AdegaMãe lança vinho de tributo ao Carnaval de Torres Vedras

A AdegaMãe, produtor de vinhos sediado no concelho de Torres Vedras, lançou no mercado uma edição especial de tributo ao centenário do Carnaval de Torres Vedras. O vinho AdegaMãe 100 Anos Carnaval de Torres Vedras é uma homenagem ao Carnaval mais português de Portugal, cujas celebrações se iniciaram em 2023. Trata-se de um tinto premium […]

A AdegaMãe, produtor de vinhos sediado no concelho de Torres Vedras, lançou no mercado uma edição especial de tributo ao centenário do Carnaval de Torres Vedras. O vinho AdegaMãe 100 Anos Carnaval de Torres Vedras é uma homenagem ao Carnaval mais português de Portugal, cujas celebrações se iniciaram em 2023. Trata-se de um tinto premium resultante de um lote de castas nacionais e internacionais, com estágio de 12 meses em barricas de carvalho francês.

“O Carnaval de Torres Vedras leva à cidade cerca de meio milhão de visitantes e é a inspiração verdadeira de uma região, da sua história e das suas gentes. Este vinho, também ele expressão pura da terra onde nasce, é o nosso tributo a esta festa única”, conta Bernardo Alves, diretor-geral da AdegaMãe, a propósito deste lançamento. Tradição fortemente enraizada na cultura local, com heranças rurais e urbanas, o Carnaval de Torres Vedras evoluiu, no último século, para um evento de dimensão única, onde se destaca a sátira política e dos costumes. Inspirado na metáfora da irreverência e da transgressão social, que se impõe pelo seu carácter genuíno e desafia o imaginário de provocação carnavalesca, este evento cativa muitos milhares de portugueses e turistas todos os anos. Parceira oficial do Carnaval de Torres Vedras na edição de 2024, a AdegaMãe volta a ter um ponto de venda no centro da cidade, onde partilha, mais uma vez, as suas matrafonas Priscila (vinho branco), Jéssica (rosé) e Sheila (tinto), vinhos em lata inspirados no imaginário de irreverência característico da festa.

Inclusus tinto 2022 e branco 2022 são os novos vinhos do projecto de parceria entre o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) e a AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa. Esta parceria, nascida em 2018, surge no âmbito da valorização de competências profissionais dos jovens reclusos do estabelecimento prisional, na área da viticultura e da produção de vinho.

Joana Patuleia, directora do Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), destaca a “importância dos mecanismos de formação e valorização profissional, enquanto ferramentas que contribuem para o sucesso da reinserção social dos jovens”. “A parceria com a AdegaMãe é muito importante para o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens). Estamos a dotar os jovens de novas competências e, ao mesmo tempo, a criar uma marca, Inclusus, que honra o empenho que colocam no projecto”, sublinha.

Inclusus Estabelecimento Prisional Leiria

Já Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe, dá conta do orgulho pela participação no projecto. “É para nós uma enorme satisfação estarmos associados ao EPL e contribuir para o trabalho de reinserção social que tem vindo a ser desenvolvido. Parabéns ao EPL e, em particular, aos jovens que têm estado connosco”, afirma.

Segundo a AdegaMãe, estão já em preparação os vinhos da vindima de 2023 que, mais uma vez, desde a viticultura até ao trabalho final de adega, contaram com o contributo e empenho dos jovens reclusos. Estes vinhos têm origem em vinhas da Quinta Lagar D’El Rei, em Leiria, uma área sob administração do Estabelecimento Prisional de Leiria, onde se encontram 6 hectares de vinha em produção. Após a colheita, a vinificação é feita na AdegaMãe, em Torres Vedras, onde os jovens participam igualmente em diversas acções de formação.

Os vinhos Inclusus branco 2022 e tinto 2022 podem ser encontrados na loja da quinta localizada no Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), e custam €4,20.

AdegaMãe: Lisboa de carácter e ambição

lisboa adegamãe

Mais de uma década depois do seu nascimento, a AdegaMãe assume-se como um projecto maduro e sólido, um dos produtores que mais contribuem para a afirmação qualitativa da região de Lisboa. Nos vinhos, e no enoturismo. Texto: Mariana Lopes    Fotos: AdegaMãe Ventosa, Torres Vedras, apenas a 10 quilómetros do oceano atlântico. É aqui que fica […]

Mais de uma década depois do seu nascimento, a AdegaMãe assume-se como um projecto maduro e sólido, um dos produtores que mais contribuem para a afirmação qualitativa da região de Lisboa. Nos vinhos, e no enoturismo.

Texto: Mariana Lopes    Fotos: AdegaMãe

Ventosa, Torres Vedras, apenas a 10 quilómetros do oceano atlântico. É aqui que fica a AdegaMãe, erguida em 2011 pela família fundadora do Grupo Riberalves, entre o mar e a Serra de Montejunto. Dois factores muito importantes: a proximidade ao mar, porque define largamente o perfil de vinhos da casa, e o profissionalismo e experiência empresarial de quem a criou e gere que, sabendo rodear-se das pessoas certas, fez com que a AdegaMãe se afirmasse, em pouco mais de 10 anos, como um dos mais promissores produtores da região de Lisboa. É assim mesmo que se escreve, “AdegaMãe”, sem espaço entre as duas palavras. João e Bernardo Alves, pai e filho, homenageiam desta forma Manuela Alves, a matriarca da família. Mas “Mãe” é, aqui, também referência aos conceitos de “nascimento” e “criação”, de uvas, de vinhos e de experiências.

Actualmente, é Bernardo Alves que está ao leme, enquanto director-geral, do projecto e dá continuidade ao sonho do pai, que começou em 2010 com a primeira vindima, altura em que as infra-estruturas da AdegaMãe estavam ainda em processo de construção. Em 2011, é concluído o edifício principal, a adega, e lançado o primeiro vinho para o mercado, o Dory tinto 2010. A marca Dory — inspirada nos Dóris, pequenos barcos que se presume terem surgido no século XVII ou XVIII, usados na pesca do bacalhau — é ainda hoje a principal e mais “famosa” do portefólio da casa, que integra também o entrada de gama Pinta Negra e a linha AdegaMãe, dedicada sobretudo a vinhos varietais e de parcela. Em 2021, para marcar 10 anos de existência, a empresa sofreu um rebranding total, da autoria da M&A Creative Agency, mas a imagem dos rótulos dos Dory manteve o seu elemento principal: o Dóri nº 37 e o seu tripulante, um pescador português embrenhado na sua função. Este cenário foi retirado de uma fotografia original e bem antiga, que a AdegaMãe obteve permissão para usar, onde se vê também a embarcação-mãe, o Creoula, em plano de fundo. Construído e lançado ao mar pela primeira vez em 1937, o ex-bacalhoeiro Creoula pertence hoje à Marinha Portuguesa. Entretanto, já depois desta imagem ser utilizada nos rótulos dos Dory, o verdadeiro Dóri 37 foi oferecido à AdegaMãe, pela família que o detinha, e está exposto mesmo à entrada da adega, não deixando dúvidas sobre a influência do mar na génese e herança espiritual do produtor.

Montejunto: três de um lado, três do outro

Embora tudo tenha começado com um tinto (provavelmente porque, na altura, era o que mais sentido fazia a nível de mercado), rapidamente a equipa da AdegaMãe percebeu que o potencial daquela zona de Lisboa residia nas uvas e vinhos brancos, pelo clima e pelos solos. Anselmo Mendes e Diogo Lopes — hoje talvez a dupla de enólogos mais cobiçada do país — acompanham a empresa desde a sua fundação e orientaram, logo no início, a restruturação das vinhas que circundam a AdegaMãe: substituíram as castas tintas que, na verdade, não faziam ali grande sentido, como Alicante Bouschet ou Aragonez, entre outras, por uvas brancas. Nos 30 hectares de vinhedos que ali estão hoje, apenas uma tinta ficou, a Pinot Noir. Amândio Cruz, viticólogo consultor da AdegaMãe e também ele uma referência na sua profissão, entrou em cena em 2014, e explica que a Pinot Noir se comporta “mais como uma branca, a nível de exigências térmicas”, por isso faz sentido ali. E ainda bem para Bernardo Alves, que confessa ser uma das suas favoritas…

Porém, para Amândio Cruz, o maior potencial da casa reside nas três brancas mais plantadas ali, Chardonnay, Viosinho e Sauvignon Blanc, “o ex-libris da AdegaMãe”. Em 2021, lembra, plantaram Gouveio, que era praticamente inexistente nas vinhas do produtor, e este ano reforçaram a área de Alvarinho. Ainda na zona da adega, há também Riesling e Arinto, mas é noutra vinha de 32 hectares, na zona mais interior do concelho, que estão Fernão Pires e Viognier, além de Arinto e Sauvignon Blanc. Adicionalmente, já na encosta poente da Serra de Montejunto, em Pereiro, encontra-se uma vinha de 3 hectares com a casta Vital, uma das pouquíssimas ainda existentes na região. Durante vários anos, a equipa de enologia da casa esteve a estudar o que fazer com ela, culminando no lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital, em 2021, integrado numa nova gama de vinhos de parcela. “O clima de Torres Vedras é excepcional para castas brancas, é o factor principal”, elucida Amândio Cruz. “É mais fresco em geral, as temperaturas máximas são mais baixas e as nocturnas também, e temos uma neblina matinal óptima. Há até menos horas de sol, porque está muitas vezes nublado até às onze da manhã”, desenvolve. Mas também o solo tem a sua importância no potencial da zona para brancos: “O solo é argilo-calcário, o que imprime excelente acidez nas uvas, com a particularidade de ter muito cálcio, mais do que potássio. Isto é bom porque o potássio, embora importante para a nutrição das uvas, em excesso retira-lhes alguns ácidos essenciais”, refere o viticólogo.

Já do outro lado da serra, num clima mediterrânico de influência mais continental e (um pouco) menos atlântica, estão as uvas tintas, divididas por outras três vinhas nas zonas de Alenquer e Arruda dos Vinhos: Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz, Aragonez e Alicante Bouschet. Deste lado as amplitudes térmicas são maiores (essencial para a maturação das uvas tintas) e os Verões mais quentes.

lisboa adegamãe Especialidade da casa

Os vinhos brancos varietais, incluindo os de uma só parcela, são claramente o campo onde a AdegaMãe dá mais cartas. Durante a última década, a empresa esteve à procura “do seu lugar no Mundo”, e foi aqui que o encontrou. Ainda em 2013, ano em que a AdegaMãe fez um dos vários reforços à gama de varietais brancos, com 4 novos vinhos, Bernardo Alves já dizia: “O objectivo é contribuir para uma nova reputação da região de Lisboa. Esta região e a AdegaMãe têm muito para dar ao país. As condições naturais, a proximidade do oceano Atlântico e os próprios solos oferecem-nos vinhos com características especiais, com uma mineralidade e com uma acidez natural que é de realçar. Temos condições únicas para fazer grandes vinhos”.

Diogo Lopes, que hoje é o principal enólogo da casa, recorda que “os primeiros 10 anos serviram para eu e o Anselmo Mendes aprendermos sobre a região. As variedades, as zonas, os estilos de vinho e todos os seus potenciais. Aprofundar o conhecimento e ter mais certezas do que queríamos fazer. O corolário disto tudo, é a gama dos vinhos de parcela”. Esta gama, com a marca umbrela AdegaMãe, abrange, além do já referido Vinhas Velhas Vital, também o Tinto Atlântico, um 100% Pinot Noir da vinha do produtor mais próxima ao mar, e mais recentemente a novidade absoluta, Parcela Amarela, 100% Viosinho, casta que a equipa considera como a “crème de la crème” da casa, estando presente nos principais brancos de lote). No entanto, não é só a parcela e a casta que fazem este vinho, na edição de 2019, especial. “Com o decorrer da fermentação, ouve duas barricas que desenvolveram um pouco de ‘flor’ naturalmente, e eu deixei ficar… achei que ia dar riqueza ao vinho”. A “flor”, ou “véu de flor”, é uma espécie de manto, formado por leveduras, que se forma no topo do vinho, a maior parte das vezes quando a barrica ou o depósito não estão totalmente atestados, devido ao contacto com o oxigénio. E ainda bem que Diogo Lopes o deixou ficar, porque neste caso o resultado foi excelente, um branco original e com enorme complexidade e elegância, com um lado evoluído nobre.

Igualmente ambiciosa é a gama dos AdegaMãe varietais brancos. Para esta reportagem, provou-se o Sauvignon Blanc 2020, Riesling 2019, Chardonnay 2020, Arinto 2019, Alvarinho 2018 e Viosinho 2019. Em comum, têm o facto de serem vinhos de elevadíssima qualidade, por um preço altamente democrático. Quando se diz a Bernardo Alves que estas referências poderiam custar bem mais, “nas prateleiras”, do que custam, o director-geral da AdegaMãe torce o nariz: “Claro que poderiam custar mais, têm qualidade para isso, mas não é esse o nosso objectivo. Queremos que toda a gente possa beber excelentes vinhos de Lisboa”, sublinha.

lisboa adegamãe

Investir na qualidade

É também Bernardo Alves que critica o sector do enoturismo português, com assertividade. “Enoturismo não é só dormir nas quintas de vinho, nem ter apenas uma porta aberta ao público. Ou se tem à seria, com uma estrutura dedicada, ou mais vale não ter”. Como se costuma dizer “errado ele não está”. É com base nesta premissa que a AdegaMãe tem investido largamente nesta área, com o último investimento maior a recair (a par da área da produção) sobre a abertura do restaurante Sal na Adega, em 2020. O espaço, moderno mas aconchegante em simultâneo, e com vista privilegiada para as vinhas, serve cozinha tradicional portuguesa com um toque de elegância e identidade, da autoria do chef santareno Tiago Fitas Rodrigues. O bacalhau tem, naturalmente, forte presença na carta, mas nem só dele se faz a oferta gastronómica, havendo muito mais por onde escolher, e acima de 20 referências de vinho para harmonizar. À entrada, logo a seguir à loja, uma zona estilo wine bar para quem espera ou para quem não se quer comprometer com uma refeição completa. É também aqui, no Sal na Adega, que se pode desfrutar do Brunch AdegaMãe, que custa €40 por pessoa e inclui harmonização com 4 vinhos da casa: Dory Colheita branco ou tinto, varietal branco, varietal tinto e Dory Reserva branco ou tinto. Ainda no âmbito do enoturismo, há todo um leque de provas comentadas diferentes, visitas guiadas e experiências personalizadas. “As pessoas vêm pouco ao Oeste, e nós estamos a tentar criar motivos para que venham”, conclui Bernardo Alves.

Tendo já todas as fases do processo de produção nas suas instalações, incluindo linha de engarrafamento, a AdegaMãe produz, actualmente, 2 milhões de garrafas por ano, um aumento de 700 mil desde 2018. Cerca de 75% vai para mais de 30 países, com o Brasil, os Estados Unidos, a Ásia e a Colômbia a afigurarem-se como os mercados mais importantes. Também desde 2018, a facturação quase duplicou, com Março a fechar nos 5,8 milhões de euros. E o próximo grande objectivo, qual é? Diogo Lopes responde: “Acho que falta, na região, alguma identidade, e nós já descobrimos a nossa. Queremos assumir a AdegaMãe como um dos grandes produtores de vinho branco do país”.

 

AdegaMãe renova imagem e lança especialidades

AdegaMãe imagem

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Para assinalar os dez anos de AdegaMãe, o produtor de Torres Vedras renova agora toda a sua imagem corporativa (incluindo rótulos), lança novas referências da marca homónima, os Vinhos de Parcela, nova colheita (2020) do Dory tinto, […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Para assinalar os dez anos de AdegaMãe, o produtor de Torres Vedras renova agora toda a sua imagem corporativa (incluindo rótulos), lança novas referências da marca homónima, os Vinhos de Parcela, nova colheita (2020) do Dory tinto, já conhecido pelo mercado, e novas referências de AdegaMãe Reserva e de Pinta Negra. “Tudo em sequência daquilo que é a génese e o terroir AdegaMãe, marcadamente influenciados pelo mar.”, refere a empresa.

A AdegaMãe nasce na família fundadora do Grupo Riberalves e a principal marca, Dory, surge “como um tributo à herança portuguesa da pesca do bacalhau”. Por isso mesmo, nesta renovação de imagem os vinhos Dory assumem um protagonismo especial, num trabalho desenvolvido pela M&A Creative Agency.

Bernardo Alves, CEO da AdegaMãe, explica: “Este é um momento muito especial para nós, que acaba por traduzir toda a dinâmica e exigência associada ao projecto. Alcançámos muito em 10 anos, mas procuramos continuar a contribuir, da melhor forma, para a afirmação da região dos Vinhos de Lisboa enquanto região diferenciadora, de qualidade e excelência. Os nossos vinhos atlânticos são cada vez mais procurados pelo mercado e todo o trabalho desenvolvido, ao nível do produto, da imagem e comunicação, só pode ser bem-vindo”.

Já os novos Vinhos de Parcela AdegaMãe assentam em expressões particulares do terroir da casa de Lisboa: AdegaMãe Vinhas Velhas (100% Vital, de uma encosta da Serra de Montejunto, já no mercado), um Viosinho e um Pinot Noir. Também os AdegaMãe Reserva e os entrada de gama Pinta Negra vêm a “família” aumentar, com o AdegaMãe Castelão e o Vinha Experimental (para venda exclusiva nas lojas online e física do produtor); e com os Pinta Negra Reserva, Espumante e “lata”.

Saiba mais sobre este lançamento na próxima edição, de Novembro, da revista Grandes Escolhas.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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AdegaMãe lança branco de Vital, uma casta rara e especial

AdegaMãe Vital

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A AdegaMãe — empresa de Ventosa, Torres Vedras, na região vitivinícola de Lisboa — revelou recentemente algumas novidades, mas há uma que se destaca: o lançamento do AdegaMãe Vinhas Velhas Vital 2018 (p.v.p. €20), um branco desta que é uma casta rara, segundo os registos existente em “apenas cerca de 20 hectares em todo o país”, como diz o produtor.

A vinha onde nasce este Vital tem mais de 40 anos e localiza-se na Serra de Montejunto, numa costa com exposição poente, próxima das aldeias de Avenal e Pereiro. Na sequência de uma parceria com o proprietário da vinha, um agricultor local, a AdegaMãe iniciou, em 2018, a vinificação das suas uvas da casta Vital. O enólogo da AdegaMãe, Diogo Lopes, desenvolveu vários testes de fermentação e estágio, incluindo em madeira e num ovo de cimento, e é precisamente um lote dessa experimentação que agora chega ao mercado, em apenas 3 mil garrafas, com a designação AdegaMãe Vinhas Velhas Vital branco 2018. Este é o primeiro Vinhas Velhas do produtor e, ao mesmo tempo, a referência de estreia numa série de novos vinhos de parcela que, após dez anos de experiência acumulada no projeto AdegaMãe, começa agora a ser lançada.

Diogo Lopes comenta, sobre o AdegaMãe Vinhas Velhas Vital: ““Talvez a palavra complexidade seja a que melhor define o Vital. É uma casta reconhecidamente difícil e, por isso, progressivamente abandonada, mas que pode revelar vinhos extraordinários, com uma evolução sublime. Três anos depois da vindima, em 2018, a nossa primeira experiência está precisamente a começar a revelar-se. Acredito que estamos perante um vinho muito especial, que ajuda a valorizar a variedade e, em particular, o notável trabalho de viticultura desenvolvido pelo produtor, o senhor Delfim, que, desde logo, aceitou desenvolver esta parceria tão especial com a AdegaMãe”.

Além deste vinho único, a AdegaMãe lança agora a colheita de 2020 do já conhecido Dory branco, e também o primeiro Dory rosé, do mesmo ano. Estes dois vinhos entram no mercado (p.v.p. €4,99) já com novos rótulos, num “teaser” daquela que será a nova imagem dos produtos AdegaMãe, a ser apresentada depois do Verão.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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vinho da casa #36 – Adega Mãe Arinto 2017

AdegaMãe lança Dory tinto 2019 e celebra 10 anos deste vinho

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019. Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no […]

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019.

Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no lugar da Merlot, que já não faz parte deste vinho. Diogo Lopes, enólogo consultor da casa, explica: “A nova vinha de Pinot Noir na AdegaMãe, graças ao clima mais fresco, está a revelar-se uma excelente fonte de matéria-prima para alguns dos novos vinhos que estamos a desenvolver. A casta tem um carácter interessantíssimo neste terroir atlântico e impôs-se claramente para aquilo que é a nossa interpretação de um tinto de Lisboa: perfil elegante, fresco e descomplexado, muito versátil e guloso. No fundo, é isso o nosso Dory tinto”.

O Dory tinto 2019 tem um p.v.p. recomendado de €4,99.

AdegaMãe tem novo site e loja online

O lançamento do novo website da AdegaMãe significou, tendo em conta a situação actual e as limitações do novo coronavírus, criar as vendas online. Com entregas directas aos consumidores, a empresa pretende assim contornar os conhecidos constrangimentos causados pela Covid-19. Nesta venda online, gama Dory tem uma campanha de 10% de desconto. Estes vinhos, segundo […]

O lançamento do novo website da AdegaMãe significou, tendo em conta a situação actual e as limitações do novo coronavírus, criar as vendas online. Com entregas directas aos consumidores, a empresa pretende assim contornar os conhecidos constrangimentos causados pela Covid-19.

Nesta venda online, gama Dory tem uma campanha de 10% de desconto. Estes vinhos, segundo a AdegaMãe, “evocam a força, coragem e resiliência dos antigos pescadores; agora evocam-se precisamente esses valores, demonstrados pelos portugueses neste momento tão desafiante”.

Os vinhos estão disponíveis aqui.

AdegaMãe lança projecto de valorização para jovens reclusos

A AdegaMãe e o EPL – Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) – estabeleceram uma parceria de valorização de competências profissionais para jovens reclusos, na área da viticultura e da produção de vinho, que se traduz igualmente no lançamento de uma nova marca de vinhos no mercado. Os vinhos Inclusus, colheitas Tinto e Branco, já estão […]

A AdegaMãe e o EPL – Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens) – estabeleceram uma parceria de valorização de competências profissionais para jovens reclusos, na área da viticultura e da produção de vinho, que se traduz igualmente no lançamento de uma nova marca de vinhos no mercado. Os vinhos Inclusus, colheitas Tinto e Branco, já estão disponíveis para os consumidores e são o resultado deste projecto que visa potenciar ferramentas de reinserção social. Desde a viticultura e vindima até ao trabalho final de adega, o processo produtivo destes vinhos conta com o empenho dos jovens reclusos.

O Projecto Inclusus arrancou com a vindima de 2018, quando foram colhidas as uvas que deram origem aos primeiros vinhos agora colocados no mercado. A vindima 2019 também já foi realizada, precisamente na Quinta Lagar D’El Rei, uma área sob administração do EPL, onde se encontram 3,6 hectares de vinha em produção. Das cerca de 17 toneladas de uvas colhidas, 9 destinam-se à vinificação na AdegaMãe, em Torres Vedras, dando origem a 8 mil garrafas. Numa primeira fase, os vinhos estão disponíveis para venda nas lojas da AdegaMãe, no Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), bem como nas lojas Boa Vizinhança, no Rato, e na loja CVR Lisboa, no Mercado da Ribeira, em Lisboa.

“Este é um projecto de grande valor simbólico para nós. É um orgulho para a AdegaMãe estar associada ao EPL e contribuir para o sucesso de todo o trabalho de reinserção social que tem vindo a ser desenvolvido. Para além de toda a colaboração no processo produtivo, o lançamento desta nova marca de vinhos, Inclusus, é, por si só, um importante alerta para todas as questões relacionadas com as boas práticas de reinserção social e com o futuro destes jovens”, afirma Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe.

Joana Patuleia, directora deste Estabelecimento Prisional refere que se trata de “uma parceria muito importante para o Estabelecimento Prisional de Leiria (Jovens), considerando como pontos fortes a formação profissional na área da vitivinicultura e o aumento dos postos de trabalho, tendo como foco a valorização dos jovens através do trabalho, contribuindo assim para o êxito da sua reinserção social”.

Os vinhos, já no mercado, têm um preço de €3,99, sendo o tinto feito de Castelão e Aragonez e o branco de Fernão Pires e Arinto.

AdegaMãe: Novidades caídas do céu

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Como visitar seis vinhas diferentes, algumas separadas por muitos quilómetros, em apenas uma hora? Para Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe, a resposta é simples: de helicóptero. A isto chama-se entrar em grande no lançamento dos novos Dory Reserva.

TEXTO Mariana Lopes

O cenário das vinhas lisboetas de Outono, visto do ar, é de ficar sem fôlego. A manta de retalhos pintada a tons quentes e, em certas localizações, quase banhada pelo azul do Atlântico, forma uma visão privilegiada a que poucos têm acesso. “Atlântico.” A palavra-chave de um terroir que origina vinhos originais, nos quais se sente a influência marcadamente marítima.
São assim os brancos da AdegaMãe, que tem as suas seis vinhas divididas pelo sistema montanhoso Montejunto-Estrela, três brancas de um lado, em Torres Vedras e Cadaval, e três tintas do outro, em Alenquer e Arruda dos Vinhos. As primeiras num clima precisamente atlântico, mais ameno, entre o mar e a cadeia de montanhas, e as segundas num clima continental, onde a amplitude térmica é maior. Em solos argilo-calcários, estes vinhedos foram alvo de restruturação quando a AdegaMãe iniciou a sua actividade, em 2010. A equipa de enologia, constituída por Diogo Lopes e Anselmo Mendes, orientou todo o processo que, juntamente com a construção dos edifícios, adega e implementação do enoturismo representou, até hoje, um investimento de 6,5 milhões de euros, por parte do Grupo Riberalves, detentor da empresa.
Juntando paixão a profissionalismo, João e Bernardo Alves, pai e filho, fizeram nascer em poucos anos um negócio de qualidade e sucesso, com uma produção actual de 1 milhão e 300 mil garrafas, que se traduz numa facturação de 3 milhões de euros, em 2018. Um aumento de 20% face ao ano anterior, que se deve a um forte crescimento no mercado internacional (60% da facturação) e na restauração da Grande Lisboa. Bernardo e os dois enólogos são agora o rosto de uma casa que se ergueu sem vícios e sem bagagem, pronta para retirar da região, e daquele quadriculado pitoresco à beira-mar plantado, todo o seu potencial e reflecti-lo nos vinhos.
“O ano de 2015 foi o melhor de sempre para os tintos da AdegaMãe”, disse Diogo Lopes. O novo Dory Reserva tinto não o deixa mentir. Das vinhas da Quinta da Laje e da Quinta dos Ferrões, ambas em Alenquer, tem no lote Touriga Nacional, Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Tendo estagiado 14 meses em barricas de carvalho francês, resultou num vinho sublime, intenso, especiado e muito equilibrado. O Reserva Branco 2017, por sua vez, é feito de Viosinho, Alvarinho e Chardonnay da Quinta da Archeira (onde são as instalações da AdegaMãe), em Ventosa, Torres Vedras, a apenas 10 quilómetros do mar. Com estágio de nove meses em barrica, este branco quase não a acusa, muito mineral e gastronómico, longevo na prova. Os Dory colheita, branco e tinto, também chegaram há pouco ao mercado, e a sua prova está incluída neste artigo.
E para compreender o presente, nada melhor do que provar o passado com uma vertical destes dois vinhos. Começando no Reserva branco de 2012, que mostrou um nariz fantástico de querosene e sílex, e uma boca super-mineral com amargos deliciosos. O 2013, ainda jovem e ascendente, revela citrinos e folha de limoeiro, num conjunto ainda fechado. Depois o 2014, que, segundo Anselmo Mendes, é “O Vinho”, com uma acidez e força incríveis. O 2015 representa uma mudança na base, que a partir daqui é Viosinho e Alvarinho com menos Chardonnay, um perfil mais verde, de espargos no aroma. Já o 2016 é todo equilíbrio entre verdes, minerais e salinidade.
A vertical do Reserva tinto arrancou com o 2010, aqui ainda de Touriga Nacional e Syrah, um conjunto já finalizado, redondo e pronto a beber. Em 2011 adicionou-se o Cabernet Sauvignon, sendo o vinho bem salino e fresco, vegetal e intenso. O 2012, já com o lote actual, é, segundo Diogo, “um dos melhores anos, a par do 2015”. Um tinto desafiante, muito bom, com taninos ainda bem activos. O 2013, o meu favorito, revelou-se completo, alcalino, puro e com notas de tabaco, pleno de finesse. No 2014 sente-se bem a pirazina do Cabernet, a par da elegância.
Entre bacalhau e vinho, a família Alves tem mostrado que é possível aliar a emoção à razão, tornando-se um negócio exemplar da região de Lisboa, onde também há espaço para experimentação. Num futuro próximo pode ser que surja um monocasta Vital, mas isso é assunto para outros voos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição Nº20, Dezembro de 2018

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