Caves Cockburn’s dão a provar Tawnies de 10, 20, 30 e 40 Anos

Depois da reabertura – após uma profunda reabilitação em julho de 2017 –, as Caves da Cockburn’s apresentam agora uma nova prova de Vinhos do Porto, desta feita uma seleção transversal de Tawnies de idade da Symington Family Estates. Os visitantes têm assim a oportunidade de desfrutar, nas maiores caves da zona histórica de Vila […]

Depois da reabertura – após uma profunda reabilitação em julho de 2017 –, as Caves da Cockburn’s apresentam agora uma nova prova de Vinhos do Porto, desta feita uma seleção transversal de Tawnies de idade da Symington Family Estates. Os visitantes têm assim a oportunidade de desfrutar, nas maiores caves da zona histórica de Vila Nova de Gaia, de quatro vinhos com um envelhecimento entre os 10 e os 40 anos: Cockburn’s 10 Year Old Tawny, o Cockburn’s 20 Year Old Tawny, o Dow’s 30 Year Old Tawny e o Graham’s 40 Year Old Tawny.

A Symington Tawny Tasting, que tem um preço de 45 euros, acontece na Sala John Smithes, um espaço exclusivo que deve o seu nome a um brilhante provador e grande amante do Douro, para além de ter sido um dos pioneiros na pesquisa das castas autóctones da região. Com esta novidade, as Caves da Cockburn’s passam a contar com seis provas de vinhos da Symington, que permitem um conhecimento abrangente das propostas da família.

As provas no lodge estão incluídas na visita guiada ao espaço onde se pode conhecer o museu – que contém uma coleção de aguarelas do século XIX, de Barão de Forrester –, bem como a última tanoaria em operação nas Caves de Vinho do Porto. Os visitantes têm a oportunidade de ver os trabalhos dos mestres tanoeiros (de segunda a sexta-feira em horário laboral), que empregam as mesmas técnicas e as mesmas ferramentas que os seus antepassados usaram no passado. O preço da visita começa nos 12 euros, sendo necessário salvaguardar uma pré-reserva. 

Jornada formativa sobre protecção da vinha decorreu em Almeirim

Atenta à necessidade de formar e informar os viticultores sobre as boas práticas agrícolas de gestão da vinha, a Adega Cooperativa de Almeirim recebeu em Fevereiro, nas suas instalações, cerca de 100 sócios numa ação de formação co-organizada pela Borrego Leonor & Irmão e pela Bayer. A mensagem central da formação consistiu na importância da […]

Atenta à necessidade de formar e informar os viticultores sobre as boas práticas agrícolas de gestão da vinha, a Adega Cooperativa de Almeirim recebeu em Fevereiro, nas suas instalações, cerca de 100 sócios numa ação de formação co-organizada pela Borrego Leonor & Irmão e pela Bayer. A mensagem central da formação consistiu na importância da adopção de uma estratégia preventiva de proteção da vinha contra pragas e doenças.

Avelino Balsinhas, responsável da Bayer para as culturas da vinha e olival na Península Ibérica, afirmou que “é importante que os produtos tenham uma ação preventiva e curativa, mas não devem ser usados numa estratégia exclusivamente curativa”. A Bayer anunciou que está a preparar o lançamento em Portugal do serviço Movida®, que vai ajudar os viticultores a posicionar os tratamentos da vinha no momento exato, considerando as condições do clima e o risco de aparecimento das doenças, mediante o envio de um alerta via telemóvel com uma recomendação de plano de tratamentos.

A Borrego Leonor & Irmão está alinhada com esta estratégia de inovação e sustentabilidade preconizada pela Bayer e é sua parceira nesta oferta de serviços. “No futuro iremos ser inovadores na agricultura digital, onde podemos contar com os melhores serviços internacionais e nacionais dos nossos parceiros tecnológicos e comerciais”, revela Paula Borrego.

A Adega Cooperativa de Almeirim engarrafa por ano 12 milhões de litros de vinho, produzidos a partir de uvas entregues por cerca de 200 sócios, que detêm uma área de 1.500 hectares de vinha.

Boas Esperanças

Mesmo ao pé da Zibreira, concelho de Torres Vedras, um recente produtor decidiu enveredar pela produção de vinho com uma filosofia que aponta para a elevada qualidade. E em boa hora o fez a Quinta da Boa Esperança…   TEXTO António Falcão NOTAS DE PROVA João Paulo Martins e Nuno Oliveira Garcia FOTOS Ricardo Palma […]

Mesmo ao pé da Zibreira, concelho de Torres Vedras, um recente produtor decidiu enveredar pela produção de vinho com uma filosofia que aponta para a elevada qualidade. E em boa hora o fez a Quinta da Boa Esperança…

 

TEXTO António Falcão NOTAS DE PROVA João Paulo Martins e Nuno Oliveira Garcia FOTOS Ricardo Palma Veiga

ARTUR Gama não é um desconhecido nos vinhos. Juntamente com a sua mulher, Eva Moura Guedes, adquiriram esta quinta em Dezembro de 2014. Localizada a leste de Torres Vedras, a quinta foi imediatamente rebaptizada com o nome de Quinta da Boa Esperança. O nome ‘Esperança’ pode indicar um milhão de coisas diferentes, mas o casal prefere pensar num período notável da história de Portugal, quando os intrépidos navegadores portugueses – chefiados por Bartolomeu Dias – dobraram finalmente por mar o cabo da Boa Esperança, na pontinha a sul da África, e assim conseguiram encurtar sobremaneira o acesso às índias. Na altura, recorde-se, nem sequer se sabia se existia alguma ligação entre o oceano Atlântico e o oceano Índico…

O investimento do casal foi por isso vultuoso e basicamente uma decisão de vida, há muito aguardada e, quem sabe, tentada. Façanhas à parte, vamos ver um pouco a terra que foi comprada. Geograficamente, a Quinta da Boa Esperança está naquilo a que poderíamos chamar zona de transição: não está tão exposta ao Atlântico como quintas mais próximas do mar, mas não é tão quente e seca como outras zonas da região de Lisboa mais para sul e interior, ou eventualmente mais protegidas por conjuntos montanhosos. O mar fica a 20 quilómetros. Os solos são predominantemente de perfil argilo-calcário. A orientação da vinha é sobretudo este-oeste, em encostas relativamente suaves.

A caminho do biológico
A produção de vinho foi, desde logo, uma ambição. A vinha já existia na quinta, mas os responsáveis de produção – Paula Fernandes, residente, e Rodrigo Martins, consultor – consideraram que não estava em grande estado. O primeiro passo foi, assim, compor o vinhedo, seja por arrancar e replantar, seja por recuperar algumas parcelas. O primeiro instinto foi arrancar o Alicante Bouschet, casta mais indicada para climas quentes. Enquanto a decisão era considerada, decidiram controlar a produção do Alicante (para metade) durante 2015 e colhê-lo apenas quanto estava ligeiramente desidratado. Fez-se a vindima e, surpresa das surpresas, foi a casta que melhor vinho deu nesse ano! E é, segundo Rodrigo, o vinho que maior mostra dá de longevidade. Afinal, só saiu metade do Alicante. Entraram Arinto e Sau- vignon Blanc, duas castas brancas com boas capacidades enológicas. Outra ambição dos responsáveis é ir subindo no respeito pelo ambiente. Em 2018 querem deixar de usar herbicidas, e, se os resultados forem bons, ir aumentando a parada, ano após ano, até chegarem à verdadeira agricultura biológica. “Cada ano é um ano de aprendizagem”, diz Rodrigo Martins.

Ficar apenas com o melhor
Só uma parte do vinho aqui feito é engarrafado com o nome Quinta da Boa Esperança. O resultado é que a produção total é curta, para já: cerca de 15.000 litros de branco e entre 15 a 20.000 litros de tinto. O restante, que não chega ao padrão exigido, é vendido a terceiros.

A vindima é feita, claro, à mão e os cachos vão directo da vinha para a adega. Nem sequer há tapete de escolha: a selecção dos cachos é feita logo na vinha.

Os melhores varietais são mantidos assim mesmo, sem lotear com outras castas. Por isso a casa tem muitos. Por outro lado, estão em barricas os primeiros topos-de-gama tintos: um Reserva e um Grande Reserva. Vão sair mais tarde, especialmente o Grande Reserva, que se espera vir a ter dois anos de madeira.

Os anos são todos diferentes e, por isso, nas edições de 2016 poderão existir outros varietais. Em 2017, por exemplo, deverá haver um Castelão, que se portou muito bem. Foi também um ano fantástico para brancos, disse-nos Paula Fernandes.

A adega
A adega nasceu pouco depois e, segundo os enólogos, tem tudo o que é preciso para fazer bons vinhos. Mas, diz Rodrigo, “o maior investimento vai sempre para a vinha”. Ainda assim, é bem possível que tenham de ampliar a adega nos tempos mais próximos.

A cave de barricas já tem um bom conjunto de unidades (225, 500 e 700 litros) e percebe-se porquê. À falta de um histórico, a equipa está a fazer experiências com vários fornecedores de barricas e com variações de tostas. Mas as duas tanoarias portuguesas têm-se portado muito bem, mesmo contra marcas famosas de França. O estágio em boa madeira – e não só – tem ajudado a amaciar e complexar os vinhos, especialmente os tintos. De outra forma teriam tendência a exibir taninos um pouco aguerridos. E o que é facto é que se bebem muito bem desde já: suaves no geral, taninos presentes, mas discretos, madeira a notar-se, mas não impositiva.

À procura da velocidade de cruzeiro
A exportação já leva 40% dos vinhos da casa, mas é intuito dos proprietários aumentar esta quota, possivelmente até aos 60%. No mercado nacional, os vinhos estão sobretudo em lojas especializadas.

Agora que as coisas vínicas estão a começar a entrar em velocidade de cruzeiro, o casal está a olhar para os restantes imóveis, que estavam em pobre estado de conservação. Ao lado do armazém onde almoçamos (antiga adega com depósitos de cimento) nasce a futura casa de habitação, onde Artur e Eva esperam vir a morar brevemente. E assim cumprir um sonho, dobrando o cabo da Boa Esperança.

Curso de Olfação para enólogos na Católica do Porto

Olfacão: acção do sentido do olfacto. Distinguir diferentes aromas e definir se um determinado vinho possui um carácter mais floral, vegetal ou frutado fazem parte dos processos de prova que desafiam um sentido crucial nesta área: o olfato. Centrada neste tema, a Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica no Porto promove uma formação em […]

Olfacão: acção do sentido do olfacto. Distinguir diferentes aromas e definir se um determinado vinho possui um carácter mais floral, vegetal ou frutado fazem parte dos processos de prova que desafiam um sentido crucial nesta área: o olfato. Centrada neste tema, a Escola Superior de Biotecnologia (ESB) da Católica no Porto promove uma formação em Olfação, destinada a enólogos, entre 9 e 10 de Março.

O curso, composto por várias sessões práticas, promove a análise de cerca de 100 substâncias odoríferas usadas pelos profissionais de perfumaria – desde óleos essenciais a moléculas de síntese –, com o intuito de ampliar e estruturar o universo olfativo dos enólogos. É coordenado por Alexandre Schmitt – conceituado especialista internacional em Olfação – e decorre no campus Asprela da Católica, no Porto, das 9h00 às 18h00.

As inscrições estão abertas até 5 de Março e podem ser feitas através da Internet em  http://www.esb.ucp.pt/sites/default/files/files/Biotecnologia/Formacao_avancada/olfacao_flyer.pdf.

Portugal, uma aposta certa

Das muitas provas efectuadas durante o evento Grandes Escolhas Vinhos & Sabores selecionei um conjunto de vinhos de excelência que exaltam a qualidade do que hoje se faz em Portugal e são perfeitos para celebrar a época natalícia.   TEXTO Dirceu Vianna Junior MW FOTOS Ricardo Palma Veiga O avião tocou na pista do aeroporto […]

Das muitas provas efectuadas durante o evento Grandes Escolhas Vinhos & Sabores selecionei um conjunto de vinhos de excelência que exaltam a qualidade do que hoje se faz em Portugal e são perfeitos para celebrar a época natalícia.

 

TEXTO Dirceu Vianna Junior MW FOTOS Ricardo Palma Veiga

O avião tocou na pista do aeroporto de Heathrow, em Londres, após um longo dia em Lisboa. Confesso que estava um pouco cansado. Poucos dias antes havia retornado de uma longa viagem que fiz ao Chile e à Argentina e desta vez foram quatro dias intensos que passei em Lisboa durante o evento Grandes Escolhas Vinhos & Sabores. Logo após a aterragem, o comandante da aeronave anunciou que a temperatura local era de 6 graus. No início eu pensei que tinha ouvido mal, pois o termómetro marcava cerca de 20ºC quando saí de Londres, apenas três dias antes.

O meu medo foi confirmado quando, sem casaco, me aproximei da porta do avião. Por um momento, pensei que seria melhor ter ficado curtindo o tempo ensolarado de Lisboa com boa comida, excelente companhia e belos vinhos.

O ano de 2017 foi decisivo na minha vida. Depois de 28 anos, decidi dar adeus ao meu trabalho num grande “merchant” de vinhos e seguir os meus próprios passos. Foi um ano desafiador, mas imensamente gratificante. Entre várias atividades de consultorias técnicas e comerciais que faço, decidi investir tempo e expandir o meu conhecimento sobre vinhos portugueses e também compartilhar o pouco que sei. Essa decisão ajudou a fortalecer relacionamentos antigos, conhecer pessoas novas e incríveis. Entre várias atividades consegui retornar mais vezes a Portugal e aproveitar um pouco mais da cultura, culinária e bons vinhos. Gostei da experiência e por esse motivo optei inclusive por passar as férias com a família numa pequena aldeia no norte do país, mas desta vez longe das grandes cidades.

Eu tinha muitas razões para apostar em Portugal. Tenho acompanhado uma transformação gradual e observado os padrões de qualidade a progredir e melhorar ano após ano. É verdade que ainda existem muitas coisas que produtores individualmente e que a indústria como um todo precisam aperfeiçoar e desenvolver. No entanto, o evento organizado pela VINHO Grandes Escolhas em Lisboa não deixou nenhuma dúvida e posso dizer com convicção que eu acredito que o futuro do vinho português é promissor.

A qualidade de alguns dos grandes vinhos clássicos de Portugal é tão boa, se não melhor, do que qualquer outro país produtor de vinho do mundo. As regiões menos conhecidas que estiveram nas margens há décadas, como Beira Interior e Trás-os Montes, estão começando a mostrar sinais do que são capazes de alcançar.

A geração mais velha de enólogos demonstra experiência, convicção e parece refinar as suas habilidades em cada vindima que passa. Talvez estejam percebendo a força e energia da nova geração de enólogos que vem a seguir com outras ideias, vitalidade, dinamismo e sem medo de explorar novos conceitos. Experimentei vinhos muito bons e criativos de jovens enólogos que confirmaram que o meu instinto estava realmente correcto. Por todos esses motivos, é hora de celebrar.

Celebrar com vinho português
Então, vamos levantar um copo e comemorar – afinal o Natal está aí à porta. Por algumas semanas o mundo vai ficar envolvido por uma espécie de brilho mágico onde as pessoas parecem mais felizes. Foi o Papa Júlio I que proclamou, em 350 Dc, que 25 de Dezembro seria o dia oficial da festa do aniversário de Jesus Cristo. A cidade de Riga, na Letônia, alega ter sido o lugar onde a primeira árvore de Natal foi decorada, em 1510. As tradições variam enormemente ao redor do mundo.

Nas Filipinas, as populações constroem lanternas gigantes iluminadas que podem chegar a ter seis metros de diâmetro. Na Noruega, as pessoas escondem as suas vassouras para evitar serem roubadas pelas bruxas e espíritos malignos; na Suécia, desde 1966, uma cabra de 13 metros de altura é construída no centro de Gävle’s Castle Square; em Toronto, a celebração intitulada ‘Cavalcade of Lights’ marca o início oficial do feriado; e, no Japão, mais de 3,6 milhões de famílias comemoram o natal com um ‘take-away’ da companhia americana Kentucky Fried Chicken. Um pouco estranho, mas talvez um bom espumante de Távora-Varosa ou da Bairrada, ou ainda um leve e refrescante Vinho Verde, possa servir para dar mais vida à festa dos japoneses.

Em Portugal, o bacalhau é o rei do Natal em várias mesas e ocupa um lugar de destaque durante a celebração. Outros preferem raia frita, polvo cozido ou cabrito assado. No Brasil, como em certas partes de Portugal também, peru recheado é um dos pratos típicos servidos.

Para ajudar na celebração elaborei uma lista dos melhores vinhos que tive oportunidade de provar durante o evento Grandes Escolhas Vinhos & Sabores deste ano. São vinhos de diferentes regiões e estilos distintos, porém com algo em comum: qualidade excepcional. Por si só, ou combinados com um bom prato, estes vinhos certamente ajudarão a enriquecer qualquer festa, especialmente uma celebração com as suas famílias e bons amigos.

Pensando nessa lista, realmente dá vontade de pedir ao comandante da aeronave que me trouxe de volta ao frio de Londres para me levar de regresso a Portugal. Um brinde a todos e que o próximo ano seja repleto de boas surpresas, novos amigos, crescimento espiritual, sucesso profissional, saúde e paz.

Vinhos recomendados
Coche by Niepoort (Douro branco 2015)
Niepoort
18,5 valores
PVP € 58

Vértice (Douro Espumante Gouveio branco 2008)
Caves Trasmontanas
18 valores
PVP € 25

Envelope (Dão branco 2016)
Magnum-Carlos Lucas Vinhos
18 valores
PVP € 40

Maria Izabel Vinhas Velhas Vinhas da Princesa (Douro branco 2015)
Quinta Maria Izabel
18 valores
PVP € 41,46

AdegaMãe Terroir (Reg. Lisboa branco 2014)
Adega Mãe
18 valores
PVP € 39

Anselmo Mendes Tempo (Vinho Verde Monção e Melgaço branco 2015)
Anselmo Mendes
18 valores
PVP € 70

Villa Oliveira Primeira Edição L2010-2015 (Dão branco)
O Abrigo da Passarella
18 valores
PVP € 50

Symington vai ter nova adega na Quinta do Ataíde

Quinta do Ataíde

A Symington Family Estates não para de investir. A mais recente decisão desta família do Douro (e não só…) vai para a construção de uma nova adega dedicada aos vinhos DOC Douro, que ficará localizada na Quinta do Ataíde, uma das propriedades da família no Vale da Vilariça, no Douro Superior, concelho de Vila Flor. […]

A Symington Family Estates não para de investir. A mais recente decisão desta família do Douro (e não só…) vai para a construção de uma nova adega dedicada aos vinhos DOC Douro, que ficará localizada na Quinta do Ataíde, uma das propriedades da família no Vale da Vilariça, no Douro Superior, concelho de Vila Flor. A construção arranca ainda este ano, devendo estar concluída em 2020, e será o local eleito para a vinificação dos vinhos do Douro da empresa.
O custo da operação irá rondar os quatro milhões de euros.
A nova adega deverá ter capacidade de cerca de dois milhões de garrafas, mas com possibilidade de expansão. A razão da escolha da Quinta do Ataíde está associada ao facto de ser uma propriedade da família com enorme importância na produção de vinhos do Douro de qualidade superior e por estar perto da Quinta do Vesúvio e de outras vinhas de família, onde são produzidos vinhos do Douro.
Este investimento permitirá à Symington reforçar o seu posicionamento na oferta de vinhos DOC Douro. Actualmente, a empresa comercializa as marcas Altano, Quinta do Ataíde, Quinta do Vesúvio e os vinhos Prats & Symington (em parceria com Bruno Prats), que têm vindo a ser sucessivamente distinguidos com prémios nacionais e internacionais.

Douro bate recordes em 2017

As vendas de vinhos da região demarcada do Douro e do Porto em 2017 ascenderam a 556 milhões de euros, correspondentes a 13,7 milhões de caixas de 12 garrafas. Os números anunciados em comunicado pelo IVDP – Instituto dos Vinhos Do Douro e do Porto representam um crescimento de 3,6 por cento no volume de […]

As vendas de vinhos da região demarcada do Douro e do Porto em 2017 ascenderam a 556 milhões de euros, correspondentes a 13,7 milhões de caixas de 12 garrafas. Os números anunciados em comunicado pelo IVDP – Instituto dos Vinhos Do Douro e do Porto representam um crescimento de 3,6 por cento no volume de negócios e 2,2 por cento em quantidade face a 2016.

Do total das vendas, a fatia maior cabe ao Vinho do Porto (380,3 milhões de euros), enquanto os DOC Douro batiam um recorde com 157,3 milhões de euros. Moscatel (10,8 milhões de euros) e Regional Duriense (6,5 milhões de euros) completam o cenário. Destaque para o desempenho dos vinhos DOC, que geraram uma receita 10,7 por cento maior do que em 2016, com uma subida de 11,8% em quantidade.

Mantendo a tendência dos últimos anos, o Vinho do Porto vendeu-se menos, mas por preços mais altos, com as categorias especiais a reforçarem o seu protagonismo: representaram em 2017 42,7% do valor total e 22,4% da quantidade, mais dois recordes. Por mercados, Portugal destronou a França do primeiro lugar e tornou-se o principal destino de Vinho do Porto no mundo.

Vinhos Mapa na Empor Wine & Spirits, 28 de Fevereiro

Pedro Garcias, jornalista e crítico de vinhos no jornal Público, em conjunto com a sua mulher, deu início há mais de 10 anos ao seu projecto vínico a que chamou MAPA. Fica em Muxagata, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, Douro Superior. Os vinhos foram ganhando fama mas nem sempre são fáceis de […]

Pedro Garcias, jornalista e crítico de vinhos no jornal Público, em conjunto com a sua mulher, deu início há mais de 10 anos ao seu projecto vínico a que chamou MAPA. Fica em Muxagata, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, Douro Superior.
Os vinhos foram ganhando fama mas nem sempre são fáceis de encontrar. Pois bem, poderá degustar o portefólio Mapa numa prova especial, comentada pelo próprio Pedro Garcias, na garrafeira Empor Spirits & Wine, na Rua Castilho, 201 D, em Lisboa.
Por lá irão passar vinhos brancos e tintos, aos quais se junta agora um Porto Vintage e azeites da mesma marca. Diz Eugénia Vasconcelos, gestora do espaço, que são “vinhos de altitude, minerais, frescos, secos e envolventes, altamente gastronómicos. Vinhos que quando se provam não se esquecem e nunca mais se desiste deles….”A prova vai decorrer dia 28 de Fevereiro, quarta- feira, às 18:30.
O custo da prova é de €20 por pessoa mas contém a oferta de um copo Riedel e um vale de 10 euros para compras dos produtos em prova, válido por uma semana. Os lugares são limitados e por isso as inscrições são obrigatórias, pelo e-mail garrafeira@emporspirits.com
ou telefone 21 603 78 24.