Sogrape declara três Vintage da colheita de 2016

O ano de 2016 foi excepcional para o Vinho do Porto, considera a Sogrape, que agora anunciou a declaração Vintage para três marcas: Ferreira, Sandeman e Offley. O produtor destaca a “harmonia e elegância” do Porto Ferreira, a “robustez e profundidade” do Sandeman e a “irreverência e juventude” do Offley. Citado em comunicado da Sogrape […]

O ano de 2016 foi excepcional para o Vinho do Porto, considera a Sogrape, que agora anunciou a declaração Vintage para três marcas: Ferreira, Sandeman e Offley. O produtor destaca a “harmonia e elegância” do Porto Ferreira, a “robustez e profundidade” do Sandeman e a “irreverência e juventude” do Offley.

Citado em comunicado da Sogrape Vinhos, Luís Sottomayor, o enólogo que assina as três novidades que estão para chegar, realça a “robustez e estrutura” dos vinhos da colheita de 2016 e antecipa um perfil de Vintage “com níveis de complexidade, cor e estrutura absolutamente excecionais, com taninos presentes, perfeitos para evoluírem na garrafa durante muitos anos”.

O ano de 2016 caracterizou-se, em termos climáticos, por um Inverno seco e ameno, uma Primavera fria e chuvosa e um Verão ameno com alguns picos de calor e noites frias. As vinhas retribuíram com uvas de grande qualidade, que possibilitam a declaração Vintage, reservada para anos de grande expressão.

Gerir barricas é agora mais fácil

Tonnellerie Baron

A empresa IrisDote conseguiu a representação para Portugal de três marcas francesas relacionadas com barricas. Uma delas, é a empresa mãe chamada de Tonnellerie Baron, que tem uma história que remonta a 1875, com a fundação da empresa por Henry Baron. A Baron fabrica barricas de várias capacidades – de 225 a 600 litros – […]

A empresa IrisDote conseguiu a representação para Portugal de três marcas francesas relacionadas com barricas. Uma delas, é a empresa mãe chamada de Tonnellerie Baron, que tem uma história que remonta a 1875, com a fundação da empresa por Henry Baron. A Baron fabrica barricas de várias capacidades – de 225 a 600 litros – com vários tipos de carvalho, conforme as regiões de onde são oriundas (Allier, Loiret, Limousin, Tronçais, etc). A empresa usa apenas madeira própria, tratada e secada em casa. Todos os tanoeiros da empresa têm formação da escola de tanoaria de Cognac, o que assegura bons índices de qualidade na fabricação e na realização das tostas.

Sistema OXOline2
O sistema OXOline2, para montagem de barricas, permite não só montar até 7 unidades em altura (de 225 litros) mas não retira a capacidade para as encher, esvaziar, limpar e girar sem as retirar dos suportes.

A OXOline, empresa que teve origem nesta tanoaria, especializou-se na concepção e fabricação de sistemas de gestão e acessórios para barricas. O seu produto mais emblemático é o sistema OXOline2 para montagem das barricas que permite não só montar até 7 unidades em altura (de 225 litros) mas não retira, ao mesmo tempo, a capacidade para as encher, esvaziar, limpar e girar sem as retirar dos suportes. O sistema também permite que se coloque e remova uma barrica do meio sem ser necessário mexer na pilha. As máquinas para isso foram também desenvolvidas e fabricadas pela OXOline, e existem modelos para barricas cheias e vazias. Por outro lado, todo um conjunto de acessórios facilita a vida ao enólogo/adegueiro, incluindo dois que destacamos: um deles é um sistema de lavagem por água quente que não só consegue higienizar o interior de uma barrica como retira automaticamente a água da lavagem. O outro é um batoque expansível, fabricado num material chamado Evoprène, que o fabricante assegura ser melhor do que o silicone e que assegura a total estanquicidade da barrica, incluindo em operações de battonage por rotação.

 

Vinification Integrale
Esquema do sistema Vinification Integrale, com os acessórios auxiliares para a vinificação (à direita).

Um último produto, chamado de “Vinification Intégrale”, está dedicado a facilitar a fermentação de tintos em barrica, normalmente para vinhos topo de gama. Consiste fundamentalmente numa espécie de tampão especial, metálico, que se acopla a um dos topos da barrica. Esse tampão tanto pode funcionar como um simples vedante, para usar a barrica para mero estágio do vinho, como permite o enchimento e esvaziamento da barrica sem a retirar do suporte. Melhor ainda, pode ser acoplada ao sistema uma espécie de placa que serve para arrefecer ou aquecer o mosto em fermentação. Ou seja, para além das funções de oxigenação e das suas funções organolépticas, a barrica passa a funcionar como um verdadeiro vasilhame de fermentação, com controlo de temperatura.

Célia Alves é a nova presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada

Célia Alves, Confraria dos Enófilos da Bairrada

Pela primeira vez na história, há uma mulher a ocupar o lugar de presidente na Confraria dos Enófilos da Bairrada. Chama-se Célia Alves, trabalha nas Caves São João desde Maio de 2004, onde acumula as funções de gerente com e directora de produto. Célia assume os destinos da confraria báquica mais antiga de Portugal, cuja […]

Pela primeira vez na história, há uma mulher a ocupar o lugar de presidente na Confraria dos Enófilos da Bairrada. Chama-se Célia Alves, trabalha nas Caves São João desde Maio de 2004, onde acumula as funções de gerente com e directora de produto. Célia assume os destinos da confraria báquica mais antiga de Portugal, cuja constituição data de 11 de Junho de 1979.
Na vice-presidência estão Carlos Campolargo, produtor da Campolargo Vinhos, e José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada. A mesa da assembleia geral continua com António Dias Cardoso, prestigiado técnico na região (e não só).
O cargo de presidente da Confraria dos Enófilos da Bairrada atribui a Célia Alves responsabilidades na defesa e valorização, bem como no prestígio e na divulgação dos vinhos da Região Demarcada da Bairrada, quer dentro do país, quer a nível internacional. Esta eleição vem também afirmar o papel notório e notável das mulheres no universo vitivinícola na Bairrada.
Célia Alves tem 43 anos, é licenciada em Engenharia Alimentar pela Escola Agrária de Coimbra (1994-2000), tem uma a pós-graduação em Segurança Alimentar, na Universidade Católica Portuguesa do Porto (2002-2003). Fez ainda o estágio de final de curso de Técnicas de Vinificação, Acompanhamento de Vinificação e Técnicas Laboratoriais, na Estação Vitivinícola da Bairrada. Assume o cargo de gerente, desde 2008, na Caves São João, em Sangalhos. A ingressão no universo dos vinhos é o resultado de uma paixão transmitida pela avó paterna, Benilde, uma pequena proprietária de uma casa agrícola que detinha olivais e vinhas onde, já em criança, Célia Alves acompanhava a vindima.

“Plantem novas castas… ou morram!”

Vinha, vindima

O título parece sinistro, mas traduzido livremente é isso mesmo: segundo um artigo publicado pelo jornalista Jeff Glorfeld na revista Cosmos, “as mudanças climáticas estão a criar uma multiplicidade de desafios aos agricultores mundiais, incluindo os viticultores”. Pior ainda: Jeff falou com Elizabeth Wolkovich, bióloga especializada em mudanças climáticas na Universidade de Harvard (EUA). Esta […]

O título parece sinistro, mas traduzido livremente é isso mesmo: segundo um artigo publicado pelo jornalista Jeff Glorfeld na revista Cosmos, “as mudanças climáticas estão a criar uma multiplicidade de desafios aos agricultores mundiais, incluindo os viticultores”. Pior ainda: Jeff falou com Elizabeth Wolkovich, bióloga especializada em mudanças climáticas na Universidade de Harvard (EUA). Esta investigadora afirma que “no final do século não nos parece que seja possível cultivar uvas em grande parte da Itália, na maior parte de Espanha e em algumas das mais importantes regiões de França, como Bordéus, Cotes du Rhone e Borgonha”. Portugal não foi referido, mas os efeitos aqui serão similares aos de Espanha. Ou seja, nada bons…

Resumindo aquele que é um artigo grande, a estratégia mais indicada para mitigar estas alterações climáticas é plantar novas castas, mais adaptadas a diferentes condições das actuais. Ora, é exactamente aqui que vamos ao âmago do que nos interessa focar: existem dois grandes obstáculos a esta adaptação.

Um deles é, ainda segundo Wolkovich, “o acarinhado conceito de terroir. (…) O Terroir reside na crença de que o carácter de um vinho é um reflexo do local e das castas aí plantadas. Como tal, só certas castas fazem parte desse terroir, deixando pouca margem de manobra para mudanças”. O clima faz também parte do terroir, mas as mudanças que aí vêm vão necessariamente alterar o terroir. Considerando que o terroir é ainda um forte argumento de marketing & vendas, muitos viticultores não querem sequer ouvir falar de mudanças…

O outro obstáculo vem a seguir. Mesmo que os ‘vignerons’ aceitem fazer alterações nos encepamentos, os investigadores ainda não têm informação suficiente para afirmar que outras castas (quaisquer que sejam) se irão adaptar melhor às alterações climáticas.

Nos seus relatórios, especialmente os mais recentes, Elizabeth Wolkovich exorta os viticultores do mundo a abrirem os olhos, porque “ou começam a experimentar novas castas ou arriscam-se a sofrer as consequências negativas das alterações climáticas”. Com o passar do tempo, indica a investigadora, “algumas castas, em algumas regiões, vão começar a falhar”. (AF)

Symington promove passeios na vinha da Quinta do Bomfim

Para quem goste de passear ao ar livre e não dispense um bom Vinho do Porto a Quinta do Bomfim, no Pinhão, disponibiliza três trilhos pedonais nas suas vinhas, que vão desde a “voltinha” de 15 minutos a uma caminhada de mais de hora e meia, com graus de dificuldade variáveis. Ao longo do percurso, […]

Para quem goste de passear ao ar livre e não dispense um bom Vinho do Porto a Quinta do Bomfim, no Pinhão, disponibiliza três trilhos pedonais nas suas vinhas, que vão desde a “voltinha” de 15 minutos a uma caminhada de mais de hora e meia, com graus de dificuldade variáveis.

Ao longo do percurso, os visitantes podem relaxar e usufruir de vistas inesquecíveis sobre o vale do Douro e, simultaneamente, obter informações sobre o terroir único (solo, clima, orografia e castas) da região. Uma das particularidades desta visita às vinhas do Bomfim é o facto de ser possível conhecer a Coleção de Castas da Symington, proprietária da quinta: um projeto de investigação que visa contribuir para a salvaguarda da diversidade genética das castas do Douro e, ao mesmo tempo, estudar o seu potencial vitícola e enológico.

O preço da entrada no Centro de Visitas da Quinta do Bomfim começa nos 15 euros e o passeio da vinha tem um custo adicional de cinco euros, com direito a um mapa detalhado do percurso, um cantil de água e um chapéu. Há também a possibilidade de fazer um piquenique: custa 25 euros por pessoa. As reservas podem ser efectuadas através do número 254 730 370 ou pelo e-mail quintadobomfim@symington.com.

Porto Vintage em prova na Empor, dia 28 de Março

Prova Empor Porto Vintage

A garrafeira Empor Spirits & Wine vai realizar mais uma prova, desta vez dedicada ao Vinho do Porto Vintage. Será na 4ª Feira, dia 28 de Março, às 18h30. Esta será a primeira das 4 provas especiais dedicadas a comemorar os festejos do 4º aniversário desta loja, que ganhou recentemente o prémio de Garrafeira do […]

A garrafeira Empor Spirits & Wine vai realizar mais uma prova, desta vez dedicada ao Vinho do Porto Vintage. Será na 4ª Feira, dia 28 de Março, às 18h30. Esta será a primeira das 4 provas especiais dedicadas a comemorar os festejos do 4º aniversário desta loja, que ganhou recentemente o prémio de Garrafeira do Ano por esta revista.

Mais do que uma prova, esta iniciativa é uma autêntica MasterClass ministrada pelo nosso colega João Paulo Martins. Presentes nesta prova vão estar 6 importantes produtores de Vinho do Porto, 6 marcas e 13 vinhos de décadas diferentes que permitirão perceber as diferenças entre as mais importantes Casas Produtoras de Vinhos do Porto e a evolução dos seus Portos Vintage ao fim de 20 ou 30 anos em garrafa. Eugénia Vasconcelos considera esta “uma prova única e  muito especial“.
Os vinhos em prova vão ser:
Ferreira 1994 -2011
Fonseca Guimaraens 1995 – 2015
Quinta do Bom Retiro 1982 – 2014
Quinta do Noval 1982 – 2015
Quinta do Vesúvio 1995 – 2015
Niepoort 1983- 2015
Noval Nacional 2011

O custo da prova é de €35 por pessoa e as inscrições são obrigatórias. Como os lugares são muito limitados, as inscrições serão aceites de acordo com a chegada dos pagamentos, antecipados por transferência bancária. A Empor oferece um vale de 10 € para compras dos produtos em prova, válido por uma semana. Mais informações pelo e-mail garrafeira@emporspirits.com ou através do telefone 21 603 78 24. A Empor fica na Rua Castilho, 201 D, em Lisboa.

Vinex, a plataforma para comércio de vinhos engarrafados

Vinex

E se existisse uma plataforma internacional para comércio de vinho engarrafado que juntasse produtores e compradores? Foi exactamente isso que fez a empresa Vinex, com sede em Londres. O novo produto assenta num site – http://en.vinex.market/ – a que podem aceder produtores e compradores e ali colocar ofertas de venda e de compra. O site […]

E se existisse uma plataforma internacional para comércio de vinho engarrafado que juntasse produtores e compradores? Foi exactamente isso que fez a empresa Vinex, com sede em Londres. O novo produto assenta num site – http://en.vinex.market/ – a que podem aceder produtores e compradores e ali colocar ofertas de venda e de compra. O site é apenas para profissionais e os negócios podem ser feitos através de licitação, por melhor oferta, por preço fixo ou por ofertas previamente combinadas.
A Vinex já não é nova no mercado do vinho: em 2016 lançou uma plataforma para comércio de vinho a granel e hoje tem compradores de 47 países, que procuram vinhos a granel (e seus derivados) provenientes de mais de 6,000 produtores, de 22 países diferentes.
Desde a sua fundação, a Vinex já promoveu o comércio de mais de 500 milhões de litros de vinho, mosto, concentrados e toda a espécie de destilados.
A nova plataforma chama-se Bottled Ex e usa procedimentos semelhantes à do vinho a granel. Segundo Denys Hornabrook, co-fundador e gestor da Vinex, “esta é a primeira bolsa mundial de vinho engarrafado (B2B), especialmente com este nível de sofisticação. E tem o potencial para aumentar significativamente as ligações no mercado e transformar as actuais práticas de compra e venda de vinho engarrafado”.
Dentro do Bottled Ex existe ainda o Boutique Exchange, destinado ao comércio de vinhos premium e com denominação de origem.
A Vinex ganha dinheiro ao cobrar comissões de serviço, baseada no valor de cada transacção terminada. O site está em seis línguas: inglês, francês, espanhol, alemão, italiano e chinês e esta plataforma acabou de ser lançada na ProWein 2018, a maior feira de vinho do mundo, realizada na Alemanha.
Para ajudar ao negócio, a Vinex já publicou, desde 2016, mais de 1.800 relatórios diários sobre mercados, vários artigos e forneceu relatórios de análise e de mercado sobre preços e movimentos de inventário por vários mercados.

Workshop de iniciação à prova na Ribafreixo Wines

Dia 21 de Abril (Sábado), pode rumar até à Vidigueira e participar no segundo workshop de iniciação à prova de vinhos, que se inicia às 10 horas. O local é o restaurante panorâmico da Adega da Ribafreixo Wines e a formação é ministrada por Débora Mendes, enóloga na casa. Do programa que abarca uma manhã […]

Dia 21 de Abril (Sábado), pode rumar até à Vidigueira e participar no segundo workshop de iniciação à prova de vinhos, que se inicia às 10 horas. O local é o restaurante panorâmico da Adega da Ribafreixo Wines e a formação é ministrada por Débora Mendes, enóloga na casa.
Do programa que abarca uma manhã constam provas de vinhos, a abordagem de temas relevantes ao curso, uma visita à adega e termina com um almoço típico.
Os interessados deverão inscrever-se através do número de telefone 963 559 964 ou fazer chegar um email ao endereço tours@ribafreixo.com até ao dia 16 de Abril. O preço por pessoa é de 50 euros.
Para mais informação acerca da Ribafreixo, consulte o site www.ribafreixo.com