TOP 30 – Os vinhos de sonho de 2021
Milhares de provas todos os anos e a dificuldade continua a mesma: eleger os 30 melhores dos melhores, no meio de tantos vinhos de excelência. A qualidade aumenta de ano para ano, ao mesmo tempo que vão surgindo novos vinhos e projectos estimulantes no conceito e singularidade. Isso torna esta tarefa ainda mais desafiante, mas […]
Milhares de provas todos os anos e a dificuldade continua a mesma: eleger os 30 melhores dos melhores, no meio de tantos vinhos de excelência. A qualidade aumenta de ano para ano, ao mesmo tempo que vão surgindo novos vinhos e projectos estimulantes no conceito e singularidade. Isso torna esta tarefa ainda mais desafiante, mas enche-nos de orgulho e satisfação.
Estes resultados foram apurados através de votação entre a equipa de provadores residentes da Grandes Escolhas: Valéria Zeferino, Mariana Lopes, João Paulo Martins, Nuno de Oliveira Garcia e Luís Lopes. Como sempre, moveu-nos o sentido de responsabilidade, isenção e rigor.
É uma escolha subjectiva, como todas. Mas, estamos certos, ninguém duvidará da grandeza dos premiados.€50
Vértice
Douro Espumante Pinot Noir branco 2011
Caves Transmontanas[/heading]
Criada em 1989, a empresa Caves Transmontanas conseguiu em poucos anos inserir a marca Vértice na lista restrita dos melhores espumantes nacionais e levá-la até à mesa dos apreciadores mais exigentes. Os vinhos espumantes Vértice têm origem no Douro ou, mais concretamente, no planalto de Alijó, em particular as suas zonas de solos graníticos e de maior altitude. Os enólogos Celso Pereira e Pedro Guedes dão preferência às uvas brancas Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho (com a “intromissão” da tinta Touriga Franca) para as referências Vértice Cuvée e Vértice Millésime, mas os seus vinhos de topo, os mais ambiciosos e de preço mais elevado, são de uma só variedade. O trio de luxo é assim composto por um Gouveio, um Chardonnay e, como não podia deixar de ser, um Pinot Noir. O vinho desta casta costuma ser, dos três, o meu preferido, e a edição 2011, com prolongado estágio em garrafa, originou mais uma vez um espumante sublime. L.L.
Degorjado em 2021, é um espumante notável, com os anos de cave a traduzirem-se numa bolha finíssima, as notas de biscoito entrelaçadas na fruta espantosamente jovem. A frescura de boca é cintilante, o vinho é leve mas intenso e cremoso, o sabor prolonga-se com elegante requinte. Soberbo! (12%)
€240
Vinha dos Utras 1os Jeirões
Pico branco 2019
Azores Wine Company
Este branco é o mais recente topo de gama da Azores Wine Company, e provém de uma vinha velha na zona da Criação Velha, o núcleo de vinhas mais antigas da ilha do Pico. Com predominância de Arinto dos Açores e outras castas misturadas (como Verdelho, Malvasia Fina e Boal de Alicante), a Vinha dos Utras foi adquirida em 2018 pela empresa. Tem 60 a 80 anos de idade, está quase encostada ao mar em “chão de lagido”, e recebe mais horas de sol, o que resulta, segundo António Maçanita, numa maior concentração e forte marca marítima. O sítio é muito especial e tudo isto se reflecte na garrafa. Na adega, as uvas são prensadas directamente, com as primeiras prensagens (70%) a ser vinificadas em inox — em cuba deitada para que as borras finas se estendam no fundo e fiquem em contacto com o máximo de área de vinho, protegendo-o — e as segundas em barricas de carvalho francês de terceiro uso, sem bâtonnage, durante 12 meses. M.L.
Vinha com 60/80 anos junto ao mar, sobretudo de Arinto dos Açores. Nariz delicado mas com muita casca de laranja, tangerina, iodo, grafite e leve fumo. Conjunto de extrema elegância e finesse, impactante, extraordinariamente bem envolvido, quase apaziguante para o palato. Um branco maravilhoso. (12%)
€25
Adega Mãe 221
Vinho Alvarinho branco 2017
Adega Mãe
Uma das muitas qualidades da casta Alvarinho é a sua adaptabilidade ao território onde está plantada, desdobrando-se em diferentes matizes que reflectem o solo e o clima que lhe disponibilizaram. Famosa pelos vinhos produzidos no vale do Minho (Monção e Melgaço), está também há várias décadas plantada na Lisboa atlântica. A Adega Mãe tem, naturalmente, um Alvarinho Lisboa na sua linha de varietais, mas com este vinho pretendeu ir mais longe, conjugando os dois enólogos consultores da casa, Anselmo Mendes e Diogo Lopes, e as duas origens. O vinho chama-se, por isso, Adega Mãe 221 – dois enólogos, duas regiões, uma casta. O produto final tem 50% de Alvarinho da Adega Mãe, (clima atlântico, solo argilo-calcário) e 50% de Anselmo Mendes (clima com influência continental, solo de granito). Como é um blend de duas regiões, não pode ter denominação de origem. Mas isso nenhum mérito tira ao grande vinho que está dentro das 2530 garrafas produzidas… L.L.
Tem uma bonita cor dourada e aroma profundo e complexo, dominado por casca de laranja cristalizada, gengibre, marmelo, um toque de mel e fumo. A boca é uma explosão de sabores centrados na laranja e toranja, com leve nota de maresia. Encorpado, fresquíssimo, distinto, brilhante. (12,5%)
€25
Ameal
Vinho Verde Reserva branco 2019
Quinta do Ameal
A Quinta do Ameal é um histórico produtor do vale do Lima, adquirido em 2019 pelo Esporão. Desde então, a empresa tem vindo a reestruturar a vinha (14 hectares), construiu uma nova adega e reposicionou as marcas. Ameal e Loureiro são quase sinónimos, e os Loureiro do Ameal constituem um caso paradigmático de consistência qualitativa e longevidade em garrafa. O Reserva (antigamente denominado Escolha) é o topo de gama da casa e tem origem numa parcela denominada Vinha das Marinhas. O vinho fermenta em inox e faz depois um estágio em barricas de carvalho francês. Com a entrada do Esporão e do enólogo José Luís Moreira da Silva, o peso da madeira neste vinho atenuou-se imenso, utilizando-se agora barricas já usadas, de 500 litros e também foudres de 2000 litros. O 2019 beneficiou já desta reorientação, com a fruta do Loureiro a afirmar-se em toda a sua plenitude. L.L.
Imponente no primeiro impacto aromático, com levíssimo fumado amparando a fruta expressiva, apontamentos de flores silvestres e especiarias. Complexo e requintado, amplo e cremoso, imensa frescura aliada a grande profundidade, delicado e intenso ao mesmo tempo, belíssimo branco, com muita vida pela frente. (11,5%)
€30
Anselmo Mendes Private
Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2018
Anselmo Mendes
Este vinho tem origem na nova propriedade que o produtor tem em Monção, a quinta da Torre, onde está plantada a maior área contínua da casta Alvarinho em Portugal. Como a quinta dispõe de várias parcelas bem distintas, Anselmo escolheu aquela onde o solo de granito é mais profundo. Na adega o mosto fermentou em barricas usadas de 400 litros, uma prática cada vez mais presente nos seus vinhos. A opção seguinte foi deixar o vinho sobre as borras totais, durante 9 meses, com bâtonnage. Seguiu-se um estágio de 9 meses em garrafa antes de ser comercializado. Em Anselmo Mendes sempre reconhecemos o espírito inovador mas que assenta num estudo minucioso dos solos, das práticas culturais que usa nas suas propriedades e dos princípios de grande rigor científico que definem a sua enologia. (JPM)
De cor de limão maduro, tem uma bela presença aromática, apontamentos de marmelo, maçã perfumada, laranja, gengibre. O corpo cheio é servido por brilhante acidez citrina, com originais nuances infusão de ervas, cidreira, mas sempre seco, austero, sério. No final, interminável, a tangerina perdura. (12,5%)
€42
Herdade Aldeia de Cima
Alentejo Garrafeira branco 2019
Herdade Aldeia de Cima do Mendro
O novo projecto de Luisa Amorim, na propriedade alentejana da família, contempla naturalmente os vinhos e o conjunto de produtos já apresentados mostra-nos o extremo cuidado que foi posto na produção dos tintos e brancos. Designativo pouco habitual num branco do Alentejo, merece destaque este Garrafeira, dominado pela casta Antão Vaz, a mais representativa da Vidigueira. Acrescentou-se 25% de Alvarinho e 5% de Arinto e tudo fermentou em balseiros de 3000 litros, resultando um branco de grande complexidade e riqueza. Para cumprir o designativo de qualidade, o vinho estagiou 18 meses em garrafa antes da comercialização. Assim se procurou homenagear os antigos brancos da região, cheios, ricos e distintos. J.P.M.
Citrino na cor, muito rico no aroma, com fruta madura e fumados de madeira em pano de fundo. O que sobressai, porém, é a textura da fruta, a gordura e a concentração aliada a elegância. Na prova de boca há uma bela alegria, com fruta de caroço, como alperce, pêssego e um toque de fruto seco, tudo muito rico e servido por acidez perfeita. (14%)
€90
Herdade do Sobroso Élevage
Alentejo branco 2019
Herdade do Sobroso
Vinte anos após a plantação das primeiras vinhas na Herdade do Sobroso, Sofia Machado e Filipe Pinto decidiram que era hora de fazer dois vinhos muito especiais: os Élevage, em branco e tinto. O branco, aqui destacado com um dos melhores 30 de Portugal, é um lote de Antão Vaz e Perrum que estagia em ânfora, mas não nas tradicionais alentejanas que dão origem a Vinho de Talha. Os Élevage não o são, nem nunca o pretenderam ser, e Filipe, enólogo do Sobroso, já explicou que a vontade não era produzir Vinho de Talha, por achar que o estilo não se aplicava ao projecto da Herdade do Sobroso. Assim, após longa procura por algo que se encaixasse nesta específica ideia, o casal adquiriu ânforas produzidas em Itália a partir de argila de elevada pureza, à qual os oleiros aplicaram um processo de cozedura de altas temperaturas. São exemplares mais estreitos e elegantes do que as típicas talhas alentejanas, com uma tampa que permite estágios mais prolongados, como o que fez este Élevage, durante doze meses. Um nome bem escolhido, para um vinho que eleva o Alentejo e a sub-região da Vidigueira. M.L.
Antão Vaz e Perrum, com estágio em ânfora. Bem mineral e pedregoso no nariz sério e bonito, a sugerir nota de barro fresco e húmido. Na boca é ainda mais impressionante, mostra uma pureza de fruta gigante, enorme envolvência, estrutura e precisão. Muito rico no conjunto, invoca umami, um “je-ne-sais-quoi” difícil de descrever. Extremamente longo e cremoso, a acabar com sugestão mentolada fresca. Um grande e sedutor vinho branco. (13%)
€30
Kompassus Private Collection
Bairrada branco 2016
Kompassus Vinhos
Arinto e Cercial é o lote do Kompassus Private Collection branco 2016, o vinho vencedor da última Grande Prova de brancos Bairrada feita na Grandes Escolhas, em Setembro de 2021. O produtor João Póvoa, que admite ter a Cercial como sua paixão, conta que este vinho nasce de vindima manual com escolha de cachos, desengace, e maceração na prensa de 8 a 12 horas. Depois, é feita uma leve prensagem e a casta Arinto faz a primeira fermentação em inox, acabando em barricas novas de 400 litros. Já a Cercial, fermenta totalmente em barrica usada. Ambos os vinhos permanecem 10 meses nas barricas, com bâtonnage, e juntam-se apenas 10 dias antes do engarrafamento. O lote finaliza com estágio de 4 anos em garrafa. Na Kompassus Vinhos, o formato das barricas tem vindo a aumentar nos últimos anos, tendo começado nos 300 litros, depois 400, sendo que, a partir de agora, serão barricas de 600 litros com tosta ligeira a acomodar os vinhos mais preciosos da empresa. Estaremos, num futuro próximo, perante um Private Collection branco ainda melhor do que o 2016? Só o tempo o dirá. M.L.
Arinto e Cercial. Muito complexo no nariz pleno de especiarias, flores brancas secas, ameixa verde, leves fumados e pederneira. Na boca mostra-se um “senhor vinho”, envolvente, sedoso, elegante, com excelente estrutura e presença. Muita classe e finesse, um grandíssimo branco. (12,5%)
€40
Luis Pato Quinta do Ribeirinho
Bairrada Sercialinho branco 2019
Luis Pato
Eis um vinho raríssimo que é difícil de encontrar análogos em Protugal (e já agora, no mundo) – um monovarietal de Sercialinho. O produtor Luis Pato explica que a casta foi plantada por seu pai na Quinta do Ribeirinho nos anos 60 do século passado. Como se verificou com o tempo, o Sercialinho deu-se particularmente bem neste solo arenoso. A casta estava presente em muito poucas vinhas na região vinhas e normalmente entrava em lotes para assegurar a acidez, conferindo longevidade. Sempre foi utilizada no branco Luís Pato Vinhas Velhas, por exemplo. Entretanto, em 2013 foi feita a primeira experiência, numa pipa apenas, para ver como o Sercialinho se comportava a solo. Foi um sucesso que motivou a segunda edição na colheita de 2019 e a terceira de 2020. Para além dos 6 hectares com Sercialinho que detém neste momento, o produtor irá plantar mais dois para assegurar a produção do monovarietal sem prejudicar os lotes. O vinho é feito só de mosto lágrima e estagia em madeira de castanho para não ser marcado pelo tom mais intenso do carvalho. V.Z.
Excelente expressão aromática, com imensa finura, muitas notas citrinas, mas também pedra molhada, sílex, ervas frescas, flores do campo, levíssimo fumado, tudo com grande subtileza e elegância. A boca é de uma notável precisão, com fantástica expressão de casta e imensa frescura. Um enorme branco para a garrafeira. (14%)
€25
Palácio dos Távoras
Trás-os-Montes Grande Reserva branco 2020
Costa Boal Family Estates
A Costa Boal afirmou-se nas regiões de Trás-os-Montes e Douro (expandindo recentemente as suas operações para o Alentejo). A sua presença e impacto em Trás-os-Montes é enorme, onde possui vinhas desde Valpaços até ao Planalto Mirandês. Estamos a falar de mais de 16 ha de vinha em Mirandela com idade superior a 60 anos, aos quais se soma uma pequena parcela de 2 ha em Miranda do Douro, junto a Sendim.
O primeiro Grande Reserva branco de vinhas velhas surge de colheita de 2015, tendo sido afinado de ano para ano, até que na colheita de 2020 aparece no mercado com a maior afinação de sempre, sendo um dos melhores brancos da região e do país. A vindima ocorreu mais cedo do que nas edições anteriores. Seguiu-se uma vinificação cuidada e assertiva com maceração pré-fermentativa durante 48 horas e estágio em barrica de carvalho francês durante 10 meses. As castas não são evidentes, pois como é habitual nas vinhas velhas, trata-se de uma mistura de muitas. V.Z.
Valpaços. Fermentação em inox e estágio de 10 meses em barrica. Amarelo citrino cheio de brilho. Aroma elegante, mais fresco que em anteriores edições, limão maduro, fruto de caroço, caruma, e alguma barrica ao fundo. Prova de boca cheia e com sabor, retendo excelente acidez, com final seco e mineral. A melhor edição deste vinho. (13%)
€80
Quinta da Manoella VV
Douro tinto 2018
Wine & Soul
A Quinta da Manoella é mais do que o lugar de onde provém vinhos fantásticos, é um pequeno e clássico universo duriense, com olival e muita floresta. Por isso, desde a compra da propriedade que se implementou um plano de manutenção e recuperação da quinta, começando pela vinha, com cuidados especiais na identificação de castas (o que permitiu mapear o encepamento e descobrir surpresas, caso da variedade quase desconhecida Touriga Rosa). O restante património existente também não foi esquecido, como sejam estradas, armazéns, casario disperso e os vários muros existentes (cujos trabalhos de restauro já levam mais de dois anos). O gasto tipicamente envolvido nestes investimentos aconselham prudência, e Jorge e Sandra têm a consciência que só de forma progressiva – “ano após ano’ dizem-me – grande parte das infraestruturas vão sendo recuperadas. O Quinta da Manoella VV é um verdadeiro clássico, pisado e fermentado em lagar durante 10 dias. Estagiou depois em barricas, boa parte usadas, durante 20 meses. N.O.G.
O aroma segue o perfil do ano, potenciado pelo terroir silvestre da propriedade: fruto azul elegante, (amora, mirtilo), arbusto e algum sous-bois (chão de floresta), floral maduro muito bonito, discreta barrica luxuosa. Na boca chega rico e com fruto, depois sente-se o tanino perfeito e de grande envolvimento, mineral também, final com notável frescura e raça. Fabuloso! (14,5%)
€32
CH by Chocapalha
Reg. Lisboa Touriga Nacional tinto 2018
Casa Agr. das Mimosas
Na Aldeia Galega, a Quinta de Chocapalha, de que existem notícias desde o séc. XVI, tornou-se o refúgio da família Tavares da Silva. Cresceu, desenvolveu-se e transformou-se numa referência da região. Entre outras castas, aqui medrou a Touriga Nacional, com uma originalidade: as varas foram trazidas directamente do Centro de Estudos de Nelas, no Dão, uma vez que nos anos 90 elas não abundavam ainda nos viveiristas. Vulgarizada posteriormente em muitas outras propriedades, a casta mostrou aqui muito carácter e personalidade. O mosto fermentou em lagares e estagiou 22 meses em barricas, parcialmente novas. Produção pequena mas com uma qualidade muito elevada, pela mão segura da enóloga Sandra Tavares da Silva. J.P.M.
Muita cor e brilho no copo, violeta escuro, denotando concentração. Aroma jovem, em parte fechado ainda, fruto encarnado e negro em camadas, com cereja madura, tudo muito profundo e balsâmico. Boca larga e imponente, mas fresca, graças a belíssima acidez. Imenso sabor, silvestre, longo, cheio e com garra. (15%)
€65
Chryseia
Douro tinto 2019
Prats & Symington
O nome Chryseia é derivado da palavra grega que significa “ouro”. São já 20 anos deste tinto do Douro que se tornou icónico. A parceria entre Bruno Prats, que em tempos dirigiu o Château Cos d’Estournel em Bordeaux, e a família Symington, originou um tinto de grande impacto no mercado nacional e internacional.
O primeiro Chryseia foi de colheita de 2000 e teve logo aprovação e sucesso generalizado. Na viragem da primeira década, com a aquisição pela Prats & Symington da Quinta de Roriz, perto de Ervedosa, os vinhos tiveram um salto qualitativo e passaram a assegurar uma enorme consistência.
O Chryseia 2019 resulta de um ano seco e ameno, mas que graças a um verão fresco teve maturações lentas e perfeitas. A composição varietal mudou ligeiramente ao longo dos anos, resumindo-se ultimamente à imbatível dupla duriense, nesta vindima com 75% de Touriga Franca e 25% de Touriga Nacional, estagiadas durante 14 meses em barricas de 400 litros de carvalho francês. É um excelente herdeiro desta linhagem de 20 anos. V.Z.
Aroma muito bonito e profundo, com frutos pretos e do bosque, ervas aromáticas e especiarias, a adivinhar barrica de grande qualidade, muito tentador. Na boca tem taninos vibrantes, muito sabor, acidez no ponto, corpo robusto, cheio de tensão e vigor, mas também elegância. Final apimentado, longo, rugoso, a prometer um grande futuro. (14,5%)
€140
Duorum O. Leucura
Douro tinto 2015
Duorum Vinhos
O projecto Duorum, sedeado na Quinta de Castelo Melhor, perto de Vila Nova de Foz Côa, é a “extensão duriense” do produtor e enólogo João Portugal Ramos, aqui assessorado na viticultura e enologia por João Perry Vidal. O. Leucura é o vinho de topo da casa. O nome visa acentuar a importância da consciência ambiental na Duorum e, ao mesmo tempo, homenagear o chasco preto, ave muito rara que podemos encontrar nesta quinta. O seu nome científico (Oenanthe leucura) significa, basicamente, “pássaro do vinho, de cauda branca”. O primeiro O. Leucura nasceu na vindima de 2008 e, até hoje, foram lançadas apenas mais três colheitas: 2011, 2012 e 2015. É oriundo de uma vinha de 10 hectares, hoje com 50 anos, orientada e norte e nascente, e tem como base as castas Touriga Nacional e Touriga Franca. O 2015 originou 6.404 garrafas e revela um estilo muito tenso e fresco, algo que que aprecio particularmente. L.L.
Perfeita conjugação entre poder e elegância, com distinta finura aromática, embora ainda fechado, sisudo, parecendo precisar de mais tempo. Mantém o estilo da marca, num perfil clássico, com muita especiaria, esteva, alecrim, fruta madura, tanino sólido muito bem envolvido pelo corpo cheio, belíssima frescura de boca, notável equilíbrio e presença. (14%)
€52,90
Gloria Reynolds
Reg. Alentejano tinto 2011
Reynolds Wine Growers
Nos 40 hectares de vinha da Reynolds Wine Growers, em Arronches, a casta mais presente é Alicante Bouschet, bem como nos vinhos, e isso tem uma explicação: foi o bisavô de Julian Reynolds — fundador e administrador da empresa — e o seu irmão que trouxeram esta uva para o Alentejo, no século XIX. Muito por essa razão, Julian sempre afirmou que a sua vontade é que a Alicante Bouschet seja a identidade dos seus vinhos. Afinal, está-lhe “no sangue”. O tinto Gloria Reynolds é, precisamente, um varietal Alicante Bouschet e o topo de gama da casa, apenas destronado por ele próprio quando, passados vários anos em garrafa, se mostra portentoso e passa a ser comercializado como “Gloria Reynolds Cathedral”. O Alicante aqui usado vem de uma vinha que se situa num cabeço da Herdade da Figueira de Cima, a uma altitude de 400 metros, e faz fermentação maloláctica e estágio de 24 meses em barricas de carvalho francês da tanoaria francesa Séguin Moreau. Depois, estagia prolongadamente em garrafa, sendo que este 2011 saiu para o mercado apenas no final de 2021. Impressionante, tal como o próprio vinho. M.L.
Alicante Bouschet. Impressiona muitíssimo, com cor intensa para a idade, enorme riqueza e complexidade de aroma, misturando bagas maduras, especiarias, balsâmicos, ervas silvestres. A frescura de boca é absolutamente notável, associada a corpo cheio e taninos densos, resultando num tinto de brilhante equilíbrio e carácter, agora no ponto certo para ser apreciado. Sublime. (14,5%)
€85
Júlio B. Bastos
Reg. Alentejano Alicante Bouschet Grande Reserva tinto 2015
Júlio Bastos
A ligação histórica do produtor Júlio Bastos à casta Alicante Bouschet é já bem conhecida, evidente na época em que a sua família detinha a Quinta do Carmo e continuada depois no projecto Dona Maria. Por isso, e apesar de Dona Maria ser hoje uma marca que se estende por uma vasta gama de vinhos, brancos, rosés e tintos feitos a partir de diversas castas, a variedade Alicante Bouschet mantém-se como identitária desta casa de Estremoz. Por falar do local, a casa apalaçada do século XVIII merece, por direito próprio, visita atenta. Voltando ao Alicante Bouschet, e ainda que entre noutros lotes de topo do produtor (como no Grande Reserva onde é apenas metade do blend, sendo o resto Petit Verdot, Syrah e Touriga Nacional), é nesta marca Júlio B. Bastos – homenagem de Júlio ao senhor seu pai – que a casta tintureira mais se destaca pela profundidade e complexidade, com todo o carácter das vinhas mais velhas do produtor plantadas em solos argilo-calcários. As uvas são pisadas e fermentadas em lagares de mármore e o vinho estagia em barrica nova de carvalho francês por período nunca menor a 14 meses. O resultado: fabuloso! N.O.G
Desde há muito um Alicante de referência, nesta edição de 2015 apresenta-se com surpreendente elegância, pouco comum na casta, mantendo toda a sua notável profundidade e complexidade. Notas de terra, bagas, cogumelos, taninos sólidos mas polidos, excelente acidez a dar enorme dimensão. Distinto, brilhante, interminável. (13,5%)
€130
Paço dos Cunhas Vinha do Contador “Grande Júri”
Dão tinto 2013
Paço de Santar
O Paço dos Cunhas é uma das mais antigas propriedades do Dão, cujas vinhas e lindíssimo solar sitos em redor da não menos lindíssima vila de Santar foram há alguns anos recuperados pela Global Wines. Conta atualmente com 20 ha de vinha, em modo biológico desde 2007, sendo que a referência Vinha do Contador é o topo de gama na versão branco e tinto. O conceito por detrás da designação Grande Júri é singular e depende de quase duas dezenas de provadores convidados, de várias nacionalidades. Após a prova de colheitas mais antigas, o júri prova em conjunto o vinho pela primeira vez e atribui uma pontuação de forma anónima. Se a pontuação for acima da prevista nas regras do evento, obterá a designação de Grande Júri. No que ao néctar propriamente dito diz respeito, estamos perante o que melhor a região produz, sobretudo num perfil ambicioso e de algum luxo, sempre com longos estágios em barrica. O enólogo Osvaldo Amado não esconde que todos os pormenores são pensados e que o vinho só é apresentado ao júri quando entende merecer a máxima designação. O facto do lançamento ser em 2021, ou seja quase uma década depois da colheita, é sinal evidente da confiança por trás do vinho N.O.G.
Maioria Touriga Nacional, sendo o remanescente Alfrocheiro e Tinta Roriz. Fermenta em lagar, com 24 meses de estágio em barricas novas e usadas. Aroma jovem apesar dos anos em garrafa, algo preso ainda. Com arejamento sente-se a fruta bonita, encarnada e negra, caruma de pinheiro, leve alcaçuz e trufa, barrica presente. Prova de boca ampla e saborosa, acidez perfeita, bela frescura geral, termina longo, com patine e elegância. (14,5%)
€399
Pêra-Manca
Alentejo tinto 2015
Fundação Eugénio de Almeida
O Pêra-Manca é um dos mais cobiçados vinhos nacionais, um verdadeiro luxo, não apenas pela qualidade e carácter, mas também pelo preço que alcança nas lojas. A Fundação Eugénio de Almeida criou os primeiros Pêra-Manca (branco e tinto) na colheita de 1990, mas o tinto não acontece todos os anos. O 2015, é a décima sexta edição colocada no mercado, com a particularidade, até agora inédita, de ser o terceiro ano consecutivo de Pêra-Manca tinto, o que diz muito da consistência na vinha e na adega alcançada nesta casa liderada pelo enólogo Pedro Baptista. Seguindo a tradição, este clássico foi elaborado a partir das castas Aragonez e Trincadeira, em partes quase iguais. A fermentação ocorreu em grandes balseiros de carvalho francês e o vinho beneficiou depois de um estágio de 18 meses em balseiro e de mais 48 meses em garrafa. É um dos melhores Pêra-Manca de sempre e, adicionalmente, o de maior produção: 44 mil garrafas. L.L.
Mostra impressionante profundidade e complexidade, fruta madura, mato seco, especiarias, tabaco, cacau amargo. Mantém a nota de folha de chá que caracteriza a marca, associada a sólida estrutura de taninos e potenciada por perfeito equilíbrio ácido que traz muita elegância e finura. Respira Alentejo, um clássico entre os clássicos, monumental. (14,5%)
€90
Poeira Vinha da Torre
Douro tinto 2017
Jorge Moreira
Nome incontornável na região do Douro, com trabalho feito em várias casas, Jorge Moreira criou o seu próprio projecto familiar na Quinta do Poeira. Apesar do sucesso ter chegado logo na primeira colheita, de 2001, Jorge não descansou e adquiriu em 2017 uma pequena parcela de 2 ha em Covas do Douro, a Vinha da Torre. A parcela, que tem a bonita idade de 70 anos, tinha a orientação norte que, para Jorge, é perfeita. Assim, segundo o enólogo, consegue-se a frescura e a energia ácida que aprecia nos seus vinhos. A vinha tinha tudo o que era necessário para se fazer ali, como aconteceu, um grande vinho: altitude média, encepamento equilibrado, produção contida, tudo a permitir maturações homogéneas. Nasceu assim um tinto notável, naturalmente diferente do Poeira “clássico”, mas reflectindo inteiramente o terroir e a pessoas que o fez nascer. J.P.M.
O aroma é de notável profundidade e complexidade, pedra molhada, mato, musgo e esteva, especiaria, a fruta belíssima aparece muito subtil e misteriosa. O ambiente é fresco, austero, com amplos e sólidos taninos. Seco, sisudo, excelente acidez e atractivos amargos marcam o final interminável. Um tinto brilhante, tinto de terroir, para várias décadas. (13,5%)
€29
Quinta das Bágeiras
Bairrada Garrafeira tinto 2017
Quinta das Bágeiras
Este vinho será sempre uma das minhas respostas à (quase) impossível e chata pergunta que um jornalista de vinho recebe muitas vezes: “Qual é o teu vinho português favorito”. Com origem em vinhas de idade superior a 90 anos, o Quinta das Bágeiras Garrafeira tinto fermenta em lagar aberto e sem desengace. Depois, a manta é mergulhada com rodos de madeira, várias vezes ao dia. Mais tarde, acaba a fermentação em tonéis de madeira antigos e estagia nos mesmos cerca de 18 meses.
Provavelmente um dos vinhos da Quinta das Bágeiras que esgota mais rapidamente, o Garrafeira tinto faz as delícias dos apreciadores do estilo Bairrada mais clássico. Já que o portefólio da casa já tem dois vinhos com os nomes, e ao estilo, dos patriarcas da primeira e da segunda geração da família nesta empresa — Avô Fausto e Pai Abel — é seguro afirmar que o Garrafeira é o vinho à imagem de Mário Sérgio Nuno: o clássico bairradino e, garantidamente, uma excelente companhia à mesa. M.L.
Sem surpresas, mas a desviar ligeiramente das duas edições anteriores, este Garrafeira volta à profundidade e à potência que já lhe é conhecida. No nariz, as notas terrosas e lenhosas imperam, sentindo-se o engaço e também cogumelo, turfa, pimenta branca, levíssima fruta negra. Adstringente (em bom), texturado e robusto, é muito elegante em simultâneo, com final longo, aveludado e luxuoso. Um grande Baga. (13,5%)
€280
Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa
Douro tinto 2018
Quinta do Crasto
O tinto Vinha Maria Teresa é dos mais premiados do Douro, e o seu berço é a lindíssima Quinta do Crasto. Sob a marca Crasto, o primeiro vinho DOC Douro comercializado foi da colheita de 1994, sendo logo 4 anos depois que surgiu a primeira edição deste verdadeiro tinto de parcela topo de gama. A edição de 2018 é a 13ª a ser produzida em quase um quarto de século, exclusividade essa que se soma à escassez de fruta (300g por videira) típica de uma vinha com mais de um século e de menos de 5 hectares. A estes factores acrescem ainda os investimentos que o produtor não tem hesitado em fazer para preservar o património genético da vinha e, num plano diferente, nas instalações enológicas e de estágio na quinta que são do melhor que existe em Portugal e não só. Tudo isto tem um preço, sendo evidente que o vinho não sai barato para o mercado… Em todo o caso, não é o preço, mas sim a enorme qualidade e consistência, que justifica este prémio e, bem assim, o notório sucesso entre consumidores. Com efeito, a par do Vinha da Ponte, outro ex libris da família Roquette e do seu enólogo Manuel Lobo, o Vinha Maria Teresa é um autêntico vinho de culto da região e do país. N.O.G.
Enorme no nariz, extremamente complexo, distinto, requintado, com ervas aromáticas, balsâmicos, muita pimenta rosa, funcho, fruta de enormíssima qualidade. A textura de boca é monumental, com tanino poderoso mas contido, sedoso mas com garra. Um tinto completo, absoluto, de uma elegância extrema. (14,5%)
€40
Quinta da Leda
Douro tinto 2018
Sogrape Vinhos
A Quinta da Leda é uma das mais importantes propriedades que a Sogrape tem no Douro. Plantada de raiz, tem hoje 170 ha de vinhas, tendo agregado a vizinha Quinta da Granja, entretanto adquirida a outra empresa. Após uma primeira experiência, em 1995, com um varietal de Touriga Nacional, em 1997 nasceu o vinho de lote que hoje conhecemos (Touriga Franca, sobretudo, com Touriga Nacional, Tinto Cão e Tinta Roriz) e desde então tem sido um verdadeiro pêndulo de qualidade e consistência e um laboratório de estudo de solos e clones. A enorme segurança que o consumidor tem ao comprar um tinto Quinta da Leda, é o maior prémio para a empresa. Sem facilitar, sem ceder na qualidade e mantendo sempre um elevadíssimo padrão de exigência. Por isso quando se fala de grandes tintos do Douro, o nome Leda é incontornável. J.P.M.
Aroma rico, muito definido na fruta vermelha e no polimento a que nos habituou e onde os frutos negros marcam presença na dose certa sem perder a elegância e o balanço do vinho. Também na boca se revela em grande forma, sem qualquer casta a tomar protagonismo, antes uma enorme harmonia de conjunto. Vigor aliado a muita classe. (14%)
€70
Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca
Douro tinto 2018
Quinta Vale D. Maria
Fundada em 1996 por Cristiano van Zeller, a Quinta Vale Dona Maria, situada junto ao rio Torto, é um dos mais renomados produtores do Douro. Desde 2017, faz parte da Aveleda, da família Guedes, que dois anos antes tinha igualmente adquirido, no Douro Superior, a Quinta Vale do Sabor. A linha de produtos cresceu assim, com as referências Vale D. Maria Douro Superior e Vale D. Maria Vinhas do Sabor, mantendo-se a designação “Quinta” para os vinhos provenientes da propriedade original. É o caso do Vinha da Francisca, oriundo de uma parcela com o mesmo nome, plantada em 2004, quando Francisca van Zeller fez 18 anos. Muitas vezes comparado com o Vinha do Rio, da mesma propriedade, as opiniões dividem-se. Eu, confesso, vejo no “Rio”, vinha bem mais antiga, um perfil do lado Porto (Tinta Barroca obriga…) e no “Francisca” toda a maravilhosa expressão de fruta do Douro, aliada a imensa frescura. O meu favorito, sem dúvida. L.L.
Touriga Franca, Sousão, Rufete e Touriga Nacional. Impressiona muito logo no primeiro impacto, com enorme qualidade e pureza de fruta, mesclada com notas de esteva e especiarias. A textura de taninos é soberba, o equilíbrio de boca perfeito, é um tinto cheio de classe e presença. (14,5%)
€85
Quinta do Vale Meão
Douro tinto 2018
F. Olazabal & Filhos
É surpreendente como um vinho desta grandeza sai todos os anos, alinhado com as condições de colheita, mas sempre num patamar altíssimo de qualidade e personalidade. O produtor explica isto pela aprendizagem e maior conhecimento das suas vinhas ao longo do tempo, que permite tirar o melhor de cada vindima, tendo em conta que a data do seu início é um factor cada vez mais importante. A vindima de 2018, por exemplo, ocorreu 20 dias mais tarde relativamente à de 2017 (que era das mais precoces).
Em 2018 o ano agrícola começou muito seco e frio no inverno, mas a primavera trouxe chuva abundante com os meses de Março e Abril a registar precipitação bem acima da média. Inesperadamente, mesmo no quase desértico Douro Superior, as condições húmidas e de instabilidade atmosférica persistiram durante o verão, com o ciclo vegetativo a atrasar-se. Entretanto, um Agosto e início de Setembro quentes e secos aceleraram as maturações e permitiram uma colheita de fantástica qualidade. V.Z.
Excelente aroma, num registo denso e bem jovem, com muita fruta negra, muita especiaria e madeira de grande qualidade a envolver o conjunto. Muito rico na prova de boca, com bastante corpo mas num registo onde a elegância domina, com taninos finíssimos a marcarem presença. Um Douro enorme de aprumo e talento. (14%)
€40
Ribeiro Santo Excellence
Dão Grande Escolha tinto 2016
Magnum – Carlos Lucas Vinhos
Um produtor relativamente recente, mas cujos 10 anos de existência já são suficientes para se afirmar como um exemplo de qualidade superior do Dão, e o milhão de garrafas que a Magnum – Carlos Lucas Vinhos produz anualmente (com preço médio bem interessante), fazem desta empresa de vinhos de Carregal do Sal uma das mais relevantes da região.
O Ribeiro Santo Excellence — que tal como os outros vinhos da Magnum, é da autoria da dupla de enólogos Carlos Lucas e Carlos Rodrigues — é um blend de barricas com “um pouco de tudo”, como indica Carlos Lucas, sobretudo Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Tinto Cão. As cerca de 2000 garrafas são numeradas, sendo que a partir do 2013 foram vinhos lançados sempre 5 anos após a colheita. Este tinto faz maceração prolongada em inox e fermenta com leveduras indígenas. Fica depois em barricas novas de carvalho francês, de 225 litros, durante pelo menos 14 meses. Chama-se “Excellence” mas também se poderia chamar “Elegance”, pois é precisamente a característica que mais impressiona neste tinto do Dão. M.L.
Apresenta-se bem especiado no aroma, balsâmico e puro no nariz profundo de fruta silvestre, agulha de pinheiro, cogumelo shiitake. Imensa frescura natural desperta o palato, de textura perfeita e envolvente e taninos com classe. Enorme prolongamento e amplitude, num tinto mastigável, com imenso carácter. (14%)
€44
Villa Oliveira
Dão Touriga Nacional tinto 2016
O Abrigo da Passarela
Fazer um vinho de Touriga Nacional no Dão, é sempre um desafio, porque a expectativa do consumidor-apreciador é grande. Fazer um vinho de Touriga Nacional de vinhas velhas é um desafio maior ainda, porque habitualmente, nas vinhas velhas as castas estão todas misturadas. Isto obriga a uma vindima extremamente selectiva no meio de mais de duas dezenas de castas diferentes.
Em 2009 a Passarela fez o primeiro primeira Villa Oliveira Touriga Nacional que se tornou numa referência da região. O 2016 é a última colheita que está no mercado devido ao estágio prolongado nas instalações do produtor. O vinho fermenta em cubas de cimento (com maceração pré e pós-fermentativa) suavemente, com poucas remontagens, para extrair os taninos de qualidade e a concentração que vem da vinha, sem perturbar o equilíbrio. Depois passa dois invernos em barricas de carvalho francês de 225 litros para uma estabilização natural. Após isto ainda fica em garrafa durante 2-3 anos até ser lançado para o mercado. V.Z.
Aroma elegantíssimo de frutos vermelhos, terra húmida, especiarias doces, mas tudo muito subtil e bem arrumado, para irmos buscar devagarinho. Fresco e macio na boca, sempre contido, com taninos bem firmes, a dar estrutura, final longo, delicado mas impactante. Um grande Tourigo do Dão, cheio de finesse. (13,5%)
€106
Ramos Pinto RP30
Porto 30 anos
Adriano Ramos Pinto
Se existe vinho do Porto em que a palavra alquimia se pode aplicar, é sem dúvida o tawny de categoria superior, envelhecido em pipas de madeira. E quanto mais velho ele for, mais trabalho, sabedoria, paciência e saber se pede ao master blender. Durante décadas a Ramos Pinto não teve um 30 anos no portefólio. Lembro-me das primeiras experiências feitas na sala de provas por João Nicolau de Almeida para a criação da categoria, acompanhado então por Ana Rosas, que depois lhe sucedeu na criação destas obras de arte. A explicação prática de como se faz um 30 anos, workshop a que pudemos assistir, a minúcia dos lotes e a exigência de um nariz de luxo, tudo nos deixa boquiabertos. O RP 30 anos é, porventura, o máximo expoente desta multisecular tradição de misturar vinhos velhos de diferentes idades e origens durienses até atingir a perfeição. É um vinho do outro mundo, um hino ao Vinho do Porto! E a preços de mundo real! J.P.M.
Lindíssima cor ambarina prepara-nos para um aroma de enorme complexidade e riqueza, com traços de amêndoas, nozes, pimentas, figos secos, balsâmicos, madeiras exóticas, tabaco. Na boca, alia concentração e intensidade a sublime frescura e elegância, com leves tostados e notas de café amparando os frutos secos. Um vinho maravilhoso, referência absoluta nesta categoria. (20,5%)
€120
Bacalhôa
Moscatel de Setúbal Superior 30 anos 1985
Bacalhôa Vinhos de Portugal
A Bacalhôa tem uma riquíssima história na produção e envelhecimento de vinhos licorosos feitos a partir das castas Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo. A primeira destas variedades é também conhecida como Moscatel de Alexandria ou Moscatel Graúdo, enquanto a segunda, mais rara, é uma mutação rosada do Muscat à Petits Grains, ou Moscatel Galego. Apesar de pertencerem à mesma família são bem distintas, até na maturação, o Roxo precoce, o Moscatel de Setúbal, tardio. Esse amadurecimento lento proporciona-lhe enorme equilíbrio entre a doçura da vinificação (é um licoroso, não esqueçamos) e a frescura ácida natural. Na Bacalhôa, o envelhecimento dos melhores Moscatéis é feito em barris de carvalho americano, anteriormente usados na maturação de whisky, colocados num armazém com amplitudes térmicas elevadas. O resultado é um vinho extraordinário, um Setúbal de luxo, de enorme impacto sensorial. L.L.
Um Moscatel velho absolutamente notável, com tudo o que é suposto ter um grande Setúbal desta idade: casca de laranja cristalizada, toranja, mel, amêndoas tostadas, tofa, envolvido num corpo imenso e untuoso. Leve nota de vinagrinho confere-lhe enorme frescura, dando ao final uma dimensão absolutamente superior. Grandioso. (19,5%)
€70
Pintas
Porto Vintage 2019
Wine & Soul
Não é de agora que o projeto Wine & Soul nos habitua a grandes vintages. Todavia, não temos dúvidas que os últimos lançamentos – digamos, 2017, 2018 e 2019 – trouxeram o produtor de Vale Mendiz para a primeira liga dos Vinhos do Porto. Com a colheita de 2019 é seguro dizer que o vintage da Wine & Soul foi catapultado para o top 3 dos vintages numa colheita que, arriscamos a dizer, ficará na história pela intensidade e frescura. Trata-se de um vintage com a potência e maturação que se pretende neste tipo de vinhos, mas com um lado mineral e tenso que raramente vislumbramos. Com este feito, Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, o casal por detrás da empresa, assolaram dois mitos em simultâneo. Em primeiro lugar, que uma mesma vinha não permite fazer, mais a mais num mesmo ano, excelentes Porto Vintage e DOC Douro. Em segundo lugar, que um produtor relativamente pequeno não consegue apresentar um vintage de uma vinha só que se compare com melhores vintage das casas consagradas em que os vinhos são feitos com recurso a uvas de propriedades diferentes. É precisamente nesta dupla conquista que se encontra a melhor fundamentação para este prémio. N.O.G.
Negro de cor, fechado ainda de aroma, mas ao mesmo muito puro, tenso, com notas de grafite, trufa, a fruta escondida nesta fase. A qualidade dos taninos impressiona, o corpo cheio envolve tudo, dá até uma sensação de secura vinda do notável equilíbrio geral. Novíssimo, imenso, um Vintage para a eternidade. (20%)
€820
Quinta do Noval Nacional
Vinho do Porto Vintage 2019
Quinta do Noval“Noval Nacional” são duas palavras que imediatamente chamam a atenção de um connoisseur. É uma lenda do Douro que continua viva no presente e no seu perfeito estado líquido. Não chega a 2 hectares de vinha plantada em 1924 com castas típicas durienses. Embora naquela altura já se fizesse enxertia, esta pequena parcela manteve-se em “pé franco”. O primeiro Vintage Noval Nacional histórico foi de 1931. Sob a gestão da AXA Millésimes, este mítico Vinho do Porto voltou a ser lançado a partir de 1994 e apenas em anos em que demonstra o seu carácter único e inconfundível, o que nem sempre coincide com o lançamento do Vintage Quinta do Noval. Em 2019 a decisão foi fácil. É o ano que manda. A uva tem que ser vindimada num dia (certo) e vinificada também no mesmo dia. Em 2019 isto aconteceu a 11 de Outubro. Desta edição foram produzidas cerca de 2000 garrafas, mas apenas metade chegou ao mercado, permanecendo a outra parte nas instalações da quinta. V.Z.
Opaco e profundo. Aroma com notas de grafite, para além da fruta que ainda está fechada, delicadas flores campestres, apontamentos de especiaria, tudo ainda por se revelar. Integridade e concentração de outro mundo. A grandeza deste vinho está na amplitude, mas sobretudo na profundidade. Tanino imponente, mas nada de potência bruta, há sempre uma finesse intrínseca que sobressai no meio de concentração, a elegância típica do Noval Nacional. A persistência de boca é infinita. (19,5%)
TOP 30 – Os vinhos de sonho de 2020
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”TOP 30 – Os vinhos de sonho de 2020″ font_container=”tag:h1|text_align:center|color:%23b74242″ google_fonts=”font_family:Muli%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Milhares de provas todos os anos e a dificuldade continua a mesma: eleger os 30 melhores dos melhores, no meio de tantos vinhos de excelência. A […]
[vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_custom_heading text=”TOP 30 – Os vinhos de sonho de 2020″ font_container=”tag:h1|text_align:center|color:%23b74242″ google_fonts=”font_family:Muli%3A300%2C300italic%2Cregular%2Citalic|font_style:400%20regular%3A400%3Anormal”][vc_column_text]Milhares de provas todos os anos e a dificuldade continua a mesma: eleger os 30 melhores dos melhores, no meio de tantos vinhos de excelência. A qualidade aumenta de ano para ano, bem como a quantidade de projectos plenos de carácter e raça. Isso torna esta tarefa ainda mais desafiante, mas enche-nos de orgulho e satisfação.
Os melhores, tinto, branco, espumante e fortificado, foram apurados como resultado de uma votação entre a equipa de provadores da Grandes Escolhas — Dirceu Vianna Júnior MW, João Paulo Martins, Luís Lopes, Mariana Lopes, Nuno de Oliveira Garcia e Valéria Zeferino — com base neste TOP 30, sempre com grande sentido de responsabilidade, isenção e rigor. O vinho distinguido é o que vem em primeiro lugar, a abrir a categoria, entrando os restantes, a seguir, por ordem alfabética.
É a nossa Grande Escolha, que pretende ser também um guia para os consumidores saberem o que colocar na sua mesa, com a confiança de que seguiram o conselho do grupo de críticos de vinho mais experiente do país, uma curadoria de luxo.
Todos os vinhos que se seguem, representam a excelência do nosso país dentro de garrafas. São a “crème de la crème” de 2020.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_raw_html]JTNDc3R5bGUlM0UlMEEuZW50cnktdGl0bGUlMkMlMjAuYmxvZy10aXRsZSU3QmRpc3BsYXklM0Fub25lJTIxaW1wb3J0YW50JTNCJTdEJTBBLnJvdyUyMC5jb2wuc2VjdGlvbi10aXRsZSUyMGgyJTdCJTBBZm9udC1zaXplJTNBJTIwMTZweCUyMWltcG9ydGFudCUzQiUwQWNvbG9yJTNBJTIzQTgyNzJDJTIxaW1wb3J0YW50JTNCJTBBdGV4dC1hbGlnbiUzQWxlZnQlM0IlMEElN0QlMEEuc2Vsb3MtdmVuY2Vkb3JlcyU3QiUwQXdpZHRoJTNBMTAwcHglMjFpbXBvcnRhbnQlM0IlMEFmbG9hdCUzQSUyMHJpZ2h0JTIxaW1wb3J0YW50JTNCJTBBJTdEJTBBLnNlbG9zLXZlbmNlZG9yZXMtdG9wJTdCJTBBd2lkdGglM0E3MHB4JTIxaW1wb3J0YW50JTNCJTBBZmxvYXQlM0ElMjByaWdodCUyMWltcG9ydGFudCUzQiUwQSU3RCUwQS52Y19zZXBfd2lkdGhfMTAwJTdCJTBBcGFkZGluZyUzQSUyMDUwcHglMjAwJTIxaW1wb3J0YW50JTNCJTBBJTdEJTBBJTNDJTJGc3R5bGUlM0U=[/vc_raw_html][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”ESPUMANTES” color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Murganheira Vintage
Távora-Varosa Espumante branco 2011
Soc. Agr. Com. do Varosa[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49089″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50910″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/murganheira-vintage-3/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É quase sempre nas regiões de clima mais frio que é possível tirar partido da localização das vinhas, ou seja, solo, exposição e altitude para a produção de espumantes de alta qualidade. Por imitação (positiva, entenda-se…) da região de Champagne, a casta Pinot Noir vulgarizou-se no mundo como sendo especialmente apta para a produção de espumante, quer em branco, quer rosé. Nas Caves da Murganheira já há muitos anos que se trabalha com esta casta que é, toda ela, de produção própria nas vinhas que ficam perto da empresa. A história ensinou que o longo estágio em cave apropriada, antes do dégorgement, é absolutamente determinante para a qualidade e sobretudo o requinte do produto final. Também por isso este Murganheira Vintage, com 10 anos de estágio, é de elevadíssima qualidade e uma referência absoluta da produção nacional. A produção foi de 23000 garrafas, quantidade que se tem mantido estável nas últimas edições. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom”][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”BRANCOS” color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Guru NM
Douro branco
Wine & Soul[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49092″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49950″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/guru-nm/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Primeiro foi o Pintas em 2001, depois o Character, mais tarde o branco Guru. A seguir veio a entrada nos vintages (o melhor de sempre: 2018), o extraordinário super tawny 5G. Finalmente os novos vinhos da Quinta da Manoella (branco, rosé e dois tintos), e ainda a reformulação recente do portefólio de Portos com tawny, ruby e 10 anos. Pois bem, quando se julgava que o projeto Wine & Soul se encontrava a beneficiar de uma fase de acalmia… eis que surge mais um produto fabuloso. O terceiro branco Douro do produtor, seguindo-se agora a opção por um blend de várias colheitas. Não sendo modelo único em Portugal, é sem dúvida desafiante e inovador, sobretudo num perfil que procura manter a frescura e a tensão. Com efeito, a mistura de anos tende a privilegiar a complexidade em detrimento da vivacidade, mas com o Guru NM (cujas iniciais significam não ser de um ano apenas: ‘Non Millésime’) o perfil tenso é, inclusivamente, ampliado! Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges estão mais uma vez de parabéns! N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Anselmo Mendes Tempo
Vinho Verde Monção e Melgaço
Alvarinho Branco 2016
Anselmo Mendes Vinhos[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49946″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/anselmo-mendes-tempo-2/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Orange wine em bom, a interpretação de Anselmo Mendes deste tipo de vinhos, ou o que lhe quiserem chamar. O Tempo é um “raça” de um vinho, diferente na sua génese, brilhante no resultado. Pioneiro em Portugal, este branco mostra a técnica da curtimenta totalmente dominada, não fosse Anselmo Mendes “doutorado” neste tipo de vinificação: a curtimenta total é feita em dois lotes, um sem engaço que fermenta com as películas até ao fim da fermentação alcoólica, e outro com os cachos inteiros, deixados durante dois meses numa cuba fechada a fermentar e macerar. Ambos estagiam depois em barricas de carvalho francês de 400 litros. “Curto até ao pinho, uma curtição”, disse Anselmo num live recente do Instagram. Não se trata, de facto, de um orange wine tradicional, mas sim de encontrar o que, neste espectro, combina melhor com o Alvarinho e não o desvirtua, conferindo-lhe uma grande originalidade. Para mim, é melhor. M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Deu-la-Deu “Histórico”
Vinho Verde Monção e Melgaço Alvarinho branco 2017
Adega Regional de Monção[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49982″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/deu-la-deu-historico/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Adega Regional de Monção é uma referência em termos de vinhos Alvarinho produzidos nesta sub-região. E referência não apenas em termos de quantidade (é o maior produtor local) mas também em termos de consistência, com um padrão sempre elevado em quase toda a gama de 100% Alvarinho que produz, desde o Deu-la-Deu “normal”, até ao Premium (fermentado em barrica), passando por vinhos especiais como o Fernando Moura 30 anos, da colheita 2016, elaborado para homenagear a já longa ligação deste prestigiado enólogo à Adega de Monção, ou o Terraços, do mesmo ano, feito com leveduras de Alvarinho. Faltava-lhe, no entanto, um vinho completamente diferenciador. Faltava, mas já não falta. Este Deu-la-Deu, chamado “Histórico” pelo classicismo da rotulagem, foi feito de curtimenta completa (fermentado com as películas da uva), em cuba inox, tendo depois estagiado nas mesmas cubas durante um ano sobre as borras. Um perfeito exemplo de que, em Monção e Melgaço, é possível fazer um Alvarinho de excelência sem recorrer à barrica. L.L. [/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Pedra Cancela Intemporal
Dão branco 2012
Lusovini[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49352″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/pedra-cancela-intemporal/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um branco de 2012 tirado da cartola da Lusovini, qual coelho mágico, quando ninguém estava à espera, depois de sete anos de estágio em garrafa. Um “acto de fé” de Sónia Martins — enóloga e actual presidente da empresa — que, como vários outros, acabou por se revelar acertado. De Encruzado (20% com estágio em barrica usada), Malvasia-Fina e Cerceal-Branco, este vinho tem tudo o que se quer num branco com idade: cor dourada bonita, aromas e sabores com evolução elegante e digna, exotismo e complexidade, muita vivacidade e tensão. Segundo o que consta, no Dão, 2012 foi o ano com maturação mais lenta e regular da segunda década de 2000, seco e com temperaturas bem amenas. Claramente que isso se reflectiu neste Intemporal, um branco notável que é, sem sombra de dúvida, uma “pedra preciosa do Dão”, e também de Portugal. M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Pêra-Manca
Alentejo branco 2017
Fundação Eugénio de Almeida[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”42958″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/pera-manca-5/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Este branco da Fundação Eugénio de Almeida nasceu na colheita de 1990. Desde então tem assumido uma postura bem conservadora, clássica, sem cedências a modas, tendências ou manias. Entre outros aspectos, mantém-se fiel às duas castas de sempre, Antão Vaz e Arinto (vinhas com 30 anos), instaladas em solos graníticos. Esse lado conservador reflecte-se também no momento de colocação no mercado; em vez que se apresentar como vinho novo, do ano, cheio de fruta jovem e muita frescura, o Pêra-Manca prefere revelar-se com mais tempo de estágio, com mais volume e, claro, com mais carácter e personalidade. Parte do mosto fermenta em inox e parte em barrica, fazendo-se depois a baliza dos dois vinhos. A grande surpresa é que, ao contrário do que uma primeira prova apressada poderia sugerir, o vinho resiste muito bem ao tempo e aguenta anos e anos. Deste 2017 fizeram-se 93000 garrafas, entretanto esgotadas no produtor (o que diz bem do sucesso da marca e do perfil…) e o 2018 já está a caminho. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_text_separator title=”TINTOS” color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta das Bágeiras Pai Abel
Bairrada tinto 2015
Mário Sérgio Alves Nuno[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49091″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50415″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-das-bageiras-pai-abel-6/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O tinto Pai Abel continua como o seu homenageado Abel Nuno, pai de Mário Sérgio Nuno: um bairradino com carácter e garra, forte de espírito, de postura firme mas serena e elegante. Na verdade, uma boa personificação do lote de Baga e Touriga Nacional, que compõe este vinho (com larga predominância da primeira), uvas provenientes de uma parcela onde as castas estão misturadas, e onde são feitas intervenções de modo a limitar a produção a dois ou três cachos por videira, replicando assim a concentração e complexidade de uma (boa) vinha velha. A fermentação é feita sem desengace, durante uma semana em lagar aberto, com várias remontagens por dia, e depois acaba e estagia em barricas usadas de carvalho francês e em tonel de madeira. Escusado será dizer que é um vinho quase eterno na longevidade e na persistência, daqueles Bairrada impactantes, que não saem da cabeça, nem da boca, tão cedo… M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Arché
Alentejo tinto 2016
Herdade do Sobroso[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”42956″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/arche-2/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Herdade do Sobroso está localizada na zona leste da DOC Vidigueira, a dois passos do Guadiana e da albufeira do Alqueva. Encostada à Serra do Mendro, a herdade de 1600 hectares combina planície e montanha, e tem como principais valências um excelente turismo de natureza (abunda a fauna de pequeno e grande porte), um hotel vínico de referência e claro, a produção de belos vinhos a partir de um vinhedo de 60 hectares. A propriedade, adquirida há uma vintena de anos por António Ginestal Machado é gerida pela sua filha e genro, Sofia Ginestal Machado e Filipe Teixeira Pinto, ela zoóloga, ele enólogo. No início de 2016 o casal decidiu projectar um vinho que fizesse justiça à visão e trabalho do fundador, arquitecto de profissão, e nasceu assim a marca Arché, posicionada no topo do portefólio. O tinto de 2015 foi lançado em 2018, e mostrou-se inteiramente à altura da ambição. Em 2020 surgiu a segunda edição, ainda mais afinada, proveniente das melhores parcelas de Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Syrah e Touriga Nacional. L.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Casa da Passarella
Dão tinto 2009
O Abrigo da Passarela[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49954″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/casa-da-passarella/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A região do Dão é especialmente vocacionada para gerar vinhos longevos. Não por serem muito robustos ou alcoólicos, não por serem muito taninosos ou duros enquanto novos, mas por uma razão bem mais simples: por serem harmoniosos e terem todas as componentes em perfeito diálogo e equilíbrio, diálogo esse sempre facilitado pela acidez notável que os vinhos têm, não só brancos como tintos. A Casa da Passarella, que na última década se solidificou num lugar de primazia entre os apreciadores da região, está cada vez mais a apostar nos vinhos com idade e este 2009, agora relançado no mercado, mostra exactamente o que é suposto esperar de um tinto longamente estagiado em garrafa. Ele tem origem em várias parcelas centenárias com mais de 20 castas e foi feito em lagar com estágio posterior em barricas usadas de 600 litros. Desde 2011 que dorme em garrafa. Apenas se produziram 3000 garrafas e é provável que venha a ter nova edição na colheita de 2011. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Chryseia
Douro tinto 2018
Prats & Symington[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49580″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/chryseia-5/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Fruto de uma parceria entre as duas famílias, Prats e Symington, o Chryseia é produzido desde a colheita de 2000 e de imediato se tornou um enorme sucesso internacional. A colheita de 2001 colocou o Chryseia como o primeiro vinho não fortificado português a figurar no Top 100 da Wine Spectator. A partir de 2004 o lote é composto por duas castas Touriga Nacional e Touriga Franca, cuja proporção varia em função do ano.
O ano de 2018 começou muito seco, com os solos ressequidos pelo défice de chuva do ano anterior. No entanto, a primavera trouxe chuva abundante com os meses de março e abril a registarem uma precipitação acima da média. Apesar do atraso no ciclo da vinha devido às condições húmidas e instáveis no início do verão, o mês de agosto quente e seco acelerou as maturações. A vindima decorreu em condições quentes e secas. Foi claramente o ano que favoreceu a Touriga Franca, por isto, ao contrário de anos anteriores, entra em maioria (55%) no lote. O estágio decorreu em barricas novas de 400 litros durante 15 meses. O resultado – o melhor Chryseia de sempre. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Conde Vimioso Vinha do Convento
Reg. Tejo tinto 2017
Falua[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49966″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/conde-vimioso-vinha-do-convento/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Este vinho nasce na vinha icónica da Falua, com características únicas e uma imagem inconfundível para assinalar 20 anos da marca Conde Vimioso. Coberta de calhau rolado a Vinha do Convento na zona de Charneca, foi plantada em 1996 com 9 castas entre tintas e brancas. Para este vinho foram escolhidas as melhores parcelas dentro desta vinha com as castas Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon e Castelão, vinificadas em separado. Seguiu-se o estágio de 24 meses em barricas novas de 300 litros de carvalho francês.
O lote final resultou da selecção das 11 melhores barricas e o objectivo principal não foi apenas produzir um vinho tecnicamente perfeito, mas criar um vinho que correspondesse à mesa na parte emocional. Conseguiu-se fazer com que duas castas poderosas e com personalidades vincadas como a Touriga e a Cabernet “trabalhassem em equipa” e ainda recebessem o contributo de Castelão. Criou-se um grande vinho, cheio de emoção, do qual foram produzidas apenas 4.387 garrafas. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Hexagon
Reg. Península de Setúbal tinto 2015
José Maria da Fonseca[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49968″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/hexagon-3/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O primeiro tinto Hexagon nasceu na colheita de 2000, em plena época de explosão de marcas nacionais e alguma euforia por vinhos cada vez mais aprumados, de taninos maduros, e longo estágio em garrafa. Provado no início de novembro de 2020, esse mesmo 2000 continua a dar uma excelente prova. De um momento para o outro, a clássica casa José Maria da Fonseca entrava no mercado dos topos de gama modernos, e o Hexagon – uma homenagem à sexta geração da família à frente dos destinos da casa – revelava-se um dos trabalhos mais aprimorados do enólogo Domingos Soares Franco. Desde então, houve apenas 8 edições lançadas, todas a partir de 6 castas (com destaque para Touriga Nacional, Syrah e Trincadeira) e provadas recentemente encontraram-se em forma (enormes os 2005 e 2009)! Na colheita de 2015 tudo se conjugou para um vinho fabuloso e o estágio em garrafa desde então só serviu para o aprimorar. O melhor Hexagon até há data, o que não é propriamente dizer pouco! N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Herdade de São Miguel Resumo de 15 Vindimas
Reg. Alentejano tinto
Casa Relvas[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49970″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/herdade-de-sao-miguel-resumo-de-15-vindimas/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Este é um vinho muito especial da Casa Relvas, pois vem comemorar 15 anos de vindimas do produtor familiar, completados em 2017, num lote de várias colheitas que vão de 2003 até esse ano. Num processo demorado e complexo, com várias dezenas de provas pelo meio, os vinhos “coleccionados” até esse momento foram escolhidos, e chegou-se a um lote com predominância de vinhos de 2005 e 2011, os que se mostraram, nesse momento, mais jovens e vivos à equipa da Casa Relvas, aportando o que esta pretendia ao lote final. O resultado deste vinho-projecto de Alexandre Relvas Jr. não defrauda, de todo, a elevada expectativa que se pode depositar num vinho com este conceito, muito pelo contrário: é um tinto muito complexo e elegante, com uma classe extraordinária, textura de veludo e muita presença. Um produto que se pretende exclusivo, do qual foram feitas apenas 1000 garrafas, e que vem celebrar tudo o que a Casa Relvas conquistou, com muito sucesso, até hoje. M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Incógnito
Reg. Alentejano tinto 2013
Cortes de Cima[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50427″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/incognito-4/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A história será porventura já conhecida: em 1991, cepas da casta Syrah com excertos vindos do Vale do Ródano, foram plantadas num dos raros cabeços calcários (parcela 9C) da propriedade Cortes de Cima, sita na Vidigueira. Ao tempo, a casta era pouco conhecida no Alentejo e não encaixava na denominação. Ficou, assim, incógnito de nome, mas não de fama. Desde cedo que foi um sucesso, o autêntico porta-estandarte do estilo intenso e sedutor que os consumidores na virada do século privilegiavam. Esse estilo generoso e grandioso criou um séquito de fiéis, que se mantiveram aquando da consolidação de um estilo mais fino, preciso e elegante, bem visíveis nas colheitas de 2012 e 2014. Fruto de um inverno frio e de uma primavera chuvosa, a colheita de 2013 está mais tensa e austera, razões que levaram Anna JØrgensen a decidir lançá-lo mais tarde. O vinho continuou a evoluir até ser lançado em 2020, no melhor momento de prova possível, mas com capacidade para crescer ainda nos próximos anos. N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Kompassus Private Collection
Bairrada Baga tinto 2013
Kompassus Vinhos[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50451″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/kompassus-private-collection-4/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]João Alberto Póvoa vem de uma família de tradicionais lavradores e viticultores da Bairrada, acostumados desde há gerações a trabalhar a casta Baga num dos melhores terroirs da região, Cordinhã, concelho de Cantanhede. Este médico oftalmologista “mergulhou” no mundo do vinho desde muito cedo, acostumando-se a ajudar os pais naquela que era a vida do viticultor local: trabalhar a terra, fazer o vinho e vendê-lo depois às empresas que o engarrafavam e valorizavam com as suas marcas. João Póvoa quebrou esse ciclo em 1991 quando criou a Quinta de Baixo, projecto diferenciador que atingiu grande notoriedade. Em 2006, problemas de saúde levaram-no a vender, mas conservou as melhores vinhas que mais tarde, já recuperado, estiveram na base da marca Kompassus. Desde há alguns anos com a assessoria de Anselmo Mendes, João Póvoa faz espumantes, brancos e tintos de excepção, que aliam qualidade a imensa personalidade. O Private Collection é a referência de topo, tinto de lagar, com algum engaço, e estágio em barricas novas e usadas de 400 e 700 litros. Um Baga de eleição. L.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Legado
Douro tinto 2015
Sogrape[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50921″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/legado-4/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O vinho Legado, que nasce na Quinta do Caedo, é um dos expoentes máximos do portefólio da Sogrape, um genuíno e autêntico hino ao Douro, às vinhas velhas e ao património notável que as gerações antigas nos legaram. Inicialmente as vinhas da quinta – 24 ha, dos quais 7,6 ha de vinha velha – produziam apenas uvas para vinho do Porto. Esta vinha, por vontade explícita de Fernando Guedes, não foi reconvertida – destino quase certo, face à pequeníssima produção que tinha/tem (100 gramas por pé) – e tomou-se a decisão de fazer então um vinho tinto. É um lote de todas as castas que ali existem e destacou-se como um vinho notável desde a primeira edição, da colheita de 2008, tendo sido editado anualmente desde então. Seguramente a sobrevivência desta vinha veio ajudar ao cada vez maior respeito que as vinhas velhas têm na região. Um verdadeiro legado que Fernando Guedes deixou à família e aos apreciadores da colheita de 2015 fizeram-se 4666 garrafas. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Luís Pato Vinha Barrosa
Bairrada tinto 2017
Luís Pato[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50419″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/luis-pato-vinha-barrosa-3/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Um dos vinhos mais impactantes da Bairrada, com carácter vincado da casta Baga e da sua origem numa vinha centenária. Surgiu em 1995 a par com Vinha Pan, outro vinho de uma única vinha, quando Luís Pato, uma figura incontornável na região, introduziu este conceito para mostrar como o terroir molda a casta. O seu espírito revolucionário também o levou a questionar práticas habituais, começando a desengaçar as uvas e a estagiar o vinho em barricas novas de carvalho francês para obter vinhos menos rústicos e com um polimento diferente.
A Vinha Barrosa fica na freguesia de Aguim, plantada no solo argilo-calcário de forma tradicional antes de 1932, rodeada por uma floresta de pinheiros onde também existem alguns eucaliptos. O vinho é vinificado em inox, seguido por um estágio em pipos novos e usados de carvalho Allier. Mais uma edição fabulosa deste vinho com personalidade única que comprova a sua qualidade, ano após ano, ao longo de mais de duas décadas. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Maria do Carmo
Reg. Lisboa Alicante Bouschet tinto 2015
Quinta do Gradil[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49960″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/maria-do-carmo-2/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]No processo de renovação de imagem e afirmação da Quinta do Gradil como produtor referência da região de Lisboa, a Alicante Bouschet é uma das castas que para isso contribui, mostrando ali, na zona do Cadaval e no sopé da Serra de Montejunto, um desempenho, carácter e consistência pouco comuns. É ela que dá corpo ao novo topo de gama tinto da empresa, o Maria do Carmo (nome da herdeira da propriedade no século XIX, que a transformou num negócio agrícola de sucesso). Antes da fermentação, que se dá durante oito dias em cubas troncocónicas, o vinho faz maceração durante 48 horas. Depois, estaria em barricas de carvalho francês, de 225 e 300 litros, por doze meses. Um tinto autêntico, estruturado, mas ao mesmo tempo super-elegante e complexo, que vem provar que Lisboa é região de grandes e ambiciosos vinhos. M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Marmelar
Reg. Alentejano tinto 2017
Casa Agrícola HMR[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49586″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/marmelar-3/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Casa Agrícola Herdade Monte da Ribeira insere-se naquilo a que podemos chamar Vidigueira dos argilo-calcários, tipologia de solo onde estão instalados os cerca de 50 hectares de vinha, numa propriedade vasta, que atinge os 1100 hectares, a maior parte dos quais na encosta sul da serra do Mendro. Esta casa produtora de vinhos e azeites pertence à Fundação Carmona e Costa e pode ser já considerada um nome “clássico” do Alentejo, tendo iniciado a actividade vitivinícola em 1991. A empresa é, sobretudo, conhecida pela marca Pousio, uma linha de brancos, rosés e tintos com enorme consistência qualitativa em diversos segmentos de preço, dos Selection aos Reserva, passando pelos mono e bivarietais, tudo sob a supervisão dos enólogos Nuno Elias e Luís Duarte. No topo da pirâmide está o Marmelar, vinho produzido apenas nos anos de excelência. Nascido na vindima de 2012, desde então fizeram-se apenas mais dois: o 2014 e este 2017, sem dúvida o mais completo, sofisticado e longevo de todos. L.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Pegos Claros
Palmela Grande Escolha tinto 2016
HPC[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”47376″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/pegos-claros-grande-escolha/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Pegos Claros é um dos símbolos da casta Castelão, e um símbolo de Palmela. Por entre uma herdade extensa e maioritariamente florestal, encontra-se uma vinha velha (cepas com mais de 90 anos), em solos de areia pobre e sem rega, sita em Santo Isidro de Pegões, quase em transição para o Alentejo. Produzido pelo menos desde 1920, ganhou reputação no início da década de ’90 do século passado com vinhos que continuam a dar óptima prova. Recentemente, a adega foi melhorada e o enólogo Bernardo Cabral (que sucede a João Ramos, João Corrêa e Frederico Falcão) encontra-se já totalmente familiarizado com todas as facetas do projeto liderado por José M. Gomes Aires. Com o tradicional recurso a lagar e a utilização de uma pequena percentagem de engaço, compensada com um prolongado estágio em garrafa, a colheita do Grande Escolha de 2016 está fabuloso, ao melhor nível da marca, lado a lado com os míticos 1993, 1995, 1996 e 2005. N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa
Douro tinto 2017
Quinta do Crasto[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49942″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-do-crasto-vinha-maria-teresa-3/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]O primeiro vinho Douro comercializado sob a marca Crasto foi da colheita de 1994 e o primeiro Vinha Maria Teresa data de 1998. Provado recentemente, encontra-se glorioso. A edição de 2017 é, apenas, a 12ª em 22 anos, o que revela o cuidado em produzi-lo e o privilégio em prová-lo. Como o nome indica, trata-se de um vinho de uma única vinha, cultivada em quase 5 hectares, em cota baixa, a nascente da casa da propriedade. É fruto de um mosaico verdadeiramente intrincado de 50 castas, típico de uma vinha muito velha (110 anos…), de baixíssima produção (300g por videira), e que o produtor pretende conservar a todo o custo. Para tal, iniciou em 2013 um mapeamento genético da vinha (Pat Gen Vineyards) e foram criados berçários de videiras. Naturalmente, nada neste vinho é normal, e no copo revela todo o seu esplendor na fantástica, mas pouco produtiva, colheita de 2017. Com fruto complexo e exótico, enorme cremosidade (imagem de marca do produtor, diga-se) e sofisticação, pertence, por direito, ao Olimpo dos tintos do Douro. N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo
Douro tinto 2016
Alves de Sousa[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49282″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-da-gaivosa-vinha-de-lordelo-2/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Na senda do seu pai e avô, Domingos Alves de Sousa acabaria por abraçar as vinhas da família no Douro, não sem antes ter tido uma carreira de sucesso na engenharia civil. Arranca com o projeto Quinta da Gaivosa (e a Quinta do Vale da Raposa adjacente) no final dos anos ’80 do século passado, e desde então coleciona distinções e, mais importante, o reconhecimento dos pares. Como os nossos leitores sabem, os vinhos da família Alves de Sousa são repetentes nas listas dos melhores do ano. Se desde o início, o clássico Quinta da Gaivosa (cuja primeira edição data de 1992) triunfa no seu perfil sério e longevo, nos últimos anos, as marcas criadas para os vinhos monovinha arrasaram num perfil mais envolvente, capitoso e exclusivo. A partir da vinha mais velha da propriedade, superior a um século de idade, o Vinha de Lordelo é, desde a sua criação em 2003, sempre um vinho poderoso e que provoca enorme emoção. O equilíbrio da colheita de 2016 ajudou a esculpir um tinto que alia a esse poder uma superior tensão e elegância! N.O.G.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta do Noval
Douro Reserva tinto 2017
Quinta do Noval Vinhos[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50923″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-do-noval-7/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Embora a Quinta do Noval seja uma casa de absoluta referência nos Vinhos do Porto, desde 2004 produz também com enorme sucesso os vinhos do Douro com a mesma marca.
O inverno de 2017 manteve-se frio e seco, seguido de uma primavera e verão excecpionalmente quentes e secos. O mês de Junho registou-se como o mais quente desde 1980, com temperaturas que atingiram os 42-44˚C durante a onda de calor no vale do Douro entre os dias 7 e 24 do mês. Apesar da forte queda de chuva na Quinta do Noval no dia 6 de Julho, desde Novembro de 2016 caíram apenas 300 mm de precipitação. Todo o ciclo na vinha ficou adiantado 15 a 20 dias, comparando com o ano anterior, mas as vinhas suportaram bem a escassez de água e altas temperaturas. A vindima começou muito mais cedo do que o habitual e decorreu sem ausência de chuva. O lote é formado por 80% de Touriga Nacional e 20% de Touriga Franca. O estágio decorreu integralmente em barricas de carvalho francês durante 12 meses, sendo 35% das barricas novas. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta do Paral Vinhas Velhas
Reg. Alentejano tinto 2017
Herdade Tinto e Branco[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”50924″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-do-paral-vinhas-velhas-5/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Juntemos os seguintes ingredientes: uma propriedade histórica numa das mais genuínas regiões do Alentejo; um terroir de excelência para a produção de vinho; uma família alemã com capacidade de investimento, bom gosto e empenhada em recuperar as tradições locais; uma equipa de profissionais conhecedores e talentosos. Desta “receita” nasceu a Quinta do Paral e o resultado das primeiras vindimas já nos diz que ali está coisa muito séria.
Desde a sua aquisição no início de 2017, a Quinta do Paral, na Vidigueira, tem vindo a ser renovada pela família Morszeck, que reabilitou e ampliou a vinha existente para os actuais 33 hectares e logo nesse ano adquiriu mais 19 hectares na zona de Vila de Frades, com diversas parcelas de vinhedos de mais de 70 anos, não aramados, com as castas tradicionais Antão Vaz, Perrum, Aragonez e Tinta Grossa. Sob orientação do enólogo Luís Leão, os vinhos mais ambiciosos da casa vêm precisamente destas vinhas antigas, brancos e tintos de enorme complexidade e profundidade, com forte identidade Vidigueira. L.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta dos Termos O Testemunho de Virgílio Loureiro
Beira Interior Escolha tinto 2015
Quinta dos Termos[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”44981″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-dos-termos-o-testemunho-de-virgilio-loureiro/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]Nas terras que fazem parte da Quinta dos Termos, em Belmonte, faz-se vinho desde tempos imemoriais. Rodeadas por montanhas, as vinhas assentam em solos graníticos e suportam um clima agreste, com grandes amplitudes térmicas, e noites frescas mesmo no verão. O produtor, João Carvalho, é um empresário têxtil que se rendeu, com a família, à viticultura, na propriedade dos seus antepassados. Desde 1993 tem vindo a recuperar, desenvolver e ampliar o património, dispondo hoje de mais de 100 hectares de vinha (uma enormidade, na região) e adquirindo uvas a diversos lavradores. As idades das parcelas variam muito, desde plantações recentes a vinhas com quase 100 anos.
Embora Touriga Nacional e Tinta Roriz sejam as castas principais em área plantada, e existam “estrangeirismos” como Syrah ou Nebbiolo, João Carvalho presta especial atenção às variedades antigas da região, como Rufete, Síria e Fonte Cal, para além das vinhas velhas com inúmeras castas misturadas. O vinho que aqui premiamos e que leva o nome do enólogo que o acompanha desde 2001 é feito de Baga, Tinto Cão e Touriga Nacional. L.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio
Douro tinto 2017
Quinta Vale D. Maria[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”42225″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/quinta-vale-d-maria-vinha-do-rio-2/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A localização é, como sabemos, dos aspectos, se não o mais importante, um dos mais importantes na base da qualidade e personalidade de um vinho. Quando essa qualidade é depois reconhecida pelos consumidores, por norma temos uma marca que adquire grande projecção, notoriedade e preço à altura. Foi o que aconteceu com os vinhos da Quinta Vale D. Maria, situada no rio Torto, um afluente do Douro que é reconhecidamente um dos grandes vales para a produção de notáveis vinhos tintos. A vinha do Rio é uma parcela pequena, com 1,2 ha de área, com orientação Sul e as cepas têm cerca de 80 anos, com uma grande variedade de castas misturadas. A produção contempla 1567 garrafas, 99 magnuns e 20 double magnuns. O patamar de preços é normalmente elevado – é o chamado “preço da fama” – mas os vinhos justificam-no: são de grande expressão e mostram as enormes virtudes daquelas encostas para gerarem tintos robustos, longevos, com tudo para se tornarem absolutamente inesquecíveis. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Taboadella Grande Villae
Dão tinto 2018
Taboadella[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49284″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/taboadella-grande-villae/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A Taboadella, propriedade e marca, acaba de se erguer no Dão e entra a matar. Há muita pertinência, tipicidade e qualidade em todo o portefólio de vinhos inicial, mas os topos de gama Grande Villae são de outra liga. A jogar no campeonato mundial dos melhores, são os clássicos no perfil, os super-premium, em branco e tinto que, mesmo mostrando ainda a sua tenra idade se revelam autênticos diamantes em bruto, com enorme capacidade de resistência ao tempo. Este, o tinto, é um lote de Alfrocheiro, Touriga Nacional e Tinta Roriz. Com estágio de doze meses em barrica nova de carvalho francês (absolutamente integrada e sublime no vinho), originou cerca de 3500 garrafas. Quando o provámos pela primeira vez, ficámos de boca aberta, não só pela qualidade absoluta, mas também por se tratar do primeiro topo de gama comercializado por este projecto, a parecer que já está ali a produzir vinho há anos. Uma chegada impactante ao mercado. Venham mais. M.L.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” title=”OPINIÃO” add_icon=”” i_type=”fontawesome” i_icon_fontawesome=”fa fa-adjust” i_icon_openiconic=”vc-oi vc-oi-dial” i_icon_typicons=”typcn typcn-adjust-brightness” i_icon_entypo=”entypo-icon entypo-icon-note” i_icon_linecons=”vc_li vc_li-heart” i_color=”blue” i_background_style=”” i_background_color=”grey” i_size=”md” title_align=”separator_align_left” align=”align_center” color=”custom” style=”” border_width=”” el_width=”” layout=”separator_with_text” accent_color=”#888888″ i_custom_color=”” i_custom_background_color=”” el_id=”” el_class=”” css=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/1″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_text_separator title=”FORTIFICADOS” color=”custom” accent_color=”#888888″][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Sandeman
Porto Vintage 2018
Sogrape[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49090″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49380″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/sandeman/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]É um Vinho do Porto Vintage monumental, robusto e assente numa grande estrutura e concentração. Para o enólogo da Sogrape, Luís Sottomayor, o ano 2018 é dos melhores, se não o melhor ano Vintage a que assistiu. A seguir ao inverno frio e seco veio a primavera extremamente chuvosa, que afetou a floração, dando origem a perdas significativas. Apesar do verão quente e seco, os níveis de humidade nos solos proporcionaram um final de maturação longo e equilibrado, permitindo produzir vinhos de excelente qualidade.
As uvas provêm das melhores parcelas das Quintas do Seixo e do Vau, sendo a composição varietal dividida entre 50% de Touriga Franca, 40% de Touriga Nacional, 5% de Sousão e 5% de Tinto Cão. A fermentação decorreu em lagares de granito com pisa a pé na Adega da Quinta do Seixo. Após a vindima os vinhos permaneceram no Douro, sendo transportados para as caves, em Vila Nova de Gaia, na primavera seguinte, onde ficaram a estagiar em balseiros de carvalho até ao engarrafamento. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Kopke
Porto Colheita 1981
Sogevinus[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49614″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/kopke-14/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A casa Kopke fundada em 1638 é a mais antiga na região com uma grande tradição e conhecimento de estagiar Vinhos do Porto, criando tawnies velhos de uma dimensão e elegância incrível.
O Colheita 1981 é o vinho de um só ano submetido ao estágio longo em cascos e engarrafado por encomenda. A composição varietal conta com Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão. A parte das uvas provém de cotas mais altas que aportam ao vinho frescura e acidez e outra parte de cotas mais baixas, com maior maturação, contribuindo com riqueza de sabores e volume de boca. De acordo com regulamentação, o Vinho do Porto Colheita tem que permanecer em cascos pelo menos 7 anos, mas quanto mais tempo passa nesta evolução oxidativa, mas complexidade adquire, desenvolvendo aromas e características organolépticas extraordinárias. O último engarrafamento ocorreu em 2020, que resultou em 1750 garrafas, permitindo provar este néctar com 39 anos de evolução. V.Z.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][heading]Taylor’s
Porto Vintage 2018
The Fladgate Partnership[/heading][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/2″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49093″ alignment=”” animation=”Fade In” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” el_class=”selos-vencedores-top”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_row_inner column_margin=”default” text_align=”left”][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][image_with_animation image_url=”49358″ alignment=”” animation=”Fade In” img_link_target=”_blank” border_radius=”none” box_shadow=”none” max_width=”100%” img_link=”https://grandesescolhas.com/pesquisa-de-vinhos/taylors/”][/vc_column_inner][vc_column_inner column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”3/4″ column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]A declaração de um vinho do Porto como Vintage é a conclusão de um trabalho imenso de provas de lotes diferentes, uma tarefa que exige profundo conhecimento das origens e dos perfis de cada componente, um trabalho de uma complexidade que escapa ao comum dos consumidores. Escolher o que é que vai ou não para um lote de Vintage é decisão sempre difícil, com uma fortíssima componente técnica mas também com duas outras, comercial e institucional. Nenhuma empresa pode correr o risco de declarar Vintage um vinho que não seja excepcional e que não seja fiel ao perfil e estilo da casa. Na Taylor’s, além de toda esta “carga” técnica e histórica, foi possível, em 2018, romper uma tradição secular e declarar Vintage pelo terceiro ano consecutivo. Com uma forte componente de uvas da quinta de Vargellas (Douro Superior), o Vintage 2018 incorpora também vinhos de outras quintas, resultando num vinho clássico, robusto mas também de rara elegância e complexidade. A produção foi de 7800 caixas de 12 garrafas. J.P.M.[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][divider line_type=”No Line” custom_height=”60″][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”in_container” full_screen_row_position=”middle” scene_position=”center” text_color=”dark” text_align=”left” top_padding=”35px” overlay_strength=”0.3″ shape_divider_position=”bottom” shape_type=””][vc_column column_padding=”no-extra-padding” column_padding_position=”all” background_color_opacity=”1″ background_hover_color_opacity=”1″ column_shadow=”none” column_border_radius=”none” width=”1/3″ tablet_text_alignment=”default” phone_text_alignment=”default” column_border_width=”none” column_border_style=”solid”][vc_column_text]
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