Vale do Lima é Região Europeia da Gastronomia e Vinho em 2025

A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) distinguiu, o Vale do Lima, como Região Europeia da Gastronomia e Vinho 2025. A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, que estão unidos, para além do rio Lima, por uma paisagem […]

A Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV) distinguiu, o Vale do Lima, como Região Europeia da Gastronomia e Vinho 2025.

A eleição resultou de uma candidatura conjunta dos municípios de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, que estão unidos, para além do rio Lima, por uma paisagem verde, muitas vezes montanhosa, com muitos cursos de água sedutores e atractivos e por um património que vale a pena descobrir. Para além disso, a AMPV considerou que, nos quatro municípios banhados pelo rio Lima, a gastronomia e vinhos são “dos mais importantes produtos da oferta turística”, razão pela qual justificou a distinção, “como forma de estimular a sua ligação”.

A região, onde existem 45 produtores-engarrafadores, é detentora da marca Loureiro do Vale do Lima, criada com o objetivo de valorizar e promover o vinho verde. “Loureiro do Vale do Lima – um vinho, um território, um destino” é o mote da  estratégia comum aos quatro municípios, que tem, como objetivo principal, o crescimento do enoturismo através do desenvolvimento de ações de promoção e marketing do vinho verde, centradas na casta Loureiro enquanto produto patrimonial e identitário da região do Vale do Lima, apostando numa marca territorial de grande valor”, diz ainda um comunicado dos municípios envolvidos no projecto.

Lugrade lança Vintage e Magnus

A Lugrade, empresa nacional no setor do bacalhau, apresentou oficialmente as novas edições do Bacalhau Lugrade Vintage e do Bacalhau Lugrade Magnus. O evento de lançamento decorreu no Convento São Francisco em Coimbra, em final de Novembro, com a presença do Chef Diogo Rocha, embaixador da marca e dos administradores da empresa, os irmãos Joselito e […]

A Lugrade, empresa nacional no setor do bacalhau, apresentou oficialmente as novas edições do Bacalhau Lugrade Vintage e do Bacalhau Lugrade Magnus. O evento de lançamento decorreu no Convento São Francisco em Coimbra, em final de Novembro, com a presença do Chef Diogo Rocha, embaixador da marca e dos administradores da empresa, os irmãos Joselito e Vitor Lucas.

O Bacalhau Lugrade Vintage distingue-se pelo seu processo de cura prolongada, que respeita os métodos tradicionais e intensifica o sabor. Selecionado entre os melhores exemplares capturados na Islândia, na Baía de Keflavik, é escalado a bordo onde inicia o processo de cura, completado depois nas instalações da Lugrade, em Coimbra. Ao todo, a edição 2024 passou por 20 meses de cura, dos quais 17 em sal. E originou apenas 2100 exemplares, vendidos ao preço de €40/Kg.

O mesmo preço tem o Bacalhau Lugrade Magnus, sendo algo totalmente distinto, desde logo na proveniência, no caso, as águas geladas da Noruega. Como o nome indica, é produzido a partir de exemplares excecionalmente grandes, com mais de 5 Kg, e submetido a uma cura tradicional superior a seis meses. Ao contrário do Vintage, é maturado a bordo durante quatro dias, antes de ser escalado e salgado, dando origem a postas grandes e de textura bastante macia. Da edição 2024 nasceram somente 1800 exemplares

Durante a apresentação, o Chef Diogo Rocha elaborou duas criações gastronómicas com estes peixes, demonstrando as diferenças na matéria prima e processo de cura e as semelhanças na elevadíssima qualidade do produto.  O Bacalhau Lugrade Vintage e Bacalhau Lugrade Magnus estão disponíveis em revendedores especializados e na loja online da Lugrade (loja.lugrade.com) L.L.

Carlos Lucas e Praxis lançam cerveja de Encruzado

A ideia nasceu da ligação familiar entre Carlos Lucas e Pedro Baptista, e da vontade de juntar dois produtos icónicos da região centro: o vinho do Dão e a cerveja artesanal de Coimbra.

A ideia nasceu da ligação familiar entre Carlos Lucas e Pedro Baptista, e da vontade de juntar dois produtos icónicos da região centro: o vinho do Dão e a cerveja artesanal de Coimbra. “Este projecto é um exemplo claro do que podemos alcançar quando juntamos tradição e inovação. Queremos criar algo que celebre a nossa […]

A ideia nasceu da ligação familiar entre Carlos Lucas e Pedro Baptista, e da vontade de juntar dois produtos icónicos da região centro: o vinho do Dão e a cerveja artesanal de Coimbra. “Este projecto é um exemplo claro do que podemos alcançar quando juntamos tradição e inovação. Queremos criar algo que celebre a nossa região e, ao mesmo tempo, desafie as expectativas do público”, disse Carlos Lucas, produtor e enólogo, no evento de lançamento desta cerveja realizado nas instalações da Praxis, em Coimbra. Pedro Baptista, CEO da Praxis, fundada por seu pai, Arnaldo Baptista, acrescentou que “esta cerveja artesanal demonstra o potencial de unir mundos aparentemente distintos, como o vinho e a cerveja”. Tanto Carlos Lucas, com o seu conhecimento da casta Encruzado, como a Praxis, com largas tradições na produção de cervejas artesanais, trouxeram as suas especialidades para esta colaboração.

A Praxis Grape Ale de Encruzado by Carlos Lucas é, como o nome indica, uma Ale aromatizada com mosto de Encruzado, a primeira do género no mundo. Para a sua criação, sob a orientação do mestre cervejeiro Márcio Ferreira, foram feitas várias experiências, tendo-se acertado num blend que mistura 90% do mosto da cerveja com 10% do mosto de Encruzado, fermentados em conjunto. A ideia foi que, ao contrário do que acontece com a larga maioria das Grape Ale, esta cerveja continuasse a cheirar e saber a uma Ale, de cevada e trigo maltado, contribuindo o Encruzado com a expressão frutada da casta e a sua acidez. Um resultado, diga-se, plenamente conseguido.

Da nova Grape Ale de Encruzado fizeram-se apenas mil garrafas (note-se que esta cerveja só pode ser elaborada uma vez por ano, durante a vindima) que estão a ser comercializadas nas instalações da Praxis e na sua loja online, bem como na adega da Magnum Carlos Lucas Vinhos e em lojas especializadas. O PVP recomendado (garrafa de 0,75cl) é de €9. L.L.

Promoção dos vinhos ibéricos chega a mais de 100 milhões

ViniPortugal

ViniPortugal e OIVE celebraram, no Porto e em Madrid, o encerramento da campanha “Uma Paixão Partilhada”, que chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus. Promovida pelas interprofissionais do vinho de Portugal e Espanha, destacou, durante três anos, a qualidade e a inigualável versatilidade dos vinhos ibéricos junto do público europeu, através de uma […]

ViniPortugal e OIVE celebraram, no Porto e em Madrid, o encerramento da campanha “Uma Paixão Partilhada”, que chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus. Promovida pelas interprofissionais do vinho de Portugal e Espanha, destacou, durante três anos, a qualidade e a inigualável versatilidade dos vinhos ibéricos junto do público europeu, através de uma série de ativações, incluindo acções em aeroportos e estações, workshops e press trips.

No balanço dos principais resultados da campanha, apresentados pela directora de Marketing da ViniPortugal, Sónia Vieira, e pela directora do OIVE, Susana García, ambas destacaram o profundo impacto que a campanha “Uma Paixão Partilhada” teve junto dos consumidores europeus, com mais de 79,2 milhões de viajantes alcançados através das  acções realizadas em aeroportos e estações de comboio.

Outra componente fundamental da campanha foram as 22 viagens de estudo feitas, que permitiram, a 150 jornalistas e outros influenciadores do sector do vinho conhecer, em primeira mão, uma grande parte da geografia vitivinícola portuguesa e espanhola. As suas publicações chegaram a cerca de 15 milhões de consumidores europeus. A isto, juntaram-se as redes sociais, com destaque para o Instagram, onde o perfil da A Shared Passion conta com mais de 15.000 seguidores e, ainda, outras actividades dirigidas a um público profissional, como workshops ou jantares VIP. No total, o impacto da campanha ultrapassou largamente os 100 milhões de consumidores europeus.

O programa europeu “Uma Paixão Partilhada” procurou transmitir a qualidade dos vinhos de Portugal e Espanha, a sua grande riqueza de castas, o número de denominações de origem e indicações geográficas do vinho e, sobretudo, a paixão com que são elaborados. Esta campanha, financiada pela União Europeia, destacou também a importância do sector vitivinícola em ambos os países, pelo seu papel fundamental na sustentabilidade económica, social e ambiental de muitos dos seus municípios.

 

Melhor Sommelier da Europa, África e Médio Oriente de 2024 é Mikk Parre

O evento, que decorreu em Belgrado, na Sérvia, entre 11 e 15 de Novembro, foi seguido, ao vivo, por uma audiência atenta de profissionais de vinhos, sommeliers e entusiastas.

Mikk Parre, da Estónia, foi o vencedor do concurso Melhor Sommelier da Europa, África e Médio Oriente de 2024, organizado pela Associação Internacional de Sommeliers (Association de la Sommellerie Internationale – ASI). O evento, que decorreu em Belgrado, na Sérvia, entre 11 e 15 de Novembro, foi seguido, ao vivo, por uma audiência atenta de […]

Mikk Parre, da Estónia, foi o vencedor do concurso Melhor Sommelier da Europa, África e Médio Oriente de 2024, organizado pela Associação Internacional de Sommeliers (Association de la Sommellerie Internationale – ASI).

O evento, que decorreu em Belgrado, na Sérvia, entre 11 e 15 de Novembro, foi seguido, ao vivo, por uma audiência atenta de profissionais de vinhos, sommeliers e entusiastas.

Para cada concorrente, a viagem até Belgrado foi longa e desafiante, começando, para muitos, na competição nacional e culminando na prova que decorreu na Sérvia. Já na final, cada um dos concorrentes selecionados – para além de Mikk Parre, Pascaline Lepeltier, de França e Martynas Pravilonis, da Lituânia – realizaram uma série de tarefas destinadas a testar a sua experiência, precisão e compostura sob pressão, onde cada um demonstrou o seu grau de conhecimento, capacidade de prova e de realizar serviço, demonstrando o talento e a paixão que definem a profissão de sommelier.

Para o presidente da ASI, William Wouters, o “concurso é uma celebração da notável capacidade e dedicação que os candidatos trazem ao mundo do vinho”. Para este responsável, “Mikk Parre personifica a excelência, integridade e paixão que a ASI representa, e estamos confiantes de que será um excelente embaixador para a comunidade global de sommeliers.”

Castelão Extreme é a nova marca dos vinhos da Península de Setúbal

O objectivo é “preservar e valorizar as vinhas velhas da casta, em que a região é pródiga”, explica Henrique Soares, presidente da instituição.

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) criou uma nova categoria de vinhos da região, a Castelão Extreme. O objectivo é “preservar e valorizar as vinhas velhas da casta, em que a região é pródiga”, explica Henrique Soares, presidente da instituição. O Castelão é uma das castas mais plantadas no país, ocupando 9.159 […]

A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS) criou uma nova categoria de vinhos da região, a Castelão Extreme. O objectivo é “preservar e valorizar as vinhas velhas da casta, em que a região é pródiga”, explica Henrique Soares, presidente da instituição.

O Castelão é uma das castas mais plantadas no país, ocupando 9.159 hectares, 40% dos quais na Península de Setúbal. Na sequência de mais uma actualização do registo vitícola da região e da procura de parcelas de vinha velha desta variedade, a CVRPS concluiu que o seu território preserva 342 parcelas de vinha velha com mais de 40 anos, que perfazem 600,28 hectares, que correspondem a cerca de 16% do Castelão da região. Em face disso, decidiu avançar com a sua preservação, criando, para isso, uma marca colectiva que ajude a diferenciar e valorizar os vinhos com esta origem no mercado.

“Após o seu registo definitivo e a aprovação do seu regulamento de utilização em vinhos de Denominação de Origem Palmela e Indicação Geográfica Península de Setúbal, poderemos vir a certificar os primeiros vinhos habilitados a ostentar esta marca”, conta Henrique Soares, acrescentando que a marca Castelão Extreme só pode ser utilizada em vinhos oriundos de parcelas de vinha integralmente plantadas com a casta, com estágio mínimo de 36 meses, dos quais pelo menos 12 meses em garrafa.

Lourenço Charters reforça equipa de enologia da Ferreirinha

Casa Ferreirinha

A Casa Ferreirinha, produtor de vinhos do Douro e do Porto, anunciou recentemente o regresso de Lourenço Charters à Sogrape, para reforçar a equipa de enologia dos vinhos do Douro, liderada por Luís de Sottomayor. O enólogo, com experiência em França, na África do Sul e Austrália, já havia passado pela Sogrape entre 2020 e 2021, […]

A Casa Ferreirinha, produtor de vinhos do Douro e do Porto, anunciou recentemente o regresso de Lourenço Charters à Sogrape, para reforçar a equipa de enologia dos vinhos do Douro, liderada por Luís de Sottomayor.

O enólogo, com experiência em França, na África do Sul e Austrália, já havia passado pela Sogrape entre 2020 e 2021, e regressa agora à empresa para se dedicar em exclusivo ao Douro e contribuir para a afirmação da Casa Ferreirinha como referência do panorama dos vinhos portugueses.

Desde a sua fundação, há mais de 70 anos, apenas três enólogos assumiram a liderança da equipa de enologia da Casa Ferreirinha: Fernando Nicolau de Almeida, José Maria Soares Franco e, desde 2007, Luís de Sottomayor. São nomes que fazem parte da história desta casa que, ao longo dos anos 90, chegaram a trabalhar em conjunto. Lourenço Charters passa agora a integrar a equipa de Luís de Sottomayor.

IVDP e GNR combatem práticas ilícitas no setor vitivinícola

O Instituto dos Vinhos do Porto e do Douro (IVDP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) assinaram um protocolo de colaboração para reforçar o combate a actos ilícitos associados à entrada irregular de produtos vitivinícolas no mercado nacional e internacional

O Instituto dos Vinhos do Porto e do Douro (IVDP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) assinaram um protocolo de colaboração para reforçar o combate a actos ilícitos associados à entrada irregular de produtos vitivinícolas no mercado nacional e internacional. O documento estabelece uma cooperação estratégica que procura assegurar a protecção do sector vitivinícola e […]

O Instituto dos Vinhos do Porto e do Douro (IVDP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) assinaram um protocolo de colaboração para reforçar o combate a actos ilícitos associados à entrada irregular de produtos vitivinícolas no mercado nacional e internacional. O documento estabelece uma cooperação estratégica que procura assegurar a protecção do sector vitivinícola e garantir o seu funcionamento regular.

O protocolo engloba três áreas de intervenção principais, formação, sensibilização e fiscalização, e acções direcionadas para aumentar a eficácia e coordenação entre o IVDP e a GNR, visando a prevenção e combate a práticas ilícitas que afectam o mercado vitivinícola.

No domínio da formação, o IVDP será responsável pela criação de materiais formativos destinados aos militares, com vista à identificação mais rápida e ágil de infracções específicas ao sector vitivinícola. No capítulo da sensibilização, as duas entidades comprometem-se a realizar campanhas informativas e de consciencialização dirigidas à comunidade, promovendo o conhecimento e a valorização do sector, e a importância da existência de um mercado vitivinícola regulado. O IVDP será responsável pela criação e dinamização de materiais e conteúdos informativos, cabendo à GNR a realização de ações comunitárias para disseminação desses materiais.

Relativamente à fiscalização, caberá à GNR pôr em prática ações com vista à detecção de infracções no setor. Está previsto que, por meio de acções coordenadas, as duas entidades colaborem nessas operações, garantindo uma resposta mais eficaz no combate a actividades ilícitas.