Herdade do Perdigão abre showroom em Macau

HERDADE do Perdigão (Monforte), e Monte do Pintor (Igrejinha, Arraiolos) são duas propriedades norte-alentejanas em tempos pertença do empresário Carlos Gonçalves. Do portefólio constam entre outras marcas como Herdade Perdigão, Terras de Monforte, Vila Romanu, Pequeno Pintor, Monte do Pintor e Escultor. As propriedades foram adquiridas há cerca de um ano por investidores chineses sedeados […]

HERDADE do Perdigão (Monforte), e Monte do Pintor (Igrejinha, Arraiolos) são duas propriedades norte-alentejanas em tempos pertença do empresário Carlos Gonçalves. Do portefólio constam entre outras marcas como Herdade Perdigão, Terras de Monforte, Vila Romanu, Pequeno Pintor, Monte do Pintor e Escultor. As propriedades foram adquiridas há cerca de um ano por investidores chineses sedeados em Macau naquele que é à data o maior investimento de origem chinesa no sector. À frente do projecto está Cláudio Martins, gestor com muita experiência no mercado do vinho nacional. Os novos proprietários mantiveram intacta a estrutura de pessoal, incluindo a enologia, nas mãos de David Patrício.

A estrutura fundiária também se manteve, com cerca de 60 hectares de vinha em produção.

Das iniciativas da nova empresa destaque para a abertura recente de um imponente showroom em Macau. O espaço tem 500 metros quadrados e exibe todo o portefólio dos produtores. Este será um dos primeiros passos no caminho para outros investimentos a curto/médio prazo, mas neste momento, disse-nos Cláudio Martins, “é ainda cedo para revelarmos tudo o que vai ser feito”.
AF

Valle de Passos, uma nova bandeira de Trás-os-Montes

LURDES Brás e Carla Correia, mãe e filha, são as líderes do projecto Valle de Passos, que assume a ambição de se tornar um produtor de referência em Trás-os-Montes. Com 50 hectares de vinha, são as maiores produtoras de uvas da região e agora querem colocar a marca no mapa vitivinícola português. Para já, fazem […]

LURDES Brás e Carla Correia, mãe e filha, são as líderes do projecto Valle de Passos, que assume a ambição de se tornar um produtor de referência em Trás-os-Montes. Com 50 hectares de vinha, são as maiores produtoras de uvas da região e agora querem colocar a marca no mapa vitivinícola português. Para já, fazem 150.000 garrafas, mas existe potencial para crescerem até às 500.000, apenas com uvas próprias. O portefólio actual inclui dois brancos e dois tintos (colheita e reserva em ambos os casos) e um rosé.

As vinhas (mais de uma dúzia de castas nacionais, entre brancas e tintas) situam-se na zona de Valpaços e estendem-se por terrenos de xisto com intromissões graníticas, a cotas entre os 200 e os 600 metros de altitude, numa zona de fortes amplitudes térmicas. José Manso é o responsável pela viticultura, enquanto Carlos Magalhães e Manuel Vieira assumem a enologia.

Na zona de Valpaços abundam os lagares romanos escavados no granito, usados para fazer um vinho – o Passum – doce e pouco alcoólico que fazia as delícias das senhoras de Roma (tema replicado nos rótulos, concebidos por Rita Rivotti). Nada mais adequado, portanto, do que ver duas mulheres assumirem o protagonismo deste novo projecto. A ideia é, nos próximos quatro anos, construir uma adega e uma unidade de enoturismo. E produzir cada vez mais e melhor vinho.
L.F.

Bairrada elege cinco embaixadores

NA sequência do dinâmico trabalho que tem sido desenvolvido pela Comissão Vitivinícola da Bairrada e pela Associação Rota da Bairrada, estas entidades tomaram, agora, o passo arrojado de eleger cinco embaixadores para a região. Maria Rueff, actriz e humorista; Dino Alves, criador de moda; Ricardo Costa, chef; Sandro Alves, investigador e cientista; e Sérgio Conceição, […]

NA sequência do dinâmico trabalho que tem sido desenvolvido pela Comissão Vitivinícola da Bairrada e pela Associação Rota da Bairrada, estas entidades tomaram, agora, o passo arrojado de eleger cinco embaixadores para a região. Maria Rueff, actriz e humorista; Dino Alves, criador de moda; Ricardo Costa, chef; Sandro Alves, investigador e cientista; e Sérgio Conceição, treinador de futebol, foram os notáveis que receberam esta menção numa cerimónia, no passado dia 2 de Junho, na Quinta das Lágrimas em Coimbra.

Todos bairradinos de gema, têm agora a tarefa de levar a região ainda mais longe, divulgando, convidando e estimulando interesse pelo seu vinho, gastronomia, enoturismo e todas as suas singularidades. No evento estiveram 170 pessoas que viram os novos embaixadores discursar com emoção pela terra que os viu nascer. Por razões profissionais, Sérgio Conceição não pode estar presente, tendo sido a amiga Licínia Ferreira, proprietária do restaurante Rei dos Leitões, a representar o técnico.
ML

Santos da Casa estreia-se no rosé

A gama Santos da Casa ganhou um novo tom: uma das novidades apresentadas para o Verão é um rosé, o primeiro da casa, feito de Touriga Nacional com um “cheirinho” (5 por cento) de vinhas velhas. As uvas, provenientes de vinhas com idades entre os 20 e os 30 anos, chegam da zona do Pinhão, […]

A gama Santos da Casa ganhou um novo tom: uma das novidades apresentadas para o Verão é um rosé, o primeiro da casa, feito de Touriga Nacional com um “cheirinho” (5 por cento) de vinhas velhas. As uvas, provenientes de vinhas com idades entre os 20 e os 30 anos, chegam da zona do Pinhão, no Douro.

Para além do rosé (cujo preço recomendado de venda ao público é de 5,49 euros), e enquanto não surge um Alvarinho, a Santos da Casa avança com dois tintos Reserva Alentejo 2015, com e sem madeira. A versão sem madeira aponta ao mercado internacional, enquanto a outra, com estágio de 12 meses em barrica nova, assume mais o gosto português.

Trata-se de um blend de cinco castas, liderado pela Touriga Nacional (45%) e que inclui ainda Syrah (20%), Alicante Bouschet (20%), Cabernet Sauvignon (10%) e Petit Verdot (5%). O preço recomendado de venda ao público é de 14,99 euros.
LF

Vinhos portugueses arrasam em concurso italiano

O concurso de vinhos a Selezione do Sindaco, organizado pela Città do Vino, celebrou-se este ano em Tramonti, Itália. Os três primeiros vinhos, em pontuação, foram portugueses. São todos licorosos e, aparentemente, os jurados ficaram deliciados. A maior pontuação foi de 94,8 pontos e coube ao Moscatel de Setúbal Reserva 2008 da Venâncio da Costa […]

O concurso de vinhos a Selezione do Sindaco, organizado pela Città do Vino, celebrou-se este ano em Tramonti, Itália. Os três primeiros vinhos, em pontuação, foram portugueses. São todos licorosos e, aparentemente, os jurados ficaram deliciados. A maior pontuação foi de 94,8 pontos e coube ao Moscatel de Setúbal Reserva 2008 da Venâncio da Costa Lima.

O segundo foi o Vinho do Porto Old + 40 Anos, de José António Fonseca Guedes; conseguiu 94,4 pontos. O pódio ficou completo com outro Moscatel, neste caso Roxo, da Casa Ermelinda Freitas. Trata-se do Superior 2010, que levou 94 pontos. Só a seguir ficou um vinho de Itália. Todos estes vinhos levaram Grande Medalha de Ouro e, melhor ainda, das 23 atribuídas, os vinhos portugueses levaram 11! A organização não informou quantos vinhos entraram no concurso mas foram premiados 350 vinhos.

Pelas regras da OIV (Organização Internacional do Vinho), só podem levar medalhas um máximo de 30% dos vinhos em prova. Os vinhos portugueses levaram ainda 65 medalhas de Ouro (das 236 atribuídas) e 22 de Prata (das 97). Não temos a lista completa dos vinhos, mas a grande maioria era certamente composta por vinhos italianos. Pode consultar os resultados completos no site www.cittadelvino.it.
AF

Ribafreixo lança brancos e rosé 2016

A Ribafreixo, produtora da Vidigueira, lançou cinco edições 2016. Nos brancos de lote pontua o Pato Frio Selecção, um lote de Antão Vaz, Síria e Arinto. Nos varietais, as colheitas de 2016 incem agora o Pato Frio Antão Vaz e os Gáudio Alvarinho e Verdelho. Por fim, o Connections Chenin Blanc, o único vinho desta […]

A Ribafreixo, produtora da Vidigueira, lançou cinco edições 2016. Nos brancos de lote pontua o Pato Frio Selecção, um lote de Antão Vaz, Síria e Arinto. Nos varietais, as colheitas de 2016 incem agora o Pato Frio Antão Vaz e os Gáudio Alvarinho e Verdelho. Por fim, o Connections Chenin Blanc, o único vinho desta casta branca em Portugal. O rosé é o Pato Frio Cashmere 2016, feito de Touriga Nacional.

Manoella com primeiro branco

MANOELLA branco 2016 é o novo vinho duriense que vem alargar o portefólio da Wine&Soul, o projecto do casal de enólogos Sandra Tavares e Jorge Serôdio Borges. São apenas 2.800 garrafas deste branco proveniente de uma vinha velha a 500 metros de altitude em solo granítico, situada no Cima Corgo. O preço deverá rondar os […]

MANOELLA branco 2016 é o novo vinho duriense que vem alargar o portefólio da Wine&Soul, o projecto do casal de enólogos Sandra Tavares e Jorge Serôdio Borges. São apenas 2.800 garrafas deste branco proveniente de uma vinha velha a 500 metros de altitude em solo granítico, situada no Cima Corgo. O preço deverá rondar os €13 no retalho.

Porta 6 continua a cativar no Reino Unido

O tinto Porta 6 não é apenas apelativo pelo original rótulo, uma espécie de caricatura de uma rua lisboeta com eléctrico. O vinho tem recebido boas críticas no Reino Unido mas recebeu recentemente nova recomendação, desta vez por parte da revista inglesa Decanter. Christelle Guibert, directora de provas, escolheu o Porta 6 de 2015 como […]

O tinto Porta 6 não é apenas apelativo pelo original rótulo, uma espécie de caricatura de uma rua lisboeta com eléctrico. O vinho tem recebido boas críticas no Reino Unido mas recebeu recentemente nova recomendação, desta vez por parte da revista inglesa Decanter. Christelle Guibert, directora de provas, escolheu o Porta 6 de 2015 como uma das 5 melhores compras nas lojas da retalhista Majestic com preço abaixo das 20 libras (€22,70).

O vinho recebeu 90 pontos de classificação.

Romaneira vence Concurso Nacional de Azeites

O azeite Quinta da Romaneira Virgem Extra conseguiu o mais prestigiado prémio do Con­curso Nacional de Azeites de Portugal, celebra­do recentemente. O prémio “Medalha Pres­tígio” é destinado ao azeite em prova com a melhor classificação. Este azeite já tinha obtido uma Medalha de Ouro (1º Lugar) na categoria “Frutado Verde Intenso”. Do concurso resulta­ram ainda […]

O azeite Quinta da Romaneira Virgem Extra conseguiu o mais prestigiado prémio do Con­curso Nacional de Azeites de Portugal, celebra­do recentemente. O prémio “Medalha Pres­tígio” é destinado ao azeite em prova com a melhor classificação. Este azeite já tinha obtido uma Medalha de Ouro (1º Lugar) na categoria “Frutado Verde Intenso”. Do concurso resulta­ram ainda 10 medalhas de Ouro, para vários produtores; o Esporão consegui três destas medalhas. Os ‘ouros’ corresponderam a dife­rentes categorias em prova: por exemplo, azei­tes em “Modo de Produção Biológico”, vários tipos de azeites de quinta, grandes lotes (acima de 20.000 litros) ou ainda por região ou deno­minação de origem protegida.

O Concurso Nacional de Azeites de Portugal realiza-se anualmente no palco que constitui a Feira Nacional de Agri­cultura, em Santarém. Reservado a azeites na­cionais, este concurso teve a sua primeira edi­ção em 2007 e conta ac­tualmente com cerca de uma centena de azeites em competição. Será por isso um dos maio­res concursos mundiais. O painel de provadores conta com alguns dos melhores oleólogos por­tugueses, integrando igualmente “provadores estrangeiros de referência”. O presidente do painel é o professor José Gouveia e a direcção do concurso está a cargo de Henrique Palma Herculano.

A organização está a cargo do Centro de Es­tudos e Promoção do Azeite do Alentejo e do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas mas tem a colaboração da Confe­deração dos Agricultores de Portugal e o pa­trocínio do Conselho Oleícola Internacional.Os resultados completos deste concurso e de um outro – Prémio Mário Solinas Portugal -po­dem ser consultados no site da organização: www.concursonacionaldeazeite.pt.
AF

7 Mares, o vermute português

UM vermute é uma bebida à base de vinho ao qual foram adicionados ingre­dientes. Ao contrário de alguns países, não é arreigada a tradição de vermutes em Portugal mas Luis Antunes (nosso ex­-colega na revista) e a enóloga Rita Mar­ques querem mudar ou panorama. E em grande. Luis e Rita não quiseram fazer apenas mais […]

UM vermute é uma bebida à base de vinho ao qual foram adicionados ingre­dientes. Ao contrário de alguns países, não é arreigada a tradição de vermutes em Portugal mas Luis Antunes (nosso ex­-colega na revista) e a enóloga Rita Mar­ques querem mudar ou panorama. E em grande. Luis e Rita não quiseram fazer apenas mais um vermute. O seu projec­to, com ou nome 7 MARES, foi feito com vinhos seleccionados, produtos naturais e usando técnicas artesanais. O vinho e uma parte dos ingredientes são de Por­tugal. O resto vem de várias partes do mundo, como os citrinos, as especiarias e outras ervas (e daí ou nome 7Mares). O grande segredo está, primeiro, na es­colha dos ingredientes. E depois no mix de todos eles. O objectivo foi definido à partida: “O vermute procura a frescura, a leveza, e ao mesmo tempo a profusa complexidade e exuberância”. Do mix constam vinhos secos e licorosos, infu­sões naturais de especiarias, extractos e óleos de frutos, ervas aromáticas e flores. Todos os produtos, garante o produtor, são “rigorosamente naturais”. E quan­to ao modo de consumo? Luis Antunes aconselha aos puristas o vermute puro com gelo. Mas, “para explorar a sua versatilidade, pode ser adicionada uma cunha de pepino e um grão de sal, ou ser incluído num exótico cocktail com ginger beer. Antes, durante ou após a refeição”.

A distribuição nacional está a cargo da Viriathus Drinks, que já começou a dis­ponibilizar o vermute 7 MARES em locais seleccionados. Dentro em breve poderá estar em lojas e garrafeiras. Em garrafa de 0,75 litros, o preço recomendado de venda ao público será de €13.99. Mais in­formações em www.vermute7mares.com ou na respectiva página (vermute7mares) do Facebook e Instagram.
AF