Garrafeira Tio Pepe tem novo site

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A Garrafeira Tio Pepe lançou recentemente um novo site, atualizado e com um novo visual, que foi criado com o objetivo de melhorar a experiência de contacto online com a empresa. Para além do novo design, a plataforma é, hoje, uma interface mais ágil e intuitiva para todos os usuários. Oferece uma navegação mais rápida, […]

A Garrafeira Tio Pepe lançou recentemente um novo site, atualizado e com um novo visual, que foi criado com o objetivo de melhorar a experiência de contacto online com a empresa.

Para além do novo design, a plataforma é, hoje, uma interface mais ágil e intuitiva para todos os usuários. Oferece uma navegação mais rápida, melhor usabilidade e uma abordagem mais prática, com o objetivo de “tornar a visita à Garrafeira Tio Pepe uma experiência verdadeiramente envolvente e satisfatória”, diz Luis Cândido da Silva, sócio-gerente da Garrafeira Tio Pepe. “Ao tornarmos a nossa plataforma mais intuitiva e fácil de usar, pretendemos proporcionar, aos nossos clientes, uma forma de encontrar o que procuram de forma mais rápida e intuitiva”, acrescenta.

Lista de Compras: Gourmet da Vila – Orgulho em ser português

Chama-se Gourmet da Vila e é uma loja gourmet/vinhos que apenas tem produtos nacionais. Deverá ser inédito, mas é um facto que não só existe, como está a singrar no mercado nacional e… mundial. TEXTO António Falcão FOTOS Ricardo Gomez Daniel Rocha não tinha nada a ver com vinhos nem com produtos gourmet. Pelo menos […]

Chama-se Gourmet da Vila e é uma loja gourmet/vinhos que apenas tem produtos nacionais. Deverá ser inédito, mas é um facto que não só existe, como está a singrar no mercado nacional e… mundial.

TEXTO António Falcão
FOTOS Ricardo Gomez

Daniel Rocha não tinha nada a ver com vinhos nem com produtos gourmet. Pelo menos não como profissional. Durante a juventude, nem sequer se podia ‘esticar’ na comida e bebida, porque era atleta profissional. Natural de Vila Boim, vila do concelho de Elvas, Daniel foi guarda-redes da equipa de futebol do Campo Maiorense. Já aposentado da profissão, decidiu mudar de vida, veio para a capital e tornou-se personal trainer num ginásio. De fácil relacionamento, Daniel passou a oferecer produtos da sua terra aos clientes, cimentando relações e expandindo os seus contactos na capital. Rapidamente começaram os pedidos de azeite, queijos, enchidos, etc.
Seria caso para dizer que Daniel ajudava os clientes a emagrecer, por outro, mas por outro enchia-os de coisas boas e que às vezes engordam (risos). Seja como for, esta aparente sinergia deu bons resultados. Pelo meio, Daniel decidiu ainda dedicar-se aos estudos. Cursou assim Gestão de Empresas, mas nunca perdeu a ligação à terra natal. Quando chegou a altura de escolher um tema para o trabalho de uma das cadeiras, a decisão foi por isso relativamente fácil: criar de raiz uma empresa que se dedicasse ao comércio de produtos gourmet. De projecto de curso até à realidade, a empresa acabou depois por surgir em 2013 e continuou a crescer pouco a pouco. “Afinal já tinha produtos de alta qualidade, de pequenas regiões e clientes com interesse na aquisição e poder de compra. Ora, são produtos de pequenos produtores, difíceis de arranjar (só indo lá); eu iria servir de ‘elo de ligação’”, diz-nos Daniel. Como vários clientes tinham empresas, surgiram os cabazes de Natal, área onde a empresa fez um grande trabalho de personalização e criatividade. “Não temos tantos produtos, temos menos, mas de alta qualidade, e conseguimos fazer diferente todos os anos”, refere o proprietário. Ainda hoje é uma das forças da empresa e tem um catálogo próprio, com uma imagem muito caprichada.
A coisa correu tão bem que há cerca de dois anos Daniel teve de arranjar mesmo uma loja física de boas dimensões. Encontrou este espaço, ao pé do Sintra Retail Park, à beira da conhecida IC19, a frenética estrada que liga Lisboa a Sintra.

 

A ‘warehouse wine shop’ de Daniel
Chegar lá é relativamente fácil (viva o GPS) e parar o carro ainda mais: a loja fica encostada a uma espécie de parque de estacionamento com lugares de sobra, quase em frente à entrada. Neste aspecto existem poucas lojas em Portugal com esta facilidade. O local não é imediatamente perceptível e poucos certamente param lá de passagem. Ao lado da porta, uma série de sofás rústicos e uma mesa, tudo ao ar livre: “é para os nossos clientes poderem estar aqui a relaxar um pouco”, informa-nos Vera, companheira de Daniel e a pessoa responsável pelo cada vez mais importante marketing digital da empresa, incluindo o blog.
Entramos e quase trememos de frio. Daniel não deixa os vinhos apanhar calor e faz bem.
Olhamos em volta e detectamos que a loja não tem luxos e tudo foi feito de forma económica, prática, mas com gosto. E depois o espaço é folgado e arejado, de formato rectangular. Pela simplicidade, Daniel chama-lhe “warehouse wine shop”. Centenas de garrafas de vinho estão organizadas num móvel central, que divide a loja ao meio, e pelas prateleiras encostadas às paredes. A selecção é grande, separada por regiões e não faltam os grandes ícones vínicos nacionais.
Ao fundo, em dois espaços, os produtos alimentícios: de um lado as conservas várias, do outro, queijos e enchidos das mais diversas proveniências, arrumadas numa cave climatizada. O portefólio não é gigante, mas há de tudo um pouco, e só não há mais porque Daniel já não tem tempo disponível para viajar à procura de outros produtos por esse Portugal fora. A situação está prestes a mudar porque o proprietário está a em processo de recrutamento, para mais duas pessoas. “Quero viajar mais e levar clientes comigo, para conhecerem pequenos produtores”, diz Daniel, sempre à procura de novas ideias.

 

Eventos e jogos
Uma das ideias é, por exemplo, ter novidades na loja todas as sextas e sábados. Daniel acredita que isso estimula os clientes. Mas faz muito mais por isso: ele está sempre a ter ideias e encontrou uma bem engraçada a que chamou de Jogo do Vinho. Consiste numa caixa com três garrafas tapadas com um papel opaco e já sem cápsula, para manter ainda mais o anonimato. Na caixa vão seis folhas duplas com uma espécie de formulário e dicas de prova para preencher ou orientar os provadores (em português e inglês). O objectivo é, através da prova cega, tentar identificar da região até ao produtor e respectivo vinho. Acertar em tudo será quase impossível, mas o objectivo é que os jogadores se divirtam e aprendam ao mesmo tempo. Se um grupo de seis se juntar, diz Daniel, “o jogo sai a cerca de 10 euros por cabeça”. O kit tem tudo, incluindo toalhas de prova, um saca-rolhas. Não falta mesmo um envelope fechado com as respostas correctas dadas por um especialista. Só falta mesmo é o copo… O jogo do vinho está ligado ao clube do vinho, acabado de lançar. Pode consultar todas as condições no site. Mas fique ciente que Daniel já tem feito eventos na loja com este jogo e dispõe para isso de cinco mesas altas na loja.
Outros eventos com clientes na loja usam as caixas de aromas para ajudar na prova de vinhos com a presença do produtor ou enólogo.

 

A força do digital
A maior força de vendas na casa está, contudo, no digital. A maioria da facturação é feita on-line e, dentro desta, cerca de 70 a 80%, pasme-se, vai para o estrangeiro. O site é bilingue (português-inglês) e Daniel não tem problemas em expedir para quase todo o mundo. Na loja virtual estão cerca de 6.000 produtos, mas a grande maioria das facturas está no vinho. Diz Daniel que “não é fácil estar online, que exige um investimento constante. Não procuramos a perfeição, mas a melhoria constante, porque sentimos que o online é o futuro”.

“Um dos melhores vinhos brancos do país, elogiado por críticos e consumidores avançados”. €48,24

“Uso muito para, por exemplo, juntar a entradas ou para massas, risotto, pizzas e quiches”. €5,60

“Lote de Cordovil, Cobrançosa e Galega. É um azeite de azeitonas verdes frutado médio, complexo, muito fresco e equilibrado. Recomendo”. €10,49

“Para muitos a melhor marmelada do país, ganhando todos os anos esse reconhecimento com vários prémios; a qualidade da matéria prima faz toda a diferença.” €7,82

“Um mel de alta qualidade, mas diferente porque tem flor do sal. Pode ser usado em assados de carnes ou peixes ou confeccionar salteados de verduras. Ou finaliza saladas.” €13,52

“Projecto iniciado por um italiano. Este queijo é único e completamente diferente na forma como é feito, com textura cremosa e sabor intenso. Adoro este queijo.” €6,60

 

 

GOURMET DA VILA
Rua Retiro dos Pacatos, 10, 2635-047 Sintra
Tel. 963 488 957
www.gourmetdavila.pt
Horário: 10 às 13 e das 14 às 20, de segunda a sábado

 

 

Edição Nº30, Outubro 2019

 

Porto em Lisboa

As duas maiores cidades portuguesas são, cada vez mais, destinos turísticos universais. Lisboa e Porto estão no topo das preferências dos turistas que nos visitam e, entre os seus muitos argumentos de sedução, a comida e o vinho assumem protagonismo. Mas há uma grande diferença: o Vinho do Porto. Nas margens do Douro, ele é […]

As duas maiores cidades portuguesas são, cada vez mais, destinos turísticos universais. Lisboa e Porto estão no topo das preferências dos turistas que nos visitam e, entre os seus muitos argumentos de sedução, a comida e o vinho assumem protagonismo. Mas há uma grande diferença: o Vinho do Porto. Nas margens do Douro, ele é rei. E na capital? Fomos saber onde, e como, se homenageia o mais conhecido dos vinhos lusitanos por terras de Lisboa.

TEXTO Luís Francisco
FOTOS Ricardo Gomez

O Vinho do Porto é um dos produtos portugueses mais conhecidos e apreciados no mundo. Não será, até, exagero se dissermos que é “o” produto português, aquele que mais rapidamente se associa à imagem do país lá fora. Sim, há Cristiano Ronaldo e o futebol. E quase nove séculos de história que ajudaram a moldar o mundo como o conhecemos. E o mar, mais as praias de areia e as falésias que o emolduram. Mas o Vinho do Porto apresenta Portugal em todo o planeta. Em grande estilo.
Para quem nos visita, claro, é experiência quase obrigatória conhecer melhor esses néctares que os homens arrancam a uma Natureza austera e implacável. Muitos decidem-se mesmo por explorar o vale do Douro, em busca das raízes profundas do Vinho do Porto. Para os outros, tantos outros, esta “viagem” faz-se de copo na mão, provando e aprendendo com quem sabe abrir as portas desse fascinante mundo.
E há tanto para descobrir. Branco, Ruby e Tawny são os três tipos de Porto e dentro de cada uma dessas categorias há muito por onde escolher. Brancos datados, mais doces ou mais secos, as novas tendências de cocktails, como o Porto tónico. Ruby, Reserva, LBV ou Vintage. Tawny Reserva, Colheita ou com indicação de idade. O Porto é toda uma paleta de cores e sabores à espera de espíritos curiosos que a queiram explorar.
O Grande Porto, claro, é o epicentro desta actividade. As caves de Gaia e as margens do Douro são um incontornável pólo de atracção turística da região. Centenas de milhares de pessoas visitam anualmente as instalações das grandes empresas do sector – e muitas mais serão, certamente, num futuro próximo, com a anunciada aposta, por parte da Fladgate, num grande parque temático do sector, o World of Wine, cuja abertura já foi anunciada para o Verão de 2020.
Então e Lisboa? O que pode oferecer a capital a quem a visita e quer saber mais sobre o grande vinho português? À primeira vista, as notícias pareciam não ser boas: o Solar do Vinho do Porto, que durante anos foi o grande “embaixador” do néctar do Douro, encontra-se encerrado para obras, pelo menos até 2020… Das principais empresas do sector, apenas a Sogrape, com a Sandeman, tinha investido no mercado lisboeta, mas também foi sol de pouca dura. E então surgiu a informação de que a Taylor’s ia abrir um espaço próprio na capital.
O anúncio deste investimento espicaçou-nos a curiosidade: será que o Porto está bem representado em Lisboa? À falta de espaços institucionais, poderiam os wine bars que vão surgindo um pouco por toda a cidade assumir a passagem de testemunho? Fomos à procura de respostas. E regressámos com uma certeza: quem visita a capital tem muitas, e boas, propostas para mergulhar no universo Porto. Vamos conhecer algumas.

Dos espaços que visitámos, este é o mais recente: abriu a 9 de Maio, ali perto do Campo das Cebolas, uma zona cada vez mais turística por força da proximidade com a Praça do Comércio e a colina de Alfama, junto ao novo terminal de cruzeiros. Mesmo ao lado do Chafariz D’El Rei, o edifício da Taylor’s está classificado e isso, se acrescenta ao seu charme, também entrava os planos da empresa para dar mais visibilidade exterior ao seu espaço. Mas adiante, que lá dentro é que se está bem.
No piso térreo, a loja tem um pouco de tudo. Os vinhos, naturalmente, são o prato-forte, mas também encontra¬mos chocolates ou azeite, merchandising da marca (desde t-shirts e bonés até aos puzzles ou chapéus de chuva), bolsas, postais ilustrados, canecas, copos, velas de cera, enfeites de Natal, decanters… Até há meias. E modelos de garrafas para construir em Lego.
Subindo as escadas, entramos na zona de provas. São três salas, de paredes claras e despidas, tirando os cartazes com “cartoons” humorísticos relacionados com a marca, fotos antigas da faina vinhateira, um grande espelho de moldura dourada e o ecrã onde passa um vídeo que nos fala do vale do Douro e da insana teimosia dos homens que ali esculpiram uma paisagem de ficção científica em nome do vinho.
Mesas e bancos de madeira (há 100 lugares disponíveis) espalham-se pelas divisões bem iluminadas, o Tejo entrando pelas janelas, onde há também balcões e assentos que nos fazem pensar de imediato nas célebres namoradeiras. Algumas paredes conservam à vista as pedras originais e notam-se os sinais das arcadas antigas que sustentam o edifício.
A clientela faz-se maioritariamente de turistas estrangeiros, mas, garantem, nota-se uma cada vez maior curiosidade dos portugueses pelo Vinho do Porto, atraídos também pela possibilidade de saborear a copo vinhos cujos preços, à garrafa, estão normalmente fora das possibilidades do cidadão comum, como alguns Vintage e Tawnies velhos – os primeiros são mesmo os mais populares. “São vinhos de que as pessoas ouvem falar, mas não conhecem”, assume Anne Marie Faustino, directora do Centro de Visitas Taylor’s.
Mas a Taylor’s promete não ficar por aqui. Um edifício contíguo foi adquirido pela empresa para aí montar um centro de visitas. O cenário não podia ser mais adequado para emular a atmosfera das caves de Gaia: paredes em pedra, vestígios arqueológicos, abóbadas em tijolo… As obras já começaram.
Aberto todos os dias, das 11h às 19h30.
Não é necessário fazer reserva. Há 15 vinhos disponíveis a copo
(a partir de 5 euros) e uma prova de cinco Porto, entre os quais alguns ícones da casa (40 euros).

RUA CAIS DE SANTARÉM, Nº8, LISBOA
TEL: 218 863 105
MAIL: lisbon@taylor.pt

Há um ano, completo neste mês de Julho, que Lisboa se juntou às cidades do Porto e Paris no universo Portologia. Julien dos Santos, lusodescendente, é o homem por trás deste projecto e é também o dono da Hermitage – no espaço lisboeta, os Vinhos do Porto de entrada de gama são todos desta empresa, abrindo espaço nas categorias superiores para outros produtores, todos pequenos e independentes.
Situada na Baixa, a loja/sala de provas tem 30 lugares disponíveis e a clientela, assume com algum humor Gustavo Luís, o responsável pelo espaço, será “97 por cento estrangeira”. Quem entra pode fazer provas de Vinho do Porto (o cardápio é vasto, desde as provas mais básicas a outras verticais e temáticas – o folheto fala mesmo de “degustações comentadas, de 3 a 30 copos”), adquirir garrafas do generoso e de vinhos tranquilos, mas também queijos, enchidos, compotas, conservas, azeite.
Na parede, uma grande foto do vale do Douro capta de imediato o olhar, que depois se espraia pelas estantes com garrafas, pelas barricas, caixas e mesas de madeira. A de¬coração inclui ainda algumas alfaias agrícolas, decanters, rolhas. O espaço não é grande e acaba por ser dominado pelo balcão frigorífico à direita de quem entra, mas torna¬-se acolhedor e intimista. Bem à medida de um copo ao fim da tarde… “Pela hora do almoço temos algum movi¬mento, mas o período mais intenso é entre as 17h e as 20h”, confirma Gustavo Luís.
A vontade de descobrir o universo Porto é o sentimento mais comum entre os visitantes que optam por fazer provas. E, por isso, não surpreende que a mais popular seja a que junta seis tipos de Porto diferentes, uma degustação comentada que entreabre a porta para as variações deste vinho tão multifacetado. Mas também há experiências dedicadas a quem quer ir mais longe: Novos vs Velhos; Brancos Secos ou Brancos Velhos são alguns exemplos.
O conceito Portologia parece estar de pedra e cal e, se é ainda cedo para falar de localizações específicas, Gustavo Luís assume que existe a intenção de alargar o leque de espaços. Por agora, são três. Com muito vinho para provar e comprar. Um casal francês entra e prepara-se para descobrir mais sobre o Vinho do Porto; dois jovens, também estrangeiros, pesquisam nas prateleiras um vinho diferente para levar. Lá fora, já se fez noite. E os copos continuam a encher-se de magia.
Aberto todos os dias, das 11h às 24h.
Há mais de 200 vinhos disponíveis para prova e um leque
muito alargado de provas de Vinho do Porto.

RUA DE SÃO JULIÃO, Nº 36, LISBOA
TEL: 210 179 313
E-MAIL: lisboa@portologia.pt

 

Cláudia (ou Alexandra; ela usa os dois nomes) e Adriana eram jornalistas, mas sentiam-se saturadas da profissão. E ambas gostavam de vinho e gastronomia. Deste ponto de encontro nasceu a ideia de começarem a fazer provas de comida e vinhos portugueses. Ao princípio, em sítios que iam variando; depois, assentaram no seu próprio espaço. A 7 de Dezembro de 2015, nascia a Lisbon Winery. “Tem sido uma aventura”, resume Cláudia.
Fica no Bairro Alto e o Vinho do Porto sempre foi uma opção assumida das duas anfitriãs. “Havia muita gente que dizia que não gostava e quisemos provar que o Porto tinha muito para descobrir. As pessoas ficam agradavelmente surpreendidas, porque bebem coisas bem diferentes do que conheciam”, explica Adriana. A filosofia da casa é servir apenas vinhos de qualidade feitos por peque¬nos produtores. Isso e apostar continuamente em abrir horizontes. “Estamos sempre a renovar a carta”, garantem.
O espaço, com pouco mais de 30 lugares sentados, é informal e descontraído. A parede onde uma ilustração de um cacho de uvas está rodeada de nomes de castas portuguesas (120, no total) chama a atenção à entrada, mas o grande ex-libris está lá ao fundo: uma imponente cisterna do século XVI, classificada, que se estende desde o tecto até abaixo do nível do piso – um pavimento em vidro alinha pelo chão do espaço circundante, possibilitando o experiência de passear por ali desafiando as vertigens.
Quase metade das provas solicitadas – com predomínio evidente de estrangeiros – são de Porto. E não se trata de uma prova qualquer: a prova premium de Vinho do Porto inclui um branco seco, um branco datado, dois Tawnies e um Ruby; mais seis variedades de queijos artesanais, outras tantas de enchidos de porco preto, presunto Pata Negra e compotas tradicionais. Os vinhos são sempre de marcas menos conhecidas – a Messias e a Dalva serão as relativas excepções a esta regra, mas, no caso da segunda, neste momento apenas com um vinho: o extraordinário branco Golden Light, de 1963.
Sinal dos tempos, Cláudia e Adriana assumem elas próprias a condução das provas, face à dificuldade de encontrar pessoal especializado que lhes garanta esse serviço… Não ficam os clientes a perder, por certo. Afinal, e apesar de na maior parte dos casos já serem os produtores a pro¬curá-las para colocarem os seus vinhos, são elas que provam e seleccionam todas as referências que são servidas aqui. Sempre com aquele prazer secreto de descobrir um olhar de espanto em quem leva o copo à boca.
Aberto de terça a sábado, das 15h às 23h.
Há provas diárias às 15h30 e às 17h30 que requerem marcação. Mas pode-se sempre solicitar uma prova à entrada. A Prova Premium de Vinho do Porto custa 65 euros por pessoa.

RUA DA BARROCA, Nº13, LISBOA
TEL: 218 260 132 | 919 292 151 | 914 310 744
E-MAIL: alex@lisbonwinery.com | adriana@lisbonwinery.com

Edição Nº27, Julho 2019

 

Ali bem perto, também no Bairro Alto, fica o “veterano” dos espaços visitados pela nossa reportagem: o Grapes & Bites abriu portas (e garrafas) em Setembro de 2010. É um espaço de referência no panorama nacional e a sua atenção específica ao Vinho do Porto fica desde logo bem patente na decoração da casa, com pipas a servirem de mesas, garrafas por todo o lado e um armário fechado onde repousam algumas relíquias.
Aproximemo-nos. Estão aqui, ou espalhadas por outras prateleiras e no balcão, ícones como o Scion, da Taylor’s; o Ne Oublie, da Graham’s; Burmester de 1937; Kopke do mesmo ano; Real Companhia Velha 1938; Noval Nacional 2004… Os preços de algumas destas garrafas ascendem aos quatro dígitos – isso mesmo, milhares de euros. Serão algumas das excepções mencionadas pelos responsáveis da casa quando garantem que “quase todos os vinhos podem ser pedidos a copo, excepto alguns casos especiais”. Mas há duas dezenas de referências de Porto na carta, a que se junta uma escolha de vintages e colheitas mais abrangente. E, já agora, o Porto “da casa”, o Branco Grapes & Bites by Andresen.
Também aqui os estrangeiros estão em maioria, apesar de se “notar evolução no interesse dos portugueses pelo Vinho do Porto”, assume Sílvia Mendes, uma das proprietárias. A procura crescente de refeições para grupos no Grapes & Bites, que integra um hostel nos andares superiores, levou à alteração do menu e à configuração do espaço, que se assemelha mais a um restaurante. Mas o forte continua a ser o vinho, com centenas de referências à prova.
O ambiente da sala oscila entre a linha mais moderna das mesas e cadeiras e o toque arcaico das arcadas e pilares que sustentam o tecto. Pelas paredes alinham-se expositores cheios de garrafas, que também se encontram no interior das quatro pipas transformadas em mesas e por cima do balcão, ao fundo da sala. Por aqui organizam-se provas comentadas, almoços vínicos (um por mês), toca-se regularmente música ao vivo.
Há pouco mais de dois anos, surgiu a oportunidade de complementar o Grapes & Bites com mais um espaço. Nasceu assim, no Cais do Sodré (Rua de S. Paulo), The Wine Cellar, um estabelecimento mais pequeno e intimista, com clientela mais diurna e mais portuguesa. A grande superfície vidrada chama a atenção de quem passa e a oferta, sendo menos exuberante do que a da casa-mãe, também pode rapidamente beneficiar da proximidade física dos dois espaços. Em cinco minutos, qualquer garrafa “faz a viagem” a pé…
Aberto todos os dias, das 14h às 2h. Centenas de referências à prova, a maioria das quais com serviço a copo.

RUA DO NORTE, Nº81, LISBOA
TEL: 919 361 171
E-MAIL: info@grapesandbites.com

Às compras nas avenidas novas de Lisboa

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Chama-se Néctar das Avenidas e, apesar da relativa juventude, é uma loja que tem mostrado saber singrar num mercado cada vez mais difícil. Até porque está afastada dos principais circuitos turísticos da cidade. As suas valências são […]

[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Chama-se Néctar das Avenidas e, apesar da relativa juventude, é uma loja que tem mostrado saber singrar num mercado cada vez mais difícil. Até porque está afastada dos principais circuitos turísticos da cidade.
As suas valências são outras…

TEXTO António Falcão
FOTOS Ricardo Gomez

Néctar das Avenidas pode não ser um nome muito sugestivo e mais do que um poderia mesmo considerá-lo algo kitsch. Mas, na verdade, nomes são nomes e este vem do facto de se situar em plena zona lisboeta das Avenidas Novas. Seriam novas na altura, quando Lisboa se estava a espraiar para lá do Marquês de Pombal, provavelmente há muitas, muitas, décadas atrás.
Quando conheci a garrafeira, não há muitos anos, era uma pequena loja, com um espaço exíguo para o consumidor. Hoje a Néctar das Avenidas está a umas escassas centenas de metros dali, mas o espaço é bem maior e muito melhor iluminado. Quem nos recebe é Sara Quintela, a gestora, tarefa que compartilha com o pai, João Quintela.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]PAI E FILHA NAS PROVAS
O gosto pelo vinho começou exactamente com o pai, quando ambos, ainda Sara era jovem, iam com frequência a provas de vinhos em garrafeiras e a diversos tipos de eventos, incluindo jantares vínicos. “O bichinho foi entrando”, diz-nos Sara. Entretanto, tirou o curso de hotelaria e aproveitou para ampliar os conhecimentos sobre vinho. Já formada, acabou a trabalhar numa empresa de aluguer de automóveis, mas, verdade seja dita, não era propriamente o seu sonho.
Em 2011, o pai decide criar a sua própria loja de vinhos e não tardou muito a desafiar a filha para se juntar a ele. Isto ocorreu em 2013 e Sara ficou radiante com a mudança. “Se tenho um negócio meu, porquê estar a trabalhar para outros?”, pensou Sara. E decidiu entregar-se “de alma e coração”. O pai continua a lá estar diariamente, ou quase, e os dois revezam-se no atendimento aos clientes.
Sempre que possível, são os dois a escolher os vinhos que têm em exposição, mas nem sempre é possível. “Às vezes os lançamentos de novos vinhos surgem durante a hora de expediente e um de nós tem que cá estar”, declara Sara. Com dois filhos, os fins-de-semana estão também complicados para ela. Menos mal que muitos vinhos são provados na própria loja, trazidos pêlos próprios produtores e/ ou distribuidores.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”40579″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Parece que pai e filha têm gostos muito idênticos e costumam estar de acordo nos vinhos, mas a concórdia nem sempre se estende aos vinhos tintos mais antigos,  especialmente se exibem muitos sabores terciários, como couros ou notas animais: “o meu pai gosta mais desses vinhos do que eu. Não sou muito fã de vinhos que relincham”, diz Sara com uma gargalhada. Mas, curiosamente, ambos são fervorosos adeptos dos bons brancos com idade.
Por isso não espanta que a Néctar das Avenidas tenha um bom stock de vinhos velhos: “apostamos muito em vinhos antigos, mas temos muito cuidado com o que compramos. Temos que saber onde é que os vinhos estiveram armazenados ao longo dos anos”, declara Sara. E por isso evitam os leilões.
Num dos seus cantos, a loja possui um espaço próprio, quase museu, que engloba um notável conjunto de vinhos velhos. Não estão, contudo, à venda, fazendo parte da garrafeira particular do pai de Sara: “algumas garrafas são primeiras edições, outras estão assinadas pelo produtor ou enólogo”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]UMA CASA COM MUITAS ACTIVIDADES
Nem só do comércio de vinhos vive a Néctar das Avenidas. Existe muita actividade nesta loja e uma delas ocorre duas vezes por mês: jantares vínicos com produtores. Os restaurantes vão mudando, os produtores também.
O maior evento, contudo, já tem um invejável número de adeptos e ocorre num hotel quase vizinho à Néctar das Avenidas. Como os Quintela são grandes adeptos dos vinhos do centro de Portugal, especialmente Dão e Bairrada, pensaram em fazer um evento com produtores dessas regiões. Afinal, no primeiro ano, 2014, o evento foi apenas com o Dão e teve a co-organização da Comissão Vitivinícola Regional do Dão. Mas foi logo um sucesso. No segundo ano pai e filha decidiram fazer o evento ‘a solo’ e juntaram-lhe a Bairrada. Neste evento entram entre 30 a 40 produtores, desde os mais pequenos a casas de maior tamanho. “Queremos que as pessoas percebam que Dão e Bairrada também existem, não é só Douro e Alentejo”, diz-nos Sara. A gestora elogia o enorme potencial destas regiões e a longevidade dos seus vinhos. E desmistifica a ideia de ainda passa na cabeça de muitos enófilos, de que Dão e Bairrada fazem vinhos complicados, difíceis de beber, especialmente em novos. “O Dão já conseguiu ultrapassar um pouco esta ideia, mas a Bairrada ainda tem algum caminho para andar, especialmente nos tintos”, considera Sara. Que tem tentado converter alguns clientes, normalmente com sucesso, embora outros clientes se mostrem irredutíveis.
Curiosamente, ou não, as prateleiras têm muitos vinhos destas duas regiões. Alguns com 6, 7 ou mais anos de idade.[/vc_column_text][image_with_animation image_url=”40580″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]MUITO ESPUMANTE, MAS POUCO CHAMPANHE
Mas Douro e Alentejo são as regiões que mais vendem. A seguir virá o Dão e, pasme-se, os espumantes. “Temos muita variedade e existem fantásticos espumantes nacionais a preços ópti¬mos; em contrapartida, quase não temos champanhes”, garante sara. Néctares estrangeiros, curiosamente, existem poucos: alguns vinhos, os gin’s do Tiago Cabaço, mas nenhum whisky, por exemplo. Destilados, quase só nacionais.
Outra força grande na casa são os produtos dos Açores, e não necessariamente os vinhos. Falamos de compotas, conservas, queijos, chás, bolos, etc. O Bolo Lêvedo vem todas as quintas-feiras. A ligação às ilhas vem das viagens que João fazia noutra vida profissional. Os produtos gourmet não acabam aqui: pode encontrar diversos enchidos de Ponte de Lima e queijos de várias proveniências. E não faltam também muitos acessórios, especialmente copos da Riedel.
Os licorosos não têm grande saída, incluindo o Vinho do Porto. Os clientes portugueses não compram muito e não são muitos os estrangeiros que passam por aqui, até porque a Néctar das Avenidas está um pouco afastada dos circuitos turísticos. Existe um bom conjunto de brasileiros, bons clientes, mas são fundamentalmente já moradores no bairro. Sara gosta muito deles: “sabem de vinho, têm gosto, mas discutem connosco e aceitam a nossa opinião”. Ainda nos licorosos, Sara tem especial¬mente pena do vinho da Madeira, de que é grande fã. E o pai também. “Para nós, é um néctar dos deuses”, graceja ela.
A garrafeira tem uma boa selecção de garrafas Magnum (1,5 litros), como nunca vimos em qualquer outra, com preços dos 13 até aos 240 euros. “Apostamos muito neste formato e vendemos bem”, garante Sara.
A loja tem também presença on-line. O site garrafeiranectardasavenidas.com está a cargo de Sara. Inclui uma loja on-line e funciona, mas pode não ter todo o portefólio, porque, na opinião de Sara, “não há tempo para tudo”.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]AS ESCOLHAS DE SARA QUINTELA[/heading][image_with_animation image_url=”40554″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” equal_height=”yes” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text css=”.vc_custom_1576515225678{background-color: rgba(221,186,189,0.33) !important;*background-color: rgb(221,186,189) !important;}”]

Porta dos Cavaleiros Dão Reserva
branco 1984 – €25
Eu, o meu pai e vários clientes partilhamos da mesma opinião: é um dos melhores brancos portugueses. É incrível a vivacidade que tem após  34 anos! Perfeito! E depois é das Caves S. João, uma casa que nos apoiou desde o início.

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Quinta das Bágeiras Bairrada Garrafeira
branco 2016
– €21
Situação parecida à anterior. O meu pai conhece o Mário Sérgio há muitos anos e gostamos muito dos vinhos dele. Este é ainda um bebé, mas tem excelente capacidade de evolução. Só tenho pena de não ter cá o 2004…

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Portal do Fidalgo Vinho Verde
Alvarinho branco 2011 €11
Muita gente não sabe a capacidade de evolução do Alvarinho. Mas como os produtores os lançam novos… O produtor disponibilizou-nos edições antigas e esta é uma delas. Está muito, muito bom.

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Soalheiro Vinho Verde Alvarinho
Reserva branco 2017€23,50
Gostamos de Alvarinho e, em particular, de Soalheiro. Damo-nos muito bem com a família Cerdeira e com o resto da equipa. Este Reserva está muitíssimo bom, mas será melhor guardá-lo, para beber mais tarde

[/vc_column_text][/vc_column][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text css=”.vc_custom_1576516342876{background-color: rgba(221,186,189,0.33) !important;*background-color: rgb(221,186,189) !important;}”]

Casa da Passarella O Fugitivo Dão
tinto 2014 €45
(Em garrafa magnum). Temos também uma
excelente ligação com esta casa, com o Paulo
Nunes. O meu pai tem inclusive um projecto de
vinho com ele.
Escolhemos o Fugitivo porque é
uma vinho que sai um pouco da ‘caixa’, mas com
uma incrível elegância. Perfil raro, mas o ser
diferente aqui compensa.

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Pintas Douro tinto 2013 – €180
(Em garrafa magnum). Para nós é um dos
melhores vinhos portugueses e gostamos muito
da Sandra e do Jorge, dois seres humanos
fantásticos. E são grandes profissionais e
apaixonados pelo que fazem.

[/vc_column_text][divider line_type=”No Line” custom_height=”10″][vc_column_text css=”.vc_custom_1576516347916{background-color: rgba(221,186,189,0.33) !important;*background-color: rgb(221,186,189) !important;}”]

HM Borges Madeira Malvazia
mais de 40 anos €260
Não podia faltar um Madeira! Esta é uma das casas
que ainda consegue manter uma boa relação
preço/qualidade.
Fizemos vários eventos com eles.
Este ‘40 anos’ celebra também os 500 anos do
Funchal e…. está mesmo a acabar. E depois não há
palavras para o descrever…

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column centered_text=”true” column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][fancy_box box_style=”color_box_hover” icon_family=”none” color=”Accent-Color” box_alignment=”left” min_height=”50″]

CONTACTO
Rua Pinheiro Chagas, 50 C, 1050-179 Lisboa
TEL. 215 874 994 | www.garrafeiranectardasavenidas.com
SEGUNDA A SEXTA: 11h às 20h / SÁBADO: 11 às 13:30 (em Julho e Agosto encerram Sábado)

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Edição Nº27, Julho 2019

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Loja Oliveira da Serra já abriu em Lisboa

Oliveira da Serra abriu a primeira loja de uma marca de azeites em Portugal. O’live by Oliveira da Serra é um espaço único no centro de Lisboa, num autêntico tributo ao azeite português. Fica na Rua da Prata, nº 237, e está aberto todos os dias entre as 10 e as 19h. Pensado para enaltecer […]

Oliveira da Serra abriu a primeira loja de uma marca de azeites em Portugal. O’live by Oliveira da Serra é um espaço único no centro de Lisboa, num autêntico tributo ao azeite português. Fica na Rua da Prata, nº 237, e está aberto todos os dias entre as 10 e as 19h.

Pensado para enaltecer o azeite, o espaço pretende ser o local de eleição para quem aprecia o produto em todas as suas formas. Com um cunho 100% nacional, mais do que uma loja, O’live by Oliveira da Serra oferece uma experiência única a quem o visita. Aqui, a marca líder no mercado dá a conhecer azeites com diferentes características no aroma e no sabor. O espaço desperta todos os sentidos e expõe inúmeras opções para utilizar este ingrediente na gastronomia.

De norte a sul do país, a loja O’live by Oliveira da Serra apresenta uma vasta gama de produtos que incluem azeites virgem extra e outros produtos à base de azeite. Destaque ainda para os produtos associados ao azeite, como especiarias, vinagres e tábuas do pão em madeira de oliveira.

O’live by Oliveira da Serra proporciona também uma verdadeira viagem à descoberta de Portugal através do azeite a todos os que, diariamente, passam por Lisboa. Desta forma, Oliveira da Serra promove além-fronteiras a qualidade do azeite produzido em Portugal, com a divulgação de azeites portugueses premiados em concursos nacionais e internacionais, apresentando uma experiência genuína ao mundo do azeite e ao olival de Oliveira da Serra.

Uma das novidades é exactamente o Oliveira da Serra 1ª Colheita 2018/2019, um azeite de edição limitada que é feito com as primeiras azeitonas colhidas no maior olival de Portugal. Apanhadas à chegada do Outono, são as mais verdes e frescas, dando origem a um azeite que desafia os sentidos.