Declaração nutricional obrigatória nos rótulos. Fórum Vinhos de Portugal discutiu novas regras
Organizado todos os anos pela ViniPortugal, o Fórum Vinhos de Portugal teve mais uma edição no dia 22 de Novembro, em Leiria. No evento, no qual marcaram presença várias entidades do sector, esteve em destaque a apresentação das novas regras de rotulagem dos produtos vitivinícolas; foram comunicados, como habitualmente, os números e o balanço de […]
Organizado todos os anos pela ViniPortugal, o Fórum Vinhos de Portugal teve mais uma edição no dia 22 de Novembro, em Leiria. No evento, no qual marcaram presença várias entidades do sector, esteve em destaque a apresentação das novas regras de rotulagem dos produtos vitivinícolas; foram comunicados, como habitualmente, os números e o balanço de performance do vinho português no mercado nacional e internacional entre os meses de Janeiro e Setembro de 2023; e foi, ainda, divulgado o Plano de Marketing e Promoção para 2024 da ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — com a marca Wines of Portugal.
Nesta edição do Fórum Anual Vinhos de Portugal, o destaque foi para as novas regras de rotulagem de produtos vitivinícolas. A partir de 8 de Dezembro de 2023, será obrigatória a indicação na rotulagem da declaração nutricional, dos ingredientes e data de durabilidade mínima. Os vinhos e produtos vínicos que tenham sido produzidos antes dessa data podem continuar a ser colocados no mercado até ao seu esgotamento. O objectivo do legislador europeu é que esta informação sirva, sobretudo, a necessidade de os consumidores estarem mais bem informados para fazerem as suas escolhas. Através da proposta apresentada por Portugal, legislou-se no sentido de se disponibilizar a informação sobre a lista de ingredientes e a declaração nutricional, através de meios eletrónicos, por exemplo o Código QR.
Segundo Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, “as novas regras de rotulagem são muito importantes para o consumidor estar na posse de todas as informações, para tomar melhores decisões em relação ao consumo de produtos vitivinícolas, na medida em que a informação presente contará com a declaração nutricional, como o valor energético, as quantidades de lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açucares, proteínas, entre outros. Esta regra, já aplicada aos outros géneros alimentícios, vai-nos trazer mais informação sobre aquilo que consumimos e, assim, fazermos escolhas mais informadas”.
De acordo com os dados apresentados pelo IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), em 2022, Portugal encontrava-se entre os 10 principais exportadores mundiais, ocupando o 8º lugar em volume e o 9º lugar em valor, sendo que os principais mercados foram Estados Unidos da América, Reino Unido e Alemanha. De Janeiro a Setembro de 2023, Portugal exportou 241 milhões de litros de vinho português, registando um valor de 682 milhões de euros, a um preço médio por litro de 2,83 euros. Quanto aos 5 maiores mercados de destino do vinho português, até Setembro deste ano, estes foram os EUA (77 milhões de euros), França (75 milhões), Reino Unido (68 milhões), Brasil (58 milhões) e Canadá (38 milhões).
Especificamente, o vinho tranquilo com DO/IG representou 110 milhões de litros exportados, um acréscimo de 1,6% face a 2022, e 327 milhões de euros, um aumento de 11 milhões de euros face a 2022, ou seja, 3,2%. O preço médio por litro também teve um ligeiro aumento, situando-se em 2,97 euros.
“Temos assistido a um crescimento significativo nas exportações dos vinhos portugueses de forma continua, ano após ano. Este aumento deve-se à excelente qualidade dos nossos vinhos e ao trabalho de promoção internacional que tem sido desenvolvido em conjunto com o sector, no sentido de dar a conhecer os nossos produtos. Para 2024, a ViniPortugal tem definido um programa de promoção com o objectivo de trabalhar a notoriedade de marca Wines of Portugal, desenvolver o posicionamento distintivo dos vinhos portugueses com vista a credibilizar a nossa oferta e afirmar Portugal como um ‘hot spot’ internacional do sector do vinho. Para o alcance destas metas teremos um investimento de 8,32 milhões de euros para trabalhar 22 mercados, sendo que 66% será fora da Europa”, adiantou Frederico Falcão.
Destaques do Fórum Vinhos de Portugal 2023:
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Novas regras de rotulagem dos produtos vitivinícolas obrigam à indicação obrigatória no rótulo da declaração nutricional, dos ingredientes e data de durabilidade mínima (para alguns produtos)
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De Janeiro a Setembro de 2023, Portugal exportou 241 milhões de litros de vinho português, registando um valor de 682 milhões de euros
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De 2010 a 2022 houve um crescimento de 88% das exportações mundiais de vinho português
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Os principais mercados das exportações de vinhos portugueses mantêm-se França, EUA, Brasil, Reino Unido e Canada
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Em 2022 Portugal encontrava-se entre os 10 principais exportadores mundiais ocupando o 8º lugar em volume e o 9º lugar em valor
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ViniPortugal mantém investimento acima dos 8,3 milhões de euros
Cortiça teve melhor semestre de sempre nas exportações, em valor
Com mais 3,2% em valor do que no mesmo período do ano passado, as exportações portuguesas de cortiça alcançaram um marco histórico no primeiro semestre de 2023, chegando aos 670,435 milhões de euros. Estes dados foram divulgados pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR), que afirma tratar-se do melhor desempenho de sempre (em valor). Considerando, ainda, […]
Com mais 3,2% em valor do que no mesmo período do ano passado, as exportações portuguesas de cortiça alcançaram um marco histórico no primeiro semestre de 2023, chegando aos 670,435 milhões de euros. Estes dados foram divulgados pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR), que afirma tratar-se do melhor desempenho de sempre (em valor).
Considerando, ainda, que as quantidades exportadas diminuíram cerca de 15%, a APCOR conclui que este crescimento resulta do valor acrescentado dos produtos exportados.
“O sector conseguiu, num momento difícil em termos de procura, crescer em valor, resultado de uma combinação de factores, desde logo por via de um mix de produtos de maior valor acrescentado, mas também de todo o trabalho que o sector tem feito em prol do incremento da performance técnica dos seus produtos e da promoção internacional da cortiça”, explica João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR.
“Apesar do crescimento, temos vindo a registar uma tendência de abrandamento ao longo do ano, e os dados da conjuntura internacional não nos fazem antever uma alteração deste abrandamento no segundo semestre”, acautela João Rui Ferreira.
Exportações de vinhos portugueses voltam a bater recorde em 2022
A informação foi divulgada, como habitual, pela ViniPortugal, a associação interprofissional que promove os Vinhos de Portugal no estrangeiro: as exportações dos vinhos portugueses fecharam 2022 com um valor recorde, que chegou aos 941 milhões de euros. Isto traduz-se num aumento de 1.52%, relativamente a 2021. O valor total das exportações está actualmente dividido de […]
A informação foi divulgada, como habitual, pela ViniPortugal, a associação interprofissional que promove os Vinhos de Portugal no estrangeiro: as exportações dos vinhos portugueses fecharam 2022 com um valor recorde, que chegou aos 941 milhões de euros. Isto traduz-se num aumento de 1.52%, relativamente a 2021.
O valor total das exportações está actualmente dividido de forma bastante equilibrada entre os mercados União Europeia e Países Terceiros, com o primeiro a representar 427 milhões de euros, e o segundo, 499 milhões de euros.
Quanto a países, França mantém a liderança enquanto destinatário dos vinhos portugueses em 2022, com um valor de 111 milhões de euros e um crescimento de 3.2% em comparação com 2021; e logo a seguir surgem os Estados Unidos, cujo valor em 2022 foi de 105 milhões de euros. Em terceiro lugar vem o Reino Unido, com 83 milhões de euros.
Ainda segundo a ViniPortugal, uma das maiores subidas, ao contrário de 2021, foi a do mercado angolano, com um crescimento de 103.6%; seguido do México, com aumento de 74.6%; e do Japão, com 24.5%.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, comenta: “Tal como estimámos no início, as nossas exportações voltaram a atingir o recorde, em 2022, chegando aos 941 milhões de euros. Por isso, estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos, tendo em consideração que foi o ano em que se deu início a uma guerra, que ainda continua, e que nos trouxe fragilidades económicas e até de acesso aos mercados. Mas, como sempre, este é um sector que nunca baixa os braços e os objectivos para 2023 mantêm-se ambiciosos, queremos chegar aos mil milhões de euros, assentando este crescimento no aumento do preço médio. É para isso que estamos a trabalhar, quer na promoção nos mercados tradicionais, como na abertura de novos mercados onde o potencial de crescimento é grande”.
Exportações de vinho português caem no primeiro semestre de 2022
Depois de alguns anos em percurso ascendente, as exportações de vinho português caíram 1,28% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o período homólogo de 2021. Segundo a ViniPortugal — associação interprofissional que visa promover mundialmente os vinhos portugueses — de Janeiro a Junho de 2022 registou-se um decréscimo 5,6 milhões de euros face […]
Depois de alguns anos em percurso ascendente, as exportações de vinho português caíram 1,28% no primeiro semestre de 2022, em comparação com o período homólogo de 2021.
Segundo a ViniPortugal — associação interprofissional que visa promover mundialmente os vinhos portugueses — de Janeiro a Junho de 2022 registou-se um decréscimo 5,6 milhões de euros face aos mesmos meses do ano que passou. Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, contextualiza o fenómeno: “As exportações de vinho estão a cair há alguns meses, números que começámos a prever desde o momento em que os produtores registaram falta de matéria-prima na sua produção e problemas na distribuição. A conjuntura internacional é a principal causa desta contração, tendência do sector que surge, felizmente, só agora e que foi evitada nos últimos meses (e anos) graças à resiliência e dinâmica dos produtores nacionais. Recordo que estivemos a crescer a dois dígitos em grande parte do ano de 2021 e também no arranque de 2022. Como tal, acreditamos, ainda assim, que podemos terminar 2022 com um balanço positivo”.
Em sentido contrário, estão as exportações para os mercados Angola (crescimento de 55,2%), Canadá (+4,1%) e Japão (+21,6%), inseridos num aumento geral de 2,2% em valor, para os Países Terceiros, apesar do desempenho negativo das exportações de vinho português para a China (-47,7%) e para a Rússia (-62,1%). Por sua vez, o mercado comunitário teve uma quebra de 5,1%, com destaque para a Alemanha (-12,8%) e Suécia (-16,8%).
País | Valor | Dif 2021 |
França | 55 762 418 € | -682 231 € |
Estados Unidos da América | 55 712 070 € | 988 902 € |
Brasil | 29 192 783 € | -2 455 261 € |
Canadá | 26 765 018 € | 1 227 308 € |
Alemanha | 25 025 374 € | -3 663 603 € |
Países Baixos | 21 905 063 € | -1 830 691 € |
Bélgica | 21 763 432 € | -1 707 733 € |
Suíça | 17 803 140 € | -498 833 € |
Angola | 17 777 380 € | 6 319 836 € |
Polónia | 15 052 452 € | -743 152 € |
Suécia | 13 050 687 € | -2 625 037 € |
Espanha | 10 477 103 € | 1 133 859 € |
Dinamarca | 8 263 500 € | 690 759 € |
Noruega | 6 091 058 € | -755 761 € |
Japão | 4 623 298 € | 819 848 € |
China | 4 104 547 € | -3 749 968 € |
Coreia do Sul | 3 166 803 € | -193 880 € |
Federação da Rússia | 2 147 395 € | -3 515 274 € |
México | 1 016 030 € | 430 423 € |
Ucrânia | 809 019 € | -682 258 € |
Reino Unido | 711 298 € | -60 195 € |
*Tabela fornecida pela ViniPortugal
Início de 2022 mostra crescimento nas exportações de vinho português
Em comparação com o período homólogo de 2021, o primeiro trimestre de 2022 já se mostra positivo para as exportações de vinho português. Segundo os dados partilhados pela ViniPortugal, houve um aumento de 2,48% em valor e 4,07% no preço médio, de Janeiro a Março de 2022, ultrapassando-se os 212 milhões de euros em vinho […]
Em comparação com o período homólogo de 2021, o primeiro trimestre de 2022 já se mostra positivo para as exportações de vinho português. Segundo os dados partilhados pela ViniPortugal, houve um aumento de 2,48% em valor e 4,07% no preço médio, de Janeiro a Março de 2022, ultrapassando-se os 212 milhões de euros em vinho português exportado.
Neste intervalo de tempo, é de destacar o crescimento das exportações nos mercados do Canadá (+32,02%), Angola (+46,27%) e Suíça (+11,71%). As exportações com destino ao mercado comunitário registaram uma quebra em volume (-4,80%) e em valor (-3,00%). No entanto, registou-se um aumento do preço médio (+1,89%).
Relativamente a Países Terceiros, as exportações subiram 1,39% em volume, 7,64% em valor e 6,17% no preço médio, em comparação com o primeiro trimestre de 2021.
Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, comenta: “Portugal prossegue nos mercados externos a apresentar vinhos de qualidade, facto que nos tem permitido aumentar o preço médio. Na linha da nossa estratégia de aumento de valor, é com satisfação que vemos estes resultados do primeiro trimestre de 2022, mas, sobretudo, é incrível observar a resiliência do sector, a excelência da produção nacional, que inova ano após ano e demonstra, uma vez mais, a sua determinação em vender bom vinho nacional além-fronteiras”.
Vinhos do Alentejo com recorde nas exportações de 2021
Mais 17,5% em valor e 11,6% em volume, em relação a 2020. Foi este o salto dado pelas exportações dos vinhos do Alentejo em 2021, com o preço médio também a subir 5,3% e a atingir “o valor mais elevado dos últimos cinco anos, batendo nos 3,52 euros por litro”, avança a Comissão Vitivinícola Regional […]
Mais 17,5% em valor e 11,6% em volume, em relação a 2020. Foi este o salto dado pelas exportações dos vinhos do Alentejo em 2021, com o preço médio também a subir 5,3% e a atingir “o valor mais elevado dos últimos cinco anos, batendo nos 3,52 euros por litro”, avança a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), em comunicado.
Em valor, lá fora, as vendas dos vinhos do Alentejo alcançaram um total de 69,4 milhões de euros, e foram exportados 19,7 milhões de litros, sobretudo para o Brasil, a Suíça, o Reino Unido, a Polónia e a Alemanha. Analisando em mais detalhe o preço médio, a CVRA conclui que os vinhos com DOC subiram 9,2%, e os I.G., por sua vez, 3%.
A CVRA sublinha, ainda, que “os ganhos conseguidos em diversos mercados estão a superar a considerável quebra nas exportações para Angola, registada desde 2017”. No entanto, “o ligeiro, mas muito positivo, crescimento na quantidade de vinho vendido para Angola merece o olhar atento da Comissão”.
Além dos cinco principais mercados para os vinhos do Alentejo, referidos anteriormente, é também de destacar “o desempenho da exportação para Espanha (+127% em valor e 134% em volume) e Austrália (+252% em valor e +290% em volume), uma vez tratarem-se de países também eles produtores de vinho e que, habitualmente, vendem mais vinho do que do que adquirem”, elucida a CVRA.
Francisco Mateus, presidente da CVRA, remata: “Perante estes resultados só podemos aplaudir os produtores alentejanos que mostram a sua capacidade exportadora e valorizam cada litro de vinho vendido, demonstrando a qualidade dos vinhos do Alentejo, com os mercados internacionais a mostrarem-se receptivos a pagar mais pelo vinho da região”.
Fórum Vinhos de Portugal 2021: País atinge números inéditos na exportação
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No ano em que assinala o seu 25º aniversário, a ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — organizou mais uma edição do […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No ano em que assinala o seu 25º aniversário, a ViniPortugal — entidade responsável pelo desenvolvimento e execução de estratégias e planos de promoção dos Vinhos de Portugal em mercados internacionais — organizou mais uma edição do Fórum Anual Vinhos de Portugal, no passado dia 24 de Novembro, no CNEMA de Santarém.
Neste evento, que reune o sector para apresentar o balanço de performance do vinho português no mercado nacional e além-fronteiras, bem como os Planos de Marketing e Promoção para o ano seguinte, foram divulgados números esclarecedores, uns muito positivos e outros nem tanto, pelo Instituto da Vinha e do Vinho.
Segundo esta instituição, de Janeiro a Setembro de 2021, a venda de vinhos tranquilos no mercado português caiu 2,5% em volume (180 milhões de litros) e 5,1% em valor (562 milhões de euros), com o preço médio a descer 2,7%, face ao período homólogo. Estas quebras deveram-se sobretudo a dois fatores: aos confinamentos durante o início do ano, que levaram a restrições severas na restauração e ao decréscimo do sector do turismo.
Para contrastar, os números das exportações de vinho de Portugal, no mesmo período, aumentaram 6,7% em volume (244 milhões de litros) e 1,7% em valor (669 milhões de euros), tendo o preço médio igualmente subido 4,7%, atingindo os 2,75€/l.
Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, comenta: “É de salientar que desde 2010, com ligeira interrupção em 2016, Portugal cresce nas exportações, em valor e volume, um marco do sector, especialmente quando assistimos aos principais mercados importadores a diminuir a sua capacidade de resposta. O sector tem conseguido aproveitar da melhor forma estas fragilidades e, deste modo, conseguido ganhar cada vez mais quota internacional. O nosso objetivo para 2022 está em linha com o que temos vindo a fazer: queremos aumentar o valor em preço dos nossos vinhos, pois temos a excelência necessária para isso. A performance dos Vinhos de Portugal é um reflexo da resiliência e esforço de todo o nosso sector”.
Quanto aos 5 maiores mercados de destino do vinho português, também divulgados neste Fórum Vinhos de Portugal, destacam-se a França (84 milhões de euros), EUA (83 milhões), Reino Unido (60 milhões), Brasil (55 milhões) e Alemanha (40 milhões), sendo que os cinco países somados representam 44,9% do volume total exportado e 48,1% do valor total exportado.
Mas Portugal é também vencedor noutro parâmetro: os maiores países importadores de vinho registaram quebras significativas, enquanto que o nosso país registou um aumento da sua quota de mercado em quase todos eles (com excepção da China), reforçando a sua presença nesses mercados e atingindo crescimentos sustentados. Ou seja, quando todos os países reduziram o seu desempenho, Portugal registou uma performance de excelência, tendo registado 669 milhões de vinho exportado de Janeiro a Setembro de 2021, um crescimento de quase 12% e um aumento próximo dos 5% do preço médio, em comparação com o período homólogo. [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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Alentejo vê exportações de vinho crescer em 2021
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No primeiro semestre de 2021, as exportações de vinho do Alentejo verificaram um crescimento nas três principais grandezas: valor, volume e preço médio. Em valor, o aumento foi de 20%, correspondente a 32 milhões de euros de […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No primeiro semestre de 2021, as exportações de vinho do Alentejo verificaram um crescimento nas três principais grandezas: valor, volume e preço médio.
Em valor, o aumento foi de 20%, correspondente a 32 milhões de euros de receita gerada. Os dados do INE, revelados esta quarta-feira pela Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), anunciaram, ainda, cerca de 12 milhões de garrafas comercializadas para o mercado externo, o que se traduz em mais de 9 milhões de litros exportados (+14% em volume) em comparação com período homólogo do ano anterior. Também o preço médio por litro de vinho acompanhou a tendência de subida, com um aumento de 5%, para €3,48 por litro. Recorde-se que, em 2020, no primeiro semestre, o Alentejo exportou 8,1 milhões de litros, que corresponderam a 27 milhões de euros, a um preço médio por litro de €3,32.
Desta forma, os valores das exportações da primeira metade de 2021 já superaram os resultados atingidos pelo Alentejo no período pré-pandemia, sobretudo com os mercados brasileiro (+34% em valor e +27% em litros), suíço (+16% em valor e +8% em litros), norte-americano (+7% em valor e -0,2% em litros) e do Reino Unido (+123% em valor e +85% em litros). Ainda segundo a CVRA, também os mercados asiáticos cresceram entre Janeiro e Junho, com a China a fechar o semestre em níveis pré-pandemia e um aumento de compras de vinho alentejano face a 2020 (+15% em valor e +13% em litros) e Macau a superar os resultados totais alcançados nos últimos dois anos (+227% em valor e +192% em litros).
Francisco Mateus, presidente da CVRA, antecipa: “Este crescimento na primeira metade do ano é um sinal muito positivo dos valores que podemos vir a obter este ano, uma vez que, habitualmente, os segundos semestres são mais fortes na exportação. Estamos confiantes que 2021 possa revelar-se o ano com melhores resultados desde que há registo”. Francisco Mateus destaca, ainda, o facto de o valor do vinho exportado ter subido mais do que a quantidade, sublinhando que “no TOP 10 dos 89 mercados para onde se exportou, todos registaram subida no preço médio, o que demonstra que a qualidade dos vinhos alentejanos é reconhecida por importadores e consumidores, que estão disponíveis para pagar mais pelos vinhos da região.” [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][divider line_type=”Full Width Line” line_thickness=”1″ divider_color=”default”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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