Livro português “VITI, VINI, VICI” premiado pela OIV

VITI VINI VICI

O enólogo Thomaz Vieira da Cruz acaba de ver o livro da sua autoria, “VITI, VINI, VICI”, ser distinguido na categoria “Literatura” dos prémios do OIV (Organisme International de la Vigne et du Vin). Os OIV Awards — atribuídos anualmente, desde 1930, por um júri internacional de personalidades do mundo vitivinícola — tiveram, este ano, […]

O enólogo Thomaz Vieira da Cruz acaba de ver o livro da sua autoria, “VITI, VINI, VICI”, ser distinguido na categoria “Literatura” dos prémios do OIV (Organisme International de la Vigne et du Vin).

Os OIV Awards — atribuídos anualmente, desde 1930, por um júri internacional de personalidades do mundo vitivinícola — tiveram, este ano, 76 candidatos de 27 países, resultando em 13 Prémios e 8 Menções Especiais.
Lançado em Agosto de 2022, o “VITI, VINI, VICI” é definido por Thomaz Vieira da Cruz como “um romance-técnico- filosófico em que o protagonista é o vinho, sem ser um livro sobre vinho, mas sim um livro pelo vinho”.

O autor explica, ainda, que “ao longo de 456 páginas, o objectivo foi ‘descomplicar’ o que muitas vezes é apresentado como não simples, desde o sonho de plantar uma vinha e concretização desse sonho, passando por todo o processo vitícola e de vinificação, da planta ao fruto, da uva esmagada em mosto ao rolhar do vinho e guarda da garrafa esperando o momento certo de abrir, até à maior vitória que pode ter uma cepa e os seus cachos de uva: cair no copo do bebedor transformados em vinho”.

O livro “VITI, VINI, VICI” (€25,00) pode ser encomendado directamente ao autor, através do e-mail zamohtvc@gmail.com, e encontrado, de norte a sul, em pequenas livrarias, lojas de vinho ou unidades de enoturismo.

Alentejo prevê aumento de produção na vindima de 2023

Alentejo vindima 2023

A vindima já arrancou no Alentejo e, segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), as estimativas para 2023 são positivas, apontando para um crescimento entre 5% e 10%, em comparação com a campanha do ano anterior. Isto traduz-se numa produção estimada de 112 a 118 milhões de litros de vinho, resultantes da colheita deste ano. […]

A vindima já arrancou no Alentejo e, segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), as estimativas para 2023 são positivas, apontando para um crescimento entre 5% e 10%, em comparação com a campanha do ano anterior. Isto traduz-se numa produção estimada de 112 a 118 milhões de litros de vinho, resultantes da colheita deste ano.

Estas estimativas são produto de um estudo da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto para a CVRA, e do contacto continuado da Comissão Vitivinícola com os produtores da região.

“As uvas colhidas são sãs, o que se reflectirá em mais um ano de qualidade garantida, o que – considerando que estamos a crescer, no estrangeiro, 8% em volume e em valor – é sinal que continuaremos a oferecer ao mercado a excelência já reconhecida de todas as regiões e sub-regiões alentejanas”, afirma Francisco Mateus, presidente da CVRA.

Rui Lucas, o romântico de Souselas

Rui Lucas

Mudar de vida. Mais tarde ou mais cedo, é uma questão que a todos nós se coloca. Na esmagadora maioria dos casos, porém, após reflexão mais ou menos profunda, a vida continua tal e qual, inalterada. Não foi assim com Rui Lucas. Em 2013, ao interrogar-se sobre quem era, o que fazia, percebeu que era […]

Mudar de vida. Mais tarde ou mais cedo, é uma questão que a todos nós se coloca. Na esmagadora maioria dos casos, porém, após reflexão mais ou menos profunda, a vida continua tal e qual, inalterada. Não foi assim com Rui Lucas. Em 2013, ao interrogar-se sobre quem era, o que fazia, percebeu que era “um romântico, um apaixonado”, características que não jogavam inteiramente com a sua vida profissional. E vai daí… “Mudei de vida, regressei às origens, às raízes e faço algo que me traz alegria do princípio ao fim do dia. Decidi produzir vinho, preservar o património vitícola da minha terra, Souselas, conciliar a tradição vitivinícola e o costume social de beber vinho e partilhar essa paixão com o mundo.”

A união de freguesias de Souselas e Botão representa a Bairrada mais a sul, a pequena parte da região que ainda faz parte do concelho de Coimbra. Como produtora de vinho, já foi bem mais famosa do que é. No entanto, ao lado da incontornável fábrica de cimento que domina a paisagem, subsistem pequenas parcelas de vinha, muitas abandonadas, algumas ainda teimosamente cuidadas pelos seus proprietários, que gastam mais no seu amanho do que o rendimento que a uva lhes dá. Curiosamente, já depois de ter iniciado a sua “conversão”, Rui descobriu que seu bisavô, José Francisco Prior, tinha sido importante produtor de vinho, que vendia na cidade de Coimbra. O negócio perdeu-se na geração seguinte, mas o pai de Rui, José Prior Lucas, preservou algumas parcelas de vinha. Daí que, quando o gestor decidiu tornar-se vitivinicultor, em jeito de homenagem, foi o apelido do pai, Prior Lucas, que escolheu para marca da casa.
No início, há quase uma década, contava unicamente com as vinhas dos pais, cerca de 3 hectares. Hoje são 7 hectares de videiras em produção, entre elas algumas parcelas muito antigas adquiridas a idosos viticultores que viram no seu entusiasmo uma forma de não deixar morrer as cepas que tanto acarinharam; e outras parcelas que Rui plantou e continua a plantar. “Para que a história da minha terra não se perca”, diz. “Vou agregando área e preservando o património vitícola, caso contrário todas estas terras seriam abandonadas ou iriam produzir eucaliptos…”
Desafiado a classificar os vinhos que faz ou pretende fazer, Rui Lucas é peremptório: “Não tenciono produzir vinhos com este ou aquele perfil, aspiro sim a fazer o que cada vinha permite da melhor maneira possível. O objectivo é criar identidade, assente no dinamismo e inovação, interligada com a biodiversidade e a sustentabilidade.”

Espere aí, deixe-me recapitular: dinamismo, inovação, biodiversidade, sustentabilidade. Uf! Traduzindo em miúdos, isso dá o quê? “Começa, por ser eu a construir as minhas próprias cubas de betão, com o material que é feito mesmo ao lado da minha adega”, aponta Rui. Boa resposta! Com efeito, um produtor a fazer, com as suas mãos, as cubas onde vinifica, é mesmo algo de novo. Para o conseguir, Rui baseou-se no conhecimento adquirido nos largos anos passados na indústria da construção civil. Mas poder fazer as cubas de betão com o exacto material (densidade, porosidade), formato e dimensão que pretende não é a única vantagem que o produtor encontra nestes depósitos: “Reduzo bastante o consumo de energia, por um lado. E as diferentes formas das cubas e a conjugação com outros materiais imprimem diversidade e ainda introduzem inovação e iniciativa. Tudo isto para obter um vinho com uma característica mais identitária.”

As vinhas de Souselas e Botão

Vinho esse que começa, como todos, na vinha. Os 7 hectares estão divididos em 6 parcelas distintas, que Rui Lucas conhece como as suas mãos. A chamada “Vinha Centenária”, plantada bem antes 1945, esteve abandonada dois anos. Em 2018, ao ver o solo de argila branca e calcário, a exposição poente, as castas plantadas (muitas, brancas e tintas), decidiu adquiri-la e recuperá-la. A “Vinha do Chico Padre”, plantada em 1980, com várias castas misturadas em solo de argila branca e areia, esteve também ela abandonada, embora apenas um ano. Além da qualidade intrínseca da parcela, Rui Lucas mostra o seu lado mais “romântico” ao confessar a outra razão que o levou a ficar com ela: “O nome diz tudo. O dono original, o Chico Padre, era filho de um…Padre!” Estas são as duas parcelas mais antigas onde, entre ambas, se misturam variedades como Baga, Camarate, Tinta Pinheira, Jaen, Bastardinho, Preto Martinho, Arinto, Bical, Maria Gomes, Rabo de Ovelha ou Cercial.

A “Vinha da Bela Cruz” tem na base uma história triste. Era de um emigrante nos EUA que regressava a Portugal de férias em três momentos do ano: para podar a vinha, para a vindimar e para caçar. Faleceu prematuramente, antes de poder usufruir da sua reforma na vinha. “Foi o seu pai, com quase 90 anos, que tratou de tudo para eu dar continuidade ao trabalho do filho”, refere Rui Lucas com emoção. Plantada em 1990, tem Baga, Camarate, Trincadeira, Bical e Maria Gomes, em argila e calcário.
Em seguida, e por ordem de idade, está a “Vinha dos Marmelos”, plantada em 2004 em solo de argila e calcário, sobretudo com Bical, Maria Gomes e Arinto, um pouco de Baga e Jaen. O nome vem da bordadura de marmeleiros que a rodeia. A “Vinha das Netas”, virada a sul, é a que tem o solo mais diverso, do barro vermelho ao argilo-calcário, passando por uma faixa de seixo rolado. Na sua plantação, em 2010, cada variedade (Baga, Tinta Roriz, Bical e Maria Gomes) ficou no solo potencialmente mais favorável. Por último, a “Vinha da Adega”, de Baga e Merlot, que Rui Lucas plantou pessoalmente em 2013 (provavelmente, terá sido também nessa altura que adoptou as calças jardineiras e as camisas “lenhador” que hoje constituem a sua imagem de marca, mas não perguntei…). Essa vinha constituiu o aproveitamento de um solo abandonado, de argila vermelha e seixo rolado, cujo destino seria a construção. “Alterei o seu rumo”, diz com justificado orgulho.

 

Rui LucasSustentabilidade, em todos os sentidos

A forma como Rui Lucas trabalha as vinhas reflecte as suas preocupações, quase holísticas, com o que o rodeia. “O solo é das peças mais relevantes do meu terroir, é insubstituível e há que preservá-lo”, acentua. Rui vai pelo que o bom senso lhe diz sem adoptar modelos mais “radicais” que, por vezes, nem são tão sustentáveis assim. “A biodiversidade é imprescindível”, diz. “Seja pela competição saudável entre as várias espécies de plantas que coabitam numa vinha, seja pela diversidade de castas ou clones dessas castas”, acrescenta. Além disso as pequenas parcelas de vinha estão intercaladas com outras culturas, como olival, pinhal e mato, o que oferece refúgio à fauna existente. A água das chuvas, usada nos trabalhos da vinha, é recolhida em depósitos; e a electricidade da adega provém de fornecedores que utilizam exclusivamente energias renováveis. Mas talvez a prática sustentável que mais visibilidade trouxe ao projecto de Rui Lucas tenha sido o que tem vindo a fazer com a colaboração de alguns restaurantes: recupera caixas de cartão (desmontando-as e montando-as do avesso) e garrafas de outros produtores (lavando-as e higienizando-as). Um trabalho manual imenso, quase diria “insano”, mas que trouxe notoriedade à marca e é coerente com a economia circular que Rui Lucas defende. “A sustentabilidade económica e social é igualmente importante”, defende. “Além da criação de emprego, o dinamismo do enoturismo tem permitido maior visibilidade e valorização, quer da marca quer desta ‘nano-região’ de Souselas.”
O mercado parece ter vindo a reconhecer não apenas a qualidade e consistência dos vinhos como também a singularidade do projecto, onde o enoturismo tem um papel cada vez mais significativo, beneficiando da proximidade à cidade de Coimbra. No ano que passou, a produção total chegou às 22.000 garrafas, 75% das quais são espumantes. Para além do vinho, há também azeite (e de excelente qualidade!) produzido num lagar da família, ao lado da adega. Para elaborar este azeite, Rui Lucas recorreu às oliveiras centenárias que rodeiam as vinhas. “A palavra Prior remete-nos para a religião, para o divino, para o místico”, remata. “E pretendo ter sempre essa ligação com o nome dos vinhos. Já viu? Vinho, azeite e pão! É tudo divino! Tenho de fazer uma padaria…”.

(Artigo publicado na edição de Junho de 2023)

Wine&Soul: Passe um dia na vinha e crie o seu blend

Wine&soul

Ambas as ofertas proporcionam experiências únicas, desde a criação de rótulos personalizados a passeios pelas vinhas com direito a um almoço exclusivo na quinta. Estas são sugestões  para uma escapadinha rumo ao Douro, na companhia de amigos e família. O programa “Wine Blending” convida todos enófilos a conhecerem mais sobre a arte de enologia. A […]

Ambas as ofertas proporcionam experiências únicas, desde a criação de rótulos personalizados a passeios pelas vinhas com direito a um almoço exclusivo na quinta. Estas são sugestões  para uma escapadinha rumo ao Douro, na companhia de amigos e família.

O programa “Wine Blending” convida todos enófilos a conhecerem mais sobre a arte de enologia. A experiência começa com uma visita à adega, onde é possível ficar a saber mais sobre o processo de vinificação. Posteriormente, aos visitantes é dada a oportunidade de colocar a teoria em prática e de serem enólogos por um par de horas para, assim, criar o próprio blend. No final, é possível personalizar o rótulo e levar a garrafa do vinho para casa.  A experiência pode ser acompanhada por um dos enólogos do projeto. Para participar é necessária uma inscrição de grupo, entre 8 a 12 pessoas, e marcação prévia. O programa tem o valor de 100€ p/pessoa e uma duração média de 3 horas.

O programa “Um Dia na Vinha” arranca com uma visita à adega. De seguida, os visitantes seguem de jeep para a Quinta de Manoella, onde têm a oportunidade de realizar um trilho pedestre. A caminhada, durante a qual é explicada a origem desta propriedade histórica, tem fim junto à casa, por baixo da ramada, onde é realizado um almoço acompanhado de uma prova de vinhos da gama Manoella. A experiência poderá também ser personalizada, através da presença de um dos enólogos, mediante disponibilidade e marcação. O programa tem o valor de 175€ p/pessoa, exigindo no mínimo 8 pessoas. Com uma duração de cerca de 5 horas.

Wine&soul

 

Localizada na margem esquerda do rio Pinhão, a Quinta da Manoella é uma das mais históricas e singulares propriedades do Douro. Com cerca de 60 hectares, está nas mãos da família Borges desde há 5 gerações, tendo sido adquirida em 2009 pelo casal Jorge Borges e Sandra Tavares da Silva, fundadores da Wine&Soul.

Todos os programas estão sujeitos a marcação prévia, e mediante disponibilidade, com um mínimo de 48h de antecedência. Para mais informações e reservas: enoturismo@wineandsoul.com | +351 910 433 683 | +351 254 738 486

Sovina Tempo Wild Ale é a nova cerveja de Touriga Nacional

Sovina Tempo

A Sovina, marca de cerveja do Esporão, lançou uma cerveja da gama Tempo, em parceria com a Quinta dos Murças (propriedade duriense do grupo) e a Mikkeller Baghaven. A nova Sovina Tempo Wild Ale (p.v.p. €8,5) foi feita com uvas da casta Touriga Nacional, da Quinta dos Murças, para ser, segundo a marca, “apreciada com […]

A Sovina, marca de cerveja do Esporão, lançou uma cerveja da gama Tempo, em parceria com a Quinta dos Murças (propriedade duriense do grupo) e a Mikkeller Baghaven. A nova Sovina Tempo Wild Ale (p.v.p. €8,5) foi feita com uvas da casta Touriga Nacional, da Quinta dos Murças, para ser, segundo a marca, “apreciada com tempo”.

“As Sovina Tempo exploram os limites na inovação da produção de cerveja. Neste projecto, todos os pormenores contam, com longo tempo de maturação, procurando encontrar sinergias com o universo Esporão, fazendo uso da liberdade criativa para lançar cervejas únicas”, explica a empresa.

Lourenço Charters, responsável de enologia e viticultura da Quinta dos Murças, lembra que “durante a vindima 2022, após prova de vários vinhos e cervejas, chegou-se ao perfil aromático desta Tempo, carregada da fruta vermelha viva que a casta Touriga Nacional oferece”.

Depois de vindimadas à mão, as uvas de Touriga Nacional foram adicionadas a um mosto simples de malte “pale” — trigo não maltado e lúpulo envelhecido — com o objectivo, segundo a Sovina, de “criar uma base robusta e propícia à acção de leveduras selvagens”. O envelhecimento decorreu em barrica de carvalho francês, durante seis meses.

Luís Pires, cervejeiro da Sovina, descreve a Tempo Wild Ale: “Com cor de vermelho vivo, esta cerveja apresenta notas frutadas de morango, cassis e ginja. A complexidade das uvas, e da fermentação selvagem, dá-lhe um toque terroso e um perfil tânico e silvestre. Uma Wild Ale com um final suave e frutado”.

Nova Vadia. “Celebra a arte de vadiar”

vadia

Desde a sua criação, em 2010, a Cerveja Vadia tem sido uma marca pioneira no mercado cervejeiro português, foi uma das primeiras nacionais a desbravar o mercado artesanal. A Vadia apresenta agora uma nova imagem que reforça a sua irreverência e inconformismo lançando um desafio ao mundo: “é sempre tempo de vadiar”. Sediada em Oliveira […]

Desde a sua criação, em 2010, a Cerveja Vadia tem sido uma marca pioneira no mercado cervejeiro português, foi uma das primeiras nacionais a desbravar o mercado artesanal. A Vadia apresenta agora uma nova imagem que reforça a sua irreverência e inconformismo lançando um desafio ao mundo: “é sempre tempo de vadiar”.

vadia

Sediada em Oliveira de Azeméis, o nome da marca nasce da alcunha dada aos fundadores, que chegavam atrasados a todos os encontros de amigos, por estarem a fazer cerveja: “os vadios”. Dos Vadios, nasce a razão dessa vadiagem, a Cerveja Vadia. O novo rebranding representa isso mesmo, feito de linhas incertas, como a vida, de altos e baixos, de erros e conquistas.

Com o rebranding chega também uma nova cerveja, a Imperativa, uma Imperial Stout de cor castanho-escura, com uma espuma cremosa de tom castanho-claro. Os seus aromas intensos de café, torra e cacau são complementados por subtis notas de baunilha e fumo.

vadia

Bairrada, Vinho Verde e Alentejo afirmam-se no concurso de espumantes Brut Experience

espumantes Brut Experience

O júri do 6º Concurso Internacional de Espumantes Brut Experience atribuiu o prémio Pestígio (distinção mais elevada) a dois espumantes da Bairrada, um da região dos Vinhos Verdes e outro do Alentejo: Montanha 2010 e Montanha Cá da Bairrada 2012 Grande Cuvée; João Portugal Ramos 2015 Alvarinho Grande Reserva; e Ravasqueira Grande Reserva 2014, respectivamente. […]

O júri do 6º Concurso Internacional de Espumantes Brut Experience atribuiu o prémio Pestígio (distinção mais elevada) a dois espumantes da Bairrada, um da região dos Vinhos Verdes e outro do Alentejo: Montanha 2010 e Montanha Cá da Bairrada 2012 Grande Cuvée; João Portugal Ramos 2015 Alvarinho Grande Reserva; e Ravasqueira Grande Reserva 2014, respectivamente.

Os quatro espumantes de Prestígio conseguiram mais de 95 pontos em 100 no concurso. Foram atribuídas ainda 11 Medalhas de Ouro e 12 de Prata.

“O Brut Experience pretende distinguir e dar a conhecer, aos consumidores, os melhores espumantes nacionais e internacionais, estimular a produção de espumantes de qualidade e contribuir para a expansão da cultura do espumante”, refere a Enóphilo, organizadora da competição.

No evento deste ano — que decorreu em Lisboa no Hotel Holiday Inn Lisbon Continental — um júri (na foto) composto por professores universitários, jornalistas e críticos da especialidade, sommeliers, enólogos e proprietários de lojas de vinho, avaliou a qualidade de 100 espumantes produzidos na Alemanha, Espanha, França, Itália e Portugal.

Caves Graham’s entram no Top 50 World’s Best Vineyards

Graham's World's Best Vineyards

Numa quarta conquista neste ranking para a Symington Family Estates, as caves Graham’s foram incluídas na edição mais recente do “Top 50 World’s Best Vineyards”, ocupando o 40º lugar. O anúncio foi feito recentemente, durante a cerimónia realizada em Rioja, região vitivinícola espanhola de renome. “Para os interessados em experienciar a magnificência do vale do […]

Numa quarta conquista neste ranking para a Symington Family Estates, as caves Graham’s foram incluídas na edição mais recente do “Top 50 World’s Best Vineyards”, ocupando o 40º lugar.

O anúncio foi feito recentemente, durante a cerimónia realizada em Rioja, região vitivinícola espanhola de renome. “Para os interessados em experienciar a magnificência do vale do Douro e dos seus vinhos, as caves Graham’s oferecem uma apresentação inesquecível que levará qualquer um a apaixonar-se por este destino mágico”, destacou a organização da competição.

Em 2019, 2021 e 2022, a Quinta do Bomfim — também propriedade da Symington há cinco gerações — localizada no Pinhão, já havia sido incluída no ranking. Em 2022, por exemplo, esta quinta situou-se no 37º lugar.

Com o centro de visitas das caves Graham’s em destaque na edição de 2023, a Symington Family Estates soma, assim, quatro distinções por parte do júri do World’s Best Vineyards que, anualmente, elege os melhores locais enoturísticos do Mundo.

Adicionalmente, Portugal viu, ainda este ano, mais três propriedades a integrar o Top 50, todas no Douro: Quinta do Crasto, em 15º lugar; Quinta do Noval, na 16ª posição; e Quinta do Seixo (Sandeman), em 42º lugar.