Certificação e exportação de vinhos do Tejo continuam a aumentar

Vinhos Tejo certificação

No panorama dos vinhos do Tejo, o primeiro semestre de 2023 volta a trazer boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional dos Vinhos do Tejo (CVR Tejo) anunciou um aumento significativo na certificação de vinhos da região, na ordem dos 11,5%, entre os meses de Janeiro e Junho deste ano. Isto traduz-se em 16,8 milhões de […]

No panorama dos vinhos do Tejo, o primeiro semestre de 2023 volta a trazer boas notícias. A Comissão Vitivinícola Regional dos Vinhos do Tejo (CVR Tejo) anunciou um aumento significativo na certificação de vinhos da região, na ordem dos 11,5%, entre os meses de Janeiro e Junho deste ano. Isto traduz-se em 16,8 milhões de litros de vinho certificados durante este período.

Uma análise mais detalhada da CVR Tejo revela, também, que desse volume certificado, 5 milhões de litros se destinaram à exportação, sobretudo para países da União Europeia, com destaque para a Suécia e a Polónia. Comparativamente a 2022, trata-se de um aumento de 50% na exportação dos vinhos do Tejo certificados.
Ainda segundo a CVR Tejo, quando se comparam os números do primeiro semestre de 2023 com os de 2018 — ano em que a certificação de Janeiro-Junho foi de 6,8 milhões de litros, menos 10 milhões do que este ano — regista-se um notável aumento de 149%.

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Luís de Castro, presidente da CVR Tejo.

Outra boa notícia é o aumento do consumo de vinhos do Tejo no canal HoReCa (Hotéis, Restaurantes e Cafés). “Uma maior apetência na restauração capitaliza em vinhos diferenciadores e de valor mais elevado, o que é uma mais-valia para a construção de marca e notoriedade da região”, declara a comissão vitivinícola.

Luís de Castro, presidente da CVR Tejo, considera que “a região vai continuar a crescer e a conquistar, cada vez mais, quota de mercado nacional e internacional. Estes resultados são fruto do grande trabalho feito pelos produtores, com o incentivo da CVR Tejo, no que toca à valorização do território, do produto e da marca Vinhos do Tejo”.

Vinhos do Tejo crescem dois dígitos em certificação e exportação

Vinhos Tejo exportação

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo. Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo […]

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo divulgou recentemente os dados relativos ao primeiro semestre de 2021 — Janeiro a Junho — respeitantes à certificação e exportação dos vinhos do Tejo.

Em ambos os campos, verificou-se um crescimento de dois dígitos em percentagem, face ao período homólogo do ano anterior. A certificação de vinhos do Tejo aumentou 14,33%, com mais de dezassete milhões de litros de vinho a obter certificação pela CVR Tejo, dos quais 1.249.609 litros como DOC do Tejo e 15.902.457 litros como IG Tejo. No que toca à exportação de vinhos do Tejo, a Comissão registou um crescimento de 36,76% em volume. No primeiro semestre de 2021, os principais mercados foram, por ordem de importância, a Suécia, o Brasil, a Polónia, a França, os Estados Unidos da América e a China, um ranking que, segundo a CVR Tejo, poderá sofrer alterações até ao final do ano, com o Brasil a voltar ao pódio: “Está já a notar-se uma boa retoma deste mercado, com forte afinidade para os vinhos portugueses e, em especial, para os vinhos da região Tejo”.

A CVR Tejo lembra também que “as exportações dos vinhos portugueses tiveram, no primeiro semestre de 2021, um comportamento muito positivo, registando um assinalável acréscimo, tanto em valor como em quantidade, quando comparado com o período homólogo de 2020: 14,5% em volume, 19,3% em valor e 4,2% no preço médio. Entre Janeiro e Junho, as exportações de vinho português fixaram-se assim em 435,6 milhões de euros, mais 70,5 milhões de euros do que o ano passado”.

Mateus Rosé é o vinho “não-francês” mais vendido em França

É sempre bom que o vinho mais vendido, num determinado país, seja português. Neste caso referimo-nos ao Masteus Rosé, da Sogrape, o vinho “não-francês” mais vendido em França em 2020, do segmento “vinho tranquilo com preço acima de €3” (fonte: IRI YTD P13 2020). Já com 75 anos de sucesso internacional, o Mateus Rosé mudou […]

É sempre bom que o vinho mais vendido, num determinado país, seja português. Neste caso referimo-nos ao Masteus Rosé, da Sogrape, o vinho “não-francês” mais vendido em França em 2020, do segmento “vinho tranquilo com preço acima de €3” (fonte: IRI YTD P13 2020).

Já com 75 anos de sucesso internacional, o Mateus Rosé mudou recentemente de modelo de garrafa, com o objectivo de “aproximar este rosé do mundo lifestyle e de novos consumidores”, refere o comunicado de imprensa.

A par desta conquista, e ainda segundo a empresa, é se assinalar também “o sucesso do recente lançamento da gama Mateus Sparkling em França”.

Apesar de tudo, exportações dos vinhos portugueses estão a crescer

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O Gabinete da Ministra da Agricultura lançou recentemente um comunicado, dando conta de que as exportações dos vinhos portugueses estão em crescimento.   “Só no mês de Agosto, e de acordo com os dados estatísticos do INE, agora divulgados, verifica-se um aumento das exportações em valor de 8,3% e 8,2% em volume. Já no acumulado […]

O Gabinete da Ministra da Agricultura lançou recentemente um comunicado, dando conta de que as exportações dos vinhos portugueses estão em crescimento.  

“Só no mês de Agosto, e de acordo com os dados estatísticos do INE, agora divulgados, verifica-se um aumento das exportações em valor de 8,3% e 8,2% em volume. Já no acumulado do ano, regista-se um crescimento de 2,3% em valor (janeiro a agosto) e 3,4% em volume, em relação ao período homólogo”, pode ler-se na comunicação.

No que toca aos principais mercados de destino, “em Agosto, assistimos a uma recuperação nas vendas para França e Brasil, com variações de +22,4% em valor e +16,8% em volume, no primeiro caso, e +67,2% em valor e +41,2% em volume, no caso do Brasil”.

É também destacado, no comunicado, “o crescimento das vendas para os EUA (+9,7% em valor e +16,9% em volume), Reino Unido (+11,2% em valor e +21,7% em volume) e Brasil (+14,3% em valor e +16% em volume), com variações em volume superiores a dois dígitos”.

Quanto aos mercados com prestação negativa, o texto aponta a França e a Alemanha que, apesar de terem recuperado ligeiramente em Agosto, “continuam a apresentar quebras”.

Já os mercados nórdicos (Suécia, Noruega e Finlândia) representam, segundo este Gabinete, uma “oportunidade encontrada pelos operadores portugueses, onde se registam taxas de crescimento superiores a 40% nos meses de janeiro a agosto deste ano, tanto em valor como em volume”.

Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura, sublinha: “Estes números demonstram o retomar do crescimento dos últimos anos, apesar da quebra de vendas e encomendas no início do período de confinamento, e são consequência do trabalho de adaptação dos operadores à nova realidade e do apoio efectivo e eficiente das políticas públicas para o sector”.

A titular da pasta da Agricultura anunciou também a execução a 100% do envelope financeiro previsto no Plano Nacional de Apoio ao Sector Vitivinícola para o exercício 2020, que encerrou no dia 15 de Outubro. Aqui, destaca-se o crescimento dos valores afectos às medidas de promoção externa do vinho português, com pagamentos às empresas beneficiárias superiores a onze milhões de euros, o maior valor de investimento pago nos últimos três anos. 

Vinhos do Tejo certificam mais 76% no primeiro quadrimestre de 2020

O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região […]

O primeiro quadrimestre deste ano dá conta de um aumento de 76,26% na certificação de Vinhos do Tejo, face ao período homólogo de 2019. De Janeiro a Abril de 2020, a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo certificou quase 10,4 milhões de litros. Este crescimento deve-se, entre outros factores, à chegada de novos “players” à região e ao maior comprometimento por parte de produtores de grande dimensão, tanto de privados como das três maiores adegas cooperativas do Tejo. No total, a região produz 61 milhões de litros por ano, por isso é expectável que estes números de certificação continuem a subir.

É ainda de realçar que, mesmo com a pandemia de covid-19, as vendas dos vinhos do Tejo têm aumentado, e também se verificou uma subida nos números da exportação na ordem dos 39%. Os principais mercados-destino são a França, Brasil, Suécia, China, Estados Unidos da América, Reino Unido, Polónia e Angola.

Foto: Gonçalo Villaverde