ViniPortugal lança livro “As Regiões Vinícolas de Portugal”

ViniPortugal livro

A ViniPortugal lançou recentemente o livro “As Regiões Vinícolas de Portugal”, de Carlos Cabral, uma obra sobre as 14 regiões produtoras de vinho do país escrita em português e inglês. O livro, que tem também a chancela da editora brasileira inbook, pretende mostrar, de forma simples e despretensiosa, o panorama do sector, num país que […]

A ViniPortugal lançou recentemente o livro “As Regiões Vinícolas de Portugal”, de Carlos Cabral, uma obra sobre as 14 regiões produtoras de vinho do país escrita em português e inglês.

O livro, que tem também a chancela da editora brasileira inbook, pretende mostrar, de forma simples e despretensiosa, o panorama do sector, num país que tem atualmente 190 mil hectares de vinha e produziu, em 2022, 6,8 milhões de hectolitros de vinho.

Em cada uma das suas regiões é salientada a sua história, a geografia, a viticultura, as principais características de aromas e sabores dos seus vinhos, o enoturismo, a gastronomia local e as suas organizações vitivinícolas.

Segundo Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal, este livro, que é o primeiro que engloba todas as regiões nacionais, “foi concebido sobretudo para mostrar, numa linguagem simples e fácil de entender por todos, as nossas regiões e os nossos vinhos nos principais mercados externos em que apostamos”.

Fizziologia: a obra de Pedro Guedes que é já uma referência nos espumantes

Fizziologia Pedro Guedes

FIZZIOLOGIA Autor: Pedro Guedes Editora: Agrobook PVP: €32,90 (papel), €23,72 (ebook) Da autoria de Pedro Guedes, enólogo nas Caves Transmontanas (do espumante Vértice) e produtor dos vinhos Fingerprint, o Fizziologia é uma obra de referência absoluta para os profissionais da vinha e do vinho. TEXTO: Luís Lopes Portugal começou a fazer espumantes em 1890, há […]

FIZZIOLOGIA
Autor:
Pedro Guedes
Editora: Agrobook
PVP: €32,90 (papel), €23,72 (ebook)

Da autoria de Pedro Guedes, enólogo nas Caves Transmontanas (do espumante Vértice) e produtor dos vinhos Fingerprint, o Fizziologia é uma obra de referência absoluta para os profissionais da vinha e do vinho.

TEXTO: Luís Lopes

Portugal começou a fazer espumantes em 1890, há mais de 130 anos, portanto. Desde então, muitas pessoas neste país dedicaram a sua vida à produção deste vinho tão fascinante e tão complexo. No entanto, a informação científica sobre a produção de espumantes, foi praticamente inexistente até aos primeiros anos do século XXI. Em formato de livro, o trabalho pioneiro foi publicado em 2005 pelo enólogo António Dias Cardoso, que reuniu num pequeno volume, intitulado Tecnologia de Vinhos Espumantes, os textos que usou nos cursos de vinificação ministrados na Estação Vitivinícola da Bairrada, resultando num manual introdutório, em linguagem acessível a profissionais e amadores. O Fizziologia, de Pedro Guedes, tem ambições diferentes. Trata-se de um verdadeiro tratado sobre o vinho espumante, assente num profundo conhecimento da matéria, em muita experimentação e num notável rigor científico. Tudo o que um enólogo precisa saber sobre produção de espumante está ali, ao dispor de quem quiser (e souber) aproveitar.

E isso foi uma das coisas que mais me impressionou quando li esta obra. Num Portugal do vinho onde, apesar da abertura revelada por alguns enólogos das gerações mais recentes, ainda subsiste muita inveja e egoísmo, e se mantém bem viva a atitude de que “o segredo é a alma do negócio”, o Fizziologia de Pedro Guedes é, acima de tudo, uma notável partilha de saber e um gesto de desinteressada generosidade.

Apesar desta ser uma obra para profissionais, li deliciado o Fizziologia. A forma como está escrito e, acima de tudo, sistematizado, abarcando todas as fases da produção de espumante, ajuda muito, bem como o léxico/glossário final. Aprendi muita coisa e essa aprendizagem vai ser-me útil. Fiquei a saber, por exemplo, que uma das características que mais aprecio num espumante de topo, as notas de biscoito, fumo, panificação, decorre de um fenómeno chamado “reacção de Maillard” e percebi porque é que existe nuns vinhos e não noutros.

Uma boa parte do conteúdo do Fizziologia, porém, está fora do meu alcance. Mas mesmo quem, como eu, não sabe o que é a fermentação gliceropirúvica ou a poligalaturonase, pode dele tirar partido. Sobretudo se for um apreciador de espumantes. Para um profissional, e sobretudo para um enólogo que faz ou ambiciona fazer espumantes, o Fizziologia é obrigatório. E vai ser o seu livro de referência, acredito que por algumas décadas. 

Entrevista com Chef Diogo Rocha: A estrela Michelin e o novo livro

A entrevista aconteceu no auge da felicidade, com o chef Diogo Rocha ainda mais sorridente do que é costume. Em finais de Novembro, quando ainda festejava a conquista da primeira estrela Michelin, apresentou o seu novo livro, Queijaria do Chef, feito em parceria com o fotógrafo Mário Ambrózio. Conversa sobre o que passado e o […]

A entrevista aconteceu no auge da felicidade, com o chef Diogo Rocha ainda mais sorridente do que é costume. Em finais de Novembro, quando ainda festejava a conquista da primeira estrela Michelin, apresentou o seu novo livro, Queijaria do Chef, feito em parceria com o fotógrafo Mário Ambrózio. Conversa sobre o que passado e o futuro do restaurante Mesa de Lemos, em Silgueiros, Viseu, com o aroma de queijos em fundo.

TEXTO Ricardo Dias Felner

RDF: Comecemos pelos queijos. Como é que nasceu este livro?
DR: Eu e o Mário somos amigos de infância, andámos na mesma escola em Canas de Senhorim.

E ele também gosta de comida?
Imenso. Ele chegou a estagiar com a Marlene Vieira. Era fotógrafo de dia e à noite ia para a Marlene, como estagiário. Ele cozinha muito bem e gosta de cozinhar.

Vem de uma zona de queijos. Que relação tem com os queijos?
Sim, sobretudo do Serra da Estrela. É uma coisa desde muito miúdo. O meu pai tinha uma mercearia, vendia imensos queijos. Ia com ele comprar directamente às queijarias, algumas hoje em dia estão fechadas. Tenho bem presente aquele aroma de queijaria, não é bem um cheiro a chulé, não é desagradável. Pelo menos para mim [risos].

Associa a esses momentos, portanto.
E também a festa. O queijo era uma coisa de festas. Tinha de estar na mesa nessas alturas. E então era sempre o Serra da Estrela. Para consumo diário havia o tipo Serra ou mesmo o flamengo, que vendíamos muito.

Gosta de flamengo?
Há alguns flamengos bem feitos, que não são insípidos, que são cremosos, saborosos.

Como é que surgiu o livro?
Já tinha este desejo e coincidiu com uma viagem a Viena. Fui jantar a um restaurante em Viena que tinha um carrinho de queijos delicioso, com exemplares do mundo inteiro. Ele vem com o carro e pergunto-lhe: e queijos portugueses? “Portugal não tem queijos”, disse-me o empregado. Cheguei a Portugal e despachei um Serra da Estrela para ele. Recebi uma carta depois em que o chef dizia que o queijo tinha sido seleccionado para entrar no carro e ia ser afinado. Eles têm um afinador de queijos lá no restaurante e o livro inicialmente até era para se chamar O Afinador de Queijos. O clique para o escrever deu-se aí.

Tem queijos no restaurante Mesa de Lemos?
Tenho sim, de forma ainda discreta. Mas projecto ter um carro de queijos portugueses.

Não é uma comida muito pesada para integrar numa degustação?
Tem de se pensar a degustação já a contar com esse momento mais robusto. E eu que a mais-valia é podermos afinar os nossos queijos. Temos de perceber que não devemos comer Serra todo o ano. Se calhar o melhor é no princípio do ano. Da mesma forma, as pessoas que procuram requeijão no Verão não sabem o que estão a fazer.

Falta-lhes gordura?
Sim, ou são pasteurizados sem aquelas características do requeijão feito quando o leite está melhor. Tem a ver com o pasto, tem a ver com os animais. Dão leite mas a qualidade não é a mesma.

Mas há Serra da Estrela todo o ano.
Mais do que Serra da Estrela até comemos Seia todo o ano. Gostava que as pessoas percebessem a diferença entre um queijo Serra, um Seia e um Serra da Estrela, que é uma coisa diferente.

Não há bons queijos sem serem certificados com D.O.P.?
Há sim, óptimos. Mas com os D.O.P. temos mais garantia de qualidade. E até na mesma queijaria podemos lá ir hoje e o queijo ser diferente do queijo de amanhã. Mas concordo que há grandes artesãos de queijos que não são D.O.P..

O Serra da Estrela é o seu preferido?
Não. Gosto de queijos mais curados. Como o de São Jorge. Ou o de São Miguel, com uma cura de nove meses, que não sendo muito já lhe dá um picante. Ou os queijos picantes de Castelo Branco, que normalmente quando estão no mercado já ultrapassaram o tempo certo. Ele tem um ponto em que é cremoso, pica, mas não é muito agressivo. É maravilhoso. Nos Serra vende-se todo o stock, que é pouco, antes de eles estarem curados, e é uma pena. O queijo com 40 dias para mim tem sempre um sabor ainda demasiado lácteo.

O restaurante Mesa de Lemos.

E o que acha do queijo comido à colher?
Não é uma guerra que eu queira travar. Mas nós explicamos que ele deve ser cortado à faca, por causa das diferenças de textura e sabor entre a pasta e a casca. Mas dito isto as pessoas devem comê-lo como lhes apetecer.

No livro também se fala da travia.
Sim, é o soro. As pessoas estão meio distraídas, mas todas as grandes superfícies têm.

O que se faz com a travia?
No livro fizemos uma proposta para um bolo. Mas ela é óptima para saladas, porque tem bastante acidez, ou mesmo numas pizzas e numas pastas.

Dos queijos do livro qual é o mais surpreendente?
O queijo chèvre do Adolfo Henriques, da Maçussa. Acho que é uma coisa do outro mundo, campeão mundial. Mas também não sabia que havia um queijo de cabra no Algarve. Ou queijos frescos na Madeira.

Há quem diga que Portugal tem poucos queijos bons, sobretudo olhando para países como Espanha ou França.
Nós temos 18 certificados. Mesmo que sejam todos muito bons, e eu acho que são, são poucos.

O que achas do Rabaçal que se encontra por aí?
O Rabaçal é melhor do que o que as pessoas julgam. Eu tenho ali um certificado que não tem nada a ver com o amanteigado do costume. Não é extraordinário, mas é bom.

Qual é a tua região preferida?
A Beira Baixa tem muitos e bons queijos artesanais. É a zona mais rica em queijos. De cabra, de ovelha, de mistura.

Numa semana, ganhou a primeira estrela Michelin, agora o lançamento do livro. Já sabia há mais tempo que ia ganhar a estrela?
Fui contactado pela Michelin para me convidarem para a cerimónia. Mas apercebi-me que houve um ou outro chef, no ano passado, que estava convidado para a gala e não recebeu a estrela. E isso deixou-me na dúvida.

Foi por email?
Inicialmente sim, mas eu não o vi, foi parar ao spam. Entretanto ligaram-me estava eu a almoçar no Cantinho do Tito, em Viseu, um arroz de vinha d’alhos com grelos, e pediram-me para responder ao email. Confesso que não parei o almoço para responder ao email.

A garrafeira do Mesa de Lemos.

Falou mais alto o arroz de vinha d’alhos.
Sim e, quando voltei de Espanha, o primeiro sítio onde fui comer também foi lá. Cheguei já muito tarde mas o sr. Tito reabriu de propósito para me dar de almoço.

Quando estava na cerimónia, em Sevilha, antes do anúncio ainda estava ansioso?
Estava, pois.

Era muito importante ter a estrela?
Era sim. Era um projecto de vida. Acreditava que podia acontecer. Trabalhava para isso e achava que os padrões do Mesa de Lemos encaixavam nisso. Aquilo foi um momento maravilhoso. Eu considero-me uma pessoa feliz, mas aquilo foi…

Olhando para trás, acha a estrela foi dada na altura certa, e não há três anos, quando se começou a falar nessa possibilidade?
Acho que este foi o melhor ano para ganhar a estrela. Fomos melhor equipa, mais consistentes. Acho que premiaram essa consistência.

Portanto não foi por ter posto foie gras ou carabineiro no menu este ano?
[Risos] É curioso que este ano não tive carabineiro. E nunca tive foie gras. Até por uma gestão do food cost. E da mesma maneira a carta de vinhos continua a ser só com vinhos de produção própria.

Alguma vez questionou a Michelin se o facto de só ter vinhos da Quinta de Lemos seria um impedimento para ter a estrela?
Sim, a dada altura fizemos abertamente essa pergunta. Disseram que não.

Eles quando cá vieram apresentaram-se?
Numa das vezes, sim. Este ano tivemos três visitas de três pessoas diferentes. Um deles era o novo inspector português.

Já sabe quem é, então?
Já sei. Mas na altura não desconfiei.

O que é que acontece quando a cozinha se apercebe de que há um inspector na sala?
O Gonçalo, que está comigo no fogão, uma vez perguntou: “E agora?” E eu disse-lhe: “E agora vamos fazer aquilo que fazemos todos os dias.” E ele foi corar o peixe como faz todos os dias. Nós acreditamos que temos bom produto e boa técnica. Obviamente que há dias maus…

Começou logo a haver mais reservas?
Logo nessa semana, é incrível. A dimensão passa a ser internacional. As pessoas dizem que o Guia está desactualizado. É mentira. Tive reservas logo dos EUA, Bélgica, França e Espanha. Pessoas que te dão os parabéns e querem fazer a reserva daqui a um mês, dois. E só tens noção disso quando recebes a estrela. A pessoa que trata das reservas já não se conseguia orientar com tanto pedido.

E agora, vai querer a segunda estrela?
Não, este projecto foi pensado para uma estrela. A segunda implica mais recursos humanos, porventura a garrafeira teria também de mudar.

Está feliz assim?
Muito. É uma sensação do caraças.

Edição nº 33, Janeiro 2020

Dias Cardoso relança livro “Vinho – Da Uva à Garrafa”

Lançada a primeira edição da obra “Vinho – Da Uva à Garrafa” em 2007, já esgotada, António Dias Cardoso, engenheiro agrónomo, publica agora uma segunda edição revista, aumentada e melhorada do livro. A obra, escrita em português, expressa o contexto vitivinícola do país e convida a uma viagem desde a uva, – passando pela sua […]

Lançada a primeira edição da obra “Vinho – Da Uva à Garrafa” em 2007, já esgotada, António Dias Cardoso, engenheiro agrónomo, publica agora uma segunda edição revista, aumentada e melhorada do livro.

António Dias Cardoso

A obra, escrita em português, expressa o contexto vitivinícola do país e convida a uma viagem desde a uva, – passando pela sua composição, maturação e vindima – às operações fermentativas e diferentes vinificações (incluindo, naturalmente, o espumante). Alguns temas em foco são a fermentação alcoólica e maloláctica, conservação, clarificação, estabilização e engarrafamento, não esquecendo os aspectos relacionados com as doenças, contaminação microbiológica e higiene dos equipamentos e instalações, numa abordagem completa e com elevado rigor técnico-científico.

É um livro que conjuga aspectos teóricos de base com a aplicação prática dos temas abordados. Destina-se a um público vasto, desde profissionais do sector a estudantes, e até a enófilos amadores que procurem mais conhecimento sobre vinho.

“Vinho – Da Uva à Garrafa” poderá ser adquirido a partir de 7 de Janeiro, por €39.90, e será distribuído em todo o país.

Foto de abertura: kdekiara / Freepik

O que é que se come, confrades?

O livro Confrarias de Portugal é um retrato dos melhores produtos portugueses e de quem os defende. TEXTO Ricardo Dias Felner Tudo começou com uma reportagem na revista Sábado, em 2017. Ana Catarina André, jornalista, e Marisa Cardoso, repórter fotográfica, haviam visitado quatro confrarias, espalhadas pelo Interior do país e voltaram à redacção encantadas. Na […]

O livro Confrarias de Portugal é um retrato dos melhores produtos portugueses e de quem os defende.

TEXTO Ricardo Dias Felner

Tudo começou com uma reportagem na revista Sábado, em 2017. Ana Catarina André, jornalista, e Marisa Cardoso, repórter fotográfica, haviam visitado quatro confrarias, espalhadas pelo Interior do país e voltaram à redacção encantadas. Na memória, estavam chícharos, rojões, grelos — e uma quantidade de histórias saborosas de um país que Lisboa conhece mal.
“Ainda durante a viagem começámos a perceber o potencial disto”, conta Ana Catarina André, responsável pela escrita de Confrarias de Portugal, livro lançado recentemente. Desse instante até à apresentação do projecto à Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas foi rápido. Quase 14 mil quilómetro depois, com 56 confrarias visitadas, em 47 localidades de Portugal Continental e dos Açores, ganhava forma aquele que é, hoje, o documento mais completo sobre as confrarias nacionais.
Ao folhear-se o livro percebe-se que o diagnóstico é positivo. “As confrarias estão muito activas. E tiveram um crescimento grande a partir de 2000. Estão sempre a aparecer confrarias novas”, diz Ana Catarina André que, não se assumindo como uma gourmet, descobriu verdadeiros pitéus durante as suas incursões.
“Em Vagos, por exemplo, comi um arroz doce, feito só com gemas, que destronou o da minha mãe. A senhora fê-lo à minha frente, tudo a olho, com ovos caseiros e um sabor muito intenso”, conta a jornalista. Outra surpresa foi a pescada poveira, servida num prato de barro, com legumes e batata. “Nunca tinha comido uma pescada tão boa”, admite, recordando ainda a rabanada da Póvoa do Varzim que se lhe seguiu, do restaurante Leonardo.
Os exemplos de descobertas boas, todavia, são às dezenas. Da Confraria do Butelo e da Casula, à do Melão de Casca de Carvalho até à do Caldo de Quintadona ou à brejeira — mas muito procurada — Confraria da Foda Pias-Monção, há de tudo um pouco. A nomenclatura designa ou um produto específico ou uma receita típica ou uma região gastronómica, como são as do Ribatejo ou do Alentejo.
Neste momento, o livro só está à venda através da página do Facebook Livro Confrarias de Portugal, custando 25 euros.[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color=”rgba(221,130,138,0.66)” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”Mais Havai em Lisboa” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23777777″][vc_column_text]De fininho, sem alarido, a Multifood abriu mais um restaurante em Lisboa, desta feita com outro conceito internacional. O Big Fish Poke Bar aposta no poke, um tipo de prato havaiano, onde entram peixes crus e arroz, que podem ser acompanhados de legumes, frutas e molhos. O espaço tem como bancada central o balcão, que senta 20 pessoas, e aos comandos estará Filipe Narciso (ex-Mini Bar), que contará com a assessoria e receituário de Luís Gaspar, chef residente da Sala de Corte, mas que se desdobra por outros projectos da Multifood.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color=”rgba(221,130,138,0.66)” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”Ex-Noma no Erva” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23777777″][vc_column_text]O restaurante Erva tem agora Artur Gomes à frente da bonita cozinha aberta. Este algarvio regressou o ano passado do Noma, o restaurante de Copenhaga, para muitos ainda o mais influente do mundo. Esta é a primeira vez que vai estar como chef executivo, mas, no Noma, Artur Gomes participou num dos departamentos mais dinâmicos e inovadores, o dos fermentados. Entre os novos pratos da carta há ouriço-do-mar, dashi e natas azedas ou caranguejo com consommé de flores e morango verde lacto-fermentado.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color=”rgba(221,130,138,0.66)” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”Cantinho do Avillez em Cascais” font_container=”tag:h3|text_align:left|color:%23777777″][vc_column_text]E aí está mais um Cantinho do Avillez. Depois das delegações no Parque das Nações e no Porto, o restaurante nascido no Chiado viaja agora para a Linha, terra natal do chef José Avillez. “Nasci e cresci em Cascais. Para mim, estar em Cascais com o Cantinho — o meu primeiro restaurante — tem um significado especial: é como voltar a casa”, disse a propósito desta nova abertura do Grupo Avillez. O conceito é o mesmo, cozinha portuguesa e pratos do mundo, onde não faltam os peixinhos da horta ou a icónica vitela de comer à colher.

Edição Nº26, Junho 2019

João Paulo Martins traz mais histórias e novos condimentos

É já esta terça-feira, dia 18, que vamos ficar a conhecer “Mais Histórias com Vinhos & Novos Condimentos”, o mais recente livro do crítico e jornalista de vinhos João Paulo Martins. Depois do volume inicial, “Histórias com Vinho & Outros Condimentos”, eis-nos de regresso a textos que o autor publicou ao longo de 30 anos […]

É já esta terça-feira, dia 18, que vamos ficar a conhecer “Mais Histórias com Vinhos & Novos Condimentos”, o mais recente livro do crítico e jornalista de vinhos João Paulo Martins. Depois do volume inicial, “Histórias com Vinho & Outros Condimentos”, eis-nos de regresso a textos que o autor publicou ao longo de 30 anos de carreira.

Em 295 páginas, João Paulo Martins, redactor da “Grandes Escolhas” e colunista no “Expresso”, recorda 72 crónicas suas que nos falam dos mais diversos temas e em registos bem diferentes. Estão, aliás, divididas por cinco capítulos: “Com humor e com afecto”, “As terras e os produtores”, “Controvérsias, provocações e outras questões”, “As provas e as críticas, pois claro”, “Várias histórias e muitos lugares”.

E se no lançamento do primeiro volume a intervenção de António Barreto na apresentação do livro cativou a plateia (o texto é reproduzido nesta obra a título de posfácio), desta feita a tarefa cabe ao jornalista Edgardo Pacheco. Será na terça-feira, dia 18, às 18h30, na Leya na Bucholz, Lisboa. O livro é editado pela Oficina do Livro e custará 15,5 euros.

 

Esporão lança o livro “Colheitas e Artistas 1985 – 2015”

livro Esporão Colheitas e Artistas 1985 – 2015

O livro reúne 30 colheitas, 32 Artistas e 90 obras originais que ilustram os rótulos da colecção do Esporão. Desde o seu primeiro vinho, de 1985, que o Esporão mantém a tradição de enriquecer e personalizar os rótulos de cada colheita, unindo a cultura universal do vinho e da arte. Até 2015, o Esporão contou […]

O livro reúne 30 colheitas, 32 Artistas e 90 obras originais que ilustram os rótulos da colecção do Esporão. Desde o seu primeiro vinho, de 1985, que o Esporão mantém a tradição de enriquecer e personalizar os rótulos de cada colheita, unindo a cultura universal do vinho e da arte. Até 2015, o Esporão contou com 29 artistas portugueses, 2 angolanos e 1 brasileiro. O livro do Esporão “Colheitas e Artistas 1985 – 2015” resulta de uma compilação única das colheitas e o seu enquadramento histórico.

Entre os artistas plásticos contam-se Manuel Cargaleiro, Dórdio Gomes, João Hogan, Júlio Resende, Júlio Pomar, José de Guimarães, Artur Bual, Mestre Isabelino, Luís Pinto Coelho, Armando Alves, Pedro Proença, Julião Sarmento, Graça Morais, Guilherme Parente, Pedro Calapez, Costa Pinheiro, Gilberto e Gabriel Colaço, Pedro Cabrita Reis, José Manuel Rodrigues, José Pedro Croft, Joana Vasconcelos, Rui Sanches, Lourdes de Castro, Felipe Oliveira Baptista, Alberto Carneiro, João Queiroz e Pedro A.H. Paixão. Colaboraram ainda os artistas plásticos angolanos António Ole e Binelde Hyrcan, o brasileiro Rubens Gerschman e Ana Jotta para uma edição especial do 1.º Prémio da Confraria do Alentejo.

A tradição tem continuado e, a este grupo de 32 artistas, seguiu-se Duarte Belo e será anunciada uma nova colaboração ainda este ano.

O livro estará à venda nas livrarias Ler Devagar e Ferin, em Lisboa; na Livraria do Mercado, em Óbidos, bem como no Enoturismo da Herdade do Esporão, com um preço aproximado de €50.