OIV mostrou estado da vinha e vinho em 2018

A apresentação do relatório anual decorreu na cidade suíça de Genebra, e ficou a cargo do Director Geral da Organização Internacional do Vinho (OIV), o espanhol Pau Roca. Genebra acolheu o 42º Congresso Anual da OIV, que reuniu mais de 750 participantes, entre cientistas, profissionais do sector, académicos e estudantes de 50 países. O director […]

A apresentação do relatório anual decorreu na cidade suíça de Genebra, e ficou a cargo do Director Geral da Organização Internacional do Vinho (OIV), o espanhol Pau Roca. Genebra acolheu o 42º Congresso Anual da OIV, que reuniu mais de 750 participantes, entre cientistas, profissionais do sector, académicos e estudantes de 50 países. O director geral fez o balanço do ano passado e, dos números apresentados, não detectamos grandes novidades face a 2017. No geral, o mundo está a ver um ligeiro decréscimo na área de vinha desde 2014, mesmo considerando que a área aumentou 0,3% de 2017 para 2018. Em termos de produção, o mundo produziu, em 2018, 292 milhões de hectolitros de vinho, a segunda maior quantidade de sempre, apenas ultrapassada em 2000. É caso para dizer que São Pedro ajudou a viticultura em 2018…
Em termos de países, Portugal continua a ser o 11º maior produtor, atrás da China e à frente da Rússia. O pódio da quantidade por país pertenceu, em 2018, à Itália, depois França e Espanha. Mas com poucas diferenças entre eles. Quanto ao consumo, e depois da crise de 2008, parece haver uma subida gradual do consumo mundial, mas a OIV detectou que está a estabilizar nos 246 milhões de hectolitros.
A nível mundial e em absoluto, Estados Unidos, França e Itália continuam a ser os três maiores consumidores de vinho. Portugal é o 11º país, entalado entre a Austrália e o Canadá.
Quanto ao consumo per capita, Portugal não tem um único concorrente à altura. Pelos números da OIV, cada português consome 62 litros de vinho por ano! O segundo país, a França, está bem atrás, com 50 litros. Na verdade, os números respeitantes a Portugal não denotam certamente qualquer aumento brusco de consumo de vinho do povo português. Os valores extremos terão certamente a ver com o grande influxo de turistas ao nosso país e ao facto de muitos deles aproveitarem para provar os nossos vinhos e mesmo adquiri-los para os levar para os países de origem.
Um número curioso é ainda a quantidade de vinho produzido que é destinado à indústria. Segundo a OIV, 13,4% de todo o vinho produzido no mundo vai para destilados de vinho (como aguardentes), vinhos aromatizados ou bebidas à base de vinhos, vinagres ou ainda outros destinos.
Este e outros dados podem ser consultados no relatório da OIV, disponível no site da organização.
(texto de António Falcão)

Os melhores vinhos de Lisboa, edição 2019

Foram dois dias de provas no hotel Dolce Campo Real. Um conjunto de provadores teve hipótese de avaliar 180 vinhos nesse período de tempo. Do conjunto estiveram presentes três articulistas da Grandes Escolhas, outros jornalistas da especialidade, enólogos e mesmo alguns enófilos. Para os copos foram brancos, rosés, tintos, espumantes e aguardentes. No final da […]

Foram dois dias de provas no hotel Dolce Campo Real. Um conjunto de provadores teve hipótese de avaliar 180 vinhos nesse período de tempo. Do conjunto estiveram presentes três articulistas da Grandes Escolhas, outros jornalistas da especialidade, enólogos e mesmo alguns enófilos.
Para os copos foram brancos, rosés, tintos, espumantes e aguardentes. No final da prova, os resultados foram contabilizados e eis os resultados finais: 3 medalhas de Excelência, 40 medalhas de Ouro e 11 medalhas de Prata.
As ‘Excelências’ foram atribuídas a um branco de colheita tardia, um branco de Alvarinho e a um tinto de Syrah. Do total das medalhas de Ouros, 15 foram para vinhos tintos, 1 para rosés, 22 para vinhos brancos (incluindo um licoroso e um vinho leve) e 2 para aguardentes. Foram ainda atribuídas 11 medalhas de Prata. Pode ver os resultados completos num ficheiros pdf que pode puxar neste endereço.
O “Concurso de Vinhos de Lisboa 2019” foi organizado pela Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e pela Confraria dos Enófilos da Estremadura – Vinhos de Lisboa.
“Mais uma vez confirmou-se a ‘qualidade na diversidade’ que é cada vez mais a imagem de marca da Região dos Vinhos de Lisboa, e é exactamente isso que o mercado e os consumidores estão a procurar e a valorizar”, afirmou Francisco Toscano Rico. O Presidente da Direcção da CVR Lisboa referiu ainda que na região “as vendas continuam a crescer acima dos 20% ao ano e a exportação já representar mais de 80% da produção.
Melhor ainda: as projecções, para este ano, é que o volume de vinho certificado vá muito além do recorde alcançado em 2018 e que as exportações aumentem mais de 50% em 2019.

AS MEDALHAS DE EXCELÊNCIA
Zavial Syrah Reserva tinto 2015 (Vidigal Wines)
Página Alvarinho Escolha branco 2018 (Romana Vini)
Quinta do Convento de N.ª Sr.ª da Visitação Colheita Tardia 2015 (Quinta do Convento da Visitação)

Cabriz Escolha tinto 2016: apenas para a restauração

Vinhos exclusivos para a restauração não são inéditos, mas tampouco são comuns. Um dos novos é o Cabriz Escolha tinto 2016 e já está no mercado. Diz o produtor que “este vinho foi pensado e desenhado para combinar bem com a riqueza e diversidade gastronómica do nosso país”. Com a assinatura do experiente enólogo Osvaldo […]

Vinhos exclusivos para a restauração não são inéditos, mas tampouco são comuns. Um dos novos é o Cabriz Escolha tinto 2016 e já está no mercado. Diz o produtor que “este vinho foi pensado e desenhado para combinar bem com a riqueza e diversidade gastronómica do nosso país”.
Com a assinatura do experiente enólogo Osvaldo Amado, o Cabriz Escolha estagiou 18 meses em cubas de inox e um mínimo de três meses em garrafa. É um tinto que tem como base as castas Touriga Nacional e Aragonês e foram para o mercado cerca de 50 mil garrafas.
O produtor aconselha o vinho para “pratos à base de queijo maturado, cozinha mediterrânica, gastronomia indiana, chinesa ou africana”. O Cabriz Escolha Tinto 2016 é distribuído pela Vinalda.

Convento do Espinheiro cria Oficina da Uva ao Vinho

O Convento do Espinheiro – Historic Hotel & Spa tem uma nova actividade a decorrer todas as sextas, sábados e domingos – a Oficina da Uva ao Vinho. Nestes três dias, às 18h00, o sommelier do hotel de Évora dá a conhecer as oito etapas do processo de produção de vinho. Colheita, desengace e esmagamento, […]

O Convento do Espinheiro – Historic Hotel & Spa tem uma nova actividade a decorrer todas as sextas, sábados e domingos – a Oficina da Uva ao Vinho. Nestes três dias, às 18h00, o sommelier do hotel de Évora dá a conhecer as oito etapas do processo de produção de vinho.

Colheita, desengace e esmagamento, prensagem, fermentação, trasfega, clarificação e estabilização, amadurecimento e engarrafamento são os conceitos vínicos que os participantes têm a oportunidade de aprender e que antecedem uma prova de vinhos e azeite especial e exclusiva desta Oficina da Uva ao Vinho.

Tudo isto a apreciar a beleza deste antigo Mosteiro do século XV, considerado Monumento Nacional. A participação é gratuita para hóspedes do hotel e tem um custo de 35€ para participantes que não estejam hospedados.

Vinhos Rafeiro juntaram o vinho aos amigos de quatro patas

Foi na a Quinta do Torneiro, em Oeiras, que decorreu o Piquenique Vinhos Rafeiro Alentejano, da Herdade do Monte Branco, onde a marca mostrou as novas colheitas Rafeiro, o tinto 2017 e branco 2018. Mas este piquenique teve um pormenor muito especial: os convidados puderam levar o seu próprio “rafeiro”, juntando a imagem de marca […]

Foi na a Quinta do Torneiro, em Oeiras, que decorreu o Piquenique Vinhos Rafeiro Alentejano, da Herdade do Monte Branco, onde a marca mostrou as novas colheitas Rafeiro, o tinto 2017 e branco 2018. Mas este piquenique teve um pormenor muito especial: os convidados puderam levar o seu próprio “rafeiro”, juntando a imagem de marca dos Vinhos Rafeiro ao lançamento dos novos produtos.

Os enólogos António Ventura, João Figueiredo e Luís Coelho, que integram a equipa da Herdade do Monte Branco, fizeram as honras da casa.
António Ventura falou da influência ambiental no resultado “robusto e encorpado” destas castas, que são o reflexo de um terroir em que a influência marítima se mistura com a força continental.

O nome destes vinhos homenageia o Rafeiro Alentejano, uma raça de cães portugueses nascida no Alentejo há milhares de anos. Ambos simbolizam a companhia ideal em momentos de descanso e alegria, passados entre família e amigos.

Edições especiais: Porto Ferreira leva “Portugal numa garrafa”

A Porto Ferreira volta a ser criativa este Verão, com “Portugal numa garrafa”, a edição especial deste ano de caixas coleccionáveis da gama Classic. A colecção é composta por quatro versões diferentes, que retractam zonas emblemáticas do país: Douro, Aveiro, Lisboa e Algarve. Através de elementos gráficos como monumentos, arquitectura e paisagens naturais típicas de […]

A Porto Ferreira volta a ser criativa este Verão, com “Portugal numa garrafa”, a edição especial deste ano de caixas coleccionáveis da gama Classic. A colecção é composta por quatro versões diferentes, que retractam zonas emblemáticas do país: Douro, Aveiro, Lisboa e Algarve. Através de elementos gráficos como monumentos, arquitectura e paisagens naturais típicas de cada uma delas, este packaging celebra a “portugalidade” de forma original.

A campanha “Foi você que pediu Portugal numa garrafa?” contou com a criatividade da Agência Volta – Brand Shaping Studio. As novas caixas estão disponíveis nas referências Branco, Ruby, Tawny e Lágrima, aliando tradição e modernidade.

O Administrador da Sogrape, João Gomes da Silva, explicou que, para a marca Porto Ferreira, “as edições de Verão surgiram para aproximar a marca de um público mais jovem, reforçar a sua notoriedade junto dos apreciadores nacionais e estrangeiros, e como uma opção criativa de gifting”.

Amorim aniquila TCA das rolhas de espumante

A Corticeira Amorim acaba de lançar a sua nova tecnologia NDtech Sparkling, que permite garantir, para rolhas de cortiça para espumante, TCA não detectável (teor de TCA libertável igual ou inferior ao limite de quantificação de 0,5 ng/L). O inovador produto assenta num sistema pioneiro de triagem das rolhas, resultado de dois anos de investimento […]

A Corticeira Amorim acaba de lançar a sua nova tecnologia NDtech Sparkling, que permite garantir, para rolhas de cortiça para espumante, TCA não detectável (teor de TCA libertável igual ou inferior ao limite de quantificação de 0,5 ng/L). O inovador produto assenta num sistema pioneiro de triagem das rolhas, resultado de dois anos de investimento em I&D, e impressiona, uma vez que que 0.5 nanogramas/litro é o equivalente a uma gota de água em 800 piscinas olímpicas.

“O lançamento dos comprovados sistemas NDtech para rolhas de espumante com dois discos de cortiça natural é uma óptima notícia para os produtores de todo o mundo.” afirmou Carlos de Jesus, Director de Marketing e Comunicação da Corticeira Amorim. “Este processo maximiza a precisão tecnológica, que permite reforçar a qualidade da rolha de cortiça para espumante, exaltando as características técnicas e de sustentabilidade daquele que é o melhor vedante para vinho.”

A Corticeira Amorim prevê um funcionamento das linhas NDtech Sparkling de 24 horas por dia, 7 dias por semana, tendo em conta “o elevado nível de procura que esta nova solução deverá ter a nível nacional e internacional”.

Validada por entidades independentes, NDtech é uma tecnologia de ponta que possibilita uma revolução em termos de controlo de qualidade, pois pela primeira vez introduz uma triagem específica nas linhas de produção das rolhas de cortiça, baseada em cromatografia gasosa, uma das análises químicas mais sofisticadas do mundo.

Alvarinhos Dom Ponciano no portefólio da Vinalda

Vinhos Dom Ponciano

Dom Ponciano é a marca do produtor Rui Esteves, na sub-região de Monção e Melgaço. Trata-se de uma empresa familiar de Paderne, em Melgaço, que há muito aposta na casta Alvarinho. Aliás, os antepassados da família já produziam aqui vinho desde o século XIX. Dom Ponciano é uma marca recente, criada já no século XXI. […]

Dom Ponciano é a marca do produtor Rui Esteves, na sub-região de Monção e Melgaço. Trata-se de uma empresa familiar de Paderne, em Melgaço, que há muito aposta na casta Alvarinho. Aliás, os antepassados da família já produziam aqui vinho desde o século XIX.
Dom Ponciano é uma marca recente, criada já no século XXI. O nome da marca é uma homenagem ao avô de Rui, Ponciano de Abreu, que foi pioneiro na produção de Alvarinho. Rui Esteves disse que “o nosso objectivo é crescer de forma sustentada e esta parceria com a Vinalda vai ao encontro desta ambição e do desejo de termos um distribuidor nacional que trate da comercialização dos nossos vinhos”.

Rui Esteves
Rui Esteves na sua vinha de Melgaço.

Os vinhos que Dom Ponciano produz são provenientes de 9 hectares de vinhas próprias, entre os 100 e os 350 metros de altitude, todas da casta Alvarinho, e também de uvas que a empresa compra a pequenos produtores da região, acompanhando toda a produção. A vinificação é feita na adega própria, reconvertida e modernizada em 2009. O portefólio é composto por três vinhos: Dom Ponciano Alvarinho, Alvarinho Colheita Selecionada e um Espumante Grande Reserva.