JUSTINO’S: De olhos no futuro sem esquecer a tradição

Justino's Madeira

Se as (boas) tradições existem para se manter, as experimentações e inovação são formas de dinamizar o presente e projectar o futuro, até porque as condições sócio-económicas estão em constante mudança e é preciso acompanhar e, de certa forma, antecipar estas alterações. Foi o tema de conversa com o Director Geral e enólogo da casa, […]

Se as (boas) tradições existem para se manter, as experimentações e inovação são formas de dinamizar o presente e projectar o futuro, até porque as condições sócio-económicas estão em constante mudança e é preciso acompanhar e, de certa forma, antecipar estas alterações. Foi o tema de conversa com o Director Geral e enólogo da casa, Juan Teixeira e Nuno Duarte, que é responsável pelos seus vinhos tranquilos, Colheitas e Single Cask da Justinos, ao longo de dois dias de visitas à adega e às vinhas e das provas, onde a vertical de Frasqueiras foi absolutamente memorável.
A história da Justino’s começou numa pequena empresa familiar, fundada em 1870. Hoje, juntamente com Henriques & Henriques, integra um dos maiores grupos internacionais de bebidas, La Martiniquaise e, juntas, representam cerca de 60% de volume de produção e vendas dos vinhos da Madeira.
A Justino’s produz 1.400.000 garrafas anualmente, incluindo os vinhos não fortificados com os designativos DO Madeirense e IG Terras Madeirenses, onde também se enquadram os pequenos projectos de edições ultralimitadas, explorando determinadas parcelas e técnicas de vinificação. Neste âmbito, foram apresentados, em estreia absoluta, dois vinhos tranquilos com forte sentido do lugar.

Justino's Madeira

Fanal é uma marca de 1935, cujo nome é inspirado num sítio de grande beleza paisagística – um planalto a mais de 1000 metros de altitude, muitas vezes coberto de nevoeiro, que transforma as figuras das árvores numa floresta encantada. Para a marca Fanal fazem vinhos provenientes das uvas (no caso dos vinhos tranquilos) ou dos cascos (no caso dos fortificados) das proximidades desta zona. Assim, as uvas de Sercial vêm da Fajã do Barro, Porto Moniz, onde a casta é plantada em espaldeira, com viticultura biológica praticada por um casal de viticultores em parceria com a Justino’s. Uma parte do lote estagiou em barrica semi-nova de 700 litros. Deste vinho, intenso e assento na acidez, foram produzidas apenas 1.266 garrafas.
A casta Listrão vem de dois viticultores do Porto Santo. É uma variedade muito cara, dada a quantidade mínima existente e a subida de procura. Na última vindima os preços chegaram a 4,20€/kg, que é praticamente o dobro de outras castas brancas, cujos preços rondam 2,40-2,50 €/kg. As uvas chegam refrigeradas do Porto Santo. Metade vão inteiras para prensa e outra metade faz maceração pelicular de seis horas para extrair algum aroma, pois a casta é bem neutra. Estagia em inox e em carvalho francês usado de 500 l. Resulta num vinho comedido na acidez, com um perfil delicado. Só foram produzidas 1.303 garrafas.

Os projectos mais arrojados vão para além do vinho: nos planos está o lançamento de rum estagiado em cascos de Verdelho e cerveja.
O investimento previsto também visa melhorias na parte de produção da adega e a construção de um novo armazém de barricas. No Funchal, ao pé do teleférico para a freguesia do Monte, será aberto um centro de visitas com uma sala de provas, uma garrafeira, um museu, um centro de formação e alojamento local. Está programado para abrir no final de 2025.

Justino's Madeira

 

Juan Teixeira, director geral e enólogo da Justino’s, com Nuno Duarte, enólogo responsável pelos Vinhos Tranquilos, Vinhos Madeira Projects e Premium

 

A realidade insular

A realidade da viticultura na Madeira prende-se com a sua insularidade. Não se pode falar de um ano bom na Madeira… Tem de se especificar o sítio exacto onde foi… O minifúndio (O maior viticultor tem 10 ha, mas, normalmente, a área por viticultor não ultrapassa 0,3 ha) reflecte-se em múltiplas entregas, que chegam a ser duas mil por vindima, que dura da 3ª semana de Agosto à 2ª semana de Outubro. Dos 4 milhões de quilos de uva existente na Madeira, a Justino’s fica com 1,5 milhões.
Mas o número de viticultores está a diminuir a olhos vistos. Ainda em 2000 havia 2400. Agora são cerca de 1100. Os jovens não estão interessados nesta actividade e é extremamente importante fixar os viticultores no campo, para não abandonarem as vinhas.

Por outro lado, a viticultura agora é mais cuidada. Antigamente as empresas escolhiam a uva à porta da adega. Agora acompanham o produtor e escolhem o dia da vindima. A Justino’s trabalha com cerca de 700 viticultores, 50 dos quais acompanha por perto, ajudando a melhorar as suas práticas de viticultura.
Na adega, também antigamente, havia menos cuidados com os mostos porque o vinho, de qualquer forma, ia sofrer uma transformação. Agora procura-se que esteja analiticamente bem no momento de aguardentação. Por exemplo, as prensas pneumáticas vieram substituir as prensas contínuas, permitindo, logo na origem, obter o mosto de melhor qualidade.
Na Justino’s, os Madeira de castas brancas a partir de Colheita estagiam em canteiro sem maceração pelicular. Os vinhos feitos a partir das castas tintas (Tinta Negra e Complexa) podem ser vinificados com ou sem curtimenta, em função de se querer mais estrutura ou menos cor. Fazem estufa mais prolongada (quatro meses contra o mínimo obrigatório de três meses) e temperatura mais baixa (a 40-45˚C, sendo o limite máximo estabelecido de 50˚C), para ter uma evolução mais lenta e mais homogénea. O desafio hoje é conferir mais complexidade aos vinhos da Madeira de 3-5 anos, para os tornar mais apetecíveis para o consumidor, uma vez que, pelo preço, cumprem o papel de iniciação aos vinhos da Madeira. Quanto melhores forem, mais futuros apreciadores podem conquistar.
Para ter mais opções de composição de lotes, a empresa dispõe de 5.500 cascos de variadíssimas proveniências e capacidades. Quanto mais pequeno for, mais rápida é evolução. Por isto, os de

Por muita inovação que se faça, o melhor que a ilha da Madeira é capaz de produzir são os vinhos da Madeira de estágios prolongados. Não existe um apreciador de vinho que possa ficar indiferente perante este fenómeno.650 litros têm o tamanho ideal, explica Juan Teixeira. Neste momento 2,5 milhões de litros de vinho encontram-se em estágio.

Justino's Madeira

 

 

 

Frasqueiras, os guardiões da tradição

Os Frasqueiras representam o expoente máximo da tradição dos Vinhos da Madeira, pela sua capacidade de superar o tempo e evoluir com ele infinitamente. Para um jornalista de vinhos, uma prova vertical de sete Frasqueiras do século passado, um por década, é muito mais do que um trabalho. É um prazer e privilégio. O Frasqueira mais antigo que a Justino’s guarda nas suas instalações é de 1933. A prova começou no 1934 e acabou no 1998, mostrando a interpretação do ano pela casta, lapidada pelo tempo.

Os Frasqueira

Esta categoria do vinho da Madeira é produzida a partir de uma única casta e de uma única colheita em anos excepcionais e envelhecido em cascos em canteiro sem estufagem, beneficiando de amplitudes térmicas criadas naturalmente, por um mínimo de 20 anos.

Embora sejam produzidos no mesmo ano, um Frasqueira é sempre um blend de barricas, porque o vinho evolui de forma diferente em função da dimensão e características do casco e da sua localização.

Os Frasqueira desenvolvem uma complexidade e profundidade únicas, com aromas intensos e sabores ricos. São vinhos à prova do tempo, indestrutíveis.

(Artigo publicado na edição de Setembro de 2024)

 

 

 

 

 

 

Justino’s: Madeirenses 2.0

Justino’s

A Justino´s Madeira Wines, estabelecida na ilha em 1870, como produtora e exportadora dos vinhos da Madeira, dedica-se, desde 2003, também à produção de vinhos tranquilos sob a marca Colombo. O acompanhamento dos viticultores com determinadas parcelas é um dos pressupostos essenciais deste projecto. Cada lote tem vinhas associadas e um trabalho no campo diferenciado […]

A Justino´s Madeira Wines, estabelecida na ilha em 1870, como produtora e exportadora dos vinhos da Madeira, dedica-se, desde 2003, também à produção de vinhos tranquilos sob a marca Colombo. O acompanhamento dos viticultores com determinadas parcelas é um dos pressupostos essenciais deste projecto. Cada lote tem vinhas associadas e um trabalho no campo diferenciado em função das condições do local e das castas. Umas são variedades internacionais, como é o caso de Sauvignon Blanc, único na Madeira, introduzido pela Justino’s há oito anos, outras portuguesas – Aragonez e Touriga Nacional – vindas do continente, e finalmente castas tipicamente madeirenses, algumas quase desconhecidas, que, no sítio certo, dão resultados bem interessantes.

Imagem renovada
Os cinco vinhos apresentados são certificados como DO Madeirense. Revelam uma imagem renovada e uma filosofia enológica focada nos vinhos nítidos e expressivos, à responsabilidade de Juan Teixeira e Nuno Duarte, que se juntou à equipa em 2021.
O primeiro vinho representa o terroir do Norte da ilha. As uvas vêm das vinhas com 20 anos, conduzidas em espaldeira a uma altitude entre 400 e 500 metros. É um lote de Arnsburger (60%), Boaventura e Verdelho (40%) de São Vicente. Arnsburger é uma variedade de origem alemã, obtida por cruzamento de Muller-Thurgau e Weisser Gutedel (também conhecido como Chasselas Blanc) nos meados do século passado. Foi introduzida na Madeira em meados dos anos 80, numa leva de castas oriundas de Portugal Continental, França, Itália e Alemanha. Hoje Arnsburger é mais popular no norte da ilha do que no seu país de origem.
O segundo branco é composto por 70% de Verdelho do Estreito de Câmara de Lobos (Sul da ilha) e 30% de Sauvignon Blanc de São Jorge (Norte da Ilha). A altitude das vinhas, também conduzidas em espaldeira, varia entre 200 e 300 metros.
Ambos os vinhos partilham a mesma abordagem na adega. Fermentam em inox com temperatura controlada. 50% estagia em barricas de 500 litros, novas e semi-novas, 50% em inox com levantamento regular de borras finas. Como são bem providos de acidez, optou-se por permitir parcialmente a fermentação maloláctica, para “domar” a acidez e enriquecer a sensação de boca.

 

Do Caracol ao rosé
O terceiro vinho é uma curiosidade tipicamente madeirense. É praticamente um monovarietal de Caracol, que entra no lote com 97% (mais 3% de Listrão na qualidade de sal e pimenta). A casta foi introduzida na ilha de Porto Santo no início do século passado, onde também é conhecida como Olho de Pargo ou Uva das Eiras, pelo sítio onde foi plantada. A sua origem ainda é desconhecida, mas existe uma relação genética com a variedade Cédres, das ilhas Canárias, e o Listrão (Palomino Fino em Jerez ou Malvasia Rei no Douro). As vinhas bem velhas, com idade de 80 anos, rastejam no chão de areia com compostos calcários ao nível do mar, protegidas por muros de pedra, denominados “crochê”.
Como as duas castas são neutras aromaticamente, optou-se por uma ligeira maceração de cinco horas, antes da prensagem para extrair alguns compostos aromáticos das películas, com fermentação a temperatura ambiente. O estágio decorreu da mesma forma como os outros dois vinhos.
O rosé é originado por um feliz dueto de 57% de Tinta Negra com 43% de Complexa. A primeira é a casta mais plantada na ilha e assegura a maior parte de produção de vinhos da Madeira. As uvas vêm do Estreito da Câmara de Lobos, plantadas a 700 m de altitude e conduzidas em latada, com declives de 45%. A Complexa quase nunca é falada, mas é a segunda casta mais plantada na Madeira. Foi obtida, em 1959, no centro de investigação de Dois Portos, através de uma série de cruzamentos que envolveram Castelão, Alicante Bouschet e Moscatel de Hamburgo e foi introduzida na Madeira nos anos 70. Produz vinhos com nível de álcool moderado, e mais acidez e menos cor do que a Tinta Negra. Não obstante ter a polpa corada, tem poucas antocianas na película, o que faz dela uma óptima escolha para rosés. As uvas vêm de Santana, na parte norte da ilha.
Apenas a primeira lágrima dá origem ao rosé. Fermenta a temperatura controlada e não faz a fermentação maloláctica para preservar a frescura. Trabalham borra fina para dar mais textura e o estágio decorre em barrica usada (com 10 anos) de 500 litros.
A composição do tinto deste ano é diferente: 50% de Aragonês e 30% de Touriga Nacional do Porto Moniz, mais 20% de Merlot da Rocha, vinhas localizadas no Norte da ilha, 400 m acima do mar. Depois de sete dias de curtimenta, só molhando a manta, das fermentações alcoólica e maloláctica, seguiu-se um estágio de 12 meses em barricas de 500 litros, novas e seminovas.

(Artigo publicado na edição de Abril de 2024)

Justino’s Madeira completa 20 anos de produção de vinhos não licorosos

Justino's vinhos

A produção de vinhos da Madeira não licorosos da Justino’s teve início em 2003 com o primeiro IGP Terras Madeirenses tinto, tendo sido lançado, no ano seguinte, o vinho branco da mesma linha. Em 2008, a Justino’s apresentou o seu primeiro rosé, apenas dois anos antes de surgir com o primeiro vinho DOP Madeirense. Em […]

A produção de vinhos da Madeira não licorosos da Justino’s teve início em 2003 com o primeiro IGP Terras Madeirenses tinto, tendo sido lançado, no ano seguinte, o vinho branco da mesma linha. Em 2008, a Justino’s apresentou o seu primeiro rosé, apenas dois anos antes de surgir com o primeiro vinho DOP Madeirense. Em 2021, foi a vez do primeiro DOP Porto Santo da empresa.

“Um trabalho de 20 anos, que foi base de conhecimento para prosseguir o caminho da exigência e diferenciação numa nova abordagem, mais selectiva e respeitadora de cada local, trabalho e viticultor”, refere a empresa.

A acompanhar este marco importante para a Justino’s, o enólogo Nuno Duarte vem agora reforçar o Departamento de Viticultura e Enologia. Juntamente com Juan Teixeira, irá assinar a produção de vinhos não licorosos (brancos, tintos e rosés) e vinhos Madeira de lotes especiais, produzidos a partir de vinhas específicas e de castas e/ou processos de vinificação distintos.

“Este reforço visa a continuação dos trabalhos já desenvolvidos em 2022 na área da viticultura, nos quais Nuno Duarte foi responsável pelo acompanhamento dos viticultores de Porto Santo e, consequentemente, pela produção do nosso primeiro vinho branco com esta denominação de origem: Colombo Caracol e Listrão. Isto estende-se agora também à ilha da Madeira. O objectivo será fazer um trabalho de proximidade no terreno junto dos viticultores, identificação de terroirs e potencializar práticas mais amigas do ambiente”, desenvolve a Justino’s.

A par desta aposta, também está para breve uma nova área de vinificação na adega, com novos equipamentos e tecnologia para vinhos não licorosos, a ser utilizada já na próxima vindima.

Mas as novidades não ficam por aqui, com uma mudança de imagem a acompanhar o novo portfólio, que passa a integrar 3 linhas e perfis de vinhos distintos, “de modo que o consumidor possa usufruir das diferenças dentro do próprio arquipélago”, explica a Justino’s. Uma é composta pelo Colombo IGP Terras Madeirenses, em branco, rosé e tinto, todos feitos com lotes de castas mais representativas da Madeira.

Outra por sua vez, passa pelo Colombo DOP Madeirense, brancos e tintos Reserva nos quais se destaca o blend de duas castas, tendo por base, nos brancos, o Verdelho da Madeira e o Caracol de Porto Santo e, nos tintos, a casta Tinta Negra. A ideia é mostrar o potencial destas castas autóctones com outras em plantio no arquipélago da Madeira”, avança a Justino’s, que desenvolve: “Este ano temos previsto lançar três Reserva brancos e um Reserva tinto, e também um Sauvignon Blanc com Verdelho, ambos do norte da ilha da Madeira”.

Por último, está na calha a criação do projecto de gama alta, com a designação Justino’s Projects, onde entra a antiga marca Fanal, e que terá foco em vinhos monovarietais de parcela. “Neste projecto, temos agora a possibilidade de reflectir as parcelas num produto ímpar. Por exemplo, este ano, temos previsto sair com o primeiro vinho Biológico da Madeira, um Verdelho da Quinta das Vinhas no Estreito da Calheta, e o lançamento de um Listrão Portosantense — oriundo de vinhas de chão, do sítio das Cancelas em Porto Santo, e um Sercial de espaldeira da Fajã de Barro”, remata o produtor.

 

Concurso espanhol Bacchus deu 29 medalhas a Portugal

Justino's Madeira Colheita Malvasia 1997

O Concurso Internacional de Vinhos Bacchus, que se realiza todos os anos no bonito cenário do antigo casino de Madrid, é organizado pela Unión Española de Catadores (União Espanhola de Provadores). A classe e imponência do local do evento, a qualidade do painel de provadores e um conjunto de actividades paralelas de luxo, fazem desta […]

O Concurso Internacional de Vinhos Bacchus, que se realiza todos os anos no bonito cenário do antigo casino de Madrid, é organizado pela Unión Española de Catadores (União Espanhola de Provadores). A classe e imponência do local do evento, a qualidade do painel de provadores e um conjunto de actividades paralelas de luxo, fazem desta competição a mais prestigiada do género em Espanha.

Este ano, de 8 a 12 de Março, 85 provadores analisaram cerca de 1.700 amostras de 21 países. Além das sessões de prova, os intervenientes puderam assistir a masterclasses dadas por Masters of Wine de calibre, como Pedro Ballesteros (que apresentou “Cavas Grande Reserva y Paraje Calificado”), Sarah Jane Evans (sobre “Embajadores Autóctonos”) e Fernando Mora (com a palestra “Joyas Mediterráneas”).

No que toca a vinhos portugueses, o Madeira Justino’s Malvasia 1997 foi a estrela, a levar para casa o prémio mais alto: “Gran Bacchus de Oro”, medalha atribuída a vinhos com uma pontuação superior a 93. Com “Bacchus de Oro”, outro Madeira Justino’s de 1998; Terra Lenta Premium 2016 (Carmim); Monsaraz Reserva 2015 (Carmim); Colinas de Ança Arinto Reserva 2016 (Ad. Coop. Cantanhede); Conde de Cantanhede Arinto Reserva 2016 (Ad. Coop. Cantanhede); Contraforte 2017 (Ad. Coop. Palmela); Touriz 2014 (Casa Santos Lima); Al-Ria Reserva 2016 (Casa Santos Lima); Algazarra 2016 (Soc. Agr. Quinta do Conde); Deu-la-Deu Alvarinho Reserva 2015 (Ad. Coop. Reg. Monção) e Casa de Canhotos 2017 (Casa de Canhotos Produção de Alvarinho). Quanto aos “Bacchus de Plata”, houve nomes do Alentejo, Bairrada, Porto, Península de Setúbal e alguns sem Denominação de Origem ou Indicação Geográfica, nível no qual se destacou a Casa Santos Lima.

Os resultados podem ser consultados em www.concursobacchus.es no separador “Medallas”.