O Rei tem nova carta

“Mais do que Rei dos Leitões, queremos ser reis da gastronomia”. Foi assim que o Chef Carlos Fernandes introduziu a apresentação dos novos pratos do menu para a Primavera. O restaurante da Mealhada, gerido pelos proprietários Licínia Ferreira e Paulo Rodrigues, onde a procura por novos produtos de qualidade é incessante, tem agora um menu […]
“Mais do que Rei dos Leitões, queremos ser reis da gastronomia”. Foi assim que o Chef Carlos Fernandes introduziu a apresentação dos novos pratos do menu para a Primavera. O restaurante da Mealhada, gerido pelos proprietários Licínia Ferreira e Paulo Rodrigues, onde a procura por novos produtos de qualidade é incessante, tem agora um menu renovado com pratos que combinam o requinte com a descontração da estação amena.

Para entrada, as novidades são três e todas remetem para o mar: caviar sobre percebes com salicórnia (da ria de Aveiro) e aipo; uma elegante exposição de vieira com abacate, ouriços e cebolinho; e carabineiro com abóbora, rabanete e manjericão. No que ao peixe diz respeito, entra rodovalho acompanhado de lingueirão, tomate e hortelã da ribeira; bacalhau com favas, azeitonas e coentros; e robalo da costa aveirense, numa visão verde composta por agrião, creme de cherovia (ou pastinaca) e rúcula. Para ferrar bem o dente, mas com classe, surge cabrito com broa, alecrim e maçã bravo de Esmolfe; o real leitão com puré de laranja, cenourinhas e sob trufa negra raspada no momento; e pato que se junta a foie gras, cenoura e baunilha. E como o bom garfo também não dispensa queijos e doces, surge uma tríade dos primeiros com compota de abóbora, tomilho e “neve” de gengibre a cobrir; a alentejana sericaia com ameixa, amêndoa e hortelã; e Morgado do Bussaco na combinação clássica com nozes e mel, modernizado com lima Kaffir. As sobremesas são da autoria da chef de pastelaria Lídia Ribeiro.


A premiada Adega do Rei, que conta já com cerca de 3000 referências de vinho, é a fonte para as harmonizações sugeridas pelo chefe de sala Fernando Ruas. Com tanta variedade gastronómica e vínica, é seguro dizer que a única dificuldade é escolher…
Real Companhia Velha volta a marcar presença no Estoril Open

Pelo terceiro ano consecutivo, a Real Companhia Velha apoia o Millennium Estoril Open em ténis, este ano a decorrer de 28 de Abril a 6 de Maio, no Clube Ténis do Estoril. O produtor duriense vai apresentar durante os dez dias de prova as marcas Evel, Quinta de Cidrô, Quinta dos Aciprestes, Quinta do Síbio […]
Pelo terceiro ano consecutivo, a Real Companhia Velha apoia o Millennium Estoril Open em ténis, este ano a decorrer de 28 de Abril a 6 de Maio, no Clube Ténis do Estoril. O produtor duriense vai apresentar durante os dez dias de prova as marcas Evel, Quinta de Cidrô, Quinta dos Aciprestes, Quinta do Síbio e Quinta das Carvalhas.
No âmbito desta parceria, os vinhos da Real Companhia Velha vão ser servidos no restaurante da tenda VIP. Aqui, a marca Evel, embora centenária, vai mostrar toda a sua jovialidade e leveza (Evel é o acrónimo de Leve) ao almoço, com as recentes colheitas a serem servidas entre os dias 28 de Abril e 5 de Maio. Em contrapartida, a harmonização do último almoço – no dia 6 de Maio – terá os holofotes apontados para a dupla emblemática de monocastas da Real Companhia Velha: Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc branco e Quinta de Cidrô Touriga Nacional tinto. O desfecho do Millennium Estoril Open 2018 será protagonizado pelo Quinta das Carvalhas Porto Tawny 10 Anos. Por sua vez, os vinhos Quinta dos Acipestres branco e tinto marcarão presença ao jantar. O Quinta das Carvalhas Porto Tawny 10 anos ficará reservado para o fim.
Além da presença no restaurante, o produtor vai estar no recinto do torneio com o Real Companhia Velha Wine Bar, no Slice Lounge do Estoril Open. Na “carta de vinhos” deste espaço estarão o branco e o tinto da Quinta dos Acipestres, as duas referências atrás referidas da Quinta de Cidrô, o Quinta do Síbio Arinto branco, o Quinta das Carvalhas Porto Tawny 10 Anos e o Royal Oporto Extra Dry.
Alterada legislação referente ao Vinho do Porto

Já foi publicada legislação sobre duas alterações significativas no sector do Vinho do Porto. A primeira tem a ver com o grau de álcool dos vinhos Vinhos do Porto correntes, ou seja, fora dos chamados categorias especiais. Estes vinhos podem agora ter 18 graus de álcool. Este abaixamento pode ajudar a facilitar as vendas numa […]
Já foi publicada legislação sobre duas alterações significativas no sector do Vinho do Porto. A primeira tem a ver com o grau de álcool dos vinhos Vinhos do Porto correntes, ou seja, fora dos chamados categorias especiais. Estes vinhos podem agora ter 18 graus de álcool. Este abaixamento pode ajudar a facilitar as vendas numa altura em que alguns enófilos, especialmente na Europa, reclamam sobre o elevado teor de álcool nos vinhos.
Outra alteração, esta de maior monta, tem a ver com o estatuto de comerciante de Vinho do Porto: para ter este estatuto, qualquer empresa teria de ter um stock mínimo de 150 mil litros de Vinho do Porto, o que equivalerá, em números redondos, a um valor aproximado de meio milhão de euros investidos. A nova lei baixa para metade – 75.000 litros – essa obrigação. Isto irá permitir a empresas de menor dimensão o conseguirem o estatuto de comerciante e assim poderem comprar Vinho do Porto no mercado para compor os seus lotes e marcas. Estão neste caso muitas empresas de pequena e média dimensão.
Finalmente, outra alteração recente reside na possibilidade de se fazer vinagre de Vinho do Porto. Neste momento, a associação de empresas do sector e o Instituto dos Vinhos do Porto e Douro (IVDP) assinaram um protocolo, não para autorizar já isto, mas para se começar a produzir de forma experimental “Vinagre de Vinho do Porto”.
Estas medidas indicam que algo está a mexer no sector, tradicionalmente considerado “conservador” no que concerne a alterações legislativas. Analistas da área indicam que a pressão do mercado – com vendas de Porto a baixar desde há uma década – e as conclusões de um estudo que circula pelo sector desde Fevereiro, que propunha estas e outras medidas, estarão na base destas alterações.
Master of Wine Dirceu Vianna no Festival do Vinho do Douro Superior

O Festival do Vinho do Douro Superior vai contar este ano com uma visita especial: trata-se de Dirceu Vianna Junior MW, que se irá deslocar a Vila Nova de Foz Côa. O evento decorre de 25 a 27 de Maio, no centro de exposições ExpoCôa e Dirceu irá visitar o Douro Superior, provar os vinhos […]
O Festival do Vinho do Douro Superior vai contar este ano com uma visita especial: trata-se de Dirceu Vianna Junior MW, que se irá deslocar a Vila Nova de Foz Côa. O evento decorre de 25 a 27 de Maio, no centro de exposições ExpoCôa e Dirceu irá visitar o Douro Superior, provar os vinhos e contactar com os produtores presentes. Pela primeira vez na história do festival, estará, entre os muitos visitantes profissionais, jornalistas e bloggers especializados, uma presença internacional de grande prestígio, que é o único Master of Wine de língua portuguesa. É por isso, aliás, que tem direito a usar a sigla MW no final do seu nome.
Originário do Brasil, onde estudou engenharia florestal e direito, Dirceu Vianna Junior foi para o Reino Unido em 1989, começando pouco depois a trabalhar em Londres no mundo do vinho. Durante a maior parte da sua carreira foi Wine Director de alguns dos maiores importadores e distribuidores daquele país.
O mais raro, exigente e ambicionado título dos profissionais do vinho, o famoso MW, foi-lhe outorgado pelo Institute of Masters of Wine em 2008. Autor, provador e formador de prestígio internacional, Dirceu Vianna Junior exerce a actividade de consultor junto de diversas empresas da indústria, sendo responsável pelas compras de empresas retalhistas e lojas de vinho em todo o mundo. É também consultor permanente da ViniPortugal, o que lhe confere um amplo conhecimento sobre os vinhos portugueses.
Estão abertas as inscrições para o Festivinhão

Já abriram as inscrições para os produtores de vinho interessados em participar na selecção do FESTIVINHÃO’18 Vinho do Ano, iniciativa integrada no FESTIVINHÃO – Festival Enoturístico de Arcos de Valdevez, que decorrerá de 1 a 3 de Junho, no Jardim dos Centenários, centro histórico da vila. O festival, promovido pela Associação dos Vinhos de Arcos […]
Já abriram as inscrições para os produtores de vinho interessados em participar na selecção do FESTIVINHÃO’18 Vinho do Ano, iniciativa integrada no FESTIVINHÃO – Festival Enoturístico de Arcos de Valdevez, que decorrerá de 1 a 3 de Junho, no Jardim dos Centenários, centro histórico da vila.
O festival, promovido pela Associação dos Vinhos de Arcos de Valdevez e pelo Município de Arcos de Valdevez, engloba espaço de exposição, espaço de provas de vinhos e apresentações, tasquinhas de petiscos, animação de palco, animação de rua, curso de iniciação à prova de vinhos, percursos turístico-gastronómicos pela vila, visitas a quintas/adegas, oferta turística e cultural diversa e a I Edição da “Rainha das Vindimas Arcos de Valdevez”.
Para inscrever os seus vinhos na seleção do FESTIVINHÃO’18 Vinho do Ano os produtores deverão entregar duas amostras (garrafas) por vinho, na sede da CVRVV (Rua da Restauração, 318, Porto) ou no Turismo de Arcos de Valdevez (Rua Doutor Júlio Almeida Costa) até dia 11 de Maio, juntamente com a ficha de inscrição preenchida.
Symington declara Vintage 2016

Pela quarta vez desde 2000 e pela primeira desde a mítica colheita de 2011, a Symington Family Estates declarou o Porto Vintage 2016 para todas as suas casas. Em comunicado, a empresa classifica os vinhos desse ano como “excepcionais, com taninos que estão entre os mais refinados de sempre”. A produção de cada um dos […]
Pela quarta vez desde 2000 e pela primeira desde a mítica colheita de 2011, a Symington Family Estates declarou o Porto Vintage 2016 para todas as suas casas. Em comunicado, a empresa classifica os vinhos desse ano como “excepcionais, com taninos que estão entre os mais refinados de sempre”. A produção de cada um dos Portos 2016 da família é cerca de 20 por cento inferior ao anterior Vintage declarado, algo que a Symington justifica com a rigorosa seleção das uvas na sala de provas.
Todos os Vintage Symington 2016 provêm de quintas próprias onde o enólogo Charles Symington e a sua equipa de viticultura estiveram diariamente, desde meados de Agosto até princípios de Outubro, de modo a realizarem os imprescindíveis estudos de maturação. Os Vintage foram produzidos nas cinco pequenas adegas de lagares da Symington, empregando o método tradicional de pisa, associado aos grandes Porto.
O Inverno de 2015/16 foi mais chuvoso do que a média, sendo que a pluviosidade atuou como contrapeso vital ao Verão quente que se verificou no Douro. As temperaturas altas do início de Setembro motivaram uma vindima precipitada por parte de alguns produtores, mesmo que fosse claro, para os que monitorizavam as vinhas, que as uvas não estavam prontas. Para além disso, a meteorologia previa chuva e, efetivamente, aguaceiros providenciais acabariam mesmo por chegar nos dias 12 e 13 desse mês. “2016 foi um ano em que interpretar corretamente os sinais na vinha se revelou crucial”, sublinha Charles Symington, afirmando ainda que “foi também necessário correr alguns riscos”. Pelos vistos, valeu a pena.
Kopke, Burmester, Cálem e Barros declaram Porto Vintage 2016

ARTIGO ACTUALIZADO À semelhança de outras marcas, as Casas de Vinho do Porto que constituem o grupo Sogevinus Fines Wines já declararam a colheita de 2016 como Porto Vintage clássico. Carlos Alves, enólogo para Vinhos do Porto, disse que “2016 Foi um ano particularmente desafiante. Tivemos que ter um conhecimento profundo do estado das uvas […]
ARTIGO ACTUALIZADO À semelhança de outras marcas, as Casas de Vinho do Porto que constituem o grupo Sogevinus Fines Wines já declararam a colheita de 2016 como Porto Vintage clássico. Carlos Alves, enólogo para Vinhos do Porto, disse que “2016 Foi um ano particularmente desafiante. Tivemos que ter um conhecimento profundo do estado das uvas na videira, pois cada casta e cada parcela de vinha evoluíram a ritmos distintos. Saber esperar claramente compensou (…)”. Esta declaração abrange as quatro marcas da casa: Kopke, Burmester, Cálem e Barros. Cada um terá o seu perfil próprio, mas os quatro Porto Vintage só estão à venda en primeur a parceiros comercias. Se os quiser adquirir como consumidor terá de esperar até ao último trimestre deste ano. Os preços já foram, entretanto, anunciados. O Burmester vai custar €70; o Cálem €67; o Kopke €80 e o Barros €55.
Vinho e comida ‘às cegas’ no Burro Velho, 13 Abril

Imagine que se senta num restaurante para jantar e a primeira coisa que lhe fazem é vendá-lo. E passa todo o jantar de venda colocada. Pois vai ser exactamente isso que vai acontecer na sexta-feira, dia 13 de Abril no restaurante Burro Velho, localizado na cerca do Mosteiro da Batalha. O menu é surpresa (mas […]
Imagine que se senta num restaurante para jantar e a primeira coisa que lhe fazem é vendá-lo. E passa todo o jantar de venda colocada. Pois vai ser exactamente isso que vai acontecer na sexta-feira, dia 13 de Abril no restaurante Burro Velho, localizado na cerca do Mosteiro da Batalha. O menu é surpresa (mas vai ter entrada, dois pratos e sobremesa) e os vinhos vão ser do enólogo/produtor Carlos Lucas, que já anunciou que vai levar “grandes vinhos”.
Porquê vendados? A ideia é “vestir a pele” de uma pessoa cega, para que os sentidos possam estar bem apurados. Este jantar conta com o apoio da Associação Beira Aguieira de Apoio ao Deficiente Visual, que tem como principal resposta social a Educação de Cães-guia para Cegos. No jantar vão estar quatro pessoas invisuais e o Presidente da Associação ABAADV, João Fonseca.
Carlos Lucas vai apresentar os vinhos, apresentar algumas ‘armadilhas’, mas também ele vai estar vendado. “Provavelmente vamos ter copos entornados”, graceja o enólogo.
A proposta para um jantar totalmente ‘às escuras’ tem fins solidários, mas também sensoriais. Aprender a viver com as dificuldades dos outros, em nome da inclusão e aproveitar para alertar consciências para os direitos das pessoas com deficiência.
Para reservar, telefone para o Burro Velho (244 764 174) ou envie e-mail (geral@burrovelho.com). O preço por pessoa é de €40.