Cork Supply lança no mercado uma nova rolha premium

A Cork Supply (CS), empresa portuguesa especialista em rolhas naturais e técnicas para vinhos e espumantes, acaba de lançar no mercado a Legacy, “a rolha de cortiça natural mais consistente e premium do mercado”, segundo informação divulgada pela CS. A Legacy resulta da utilização, no seu processo de fabrico, de várias inovações da Cork Supply. […]

A Cork Supply (CS), empresa portuguesa especialista em rolhas naturais e técnicas para vinhos e espumantes, acaba de lançar no mercado a Legacy, “a rolha de cortiça natural mais consistente e premium do mercado”, segundo informação divulgada pela CS.
A Legacy resulta da utilização, no seu processo de fabrico, de várias inovações da Cork Supply. Entre elas está a nova tecnologia X100, desenvolvida em conjunto com um parceiro da empresa, que representou um investimento de 1,2 milhões de euros. Permite analisar individualmente 100% das rolhas naturais de um lote, para remover os casos anómalos de entrada de oxigénio e é aplicada à rolha de cortiça natural depois de esta ser submetida às tecnologias de deteção de TCA, molécula responsável pelo aroma a mofo, DS100 e DS100+, desenvolvidas também pela Cork Supply na última década. Deste processo integrado resulta a Legacy, “a rolha natural mais consistente do mercado”, que é classificada individualmente e tem garantia de pagamento de garrafa devolvida, segundo a Cork Supply.
O investimento da Cork Supply nas inovações que permitiram criar esta rolha, ao longo da última década, foi de 11 milhões de euros. “Temos vindo a apostar em tecnologias desde sempre, criando patentes e soluções que nos permitem chegar hoje ao mercado premium com a rolha de cortiça natural mais perto da perfeição do mercado”, salientou Jochen Michalski, presidente e fundador da Cork Supply, no lançamento deste novo produto, que decorreu durante o Unified Wine and Grape Symposium, em Sacramento, na Califórnia.

Cork Supply celebra 40 anos de rolhas e 10 de DS100

Cork Supply rolhas

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Foi em Março de 1981, na Califórnia, que Jochen Michalski fundou a Cork Supply. Inicialmente apenas vendedora de rolhas, a empresa não tardou em criar a sua própria unidade de produção em Portugal, com o objectivo de “criar as melhores rolhas possíveis a partir de produtos naturais, adequadas aos melhores vinhos do Mundo”, como diz a Cork Supply. Quarenta anos depois, o “império” de Michalski emprega mais de 500 trabalhadores, distribuídos por nove países. Às rolhas, juntam-se ainda outros dois negócios: Studio Labels, produção de rótulos na Austrália, e Tonnellerie Ô, uma tanoaria na Califórnia. Estas três empresas formam, desde 2020, o grupo Harv 81.

Ao longo dos anos, a Cork Supply desenvolveu vários processos importantes para a preservação da sanidade das rolhas, sobretudo no que toca a contaminações causadoras de odores indesejáveis, como o InnoCork ou o PureCork, mecanismos que garantem 99,8% de neutralidade. Todos os produtos da empresa beneficiam destes processos, sem qualquer custo adicional para os clientes.

Em 2011, a Cork Supply apresentou o DS100, um processo dedicado exclusivamente ao despiste de TCA (2,4,6-Tricloroanisol, o composto químico natural responsável pelo famoso “aroma a rolha” dos vinhos). A empresa lembra que “o nariz humano é tão sensível a este odor, que uma gota de TCA num volume de líquido equivalente a 400 piscinas olímpicas seria suficiente para a sua presença ser negativamente notada”. Assim, todas as rolhas submetidas ao processo DS100 são previamente analisadas por, pelo menos, três especialistas sensoriais treinados. Se todos esses “cheiradores” afirmarem que as rolhas são “puras”, estas são vendidas enquanto tais.

Cork Supply rolhas
©Jorge Simão

Já em 2016, após “investigação intensiva”, surge o DS100+, no qual computadores de alta sensibilidade inspecionam rolhas para detectar níveis de TCA que estão muito abaixo do standard da capacidade sensorial humana. A Cork Supply cria, assim, e como a própria declara, “meios para oferecer produtos irrepreensíveis a um preço mais baixo”. A empresa refere ainda que, se mesmo “com este serviço de elevada qualidade, um vinho ainda apresentar vestígios de TCA, entra em cena a ‘Bottle-Buy-Back-Guarantee’, e o produtor recebe um reembolso equivalente ao preço do vinho”.

Para celebrar os 40 anos de vida e os 10 de DS100, a Cork Supply, que afirma ser “um dos maiores fornecedores de rolhas naturais do Mundo, e o maior fornecedor da América do Norte”, anuncia a renovação total da sua presença no mundo digital, e um novo logo.

Cork Supply rolhas
Novo logo da Cork Supply.

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Cork Supply anuncia técnica que aniquila TCA em rolhas naturais

TEXTO Mariana Lopes FOTOS Cork Supply A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de […]

TEXTO Mariana Lopes
FOTOS Cork Supply

A capacidade de fornecer rolhas naturais totalmente livres de TCA (tricloroanisol, o composto químico que oferece o conhecido gosto ou aroma a “rolha” nos vinhos) já era uma realidade, mas apenas por métodos, humanos ou electrónicos, de despistagem rolha a rolha. Agora, a Cork Supply — empresa portuguesa produtora de rolhas — afirma ter atingido algo há muito esperado: o InnoCork Circuit, uma tecnologia inovadora que, industrialmente, aniquila 99.85% do TCA presente em rolhas naturais, e de quaisquer outros aromas “estranhos” que possam contaminar os vinhos. Jochen Michalski (na foto), presidente e fundador da Cork Supply em 1981, e a equipa de Investigação e Desenvolvimento da empresa, liderada por Ana Cristina Lopes Cardoso, juntaram esforços e um investimento de cerca de um milhão e meio de euros para chegar ao que classificam como “um sistema eficaz em conferir neutralidade sensorial total, sem qualquer custo extra para o cliente”. Aplicável a todos os “modelos” e qualidades de rolha do portfólio da Cork Supply, o InnoCork Circuit é um processo de duas fases.

A primeira, denomina-se Pure Cork e representa a novidade absoluta, em que as rolhas no estado natural são aquecidas, durante 24 horas, a 85ºC, com uma destilação a vapor que remove todos os aromas indesejáveis, incluindo TCA. A segunda, de nome InnoCork (processo lançado em 2003), é a fase em que as rolhas, são novamente aquecidas num ciclo de uma hora, a 65ºC e destiladas a vapor e com etanol, removendo assim qualquer partícula residual. “Com esta segunda fase do processo, que já tínhamos, poderíamos eliminar totalmente o TCA, mas teríamos de intensificá-la e a rolha ficaria destruída. A primeira fase é que é a novidade, e a totalidade do processo permite chegar aos objectivos mantendo a integridade da rolha natural”, explicou, à Grandes Escolhas, Jochen Michalski. Na verdade, a Cork Supply — que em 2019 cresceu 14% em volume — já tinha criado em 2011 um método de despistagem com o nome DS100, em que cada rolha é analisada e testada para TCA, por pessoas com órgãos olfactivos hipersensíveis, ou, no caso do DS100+, por um programa informático também altamente sensível. Mas este é um processo caro, para o fabricante e para o cliente, e mais moroso, feito pós-produção da rolha. Mesmo assim, cerca de 30 milhões de rolhas passaram por este processo, só este ano. Jochen Michalski confessa: “Há muitos anos que tentávamos encontrar um processo industrial, e não rolha a rolha, que eliminasse sobretudo o TCA, e que fosse também sustentável, algo que é uma grande preocupação da nossa empresa. Foi muito desafiante.” Ana Cristina Cardoso reforçou o desafio, dizendo que “a maioria dos defeitos do vinho mede-se em gramas ou miligramas, mas, no TCA, a medida é quase um milhão de vezes inferior ao miligrama”. “É uma gota em trinta piscinas olímpicas”, complementou Jochen. Assim, estudaram vários tipos de tecnologia, até chegar a esta. Neste momento, o DS100 funciona como complemento opcional, para o cliente que quiser ir mais além dos 99,85% garantidos pelo InnoCork Circuit, feito após este e com custo extra.

Mas, estando a Cork Supply a divulgar a “receita” para um mundo livre desta “pedra no sapato” dos produtores de vinho (e dos consumidores) que tem sido o TCA, isso significa que qualquer empresa ou entidade poderá reproduzir o processo? Ana Cristina afirmou que não. “Mais do que ter a tecnologia, é preciso saber utilizá-la. O nosso princípio na Cork Supply é que todas as boas práticas de fabrico contam para o resultado, não só a tecnologia, mas tudo desde a floresta até à entrega da rolha”. A directora de Investigação e Desenvolvimento referia-se à intensa monitorização dos sobreiros, elevada cooperação com empresas parceiras, e selecção meticulosa das árvores. Da floresta são retiradas inúmeras amostras que são analisadas antes da cortiça chegar à unidade de produção. “Além disso,”, alertou Jochen, “conduzimos anualmente mais de meio milhão de testes e inspecções a rolhas, bem mais do que a média do resto do sector”. Das 550 pessoas que laboram no grupo, 18% pertencem à área de investigação e controlo de processo. “Há muito mais técnicas e pormenores, no InnoCork Circuit, que não são revelados…”, concluiu o presidente da Cork Supply. Jochen Michalski mantém o suspense, e nós esperamos começar a dizer adeus ao maldito cheiro a rolha.