também uma vasta área dedicada a Vinhas Velhas.

Sergio Marly, CEO do Grupo Sogevinus, sublinha: “Com um legado histórico no Douro e na sequência da estratégia de consolidação de vinhos tranquilos, acreditamos que a aquisição da Quinta da Boavista vem reforçar decisivamente o nosso portfólio de vinhos DOC, nomeadamente no segmento premium. A Quinta da Boavista tem sido muito bem-sucedida nos últimos anos no desenvolvimento de vinhos reconhecidos internacionalmente e a nossa expectativa é continuar a produzir grandes vinhos aqui”.

O Grupo reforça assim a sua posição no Douro com a aquisição de mais uma quinta emblemática, juntando-se às Quintas de S. Luiz, Arnozelo e do Bairro.

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021 Mantém-se o Concurso Escolha da Imprensa em Outubro 2020 Face aos últimos desenvolvimentos da pandemia em Portugal e particularmente na região da Grande Lisboa, a Grandes Escolhas tomou a decisão de não realizar este ano o maior evento de vinhos do país que deveria ocorrer na FIL, Parque […]

GRANDES ESCOLHAS VINHOS & SABORES adiado para 2021

Mantém-se o Concurso Escolha da Imprensa em Outubro 2020

Face aos últimos desenvolvimentos da pandemia em Portugal e particularmente na região da Grande Lisboa, a Grandes Escolhas tomou a decisão de não realizar este ano o maior evento de vinhos do país que deveria ocorrer na FIL, Parque das Nações, entre os dias 23 e 26 de Outubro próximos.

Em finais de Março último, precisamente quando rebentou a crise do COVID-19, tínhamos tudo preparado para anunciar o Grandes Escolhas Vinhos & Sabores 2020 e iniciar a comercialização dos espaços junto dos agentes económicos.  Numa atitude prudente e responsável e de sobretudo de grande respeito para com todos os produtores de vinho, nossos clientes, também atingidos com as consequências económicas avassaladoras da pandemia, recusámos iniciar a venda da feira quando ainda ninguém podia prever a extensão da crise sanitária e o alcance e duração das medidas de confinamento decretadas para a conter. Não nos pareceu eticamente correcto, nem minimamente honesto, vender um serviço que, à partida, ninguém poderia garantir que estávamos em condições de poder concretizar.

Tínhamos todos bem presente na memória o que aconteceu com a Prowein 2020, adiada em cima da hora, com grandes prejuízos financeiros para muitos expositores, nomeadamente os portugueses. Não quisemos repetir a improvisação de um cancelamento nem sujeitar os nossos expositores a mais um sacrifício escusado. Não essa a nossa forma de trabalhar.

Por isso, nestes últimos meses, fomos ainda mantendo a porta entreaberta à possibilidade de realizar a feira em final de Outubro, esperando, por um lado, que a situação melhorasse e que a retoma da actividade económica pudesse trazer alguma normalidade; mas por outro recusando assumir e impor a outros compromissos financeiros que seriam difíceis de ressarcir.

A recente evolução da situação, confirmou infelizmente os nossos receios e tornaram claro que não haverá em 2020 o mínimo de condições para organizar um evento com a presença de milhares de pessoas deslocando-se com um copo na mão num recinto fechado, provando vinhos sem máscara de protecção, utilizando cuspideiras, no ambiente habitual das feiras de vinhos. Por isso, é com muita tristeza, mas com um forte sentido de responsabilidade, que tomamos a decisão de assumir e anunciar publicamente que não haverá Grandes Escolhas Vinhos & Sabores em Outubro de 2020.

Mas como o mundo, os negócios, e a vida em geral não podem parar, pensamos que a impossibilidade de realizar a feira não pode impedir que lancemos diversas outras iniciativas adequadas à situação que vivemos, de forma a corresponder às necessidades tanto dos produtores portugueses como dos consumidores.

Assim é com prazer que anunciamos que no mesmo mês de Outubro em que a feira V&S estava programada, vamos manter a realização do já consagrado CONCURSO ESCOLHA DA IMPRENSA, aberto a todos os produtores portugueses e organizado com todas as medidas de segurança que a situação impõe. Numa altura em que muitas empresas estarão a lançar novas colheitas e a preparar as vendas do final do ano, o Concurso Escolha da Imprensa pelo alcance e repercussão que já granjeou, ganha este ano ainda mais relevância e preenche uma necessidade imperiosa de comunicação e divulgação dos vinhos que por certos os nossos produtores não desperdiçarão.

Brevemente anunciaremos as condições e regulamento do concurso Escolha da Imprensa 2020, bem como outras iniciativas que estamos a preparar para o último trimestre do ano.

Mantenha-se atento.

Pedro Soares reeleito Presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada

Os órgãos sociais da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) voltaram a ser eleitos para mais um mandato. Desde 2012 a liderar o comando desta entidade, Pedro Soares foi reeleito por unanimidade como Presidente da Direcção. Com ele mantiveram-se os dois elementos (vogais) da Comissão Executiva: Victor Damião e Alexandrino Amorim, em representação da produção e […]

Os órgãos sociais da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB) voltaram a ser eleitos para mais um mandato. Desde 2012 a liderar o comando desta entidade, Pedro Soares foi reeleito por unanimidade como Presidente da Direcção. Com ele mantiveram-se os dois elementos (vogais) da Comissão Executiva: Victor Damião e Alexandrino Amorim, em representação da produção e do comércio, respectivamente. Renovada foi também a posição de Fernando Castro, Presidente do Conselho Geral.

O Conselho Geral é agora constituído pela Adega Cooperativa de Cantanhede e pela ViniBairrada, em representação a produção, e pela Sogrape, Aliança Vinhos de Portugal, Caves S. João, Caves da Montanha, Caves Primavera e Sociedade Agrícola dos Vinhos Messias, no que toca ao comércio.

Pedro Soares comentou: “Atendendo à dimensão territorial da Bairrada, estamos certos de que é fundamental continuar a trabalhar na aquisição de conhecimento, que permita diferenciar, valorizar e inovar nos produtos que aqui são criados. Assim, a CVB continuará empenhada na criação do centro de competências para o espumante português. A elaboração do cadastro da região e a promoção dos produtos aqui produzidos será também uma das linhas estratégicas. Torna-se ainda fundamental discutir os resultados do trabalho desenvolvido pela Universidade de Aveiro, que visava caracterizar a região da Bairrada e o subsector espumante, podendo, com base nestes, perspectivar um plano estratégico para o futuro da Bairrada, tendo em mente a valorização das marcas Bairrada e Beira Atlântico e dos produtos aqui desenvolvidos”.

Foto: Gonçalo Villaverde

Nova colheita do Monsaraz Espumante chega com imagem renovada

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um […]

A linha de vinhos Monsaraz, da alentejana CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, viu a sua imagem ser renovada já em Maio de 2019, mas o Monsaraz Espumante ainda não tinha saído com a nova roupagem. Agora, com a chegada ao mercado da colheita de 2017, a garrafa mostrou-se diferente e com um rótulo estilizado.

“Acreditamos que esta nova imagem confere sobriedade e distinção. A gama Monsaraz, com uma identidade própria associada à tradição, é uma das insígnias mais representativas no portefólio da CARMIM”, afirma a empresa em comunicado.

O Monsaraz Espumante é feito das castas Perrum e Arinto, um espumante de método clássico com nove meses de estágio em cave.

Concurso para ilustrar vinho Nat Cool já tem vencedores

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Niepoort lançou, no mês de Maio, o concurso internacional Nat Cool Art, com o objectivo de encontrar o melhor rótulo para o vinho Nat Cool. Superando as expectativas, o concurso recebeu 420 propostas, de 192 participantes de 22 países diferentes: Alemanha, Áustria, Brasil, Canada, Chile, China, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, EUA, França, Itália, Japão, Lituânia, Moçambique, Polónia, Portugal, Rússia, Suécia, Suíça, Ucrânia e Zimbabué .

Como explicou a Niepoort em comunicado, o júri do concurso – composto por Daniel Niepoort (enólogo), Dirk Niepoort (director-geral da Casa Niepoort), Francisco Providência (designer), João Noutel (pintor) e Tiago Dias da Silva (marketeer) – reuniu-se na pequena praia de Vila Chã no dia 11 de Junho, para apurar os resultados do concurso e encontrar um vencedor. A qualidade, quantidade e diversidade das propostas exigiu um ponderado esforço de visualização e reflexão do júri que, para a atribuição do vencedor, assumiu o método da compilação e comparação de 10 obras seleccionadas por cada um dos cinco membros.

Dirk Niepoort ficou bastante contente com o impacto do concurso: “Fico sempre satisfeito quando percebo que há adesão e identificação face aos vinhos que fazemos. Ao ignorar todas as regras, para além da verdade, frescura, aroma e respeito por cada região vinícola, o espírito Nat Cool aproxima-se de uma nova geração junto da qual nós queremos estar”.

O primeiro lugar foi atribuído por unanimidade ao rótulo de Radion Sobolev, de nacionalidade ucraniana. Já o segundo lugar coube ao rótulo de Sérgio Guimas (Portugal). Foram ainda escolhidos quatro rótulos na qualidade de menção honrosa, todos de artistas portugueses.

Veja as obras dos vencedores:

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ACIBEV elege novos órgãos sociais

No passado dia 18 de Junho, foram eleitos os novos órgãos sociais da ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal. Jorge Monteiro – anterior presidente da ViniPortugal – foi designado pela Assembleia Geral como presidente da Direcção (em representação da Aveleda), sucedendo assim a George Sandeman, que esteve nesta posição durante os últimos […]

No passado dia 18 de Junho, foram eleitos os novos órgãos sociais da ACIBEV – Associação de Vinhos e Espirituosas de Portugal.

Jorge Monteiro – anterior presidente da ViniPortugal – foi designado pela Assembleia Geral como presidente da Direcção (em representação da Aveleda), sucedendo assim a George Sandeman, que esteve nesta posição durante os últimos três mandatos. Como presidente da Assembleia Geral mantém-se António Soares Franco, pela José Maria da Fonseca e João Roquette, do Esporão, assumiu a presidência do Conselho Fiscal.

Ana Isabel Alves, Secretária Geral, passou a desempenhar a função de Directora Executiva graças a uma alteração estatutária aprovada pela Assembleia Geral.

Também Eduardo Medeiro (Bacalhôa) e Maria José Viana (Enoport), fazem parte desta nova Direcção como vice-presidentes, sendo que Catarina Coelho (Borges), Francisco Tovar (Heritage Wines), Luís Vieira (Parras Wines), Luísa Amorim (Quinta Nova), Miguel Pessanha (Sogrape) e Pedro Pereira Gonçalves (Monte da Ravasqueira), assumem a função de vogais.

Medidas de apoio contestadas pelo sector do vinho

No passado dia 20 de Junho, foi publicada em Diário da República a Portaria que anuncia um pacote de medidas excepcionais para apoio ao sector dos vinhos. Este reforço, no valor de 15 milhões de euros, destina-se à destilação de vinhos com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e ao apoio ao armazenamento de vinho […]

No passado dia 20 de Junho, foi publicada em Diário da República a Portaria que anuncia um pacote de medidas excepcionais para apoio ao sector dos vinhos. Este reforço, no valor de 15 milhões de euros, destina-se à destilação de vinhos com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e ao apoio ao armazenamento de vinho em situação de crise. Estas medidas integram-se no Programa Nacional de Apoio relativo ao Exercício Financeiro FEAGA de 2020 com uma dotação orçamental de 10 milhões de euros para a destilação de vinho, num total de 100.000 hectolitros de vinho com Denominação de Origem (pagos a €0,40/l) e de 200.000 hectolitros de vinho de Indicação Geográfica (€0,30/l). Quanto ao apoio ao armazenamento, a dotação orçamental é de 5 milhões de euros. Os pedidos de pagamento devem ser apresentados, no caso dos destiladores, até 13 de Setembro e, no caso do armazenamento, até 30 de Setembro.

A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque salientou que “há ainda a expectativa da Comissão Europeia garantir um reforço financeiro para a consolidação do sector”. A titular da pasta da Agricultura anunciou igualmente um reforço do Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha (VITIS) no valor de 23,5 milhões euros, passando assim dos actuais 50 para os 73,5 milhões de euros. Maria do Céu Albuquerque lembra, ainda, que está a ser analisada, no quadro de competências do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, uma medida que permita a criação da reserva qualitativa do Vinho do Porto e que será anunciada em breve.

Vinho do Porto exige mais e melhores medidas

A esse respeito, a Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) tomou já posição, considerando, desde logo, que “o montante de 10M€, de dinheiro europeu, anunciado pelo Governo para apoio ao sector vitivinícola nacional, é manifestamente insuficiente para acudir aos graves problemas do sector”. Por outro lado, a AEVP defende a especificidade da região duriense e a necessidade de “majorar a destilação de crise para os vinhos DOC Douro e IG Duriense, que cubra os custos de produção destes vinhos” já que, consideram, “a região do Douro é uma viticultura de montanha com produções inferiores e custos de produção muito superiores às restantes regiões vitícolas nacionais”.

Nesse sentido, a AEVP anunciou que, com o objectivo de minimizar a quebra na fixação do benefício, as empresas suas associadas “estão disponíveis para adquirir vinho do Porto para colocação em reserva, na condição de que sejam mobilizados os saldos cativos e transitados do IVDP para o efeito”. A AEVP refere-se a parte das taxas de certificação, pagas pelos produtores ao Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP), valores que, ao invés de reforçar o orçamento do Instituto, têm sistematicamente transitado para os cofres do Estado. Esse dinheiro, deveria servir, no entendimento da AEVP e também do Conselho Interprofissional do IVDP, “para lançar um ambicioso plano de promoção nacional e internacional de vinho do Douro e vinho do Porto, no sentido de reactivar o consumo”.

Já a Prodouro, associação de produtores da região, é contra a “destilação de crise” e advoga a produção de vinho do Porto em regime de bloqueio, de modo a não reduzir o volume de benefício (mosto autorizado a originar vinho do Porto), devendo este, em seu entender, ser igual ao de 2019, com preço/pipa baseado no do ano transacto. Tal como a AEVP, também a Prodouro exige que o IVDP recupere as verbas cativas pelo Estado e as utilize na compra a crédito de aguardente vínica para o vinho do Porto e na promoção do consumo. Adicionalmente, a Prodouro defende, entre outras medidas, a redução temporária de IVA do vinho e IEC (vinho do Porto) e a simplificação do pagamento por adiantamento dos programas Vitis recentemente aprovados.