Pedro Escoto conquista título de Melhor Jovem Sommelier de Portugal 2025

Pedro Escoto

Pedro Escoto, sommelier do restaurante Feitoria, acaba de conquistar o título de Melhor Jovem Sommelier de Portugal 2025, no Concurso Jovem Sommelier da Chaîne des Rôtisseurs Portugal. A final nacional, que reuniu cinco dos mais promissores talentos da sommellerie portuguesa, consagrou Pedro Escoto como o grande vencedor, reconhecendo não só o seu conhecimento técnico e […]

Pedro Escoto, sommelier do restaurante Feitoria, acaba de conquistar o título de Melhor Jovem Sommelier de Portugal 2025, no Concurso Jovem Sommelier da Chaîne des Rôtisseurs Portugal. A final nacional, que reuniu cinco dos mais promissores talentos da sommellerie portuguesa, consagrou Pedro Escoto como o grande vencedor, reconhecendo não só o seu conhecimento técnico e sensibilidade vínica, mas também a consistência e excelência do seu percurso profissional.

“Estou muito feliz por ter participado novamente no concurso Jeunes Sommeliers da Chaîne des Rôtisseurs. Foi a minha segunda vez consecutiva, tendo agora a felicidade de ter ficado no 1ª lugar e em Setembro ir representar Portugal no campeonato mundial na Suíça. Foi um concurso com um nível bastante elevado, tanto de teoria como de serviço. Todas as tarefas foram pensadas num nível acima, no mundial, o que é óptimo porque nos prepara bastante bem para o que vamos enfrentar lá fora. Agora é manter o foco, continuar a estudar e preparar-me para Setembro”, refere Pedro Escoto.

Formado em Gestão de Restauração e Bebidas pela Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, Pedro Escoto integrou equipas de restaurantes de referência como o Alma**, Eleven*, Kabuki* e, mais recentemente, o Feitoria, restaurante com uma estrela Michelin e dois Sóis Repsol, localizado no Altis Belém Hotel & Spa. É neste espaço de cozinha autoral, liderado pelo chef André Cruz, que Pedro tem vindo a afirmar a sua identidade vínica, apostando em harmonizações que cruzam grandes clássicos com vinhos de pequenos produtores nacionais e internacionais, alguns de produção quase exclusiva.

“É um enorme orgulho ver o Pedro ser reconhecido desta forma. Este prémio é o reflexo da sua dedicação, do seu rigor e da sua paixão pelo vinho. É também um momento de celebração para toda a equipa do Feitoria”, comenta o chef André Cruz.

Com a vitória no Concurso Jovem Sommelier da Chaîne des Rôtisseurs Portugal, Pedro Escoto vai agora representar Portugal na final internacional da competição, promovida por esta associação gastronómica, que se irá realizar em Setembro, em Genebra, na Suíça.

 

 

Anselmo Mendes reforça equipa com o enólogo Abel Codesso

Anselmo Mendes

A equipa de enologia de Anselmo Mendes acaba de receber um importante reforço com a entrada de Abel Codesso, enólogo reconhecido pela sua longa experiência na sub-região de Monção e Melgaço. Particularmente ligado à casta Alvarinho, trata-se de um nome de peso no universo dos Vinhos Verdes, reforçando a aposta na excelência e no futuro […]

A equipa de enologia de Anselmo Mendes acaba de receber um importante reforço com a entrada de Abel Codesso, enólogo reconhecido pela sua longa experiência na sub-região de Monção e Melgaço. Particularmente ligado à casta Alvarinho, trata-se de um nome de peso no universo dos Vinhos Verdes, reforçando a aposta na excelência e no futuro da enologia portuguesa.

“A entrada do Abel representa o reforço de uma equipa já de referência e a consolidação de um percurso partilhado, feito de respeito, trocas de ideias e uma visão comum sobre a casta Alvarinho e o futuro dos Vinhos Verdes. É uma mais-valia técnica e humana que muito me orgulha receber nesta casa”, afirma Anselmo Mendes, Enólogo e Fundador da marca.

A integração de Abel Codesso traduz o compromisso contínuo de Anselmo Mendes com a qualidade, a autenticidade e o investimento no talento nacional – pilares que sustentam uma marca que continua a marcar o ritmo e a elevar a fasquia da enologia portuguesa.

Reconhecido pela excelência dos vinhos que produz, Anselmo Mendes combina o recurso a técnicas ancestrais – como a curtimenta – com métodos de vinificação ousados – como a fermentação de Alvarinho em cascos de carvalho. Os vinhos de Anselmo Mendes são o resultado de uma longa e fiel ligação à terra, de um espírito experimentalista e estudioso e de uma filosofia de respeito pelo ecossistema, materializada nas formas de produção integrada.

Concurso Escolha do Mercado: Anúncio de Vencedores

Concurso

A Grandes Escolhas organiza desde 2020 aquele que é o maior concurso de vinhos brancos portugueses no Mundo. A sua 5ª edição teve lugar no dia 12 de Maio de 2025 com 550 vinhos em prova, e 53 jurados. Estes últimos, respeitando integralmente o nome e o espírito do concurso, foram exclusivamente seleccionados entre os […]

A Grandes Escolhas organiza desde 2020 aquele que é o maior concurso de vinhos brancos portugueses no Mundo. A sua 5ª edição teve lugar no dia 12 de Maio de 2025 com 550 vinhos em prova, e 53 jurados. Estes últimos, respeitando integralmente o nome e o espírito do concurso, foram exclusivamente seleccionados entre os mais experientes profissionais do canal HoReCa e do retalho. Proprietários ou gestores de restaurantes, lojas de vinhos e wine bars, sommeliers e compradores ou consultores de cadeias de retalho.

Esta é, realmente, a Escolha do Mercado, dividida em três categorias: Categoria A – PVP até €7; Categoria B – PVP entre €7 e €15; e Categoria C – PVP superior a €15.

Em cada uma destas categorias foi atribuído o “Prémio Escolha do Mercado” aos vinhos mais bem classificados e, entre estes, os três brancos com classificação mais elevada receberam o “Grande Prémio Escolha do Mercado”.

Consulte AQUI os resultados do concurso.

 

Grande Prova: Tintos do Tejo “On Fire”

tejo

O rio define a região de vinho a norte de Lisboa, que se estende Tejo acima até Tomar. Resultado de uma restruturação de nome em 2008, da qual resultou uma identidade centrada no rio e seu nome: é a Indicação de Proveniência Regulamentada Tejo e a Denominação de Origem Protegida DoTejo. Os seus 12 mil […]

O rio define a região de vinho a norte de Lisboa, que se estende Tejo acima até Tomar. Resultado de uma restruturação de nome em 2008, da qual resultou uma identidade centrada no rio e seu nome: é a Indicação de Proveniência Regulamentada Tejo e a Denominação de Origem Protegida DoTejo. Os seus 12 mil hectares de vinha produzem 65 milhões de litros de vinho, dos quais 30 milhões são certificados, 90% como Regionais e 10% como DOC.

Havia várias DOs na região, mas em 2008 passaram a ser admitidas como sub-regiões, que, na verdade, são raramente usadas ou comunicadas pelos produtores. São elas Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar. Na verdade, a CVR, liderada desde 2014 por Luís Castro, tem enfatizado os três terroirs mais marcantes da região: o Bairro, o Campo e a Charneca. A CVR encomendou estudos que levaram a que a zona de maior altitude, perto de Tomar, se vá tornar, em breve, na quarta subdivisão da região do Tejo.

Esta é a melhor prova de vinhos tintos do Tejo alguma vez feita.

 

Vinhos de grande nível

A grande batalha do Tejo nas últimas décadas tem sido a conversão da região para a produção de vinhos de qualidade. Luís Castro, como muitos outros na região, defendem que essa batalha está ganha há muitos anos, mas o consumidor não tem essa percepção. A CVR tem feito o seu papel, os produtores também, mas o consumidor não vê o Tejo com os mesmos bons olhos de outras regiões, e quer dali vinhos bons e baratos. Não estou necessariamente de acordo com essa visão. Penso que o Tejo deu passos em frente, mas depois estagnou durante alguns anos, e navegou com alguma complacência as águas da qualidade, quantidade e percepção. A aritmética da escola primária chega para perceber que se pode ganhar mais dinheiro com um vinho mais caro, e muito mais dinheiro com uma quantidade grande desse vinho. Mas isso já não importa, porque esta prova me mostrou que essas dúvidas foram resolvidas. Já há alguns anos que vejo os melhores tintos do Tejo a alcançar uma dimensão até há poucos anos impensável e, neste momento, vejo uma quantidade já significativa de produtores a contribuírem com vinhos de grande nível. Ou seja, bem-vindo, Tejo!

Nos vinhos brancos, a casta rainha é a Fernão Pires, com cerca de 80% do encepamento. Os enólogos foram percebendo melhor a casta e suas especificidades, e conceberam soluções para melhorar os vinhos, fosse em lotes com outras castas, fosse entendendo melhor e adaptando a produção a cada terroir. Nos tintos sempre houve mais variedade. A casta mais plantada é o Castelão, seguida da Trincadeira. Também há muita Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Syrah. Mas neste segmento dos topos de gama, o Castelão, e até a Trincadeira, aparecem apenas residualmente. Por outro lado, aparece com alguma frequência a Touriga Franca nos lotes. Também neste capítulo, o Tejo se redefine. Obviamente, para os topos de gama é usual o estágio em barricas de carvalho, novas ou usadas. Fiquei muito contente de verificar que eram poucos os vinhos com graus alcoólicos muito elevados. A região é muito quente, mas há já talento para controlar as maturações excessivas. Em geral, os vinhos mostraram muita qualidade e apelo, com vários a apresentar notas excelentes e muita adaptação à mesa.

 

Uma região precisa das suas estrelas, e são essas que puxam tudo para a frente.

 

Afinado e sedutor

Falei com Pedro Pinhão, enólogo da Quinta da Lagoalva de Cima, que me explicou que o vinho na casa, como em muitas outras do Tejo, é apenas mais uma das múltiplas culturas. Eventualmente, isso atrasou a tal mudança da ênfase da quantidade para a qualidade. Hoje em dia há mais experiência, maior foco na vinha e nos vinhos, melhor divisão de tarefas e pessoal mais especializado. A Lagoalva esteve na primeira linha dos vinhos do Tejo logo a partir dos anos 1990, e mostra hoje este topo de gama muito afinado e sedutor.

Não se viu nesta prova, mas a minha experiência com os vinhos do Tejo mostra-me um salto em frente também nas entradas de gama. A região trabalhou para oferecer vinhos com boa relação qualidade preço em todas as gamas, e o tal déficit de percepção de qualidade, de que Luís Castro falou, foi combatido com uma abordagem mais focada na exportação, onde essa percepção não existia. Segundo ele, a CVR apoia também os seus produtores com aconselhamento de críticos internacionais, como Charles Metcalfe ou Dirceu Vianna, e ainda visitas a produtores concorrentes nas feiras internacionais.

Olhando os resultados da prova, vemos claramente essa qualidade marcada por preços bem acessíveis, mas vemos também vinhos cujo preço começa a subir bastante. Não vejo isso como negativo, mesmo que isso nos faça poder bebê-los menos vezes. Uma região precisa das suas estrelas, e são essas que puxam tudo para a frente. Vejo ainda, e por agora, independentemente dos diferentes lotes de várias castas, uma certa uniformidade de estilo neste topo da pirâmide da qualidade. Creio que isso faz parte da evolução de uma região, como o temos visto noutras, onde já nos habituámos a constatar qualidade de primeira água. Creio ainda que o próximo passo é vermos diferentes produtores, alguns deles mais pequenos e mais ousados, fazerem topos de gama mais especiais, mais diferenciados, onde o terroir vai ser explorado mais em profundidade, cada vinho mostrando individualidade. Em alguns desses casos o avanço vai dar-se para trás, ou seja, vai haver netos que regressam aos modos dos seus avós, mas com a sua visão mais moderna, mais apoiada na técnica e na ciência. Isto ou eu a adivinhar novos e excitantes caminhos para o Tejo. São bons tempos os que vivemos.

(Artigo publicado na edição de Abril de 2025)

 

25 Anos de Herdade do Sobroso

Herdade do Sobroso

Adquirida em 2000 pelo arquitecto portuense António Ginestal Machado, a Herdade do Sobroso, situada entre as margens do rio Guadiana e a Serra do Mendro, no Alentejo, assinala 25 anos de história em 2025. Com 1600 hectares de montado, floresta e vinha, e uma adega que respeita a arquitetura da região, desenhada por António Ginestal […]

Adquirida em 2000 pelo arquitecto portuense António Ginestal Machado, a Herdade do Sobroso, situada entre as margens do rio Guadiana e a Serra do Mendro, no Alentejo, assinala 25 anos de história em 2025.

Com 1600 hectares de montado, floresta e vinha, e uma adega que respeita a arquitetura da região, desenhada por António Ginestal Machado, é hoje um exemplo da integração tradicional alentejana entre natureza, enologia e hospitalidade. O projeto é liderado actualmente pela sua filha, Sofia Ginestal Machado, e pelo seu genro, o enólogo Filipe Teixeira Pinto, que salienta que “estes primeiros 25 anos de Sobroso foram de criação e descoberta, um período fantástico de desenvolvimento permanente e de preparação do futuro”, com base “num conhecimento crescente das micro-parcelas e do comportamento das diferentes variedades” para produzir os seus vinhos.

Para além dos 60 hectares de vinha, a Herdade do Sobroso é também um destino de enoturismo, com uma oferta que vai dos quartos com acesso à piscina, à gastronomia de uma cozinha liderada pela carismática Dona Josefa e a experiências como passeios de balão, piqueniques junto ao rio ou safaris fotográficos pela propriedade. Para Sofia Ginestal Machado, “a Herdade do Sobroso é a expressão máxima da autenticidade e da calma, um legado que queremos transmitir às próximas gerações”.

Para celebrar os 25 anos, a empresa está a preparar alguns eventos especiais para os próximos meses, e uma surpresa que anunciará mais tarde.

Herdade do Sobroso

Monte da Bica investe 1,5 milhões de euros no Alentejo

O Monte da Bica, adega boutique situada na zona de Montemor-o-Novo, no coração do Alentejo, vai investir mais de 1,5 milhões de euros na construção de um hotel boutique, novos lagares de pisa a pé e uma sala de provas.

O Monte da Bica, adega boutique situada na zona de Montemor-o-Novo, no coração do Alentejo, vai investir mais de 1,5 milhões de euros na construção de um hotel boutique, novos lagares de pisa a pé e uma sala de provas. “Ainda este ano abriremos os dois lagares, pois queremos fazer toda a vinificação em casa, […]

O Monte da Bica, adega boutique situada na zona de Montemor-o-Novo, no coração do Alentejo, vai investir mais de 1,5 milhões de euros na construção de um hotel boutique, novos lagares de pisa a pé e uma sala de provas.

“Ainda este ano abriremos os dois lagares, pois queremos fazer toda a vinificação em casa, e a sala de provas”, revela Manuela Pinto Gouveia, proprietária do Monte da Bica, acrescentando que, em 2027, irá ser construída a unidade hoteleira, concretizando o sonho dos seus pais. Com isso a responsável pretende “recuperar a hospitalidade da casa de família, criar uma experiência imersiva e ajudar a fixar gente e talento na região, criando oportunidades de emprego”.

A herdade, conhecida pela sua longa tradição na produção de cortiça e cereais, pertence à família Pinto Gouveia desde 1919. Com cerca de 350 hectares de terra, utiliza hoje um modelo de gestão sustentável e diversificado, com atividade em áreas como a cortiça, pinhão, eucalipto, mel, sementes e pecuária. Desde 2016 dedica-se também à produção de vinhos, a partir de vinhas plantadas em 2005.

Com uma nova adega e uma adega-galeria na sala das barricas, que acolhe exposições de arte regulares, o Monte da Bica quer afirmar-se não apenas como produtor de vinhos, mas também como destino no Alentejo, que promove a cultura, o terroir e a identidade singular da região.

Concurso Vinhos de Portugal distingue Grandes Vencedores de 2025

Concurso

A ViniPortugal, entidade organizadora do Concurso Vinhos de Portugal, que decorreu este ano pela 12ª vez, anunciou recentemente, durante uma gala que decorreu no Mercado 2 de Maio, em Viseu, os grandes vencedores de 2025, os vinhos que mais se destacaram entre as 1300 referências a concurso. O Melhor do Ano foi para o Quinta […]

A ViniPortugal, entidade organizadora do Concurso Vinhos de Portugal, que decorreu este ano pela 12ª vez, anunciou recentemente, durante uma gala que decorreu no Mercado 2 de Maio, em Viseu, os grandes vencedores de 2025, os vinhos que mais se destacaram entre as 1300 referências a concurso.

O Melhor do Ano foi para o Quinta do Crasto Touriga Nacional tinto 2020 que também foi considerado o Melhor Varietal Tinto. O Melhor Licoroso foi o vinho do Porto Kopke Colheita 1966 Tawny e o Melhor Varietal Branco o Villa Oliveira Encruzado 2022.

Os Melhores Vinhos tinto e branco de lote foram o Chryseia de 2022 e Quinta do Sobreiró de Cima Grande Reserva 2022, respectivamente, com o prémio de Melhor Espumante a ser atribuído ao Quinta d’Aguieira Espumante Millésime 2017. Ao todo, foram entregues 356 medalhas: 33 de Grande Ouro, 65 de Ouro e 258 de Prata.

Durante três dias de provas técnicas, 155 especialistas nacionais e internacionais, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators, avaliaram criteriosamente os vinhos em competição. As amostras distinguidas com Medalha de Ouro passaram por uma nova avaliação, a cargo de um Grande Júri composto por Bento Amaral, Dirceu Júnior, Evan Goldstein, Luís Lopes, Manuel Lobo de Vasconcellos e Kenichi Ohashi, que seleccionou os Melhores do Ano e as Medalhas de Grande Ouro. Nesta edição, a região mais premiada foi o Douro e Porto, com um total de 115 medalhas.

A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em: https://concursovinhosdeportugal.pt/.

Menin Wine Company compra Quinta Bulas

A Menin Wine Company comprou a Quinta Bulas, localizada na região do Cima Corgo, do Douro, uma acção que representa um investimento de 6,5 milhões de euros e visa reforçar o posicionamento da empresa na região, onde passa a ter um total de 200 hectares.

A Menin Wine Company comprou a Quinta Bulas, localizada na região do Cima Corgo, do Douro, uma acção que representa um investimento de 6,5 milhões de euros e visa reforçar o posicionamento da empresa na região, onde passa a ter um total de 200 hectares. “A aquisição da Quinta Bulas junta mais um terroir de […]

A Menin Wine Company comprou a Quinta Bulas, localizada na região do Cima Corgo, do Douro, uma acção que representa um investimento de 6,5 milhões de euros e visa reforçar o posicionamento da empresa na região, onde passa a ter um total de 200 hectares.

“A aquisição da Quinta Bulas junta mais um terroir de excelência ao nosso portefólio”, explica Fásia Braga, directora geral da empresa, a propósito do novo investimento, acrescentando que se trata de “uma propriedade com um enorme potencial enológico e turístico, situada de frente para o rio Douro e foz do rio Ceira, o que abre um leque vasto de possibilidades de oferta de experiências únicas de enoturismo”.

Com 53 hectares, dos quais nove hectares de vinhas velhas, a Quinta Bulas não só contribui significativamente para o crescimento do portefólio vitícola da Menin Wine Company, que agora ultrapassa 29 hectares de vinhas velhas, como também contribui para o enriquecimento da diversidade potencial de vinhos da empresa, com a introdução de castas como a rara variedade Rabigato Moreno, até agora ausente nas propriedades do grupo.

Desde 2018 em Portugal, a Menin Wine Company, que integra a Menin Douro Estates (Quinta da Costa do Sol) e a H.O (Horta Osório Wines), tem vindo a crescer de forma sustentada, assumindo a missão de produzir vinhos de qualidade respeitando a terra e as tradições. A aquisição propriedade permitirá um aumento de mais de 30% na capacidade de produção actual da empresa.