Frederico Falcão deixa Bacalhôa

Frederico Falcão, que desde Julho de 2018 desempenhava o cargo de administrador e CEO do grupo Bacalhôa, deixou de exercer as funções após cerca de um ano no cargo. Enólogo de formação, Frederico Falcão passou por várias empresas produtoras de vinho (Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros, Fundação Abreu Callado) antes de se tornar o […]

Frederico Falcão, que desde Julho de 2018 desempenhava o cargo de administrador e CEO do grupo Bacalhôa, deixou de exercer as funções após cerca de um ano no cargo. Enólogo de formação, Frederico Falcão passou por várias empresas produtoras de vinho (Esporão, Companhia das Lezírias, Pegos Claros, Fundação Abreu Callado) antes de se tornar o mais jovem presidente da história do IVV, cargo que ocupou entre 2012 e 2018 e de onde saiu para a Bacalhôa.

Segundo soubemos, a separação foi realizada por mútuo acordo e terá ficado a dever-se a diferenças de entendimento entre o ex-CEO e os accionistas do grupo sobre a orientação estratégica da empresa. A Bacalhôa Vinhos de Portugal, que detém, entre outras, as marcas Aliança, Quinta do Carmo e JP Azeitão, é uma das maiores casas vitivinícolas nacionais, com vinhas e adegas em cinco regiões demarcadas e uma sólida presença nos mercados de exportação. Segundo os mais recentes dados Nielsen, no retalho português (supers e hipermercados), a Bacalhôa é o terceiro produtor em volume de negócios (a seguir à Sogrape e à Adega de Pegões) e o JP Azeitão a marca mais vendida.

Fatacil teve o seu “Dia dos Vinhos do Algarve”

Prova comentada Vinhos do Algarve

A convite do Município de Lagoa, a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) promoveu um programa de actividades ligados ao sector vitivinícola integrado no Dia dos Vinhos do Algarve na Fatacil, uma grande feira organizada pelo Município de Lagoa. As actividades tiveram lugar no espaço Lounge dos Vinhos do Algarve, dinamizado pela Algarve Views, empresa de […]

A convite do Município de Lagoa, a Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA) promoveu um programa de actividades ligados ao sector vitivinícola integrado no Dia dos Vinhos do Algarve na Fatacil, uma grande feira organizada pelo Município de Lagoa. As actividades tiveram lugar no espaço Lounge dos Vinhos do Algarve, dinamizado pela Algarve Views, empresa de enoturismo da região.
Sara Silva, presidente da direcção da Comissão Vitivinícola do Algarve, apresentou a associação que dirige e quem 2019 celebra 25 anos de actividade.
Seguiu-se uma “Masterclasse das Castas da Região Vitivinícola do Algarve – Negra Mole e Crato Branco”. Vários interessados puderam saber mais sobre estas duas castas tão típicas do Algarve e provaram vários exemplos práticos de diversas quintas da região.
O programa terminou com a apresentação do livro “Vinhos do Algarve – O Renascer de uma Região”. Esta publicação da iniciativa da Comissão Vitivinícola do Algarve foi produzida pela IDTour, contando com a coordenação técnica de José Mendes e execução técnica de Teresa Colaço do Rosário. Foram produzidos um total de 1.000 exemplares englobados no Projeto SIAC 2020 Algarve Wines & Spirits desenvolvido pela CVA nos anos de 2017 e 2018. O livro resulta de uma compilação de um estudo que teve como principais objectivos fazer uma análise das características da região, na vertente da vitivinicultura e contribuir para o aumento da notoriedade dos vinhos do Algarve. Um dos exemplares foi para às mãos de António Costa, o primeiro ministro português, que passou por lá e chegou mesmo a brindar com um vinho licoroso algarvio.

Tawny 10 anos da Quinta da Silveira venceu VinDuero/VinDouro 2019

VinDuero-VinDouro 2021

Este é um concurso que se celebra desde há 15 anos e que este ano se disputou em Trabanca, um município espanhol da província de Salamanca. Entraram mais de 900 vinhos (e outros produtos, como vermutes), de mais de 80 regiões de Espanha e Portugal, avaliados por 60 provadores, dividido equitativamente por homens e mulheres. […]

Este é um concurso que se celebra desde há 15 anos e que este ano se disputou em Trabanca, um município espanhol da província de Salamanca. Entraram mais de 900 vinhos (e outros produtos, como vermutes), de mais de 80 regiões de Espanha e Portugal, avaliados por 60 provadores, dividido equitativamente por homens e mulheres. O vinho mais pontuado foi português, o Quinta da Silveira Porto Tawny 10 Anos, da Sociedade Agrícola do Vale de Vilariça – Quinta da Silveira, que obteve 95,38 pontos. Este tawny levou assim o único Gran Arribe de Oro de todo o concurso, mas o produtor levou ainda um Arribe de Ouro com o Quinta da Silveira Grande Escolha tinto 2011. Da mesma forma, a região vitivinícola mais medalhada foi a DOC Douro-Porto, conseguindo 51 medalhas, das quais 16 ouros e 35 pratas. No total, foram premiados 268 vinhos de Espanha e Portugal, 95 destes com Arribe de Ouro e 173 com o Arribe de Prata. O júri foi composto por enólogos, comunicadores, escanções, importadores/exportadores entre outros, provenientes de 7 países diferentes (Espanha, Portugal, Hungria, China, França, Itália e Uruguai). A entrega de prémios ocorrerá numa gala a celebrar em Pinhel, na Feira Beira Interior: Vinhos e Sabores, no dia 16 de Novembro.
Pode consultar todos os premiados neste ficheiro PDF que pode puxar do site do concurso.

4ª edição do concurso Tomate Coração de Boi do Douro

concurso Tomate Coração de Boi do Douro

Qual é o melhor tomate Coração de Boi do Douro? A resposta a esta pergunta serviu para que um punhado de amigos fizessem o primeiro concurso que avaliasse várias propostas. Foi há quatro anos atrás. Num registo mais informal, a iniciativa foi ganhando mais adeptos, especialmente das quintas durienses, mas não restem dúvidas de que […]

Qual é o melhor tomate Coração de Boi do Douro? A resposta a esta pergunta serviu para que um punhado de amigos fizessem o primeiro concurso que avaliasse várias propostas. Foi há quatro anos atrás. Num registo mais informal, a iniciativa foi ganhando mais adeptos, especialmente das quintas durienses, mas não restem dúvidas de que o concurso é sério e feito com vários jurados de qualidade. Este ano entraram 25 produtores da região e os jurados, reunidos na Quinta do Ventozelo, elegeram Quinta do Romeu, localizada no Douro Superior, como a que apresentou os melhores tomates. Melhores, já se sabe, no capítulo do sabor. O segundo lugar foi para a Quinta de Santa Comba; a Quinta da Boavista, no Cima Corgo, ficou em terceiro lugar.
No final da prova, todo o júri foi unânime a sublinhar a excelência do tomate em concurso. “Foi de todos o melhor ano”, sublinhava Francisco Pavão, presidente do júri.

O júri 2019 do concurso Tomate Coração de Boi do Douro. Foto de Paulo Pereira.

Esta iniciativa de valorização das hortas do Douro e, em especial, do tomate coração de boi, continua com a Festa do Tomate, até ao final de Agosto, em vários restaurantes da região: DOC (Folgosa), restaurante Pickles (Hotel Six Senses Douro Valley, Lamego), Cais da Villa (Vila Real), Chaxoila (Vila Real), Cozinha da Clara (Quinta de La Rosa, Pinhão), Toca da Raposa (Ervedosa do Douro), Cais da Ferradosa (São João da Pesqueira), Flor de Sal (Mirandela), Cêpa Torta (Alijó) e Aneto & Table (Peso da Régua). Em todos, é possível degustar este tomate em saladas ou em pratos especiais concebidos para esta iniciativa.

Caves da Cockburn’s inaugurou prova de três Vintage (2015, 2016 e 2017)

As Caves da Cockburn’s, da família Symington, estão a apresentar uma nova prova de vinhos do Porto. Nada mais nada menos que três vinhos Vintages: Cockburn’s 2015 Bicentenary, Cockburn’s 2016 e 2017. A prova custa 43 euros por pessoa e requer reserva prévia, através do e-mail cockburnslodge@cockburns.com ou via telefone 913 007 950. A “Prova […]

As Caves da Cockburn’s, da família Symington, estão a apresentar uma nova prova de vinhos do Porto. Nada mais nada menos que três vinhos Vintages: Cockburn’s 2015 Bicentenary, Cockburn’s 2016 e 2017. A prova custa 43 euros por pessoa e requer reserva prévia, através do e-mail cockburnslodge@cockburns.com ou via telefone 913 007 950.
A “Prova Vertical Cockburn’s Vintage 15, 16 e 17” tem uma história por trás: Em 2015, os melhores lotes produzidos na colheita desse ano deram origem a um Porto Vintage de celebração do bicentenário da Cockburn’s. Este ano, a Symington Family Estates fez a primeira declaração geral de dois anos Vintage consecutivos, desde a chegada de Andrew James Symington ao Porto, em 1882.
A prova decorre na Sala John Smithes, nas Caves da Cockburn’s, em Vila Nova de Gaia. Com esta novidade, estas caves passam a contar com sete provas de vinhos da Symington.

A sala John Smithes, onde decorre a prova dos Vintage 15 a 17. Foto: João Margalha

As provas no lodge estão incluídas na visita guiada ao espaço onde se pode conhecer o museu, bem como a última tanoaria em operação nas Caves de vinho do Porto. Os visitantes têm a oportunidade de ver o trabalho desenvolvido pelos mestres tanoeiros, que empregam as mesmas técnicas e as mesmas ferramentas que os seus antepassados. As Caves da Cockburn’s comportam 6.518 pipas de vinho do Porto em estágio, para além do equivalente a 10.056 pipas em balseiros, que permitem manter o tradicional envelhecimento deste néctar em cascaria de carvalho avinhada.

Noval compra Quinta do Passadouro

Quinta do Passadouro

A notícia caiu nas redacções, através de um comunicado de imprensa da AXA Millésimes, a empresa detentora da Quinta do Noval. Christian Seely, Diretor Geral da AXA Millésimes e da Quinta do Noval escreve que “É com muito prazer que anuncio que adquirimos a Quinta do Passadouro à família Bohrmann, nossos vizinhos e amigos há […]

A notícia caiu nas redacções, através de um comunicado de imprensa da AXA Millésimes, a empresa detentora da Quinta do Noval. Christian Seely, Diretor Geral da AXA Millésimes e da Quinta do Noval escreve que “É com muito prazer que anuncio que adquirimos a Quinta do Passadouro à família Bohrmann, nossos vizinhos e amigos há muitos anos”.
A vinha do Passadouro é composta por duas parcelas principais, ambas semelhantes às parcelas da Quinta do Noval. Uma parcela no vale do Pinhão, onde se encontra a maioria da vinha da Noval, e que é considerado um dos melhores terroirs de vinha do Douro. E outra parcela no Roncão, onde a Noval também tem uma área de vinha importante. Diz ainda o comunicado que “os Vintages da Quinta do Noval são produzidos com uvas dos vales do Pinhão e do Roncão, e conhecemos a qualidade das vinhas vizinhas do Passadouro”.
A equipa do Passadouro vai continuar na Quinta e vai-se juntar à equipa dedicada da Quinta do Noval. “Desejamos manter a marca Quinta do Passadouro, que tem vindo a produzir vinhos impressionantes – vinhos do Porto e vinhos tintos do Douro – sob a gerência da família Bohrmann”, diz ainda o comunicado. Os 36 hectares da Quinta do Passadouro juntam-se aos 145 hectares da Noval, perfazendo uma área de vinha total de 181 hectares.
Christian Seely referiu ainda que “o Passadouro foi cuidado com carinho pela família Bohrmann durante muitos anos, e estamos muito felizes por adquirir esta fantástica propriedade, e de poder continuar o excelente trabalho iniciado quando a vinha foi comprada por Dieter Bohrmann em 1991. As vinhas do Passadouro vão ser tratadas pela Quinta do Noval com a mesma devoção e estamos ansiosos por produzir muitos grandes vinhos neste lugar tão especial”.
Ans Bohrmann, administradora & co-proprietária da Quinta do Passadouro comenta:“Estamos encantados por ter encontrado um novo e forte proprietário para a Quinta do Passadouro, que subscreve a nossa filosofia de vinhos e que, a longo prazo, garantirá o futuro desta magnifica propriedade”.

Vinhos & Sabores 2019 – Provas Especiais já Disponíveis

PROGRAMA PROVAS ESPECIAIS – Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores 2019 Mais informações: Saiba mais aqui Preço: Desde 40€ (acresce custos de operação) / Condições Especiais: 10% de desconto para assinantes da revista V Grandes Escolhas ou inscrições em múltiplas provas Inscrições: Saiba mais aqui

PROGRAMA PROVAS ESPECIAIS – Grandes Escolhas | Vinhos & Sabores 2019

Mais informações: Saiba mais aqui

Preço: Desde 40€ (acresce custos de operação) / Condições Especiais: 10% de desconto para assinantes da revista V Grandes Escolhas ou inscrições em múltiplas provas

Inscrições: Saiba mais aqui

Novo espaço Legaaal(mente) cool

Mais que um restaurante, é também uma loja de vinhos. O Legaaal casa as duas vertentes de negócio no Bairro Alto, na Rua da Rosa 237, num espaço onde os melhores produtos portugueses são exaltados através de técnicas francesas. À frente desta cozinha poliglota está o chef brasileiro Alexandre da Silva Santos, que fez escola […]

Mais que um restaurante, é também uma loja de vinhos. O Legaaal casa as duas vertentes de negócio no Bairro Alto, na Rua da Rosa 237, num espaço onde os melhores produtos portugueses são exaltados através de técnicas francesas.

À frente desta cozinha poliglota está o chef brasileiro Alexandre da Silva Santos, que fez escola no Le Cordon Bleu, em Paris. Curiosamente, é o seu idioma nativo que baptiza o restaurante. Guy-David Gharbi, o proprietário do espaço, deu-lhe este nome com o lado cool da palavra. Porquê os três “a”? “Porque este é um restaurante de qualidade triple A”.

O Legaaal começou em soft-opening no final de 2018, e agora o menu renovado traz-lhe novo fôlego. Com uma herança histórica de proximidade, Portugal e França juntam-se à mesa deste restaurante para dar a provar a melhor fusão das duas gastronomias. Neste menu que respeita a portugalidade da matéria-prima, mas não dispensa a terminologia francesa, encontramos Fricassée de lula com salsa e chouriço (8€) e Foie Gras de pato rougié com alperce assado (14€) nas entradas; Filê de entrecôte maturado com molho béarnaise e batata gratin (18€) e Filê de alcatra, chalotas e batatas gratinadas dauphinois (17€) nos pratos principais; e claro, os clássicos Petit gâteau (5€) e Creme brulée (4€) nas sobremesas. Em todas as secções há uma opção surpresa de acordo com o humor do chef, confeccionada com os ingredientes frescos disponíveis naquele dia.

A garrafeira do Legaaal tem perto de 200 referências, todas portuguesas e, caso queiramos levar para casa o vinho que acabámos de provar, é vendido a preço de compra, e não de consumo. O Legaaal sugere ir com companhia para quebrar a rotina, para provar novos vinhos portugueses e partilhar as experiências daquele dia num ambiente intimista e acolhedor.