A “família” Pioneiro aumentou com branco e tinto

OITO meses depois do lançamento dos Moscatéis Pioneiro, a Venâncio da Costa Lima aumenta esta família de vinhos, lançando mais dois vinhos:  um branco e um tinto. O Pioneiro tinto 2015 foi elaborado com as castas Castelão, Aragonez e Syrah. Teve estágio em barrica. O Pioneiro branco 2016 usa Moscatel e Fernão Pires. A marca […]

OITO meses depois do lançamento dos Moscatéis Pioneiro, a Venâncio da Costa Lima aumenta esta família de vinhos, lançando mais dois vinhos:  um branco e um tinto.

O Pioneiro tinto 2015 foi elaborado com as castas Castelão, Aragonez e Syrah. Teve estágio em barrica. O Pioneiro branco 2016 usa Moscatel e Fernão Pires.

A marca Pioneiro celebra a história do fundador, Venâncio da Costa Lima, que criou em 1914 a empresa na Quinta do Anjo (Palmela). Mas, decidido a levar os seus vinhos a mais apreciadores, percorreu o país, estabelecendo relações duradouras. A marca Pioneiro celebra este seu percurso pioneiro.

Os novos vinhos são um lançamento em exclusivo para a cadeia de supermercados Intermarché. O preço para ambos os vinhos são de €3,99.

Fundação Eugénio de Almeida adquiriu Tapada do Chaves

OS rumores já corriam há algum tempo, mas o negócio está concretizado. A partir de agora, o património da Tapada do Chaves, localizado em Frangoneiro, nos arredores de Portalegre, passou para o universo da Fundação Eugénio de Almeida (FEA). Este é o primeiro investimento vitícola da FEA fora da zona de Évora, onde tem sede. […]

OS rumores já corriam há algum tempo, mas o negócio está concretizado. A partir de agora, o património da Tapada do Chaves, localizado em Frangoneiro, nos arredores de Portalegre, passou para o universo da Fundação Eugénio de Almeida (FEA). Este é o primeiro investimento vitícola da FEA fora da zona de Évora, onde tem sede. A FEA comprou as acções da Tapada do Chaves e vai manter a empresa – José Ginó, do Conselho Executivo, explicou à VINHO Grandes Escolhas que as operações vão continuar separadas. Ou seja, a marca vai continuar e não deverão existir cruzamentos entre os dois projectos.

Para além das marcas (e sua notoriedade), a FEA adquiriu 60 hectares de terra e 32 de património vitícola, 23 dos quais de castas de uva tinta e 9 hectares de castas de uva branca. A idade das vinhas oscila entre os 15 e os 116 anos. As vinhas mais velhas serão mesmo das mais idosas do país. O terroir é fortemente influenciado pela orografia (serra de São Mamede) e pela cobertura agro-florestal.

A exploração comercial da marca Tapada do Chaves iniciou-se em 1965. O objectivo da nova administração é reforçar a presença dos vinhos tintos e branco no segmento topo de gama.

Dirceu Vianna na feira Grandes Escolhas | Vinhos&Sabores

DIRCEU Vianna Junior, o único Master of Wine de língua portuguesa, ainda recentemente confirmado como novo colaborador da Vinho Grandes Escolhas, marcará presença na feira Grandes Escolhas | Vinhos&Sabores que decorrerá na FIL, Parque das Nações, de 27 a 30 de Outubro próximo. Originário do Brasil, Dirceu Vianna Júnior fez a sua carreira profissional nas […]

DIRCEU Vianna Junior, o único Master of Wine de língua portuguesa, ainda recentemente confirmado como novo colaborador da Vinho Grandes Escolhas, marcará presença na feira Grandes Escolhas | Vinhos&Sabores que decorrerá na FIL, Parque das Nações, de 27 a 30 de Outubro próximo.

Originário do Brasil, Dirceu Vianna Júnior fez a sua carreira profissional nas maiores empresas importadoras de vinho do Reino Unido, tendo superado os exigentes exames para Master of Wine em 2008. Presentemente é consultor da ViniPortugal e tem orientado várias Masterclasse e provas de vinhos um pouco por todo o mundo. Na feira Grandes Escolhas | Vinhos&Sabores, Dirceu terá mais uma oportunidade de “mergulhar” no universo dos vinhos portugueses, provando muitos dos vinhos presentes e dirigirá uma das Grandes Provas do programa, para além de orientar, juntamente com Luis Lopes, director da V Grandes Escolhas, uma Masterclasse de vinhos portugueses especialmente dirigida aos compradores e sommeliers suíços que nos visitam.

A participação activa de Dirceu Vianna na feira Grandes Escolhas | Vinhos&Sabores é mais uma oportunidade de divulgação internacional para muitos dos produtores presentes.

Dão Primores apresenta a colheita de 2016

Já é o sétimo ano consecutivo em que a Comissão Vitivinícola Regional do Dão organiza o Dão Primores, em Maio. Oportunidade para trocar ideias e saber mais sobre vindima 2016 e os vinhos que dela nasceram.   TEXTO Mariana Lopes FOTOS Ricardo Palma Veiga PARA esta edição do Dão Primores foram convida­dos alguns oradores que, […]

Já é o sétimo ano consecutivo em que a Comissão Vitivinícola Regional do Dão organiza o Dão Primores, em Maio. Oportunidade para trocar ideias e saber mais sobre vindima 2016 e os vinhos que dela nasceram.

 

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Ricardo Palma Veiga

PARA esta edição do Dão Primores foram convida­dos alguns oradores que, dentro da sua área de especialização, deram o seu parecer sobre o ano vitivinícola anterior. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal (organização interprofissional que tem, entre outras, a missão de promover e valorizar os vinhos portu­gueses no mercado interno e externo) lembrou que “so­mos um país pequeno mas que, a nível mundial, está em 11º lugar no ranking de produção de vinho e em oitavo no da exportação” Num apelo aos produtores para valo­rizar o seu produto, frisou ainda que “em 2016, exportá­mos a um preço médio, por litro, de 3,.51 dólares, mas há predisposição [nos mercados] para pagar mais”.

Também Frederico Falcão, presidente do Instituto do Vinho e da Vinha, tocou neste ponto. “Há que aumen­tar o preço dos vinhos e, também, diversificá-los. Temos muitas castas autóctones, não é obrigatório cingirmo-nos sempre às mesmas.” Falando, especificamente da região, selou o seu discurso com reconhecimento positivo: “O Dão tem a qualidade e o dinamismo, tem de olhar para o futuro com optimismo, mas não esquecendo a valoriza­ção dos seus vinhos.”

Também na ordem de trabalhos esteve a Declaração de Vindima 2016. Os convidados João Vasconcellos Porto, director de viticultura da Sogrape, e Carlos Lucas, enólo­go consultor de várias empresas e proprietário da marca Ribeiro Santo, contaram aos presentes como foi o tra­balho na vinha e na adega. Confirmando as adversida­des climáticas de 2016, João Porto afirmou que o maior problema desse ano foi a excessiva quantidade de água no solo (devido ao Inverno extremamente chuvoso) mas, sem reservas, deixou claro que “não foi um ano difícil, foi um ano para profissionais”. Carlos Lucas, por sua vez, mostrou uma visão positiva daquilo que poderia ser en­carado como prejudicial, referindo-se à ligeira quebra de produção: “Houve controlo na vinha de algum excesso que poderia haver em anos anteriores, o que foi muito bom para o vinho e para o trabalho de adega.”

Integrado neste evento esteve a entrega de prémios do concurso ‘Os Melhores Vinhos do Dão no Produtor – Colheita 2016’, atribuídos pela CVR Dão, que entregou vários diplomas Ouro e Prata, destacando-se o prémio Grande Vinho do Dão, levado para casa pela CM Wines, com um monocasta de Touriga Nacional.

Seguiu-se a prova dos vinhos da vindima de 2016, onde se encontraram brancos ainda tímidos, fechados, princi­palmente os 100% Encruzado, mas cheios de frescura e com grande potencial de florescimento, e tintos em esta­do quase embrionário mas, de maneira geral, já a mostrar o carácter do Dão, adivinhando um futuro promissor.

Cabriz estreia vinhos bio

A mesma alma de Dão, mas agora ainda com mais consciência ambiental. A gama Cabriz abre-se ao bio, a preços que vão de certeza agradar a muita gente. E já ouviu falar de Touriga Nacional branco?   TEXTO Luís Francisco NOTAS DE PROVA Nuno de Oliveira Garcia FOTOS Ricardo Palma Veiga A gama Cabriz passa a […]

A mesma alma de Dão, mas agora ainda com mais consciência ambiental. A gama Cabriz abre-se ao bio, a preços que vão de certeza agradar a muita gente. E já ouviu falar de Touriga Nacional branco?

 

TEXTO Luís Francisco NOTAS DE PROVA Nuno de Oliveira Garcia FOTOS Ricardo Palma Veiga

A gama Cabriz passa a integrar a opção bio, com o lançamento de dois vinhos, um branco e um tinto, que piscam o olho a uma clientela com muito poucas alternativas no mercado. O branco (5.000 garrafas) é um lote de Encruzado, Arinto e Malvasia Fina; o tinto (60.000 garrafas) é feito com partes iguais de Touriga Nacional e Aragonês (Tinta Roriz). Am­bos custam 4,99 euros.

Vítor Castanheira, administrador da Global Wines, garan­te que estes dois vinhos ilustram a filosofia da empresa de procurar sempre a inovação, enquanto Osvaldo Amado, o enólogo da casa, destaca a relevância destas duas novas propostas num mercado diminuto: “Em 15.000 marcas que haverá em Portugal, não chegam a 15, entre brancos e tintos, as referências bio. E eu sei, porque provámos tudo o que havia no mercado.”

Os preços acessíveis prometem ser um argumento interes­sante, uma vez que as alternativas bio são, normalmente, mais caras. “Queremos chegar a um público bio que se calhar abdica de beber vinho por ser caro….”, confirma Osvaldo Amado. Os portugueses não são, para já, grandes adeptos da vitivinicultura biológica, mas a verdade é que o intenso movimento de turistas nos restaurantes nacionais acaba por influenciar decisivamente o mercado interno…

Como surpresa adicional, foi também apresentado um Touriga Nacional branco 2016, algo de inédito e que en­volveu muito trabalho na vinha e na adega, como explica o enólogo: “Entre as mais de 300 toneladas de Touriga Na­cional que vindimámos, de vários clones e porta-enxertos, escolhemos a que tinha mais acidez e menos coloração. E mesmo assim só aproveitámos 30% do sumo da uva, que foi colocada inteira na prensa. O vinho cumpriu depois três meses de agitação das borras finas (‘battonage’) no inox.” Foram feitas 5.000 garrafas e o preço será idêntico ao da versão tinto da mesma casta, rondando os 7/8 euros.

 

Portugal no topo do mundo no consumo de vinho per capita

PELOS números da OIV (Organização Internacional da Vi­nha e do Vinho), Portugal é o primeiro país do mundo se levarmos em conta o consumo anual de vinho per capita. Cada português bebe, em média, 54 litros por ano. Em números redondos isto dá praticamente um copo de vi­nho por dia e por pessoa para cada […]

PELOS números da OIV (Organização Internacional da Vi­nha e do Vinho), Portugal é o primeiro país do mundo se levarmos em conta o consumo anual de vinho per capita. Cada português bebe, em média, 54 litros por ano. Em números redondos isto dá praticamente um copo de vi­nho por dia e por pessoa para cada português com idade acima de 15 anos. Estamos a falar de médias, claro. Este valor terá de ser tomado, muito provavelmente com uma pitada de sal, especialmente se pensarmos que Portugal recebe, por ano, o equivalente em turistas a vez e meia o volume da sua população. Ou seja, muitos destes também consomem vinho… Seja como for, e se ainda restavam dú­vidas, os portugueses adoram vinho. Esta estatística está, aliás, de acordo com a área de vinha relativamente à área do país: Portugal estará também no primeiro lugar mun­dial (ou lá muito perto).

Os países seguintes no consumo per capita são a França (51,8 litros), a Itália (41,5) a Suíça (40,4) e Áustria (32,4). Do top 5 de produtores mundiais de vinho, 3 países não estão neste ranking do Top 5 do consumo: a Espanha (3º do mundo) consome per capita 25,4 litros/ano; a Austrália (5º), 27 litros; os EUA (4º do mundo) apenas 11,9 litros. A China é o sexto maior produtor mundial de vinho mas, em termos de consumo por cabeça, representa apenas 1,4 litros por pessoa/ano (quase ao fundo da lista). Atreve­mo-nos a dizer que se os chineses (que têm quase 1,4 mil milhões de pessoas, ou seja 140 vezes mais que Portugal) passassem a consumir como os portugueses, não haveria vinho no mundo para satisfazer a procura!

Estas conclusões resultam da análise aos mais recentes dados do relatório anual da OIV, sobre o ano de 2016. Os restantes dados indicam valores pouco diferentes face a 2015: a área de vinha para vinho manteve-se estável, e a produção também (menos 3% que em 2015). O maior produtor mundial de vinho continua a ser a Itália, seguida da França, Espanha e EUA. Em consumo absoluto, tam­bém não existem grandes diferenças face à média dos últimos 10 anos. Os EUA mantêm-se como maior consu­midor mundial em absoluto, representando 13% do mun­do. Atrás vem a França (11%), Itália (9%), Alemanha (8%) e China (7%). Estes 5 países representam praticamente metade do consumo mundial.

O relatório da OIV detecta também as grandes tendên­cias de consumo no mundo. Os “mercados tradicionais” (França, Itália, Espanha, Alemanha, etc) estão a descer em consumo per capita mas partem de bases muito altas. Os “mercados maduros”, como EUA, Canadá, Austrália, paí­ses nórdicos e outros, mostram a médio/longo prazo uma tendência de estagnação ou ligeiramente em alta. Os mercados em alta, como a China, Brasil, México, Japão ou Coreia do Sul, indicam crescimento a médio/longo prazo mas partem de consumos baixos per capita. Final­mente, os mercados emergentes (México, Nigéria, India, etc) mostram bons crescimentos, mas a base de consumo é bastante baixa.

Finalmente, em termos de exportações, o mercado mun­dial é dominado pelos países do Velho Mundo. Em volu­me, Espanha, Itália e França representam mais de meta­de. Se levarmos em conta valores de exportação, os paí­ses são os mesmos, mas a França domina largamente: o preço por garrafa ou litro exportado é bem mais alto que na Itália ou Espanha. A nível de importações, os maio­res mercados são, em volume, a Alemanha, Reino Unido e EUA. Em valor, a ordem não é igual: os americanos e ingleses importam vinhos mais caros; os alemães conten­tam-se com vinhos mais baratos. O relatório completo pode ser consultado no site da OIV (www.oiv.int).
AF

Portugueses em grande no International Wine Challenge 2017

OUTRO dos maiores e mais antigos concursos in­ternacionais, o International Wine Challenge reuniu na edição de 2017 (a 34ª) milhares de vi­nhos em competição, provados em Londres.Os vinhos portugueses tiveram a melhor prestação de sempre, reconhecida pela própria organização. A nível de medalhas de Ouro, só fomos batidos pela França e Austrália, mas também não […]

OUTRO dos maiores e mais antigos concursos in­ternacionais, o International Wine Challenge reuniu na edição de 2017 (a 34ª) milhares de vi­nhos em competição, provados em Londres.Os vinhos portugueses tiveram a melhor prestação de sempre, reconhecida pela própria organização. A nível de medalhas de Ouro, só fomos batidos pela França e Austrália, mas também não sabemos quantos vinhos de cada país estavam em prova. Os vinhos lusos leva­ram um total de 553 medalhas, assim divididas: 76 de Ouro, 206 de Prata e 271 de Bronze.

Destaque para o primeiro Ouro português neste concurso para um es­pumante, o bairradino Quinta dos Abibes Sublime Brut Nature 2010. A pontuação permitiu-lhe receber ainda um troféu, o Portuguese Sparkling Trophy. Este não foi o único “National Trophy”: o Portuguese White Trophy foi atribuído ao Muralhas de Monção 2016, da Adega Coop. de Monção, um vinho com preço muito acessí­vel (abaixo dos €4 nas prateleiras). Portugal teve ainda direito a mais três troféus: O tinto duriense Crooked Vines 2014 (da Secret Spot) levou um Portuguese Red Trophy; o Madeira Trophy coube ao Justino’s Verde­lho 1997 e finalmente o Kopke Porto Colheita 1957 (da Sogevinus) levou para casa o Port Trophy. Para a Madeira e para o produtor Justino’s vieram ainda dois “Varietal Trophy”, atribuídos a vinhos monocas­ta: o Malvasia Trophy para o Justino’s Malvasia 1997 e o Verdelho Trophy para o Justino’s Verdelho 1997. Finalmente, 13 vinhos portugueses levaram ainda Regional Trophy, para premiar os melhores vinhos de uma região e/ou estilo. Pode consultar os resultados completos em www.internationalwinechallenge.com.

Churchill’s cria enoturismo no Douro

A Churchill’s vai abrir as portas da sua Quinta da Gricha no Douro, criando um enoturismo. A nova Vineyard Residence, tal é o seu nome, funciona em instalações totalmente restauradas, junto das vinhas em socalcos onde são produzidos os vinhos do Douro e do Porto da Churchill´s. Falamos na vizinhança de Ervedosa do Douro (concelho […]

A Churchill’s vai abrir as portas da sua Quinta da Gricha no Douro, criando um enoturismo. A nova Vineyard Residence, tal é o seu nome, funciona em instalações totalmente restauradas, junto das vinhas em socalcos onde são produzidos os vinhos do Douro e do Porto da Churchill´s. Falamos na vizinhança de Ervedosa do Douro (concelho de São João da Pesqueira). Os diferentes espaços foram restaurados e decorados de forma a conservar a essência e a história da habitação original, combinando seu traço com o conforto moderno. A propriedade conta também com espaços verdes, uma piscina e o Pátio das Laranjeiras ideal para momentos de lazer.

O espaço interior conta com 4 suites, cada uma com um estilo próprio. Foi dado especial destaque à gastronomia e aos vinhos. Na casa os hóspedes podem, se assim o desejarem, participar na preparação das refeições do “nosso” Chef.

A Quinta da Gricha oferece também programas paralelos para visitantes. A proposta inclui um conjunto de atividades para conhecer melhor o estilo de vinhos da Churchill’s, o terroir, vinhas, assim como os lagares do sec XVIII, onde todos os vinhos do Porto da Churchill’s são produzidos pelo método tradicional.

Para completar o tour, os participantes são convidados a ficar para o almoço – no Pátio das Laranjeiras (na nfoto) ou na Cozinha dos Caseiros se o tempo não permitir – poderão usufruir de uma refeição especialmente preparada de forma familiar na quinta. Os pratos regionais são preparados com produtos biológicos cultivados na propriedade.

“Depois do Centro de Visitas no Porto, e do sucesso que representou para a visibilidade da marca, este tinha que ser o passo seguinte. “afirma Maria Emília Campos, Co-CEO da Churchill’s. Mais informações através do site www.churchills-port.com.

Herdade do Perdigão abre showroom em Macau

HERDADE do Perdigão (Monforte), e Monte do Pintor (Igrejinha, Arraiolos) são duas propriedades norte-alentejanas em tempos pertença do empresário Carlos Gonçalves. Do portefólio constam entre outras marcas como Herdade Perdigão, Terras de Monforte, Vila Romanu, Pequeno Pintor, Monte do Pintor e Escultor. As propriedades foram adquiridas há cerca de um ano por investidores chineses sedeados […]

HERDADE do Perdigão (Monforte), e Monte do Pintor (Igrejinha, Arraiolos) são duas propriedades norte-alentejanas em tempos pertença do empresário Carlos Gonçalves. Do portefólio constam entre outras marcas como Herdade Perdigão, Terras de Monforte, Vila Romanu, Pequeno Pintor, Monte do Pintor e Escultor. As propriedades foram adquiridas há cerca de um ano por investidores chineses sedeados em Macau naquele que é à data o maior investimento de origem chinesa no sector. À frente do projecto está Cláudio Martins, gestor com muita experiência no mercado do vinho nacional. Os novos proprietários mantiveram intacta a estrutura de pessoal, incluindo a enologia, nas mãos de David Patrício.

A estrutura fundiária também se manteve, com cerca de 60 hectares de vinha em produção.

Das iniciativas da nova empresa destaque para a abertura recente de um imponente showroom em Macau. O espaço tem 500 metros quadrados e exibe todo o portefólio dos produtores. Este será um dos primeiros passos no caminho para outros investimentos a curto/médio prazo, mas neste momento, disse-nos Cláudio Martins, “é ainda cedo para revelarmos tudo o que vai ser feito”.
AF

Valle de Passos, uma nova bandeira de Trás-os-Montes

LURDES Brás e Carla Correia, mãe e filha, são as líderes do projecto Valle de Passos, que assume a ambição de se tornar um produtor de referência em Trás-os-Montes. Com 50 hectares de vinha, são as maiores produtoras de uvas da região e agora querem colocar a marca no mapa vitivinícola português. Para já, fazem […]

LURDES Brás e Carla Correia, mãe e filha, são as líderes do projecto Valle de Passos, que assume a ambição de se tornar um produtor de referência em Trás-os-Montes. Com 50 hectares de vinha, são as maiores produtoras de uvas da região e agora querem colocar a marca no mapa vitivinícola português. Para já, fazem 150.000 garrafas, mas existe potencial para crescerem até às 500.000, apenas com uvas próprias. O portefólio actual inclui dois brancos e dois tintos (colheita e reserva em ambos os casos) e um rosé.

As vinhas (mais de uma dúzia de castas nacionais, entre brancas e tintas) situam-se na zona de Valpaços e estendem-se por terrenos de xisto com intromissões graníticas, a cotas entre os 200 e os 600 metros de altitude, numa zona de fortes amplitudes térmicas. José Manso é o responsável pela viticultura, enquanto Carlos Magalhães e Manuel Vieira assumem a enologia.

Na zona de Valpaços abundam os lagares romanos escavados no granito, usados para fazer um vinho – o Passum – doce e pouco alcoólico que fazia as delícias das senhoras de Roma (tema replicado nos rótulos, concebidos por Rita Rivotti). Nada mais adequado, portanto, do que ver duas mulheres assumirem o protagonismo deste novo projecto. A ideia é, nos próximos quatro anos, construir uma adega e uma unidade de enoturismo. E produzir cada vez mais e melhor vinho.
L.F.