Adega de Monção com nova imagem institucional

O ano 2021 promete ser de renovação para a Adega Cooperativa Regional de Monção, a começar pela nova imagem institucional que o produtor agora apresenta.  O rebranding tem assinatura do Atelier Rita Rivotti, e foi pensado para “aproximar a marca ao consumidor final e espelhar as tradições da sub-região de Monção e Melgaço”, refere a […]

O ano 2021 promete ser de renovação para a Adega Cooperativa Regional de Monção, a começar pela nova imagem institucional que o produtor agora apresenta. 

O rebranding tem assinatura do Atelier Rita Rivotti, e foi pensado para “aproximar a marca ao consumidor final e espelhar as tradições da sub-região de Monção e Melgaço”, refere a empresa. A protagonista do novo logotipo da Adega de Monção é Deu-La-Deu a segurar um cacho de uvas, esta que é o símbolo máximo da Adega. Já o lettering é inspirado nos primeiros rótulos do produtor.

Armando Fontaínhas, presidente da Adega de Monção, explica: “Já não alterávamos o nosso logo desde os anos 90 e achamos que esta era a altura ideal. O novo ano é renovação e assim apresentamos uma nova imagem ao público. Para esta tarefa escolhemos a Rita Rivotti, que soube interpretar aquilo que a nossa marca transmite: autenticidade, conhecimento, inovação e tradição”. Ainda sobre o logo, Armando Fontaínhas esclarece que se trata de “uma homenagem a Deu-La-Deu Martins (personagem lendária da história de Monção) pelo que fez pelo povo Monçanense, mas acima de tudo à figura da Mulher. O novo logo representa ainda um tributo ao matriarcado das famílias do Alto Minho, uma posição de poder e independência que se tem reforçado ao longo dos séculos”.

Programa VITIS: Adega de Monção candidatou-se pelos seus associados

O Programa VITIS é um mecanismo de apoio à reestruturação e reconversão de vinhas, inserido no IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas. Pode candidatar-se qualquer pessoa, singular ou coletiva, que exerça ou venha a exercer a atividade vitícola. A ajuda é fixada por hectare, em função do material vegetativo utilizado, da sistematização […]

O Programa VITIS é um mecanismo de apoio à reestruturação e reconversão de vinhas, inserido no IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas. Pode candidatar-se qualquer pessoa, singular ou coletiva, que exerça ou venha a exercer a atividade vitícola. A ajuda é fixada por hectare, em função do material vegetativo utilizado, da sistematização do terreno e da densidade de plantação.

A Adega de Monção – uma adega cooperativa da região do Vinho Verde e o maior produtor de vinho da sub-região Monção e Melgaço – candidatou-se a este programa em nome dos seus 1600 associados, candidatura esta que foi aprovada. Isto significa que a Adega de Monção receberá um apoio de 744 mil euros para uma área de 64688 hectares de vinha. Este valor será dividido pelos associados que demonstraram interesse neste programa, que foram avaliados em vários parâmetros e estão agora sujeitos ao cumprimento de normas comunitárias e nacionais, que conferem direito ao apoio. Como explica a Adega de Monção, “os candidatos ficam obrigados a proceder à entrega da sua produção ao representante da agrupada, pelo prazo mínimo de cinco anos após a campanha de plantação”.

Armando Fontainhas, presidente da Adega de Monção, afirma: “A Adega de Monção está sempre pronta a ajudar os seus associados. Esta candidatura é importante para todos nós, para a nossa região e para todos aqueles que trabalham, diariamente, com dedicação. Este programa é, também, um estímulo para o investimento no setor agrícola”.

Fernando Moura e a Adega de Monção: 30 anos em vinho

Alvarinho Deu-La-Deu Fernando Moura

Chama-se “Alvarinho Deu-La-Deu Fernando Moura” e é um novo vinho da Adega de Monção. Este é muito especial, porque, como o nome indica, destina-se a celebrar os 30 anos de colaboração do enólogo Fernando Moura com a Adega de Monção. Como fez questão de salientar Armando Fontainhas, presidente da Direção, “Não há melhor forma para […]

Chama-se “Alvarinho Deu-La-Deu Fernando Moura” e é um novo vinho da Adega de Monção. Este é muito especial, porque, como o nome indica, destina-se a celebrar os 30 anos de colaboração do enólogo Fernando Moura com a Adega de Monção.
Como fez questão de salientar Armando Fontainhas, presidente da Direção, “Não há melhor forma para homenagear um enólogo do que ele próprio fazer o vinho que leva o seu nome no rótulo. São 30 anos que aqui ficam registados, uma vida dedicada a fazer bons vinhos e a elevar o nome da Adega de Monção.”

Fernando Moura com a garrafa em homenagem à relação de 30 anos com a Adega de Monção.

O Alvarinho Deu-la-Deu Fernando Moura resulta da junção de 3 alvarinhos numa produção limitada a 3.031 garrafas, que resulta da simbologia 30 anos, 3 vinhos, 1 vida, como se pode ler no rótulo. O vinho vai ser declinado em 31 garrafas de 3 litros (a 65€ cada), 300 garrafas de 1,5 L (37€ cada), e 900 caixas de 3 garrafas de 0,75L (19€ cada garrafa).
Fernando Moura, enólogo com mais de 40 anos de vindimas, reconhece que “este vinho lhe deu um prazer especial a fazer, mas acima de tudo uma enorme responsabilidade pois não podia deixar ficar mal nenhum dos que comigo colaboraram na feitura deste vinho. Sim, porque tudo começa na vinha e na qualidade da uva e acaba aqui num processo em que são muitas as pessoas envolvidas. Eu sou apenas mais uma.”
O vinho que estará à venda em lojas especializadas.
Fernando Moura tem 67 anos e deu os primeiros passos no mundo dos vinhos ainda pequeno ao acompanhar o seu pai, viticultor em Basto. O destino estava traçado e Fernando Moura frequentou com êxito o Curso Superior de Agronomia, em Lisboa, durante os anos de 1975 a 1980. De então para cá foi toda uma vida dedicada ao vinho, iniciando em 1989 a sua ligação à Adega de Monção a convite do então presidente, José Emílio. Desde essa altura foram mais de 150 milhões de litros de vinho que passaram pelas suas mãos, sem contar com todos os litros que foram vinificados nos produtores onde também é consultor (mais de 15, todos da região dos Vinhos Verdes).