AdegaMãe renova imagem e lança especialidades

AdegaMãe imagem

Para assinalar os dez anos de AdegaMãe, o produtor de Torres Vedras renova agora toda a sua imagem corporativa (incluindo rótulos), lança novas referências da marca homónima, os Vinhos de Parcela, nova colheita (2020) do Dory tinto, já conhecido pelo mercado, e novas referências de AdegaMãe Reserva e de Pinta Negra. “Tudo em sequência daquilo […]

Para assinalar os dez anos de AdegaMãe, o produtor de Torres Vedras renova agora toda a sua imagem corporativa (incluindo rótulos), lança novas referências da marca homónima, os Vinhos de Parcela, nova colheita (2020) do Dory tinto, já conhecido pelo mercado, e novas referências de AdegaMãe Reserva e de Pinta Negra. “Tudo em sequência daquilo que é a génese e o terroir AdegaMãe, marcadamente influenciados pelo mar.”, refere a empresa.

A AdegaMãe nasce na família fundadora do Grupo Riberalves e a principal marca, Dory, surge “como um tributo à herança portuguesa da pesca do bacalhau”. Por isso mesmo, nesta renovação de imagem os vinhos Dory assumem um protagonismo especial, num trabalho desenvolvido pela M&A Creative Agency.

Bernardo Alves, CEO da AdegaMãe, explica: “Este é um momento muito especial para nós, que acaba por traduzir toda a dinâmica e exigência associada ao projecto. Alcançámos muito em 10 anos, mas procuramos continuar a contribuir, da melhor forma, para a afirmação da região dos Vinhos de Lisboa enquanto região diferenciadora, de qualidade e excelência. Os nossos vinhos atlânticos são cada vez mais procurados pelo mercado e todo o trabalho desenvolvido, ao nível do produto, da imagem e comunicação, só pode ser bem-vindo”.

Já os novos Vinhos de Parcela AdegaMãe assentam em expressões particulares do terroir da casa de Lisboa: AdegaMãe Vinhas Velhas (100% Vital, de uma encosta da Serra de Montejunto, já no mercado), um Viosinho e um Pinot Noir. Também os AdegaMãe Reserva e os entrada de gama Pinta Negra vêm a “família” aumentar, com o AdegaMãe Castelão e o Vinha Experimental (para venda exclusiva nas lojas online e física do produtor); e com os Pinta Negra Reserva, Espumante e “lata”.

Saiba mais sobre este lançamento na próxima edição, de Novembro, da revista Grandes Escolhas.

AdegaMãe lança Dory tinto 2019 e celebra 10 anos deste vinho

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019. Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no […]

O Dory tinto foi o primeiro vinho da AdegaMãe, produtor de Torres Vedras, Lisboa, que acaba de lançar a décima edição deste tinto, da colheita 2019.

Manifestamente “um tributo aos antigos pescadores portugueses da faina do bacalhau”, o Dory tinto 2019 apresenta-se agora com uma novidade no seu lote de castas: a Pinot Noir, no lugar da Merlot, que já não faz parte deste vinho. Diogo Lopes, enólogo consultor da casa, explica: “A nova vinha de Pinot Noir na AdegaMãe, graças ao clima mais fresco, está a revelar-se uma excelente fonte de matéria-prima para alguns dos novos vinhos que estamos a desenvolver. A casta tem um carácter interessantíssimo neste terroir atlântico e impôs-se claramente para aquilo que é a nossa interpretação de um tinto de Lisboa: perfil elegante, fresco e descomplexado, muito versátil e guloso. No fundo, é isso o nosso Dory tinto”.

O Dory tinto 2019 tem um p.v.p. recomendado de €4,99.

AdegaMãe tem novo site e loja online

O lançamento do novo website da AdegaMãe significou, tendo em conta a situação actual e as limitações do novo coronavírus, criar as vendas online. Com entregas directas aos consumidores, a empresa pretende assim contornar os conhecidos constrangimentos causados pela Covid-19. Nesta venda online, gama Dory tem uma campanha de 10% de desconto. Estes vinhos, segundo […]

O lançamento do novo website da AdegaMãe significou, tendo em conta a situação actual e as limitações do novo coronavírus, criar as vendas online. Com entregas directas aos consumidores, a empresa pretende assim contornar os conhecidos constrangimentos causados pela Covid-19.

Nesta venda online, gama Dory tem uma campanha de 10% de desconto. Estes vinhos, segundo a AdegaMãe, “evocam a força, coragem e resiliência dos antigos pescadores; agora evocam-se precisamente esses valores, demonstrados pelos portugueses neste momento tão desafiante”.

Os vinhos estão disponíveis aqui.

AdegaMãe: Novidades caídas do céu

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[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Como visitar seis vinhas diferentes, algumas separadas por muitos quilómetros, em apenas uma hora? Para Bernardo Alves, director-geral da AdegaMãe, a resposta é simples: de helicóptero. A isto chama-se entrar em grande no lançamento dos novos Dory Reserva.

TEXTO Mariana Lopes

O cenário das vinhas lisboetas de Outono, visto do ar, é de ficar sem fôlego. A manta de retalhos pintada a tons quentes e, em certas localizações, quase banhada pelo azul do Atlântico, forma uma visão privilegiada a que poucos têm acesso. “Atlântico.” A palavra-chave de um terroir que origina vinhos originais, nos quais se sente a influência marcadamente marítima.
São assim os brancos da AdegaMãe, que tem as suas seis vinhas divididas pelo sistema montanhoso Montejunto-Estrela, três brancas de um lado, em Torres Vedras e Cadaval, e três tintas do outro, em Alenquer e Arruda dos Vinhos. As primeiras num clima precisamente atlântico, mais ameno, entre o mar e a cadeia de montanhas, e as segundas num clima continental, onde a amplitude térmica é maior. Em solos argilo-calcários, estes vinhedos foram alvo de restruturação quando a AdegaMãe iniciou a sua actividade, em 2010. A equipa de enologia, constituída por Diogo Lopes e Anselmo Mendes, orientou todo o processo que, juntamente com a construção dos edifícios, adega e implementação do enoturismo representou, até hoje, um investimento de 6,5 milhões de euros, por parte do Grupo Riberalves, detentor da empresa.
Juntando paixão a profissionalismo, João e Bernardo Alves, pai e filho, fizeram nascer em poucos anos um negócio de qualidade e sucesso, com uma produção actual de 1 milhão e 300 mil garrafas, que se traduz numa facturação de 3 milhões de euros, em 2018. Um aumento de 20% face ao ano anterior, que se deve a um forte crescimento no mercado internacional (60% da facturação) e na restauração da Grande Lisboa. Bernardo e os dois enólogos são agora o rosto de uma casa que se ergueu sem vícios e sem bagagem, pronta para retirar da região, e daquele quadriculado pitoresco à beira-mar plantado, todo o seu potencial e reflecti-lo nos vinhos.
“O ano de 2015 foi o melhor de sempre para os tintos da AdegaMãe”, disse Diogo Lopes. O novo Dory Reserva tinto não o deixa mentir. Das vinhas da Quinta da Laje e da Quinta dos Ferrões, ambas em Alenquer, tem no lote Touriga Nacional, Merlot, Cabernet Sauvignon e Petit Verdot. Tendo estagiado 14 meses em barricas de carvalho francês, resultou num vinho sublime, intenso, especiado e muito equilibrado. O Reserva Branco 2017, por sua vez, é feito de Viosinho, Alvarinho e Chardonnay da Quinta da Archeira (onde são as instalações da AdegaMãe), em Ventosa, Torres Vedras, a apenas 10 quilómetros do mar. Com estágio de nove meses em barrica, este branco quase não a acusa, muito mineral e gastronómico, longevo na prova. Os Dory colheita, branco e tinto, também chegaram há pouco ao mercado, e a sua prova está incluída neste artigo.
E para compreender o presente, nada melhor do que provar o passado com uma vertical destes dois vinhos. Começando no Reserva branco de 2012, que mostrou um nariz fantástico de querosene e sílex, e uma boca super-mineral com amargos deliciosos. O 2013, ainda jovem e ascendente, revela citrinos e folha de limoeiro, num conjunto ainda fechado. Depois o 2014, que, segundo Anselmo Mendes, é “O Vinho”, com uma acidez e força incríveis. O 2015 representa uma mudança na base, que a partir daqui é Viosinho e Alvarinho com menos Chardonnay, um perfil mais verde, de espargos no aroma. Já o 2016 é todo equilíbrio entre verdes, minerais e salinidade.
A vertical do Reserva tinto arrancou com o 2010, aqui ainda de Touriga Nacional e Syrah, um conjunto já finalizado, redondo e pronto a beber. Em 2011 adicionou-se o Cabernet Sauvignon, sendo o vinho bem salino e fresco, vegetal e intenso. O 2012, já com o lote actual, é, segundo Diogo, “um dos melhores anos, a par do 2015”. Um tinto desafiante, muito bom, com taninos ainda bem activos. O 2013, o meu favorito, revelou-se completo, alcalino, puro e com notas de tabaco, pleno de finesse. No 2014 sente-se bem a pirazina do Cabernet, a par da elegância.
Entre bacalhau e vinho, a família Alves tem mostrado que é possível aliar a emoção à razão, tornando-se um negócio exemplar da região de Lisboa, onde também há espaço para experimentação. Num futuro próximo pode ser que surja um monocasta Vital, mas isso é assunto para outros voos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]

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Edição Nº20, Dezembro de 2018

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