Boas Quintas dá nova vida aos vinhos Gamo

Boas Quintas vinhos Gamo

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Sociedade Agrícola Boas Quintas acaba de apresentar ao mercado a nova imagem da sua marca alentejana Gamo, que ganha agora também três novas referências: branco, tinto e Reserva tinto. Em diferentes tons de verde “apetrolados”, que […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Sociedade Agrícola Boas Quintas acaba de apresentar ao mercado a nova imagem da sua marca alentejana Gamo, que ganha agora também três novas referências: branco, tinto e Reserva tinto.

Em diferentes tons de verde “apetrolados”, que servem como plano de fundo para o lettering e os apontamentos dourados, com o elegante gamo em destaque, os renovados rótulos sugerem assim um look mais requintado, sem abdicar do clássico.

Nuno Cancela de Abreu, enólogo que assina os vinhos da Boas Quintas, justifica: “Numa altura em que os consumidores são cada vez mais exigentes, faz sentido renovar a imagem da marca. A família Gamo aumentou e pretende ser um reflexo das características ímpares de um verdadeiro vinho Regional Alentejano”.

O Gamo branco 2020 (p.v.p. €4,20) é um lote de Arinto, Verdelho e Roupeiro, e o seu irmão tinto 2019 (p.v.p. €4,20), por sua vez, conjuga Touriga Nacional, Syrah e Aragonez, um blend com estágio em barrica. Já o Gamo Reserva tinto 2019 (p.v.p. €6,50) contém Touriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet. Os três vinhos podem ser adquiridos, além dos locais habituais, na loja online da Boas Quintas.

Veja o vídeo “making of” dos novos vinhos:[/vc_column_text][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=YNeQVKKs4N4″ align=”center”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Um novo “Dão Nobre” agora no mercado, o Fonte do Ouro branco 2018

São poucos os vinhos que até agora receberam a designação “Dão Nobre”, mas para o branco Fonte do Ouro, da Sociedade Agrícola Boas Quintas, já é a segunda vez, agora na colheita de 2018. Esta é uma designação de excelência, nos vinhos do Dão, atribuída apenas aos exemplares que, na câmara de provadores da CVR […]

São poucos os vinhos que até agora receberam a designação “Dão Nobre”, mas para o branco Fonte do Ouro, da Sociedade Agrícola Boas Quintas, já é a segunda vez, agora na colheita de 2018. Esta é uma designação de excelência, nos vinhos do Dão, atribuída apenas aos exemplares que, na câmara de provadores da CVR Dão, obtenham um mínimo 90 pontos em 100.

Esta edição limitada e numerada do Fonte do Ouro Dão Nobre branco 2018 chegará ao mercado dia 18 de Novembro de 2020, data do evento online de lançamento, que decorrerá na página www.daonobre.boasquintas.com, pelas 18 horas. Este momento contará com a participação do enólogo e sócio-gerente da empresa, Nuno Cancela de Abreu e, também, com a fotógrafa e escritora criativa Isabel Saldanha e o músico Rui Veloso. Para esta apresentação, onde se provará o vinho, é possível reservar uma garrafa e recebê-la em casa, no mesmo site.

“Obra-prima, é como classifico esta Edição Limitada que presta homenagem à nobreza da região do Dão. Constitui um verdadeiro tributo à casta rainha, Encruzado, que se destaca no meio das demais, realçando as características únicas do Arinto e Cerceal-Branco. O mosto fermentou e, já transformado em vinho, estagiou durante seis meses em barricas novas de carvalho francês. As suas características primam pela elegância dos aromas de frutos brancos, pela mineralidade e pelo amanteigado e estrutura cedida pela madeira, numa complexidade rica, prolongada, memorável”, refere Nuno Cancela de Abreu.

Até ao lançamento oficial, o p.v.p. deste vinho é de €50, com oferta dos portes de envio para Portugal Continental. Depois de dia 18 de Novembro, será de €50 + portes de envio.

Recantos do Dão

Há tanta coisa, e sempre tão diferente, para descobrir no Dão que cada incursão tem o sabor de uma aventura única. Desta vez, em três saborosas paragens, confirmamos toda a sedução de uma terra dura no contacto, mas generosa nas dádivas. Vinho e muito mais, de Carregal do Sal a Mortágua, passando por Viseu. TEXTO […]

Há tanta coisa, e sempre tão diferente, para descobrir no Dão que cada incursão tem o sabor de uma aventura única. Desta vez, em três saborosas paragens, confirmamos toda a sedução de uma terra dura no contacto, mas generosa nas dádivas. Vinho e muito mais, de Carregal do Sal a Mortágua, passando por Viseu.

TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Palma Veiga

Imaginemos um território de forma quase oval, um planalto delimitado por um anel de serras (Buçaco, Caramulo e Arada, a Oeste; Montemuro, Leomil e Lapa, a Norte; Estrela, a Sudeste; Açor, a Sul) e escavado por rios que correm de Nordeste para Sudoeste (Mondego, Dão e Alva, todos tributários da barragem da Aguieira) ou, na metade setentrional da região, de Leste para Oeste (Paiva e Vouga). Parece a descrição de uma fortaleza inexpugnável, mas esta é uma cidadela de portas abertas.
Resguardado da influência atlântica, o Dão é terra de meteorologia severa, com verões quentes e invernos frios, pedra de toque para gentes rijas e vinhos soberbos. Esta foi a segunda região demarcada de Portugal, em 1908 – e a primeira de vinhos não generosos, já que a do Douro foi criada para regulamentar o Vinho do Porto. Durante décadas, os vinhos do Dão, criados em planaltos e encostas invariavelmente enquadrados por floresta, estiveram no topo do prestígio nacional. Depois, perderam identidade, viram outras regiões conquistar protagonismo. Mas a chama nunca se apagou e os tempos mais recentes mostram uma região apostada em recuperar a alma e o prestígio.
Com uma gastronomia bem própria, abundante património histórico e uma paisagem cheia de contrastes e recantos mágicos, a “fortaleza” do Centro de Portugal está à espera de quem queira descobrir os seus encantos. E, numa altura em que o calor volta a apertar e ainda temos bem vivo na memória o horror dos fogos florestais, visitar esta região é também prestar um tributo solidário às suas gentes.

Oliveira do Conde é uma freguesia do concelho de Carregal do Sal com pouco mais de três mil habitantes, mas uma história pelo menos tão antiga quanto Portugal – recebeu foral de D. Dinis em 1286 – e uma série de edifícios que falam desse passado distinto. E é também terra de vinhos, com vários produtores ali sediados. Um deles é a Quinta das Marias, que resulta de um trajecto inverso ao que levou o nome do país aos quatro cantos do globo: aqui, a obra foi feita por um imigrante.
Peter Eckert, suíço, adquiriu a propriedade em 1991, então uns meros quatro hectares, dois dos quais de vinha, completamente ao abandono. A pouco e pouco, foi juntando parcelas ao seu núcleo original e neste momento são já 16 hectares de área total, com 12 de vinha. A primeira adega nasceu em 1995, a segunda foi inaugurada já no século XXI. Ficam uma de cada lado do terreiro de entrada, onde três mastros exibem as bandeiras de Portugal, da Suíça e de Oliveira do Conde. Uma tradição de sempre, aqui.
Um passeio pelas vinhas permite perceber como cada parcela tem características muito próprias – e essa é a inspiração para os vinhos da casa, sempre definidos tendo por base as uvas de cada parcela, que são vindimadas e vinificadas em separado, antes das decisões na adega. Há oliveiras e pinheiros sempre em linha de vista e lá ao fundo a surpresa de encontrar as ruínas de um antigo lagar, com as bacias em granito, as mós e os apoios das varas resistindo ao passar dos anos. O plano é transformar este local numa sala de provas. Promete.
O granito volta a surgir-nos nos lagares do edifício da adega original, hoje reservada para zona de estágio dos tintos e sala de barricas – a vinificação é feita ali em frente na adega mais recente, onde se organiza também o armazém, rotulagem e o espaço de loja para quem desejar adquirir os vinhos localmente. Mas é do outro lado que nos sentamos (ao balcão!) para provar os vinhos e ouvir as suas histórias.
Cá fora, à saída, procura-se uma sombra para o derradeiro relance pela paisagem. Estamos num planalto, a cerca de 300 metros de altitude, com o Mondego a correr a Sul e o Dão a Norte. No horizonte perfilam-se algumas das serras que vigiam este território: Açor, Gardunha, Estrela. Com um bocadinho de esforço, podemos perceber o volume cilíndrico da construção no alto da Torre. Quando há neve, funciona como um verdadeiro farol.

QUINTA DAS MARIAS
R. Portela, 34, Oliveira do Conde, 3430-364 Carregal do Sal
Tel: 935 807 031 / 964 828 669
Mail: eckert@sapo.pt / quintadasmarias@icloud.com
Web: www.quintadasmarias.com
GPS: 40.442634, -7.967985
A quinta está aberta a visitas das 9h às 12h e entre as 14h e as 17h, mas a flexibilidade é a palavra de ordem. Tanto nos horários como nos preços a praticar, sob consulta e dependente do número de participantes e dos vinhos a provar. Por razões logísticas, a dimensão dos grupos está limitada a 25 pessoas. O programa normal inclui visita às vinhas e à adega, seguida de prova.

Originalidade (máx. 2): 1,5
Atendimento (máx. 2): 2
Disponibilidade (máx. 2): 1,5
Prova de vinhos (máx. 3): 3
Venda directa (máx. 3): 2
Arquitectura (máx. 3): 2,5
Ligação à cultura (máx. 3): 2,5
Ambiente/Paisagem (máx. 2): 2

AVALIAÇÃO GLOBAL: 17

Rumamos a Norte. Mas, indo nós a caminho de Viseu, havemos de parar antes de lá chegar… Junto à pequena localidade de Soutulho fica o Hotel Rural Quinta do Medronheiro, na margem oposta à do planalto de Viseu, confinando com um rio (o Pavia, afluente do Dão) que continua a lutar contra a poluição e em linha de vista com duas grandes vias rodoviárias (o IP3, em viaduto, e a A25). Pode um local tão “urbano” ser um paraíso bucólico de sossego e comunhão com a Natureza? Pode, pois. Porque houve quem soubesse criar as condições para que quem chega sinta que está a entrar num mundo diferente.
A propriedade tem 37 hectares e assenta a sua actividade em três vertentes principais: três hectares de vinha, um salão de eventos (situado no andar superior da adega, com vista panorâmica) e o hotel rural. Este acomoda 16 quartos em três edifícios contíguos, interligados por um delicioso labirinto de escadarias em pedra, canteiros ajardinados e telheiros de madeira. Ao fundo, a piscina. Lá dentro, o restaurante, que funciona apenas por marcação, para refeições e provas de vinhos.
Aqui a regra é o sossego. Sim, há bicicletas para quem queira dar uma volta e os passeios a pé são altamente recomendados, mas a ideia base é estarmos quietos. A ler, a beber um copo de vinho da casa (há tinto e dois espumantes e para breve estão prometidos um branco e um rosé, todos com enologia de Hugo Chaves), ou simplesmente a ver passar o tempo – de olhos abertos ou fechados…
Mas, por mais sedutora que seja a perspectiva de não fazer nada quando o calor aperta, há tanto para ver que seria pena não pôr os pés ao caminho. As vinhas, os jardins que ladeiam as quatro salas para casamentos e outras cerimónias, os carreiros junto aos prados e pelo meio do arvoredo (muitos medronheiros, nada comuns na região, mas que dão o nome ao local), os penedos de granito, a lagoa lá no alto, as vacas que por ali pastam e os três cavalos que passeiam pela propriedade em regime semi-selvagem.
Fomos encontrá-los junto ao rio. O Oloroso, veterano que até já deu nome a um dos vinhos da casa, a égua Violeta e o jovem Riscado pastam na zona mais fresca, junto às águas que correm por entre as pedras. Dois moinhos de água surpreendentemente bem conservados ilustram uma tradição local, mas estão desactivados e os planos de recuperação deste património ancestral esbarram na má qualidade das águas do rio. Pena, porque esta podia ser a paisagem perfeita.

HOTEL RURAL QUINTA DO MEDRONHEIRO
Quinta do Medronheiro, Soutulho, 3510-744 São Cipriano, Viseu
Tel: 232 952 300 / 968 817 437
Mail: geral@quintadomedronheiro.pt
Web: www.quintadomedronheiro.pt
GPS: 40º37’26.817’’N / 7º57’59.106’’W
O hotel funciona todos os dias do ano, com 16 quartos de diversas tipologias e preços que vão dos 80 euros (duplo standard) aos 115 euros (apartamento T1). Sob reserva, organizam-se jantares com sabores típicos da região (25 euros por pessoa, mais bebidas); as provas de vinhos, com lanche regional, custam 15 euros por pessoa.

Originalidade (máx. 2): 2
Atendimento (máx. 2): 2
Disponibilidade (máx. 2): 2
Prova de vinhos (máx. 3): 2
Venda directa (máx. 3): –
Arquitectura (máx. 3): 3
Ligação à cultura (máx. 3): 2,5
Ambiente/Paisagem (máx. 2): 2

AVALIAÇÃO GLOBAL: 18*

* Média ponderada; a filosofia do local não contempla a existência de loja.

E, por falar em paisagem, é impossível não nos arrepiarmos com o cenário que nos espera nas margens da barragem da Aguieira. Estamos a caminho de Mortágua e as cicatrizes do horrível incêndio de Outubro do ano passado acompanham-nos durante quilómetros, arrasando tudo de alto a baixo – não fossem os rebentos espontâneos de eucalipto, que já alcançam um bom metro de altura, e poderíamos imaginar-nos nas encostas de um vulcão…
Mas o fogo não chegou às suaves encostas de vinhas que nos levam até à adega da Quinta da Giesta, da empresa Boas Quintas, onde nos aguarda uma surpresa. Entramos na sala da loja e um ecrã gigante saúda: “A BOAS QUINTAS dá as boas-vindas à Revista Vinho Grandes Escolhas; Luís Francisco e Ricardo Palma Veiga.” São uns queridos, mas claro que isto é especial para jornalistas… Mas não, não é. Sempre que possível, é uma atenção reservada a quem visita esta quinta com vista para Mortágua.
Da loja saímos para a vinha, onde pontificam as castas tradicionais do Dão (Touriga Nacional e o Encruzado à cabeça), mas também outras, incluindo os primeiros pés de Arinto de Bucelas plantados na região – influência evidente do perfil generalista do homem-forte da casa, o enólogo Nuno Cancela de Abreu, que faz vinho em quase todo o país. Aqui e ali descortinamos ninhos em madeira e também caixas para os morcegos, que são os predadores naturais da traça da videira.
Entramos pela adega, moderna e equipada para fazer face às ambições de uma empresa que aponta este ano ao milhão de garrafas. Aqui não encontramos cave de barricas (essa fica na casa de família de Nuno Cancela de Abreu, no centro de Mortágua), mas somos conduzidos ao salão onde se realizam as provas. E é por esta altura que começam as “dificuldades”…
Porque embarcamos em duas enriquecedoras experiências: O Jogo dos Aromas e O Meu Vinho. Na primeira, é preciso identificar os aromas em vários vinhos, usando, para comparar, uma caixa com 88 (!) essências diferentes e uma cábula com as famílias de fragrâncias que podemos encontrar no vinho. O segundo é mais “mãos na massa”: depois de provarmos três castas a solo (Touriga Nacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz), vamos compor o nosso próprio lote e engarrafá-lo. De caminho, se houver crianças no grupo, elas terão desenhado um rótulo. Isso e escrito uma carta para si próprios, que meterão numa garrafa com instruções para só a abrirem daí a cinco anos. Imaginação ao poder.

BOAS QUINTAS
R. Quinta da Gandarada, 14, 3450-335 Mortágua
Tel: 231 921 076 / 925 873 805
Mail: wines@boasquintas.com / rita.mendes@boasquintas.com
Web: www.boasquintas.com
Visitas das 10h às 12h e entre as 14h e as 18h, de segunda a sexta-feira, solicitando-se marcação antecipada com dois dias de antecedência. Visitantes sem marcação ou em horários diferentes e ao fim-de-semana ou feriados ficam sujeitos à disponibilidade da equipa. Há três níveis de prova de vinhos, com preços entre 4,5 euros e os 15 euros por pessoa. O Jogo dos Aromas fica por 20 euros por participante, com prémios por bom desempenho e prova de cinco vinhos; O Meu Vinho custa 25 euros por pessoa, incluindo prova de cinco vinhos e a garrafa criada na ocasião.

Originalidade (máx. 2): 2
Atendimento (máx. 2): 2
Disponibilidade (máx. 2): 2
Prova de vinhos (máx. 3): 2,5
Venda directa (máx. 3): 2,5
Arquitectura (máx. 3): 2
Ligação à cultura (máx. 3): 2,5
Ambiente/Paisagem (máx. 2): 2

AVALIAÇÃO GLOBAL: 17,5ESTAÇÃO DE SERVIÇO
O Dão é uma manta de recantos e um puzzle de paisagens e experiências. Por isso, não se leve a mal que a nossa recomendação para abastecimento sólido contemple um leque vasto de boas mesas, noutras tantas localidades. E se nunca ouviu falar de lampantana, não deixe de visitar a última das propostas…
ZÉ PATACO – Rua do Comércio, 124, Canas de Senhorim; 232 671 121; restaurantezepataco@gmail.com
3 PIPOS – Rua St. Amaro, 966, Tonda, Tondela; 232 816 851; 3pipos@gmail.com
PALACE – Rua Paulo Emílio, 12, Viseu; 232 284 758; palace.viseu@gmail.com
ALDEIA SOL – Avenida do Reguengo, 281, Vila Meã, Mortágua; 231 929 127; aldeiasol@sapo.pt

Edição nº17, Setembro 2018